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Direito Internacional Privado II

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DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO II 
Rio, 08/08/17 
•Conflito de jurisdição  
->Conceito: 
 
 -Jurisdição é uma das formas de expressão da soberania dos Estados
 -Atividade tomada com exclusividade pelo Estado, de fazer atuar o Direito no território estatal
 -Importância da conceituação: 
 *Princípio da divisão dos poderes do Estado como legitimador das constituições modernas
 *Conceito de ação, com delimitação de suas fronteiras, em face do caráter inerte da jurisdição
 
 -Assim, jurisdição é poder, função e atividade
 *Poder: Capacidade de decidir imperativamente e impor decisões
 *Função: Promover a pacificação de conflitos interindividuais, mediante a realização do direito justo e através do processo
 *Atividade: Complexo de atos do juiz no processo
 -É função do Estado de certificar, preservar, satisfazer ou integrar direitos, aplicando, de forma coercitiva, o direito objetivo ao caso concreto
->Características:
 
 a) Substitutividade refere-se ao fato de o Estado tomar para si o poder de decidir em lugar do cidadão, substituindo-o na expressão da sua vontade. 
b) Imparcialidade não se confunde com a ideia de neutralidade, pois não é possível a ninguém se desvestir de seus valores ao julgar um determinado fato. A imparcialidade impõe que o órgão decisório não tenha interesse nas alegações de qualquer das partes. 
c) Monopólio da jurisdição pelo Estado encontra-se atualmente mitigado para aqueles que consideram o juízo arbitral como jurisdição, como a própria lei de arbitragem brasileira. No âmbito do direito internacional, o CPC também estabelece o monopólio absoluto nos casos em que a jurisdição brasileira se considera competente para julgar. 
d) Inércia. Encontramo-la em duas fases: O início do processo (com exceção da jurisdição de ofício) e a determinação do objeto da demanda, que não pode ser alterada ex officio pelo juiz. Para os demais atos, o juiz é quem determina o passo do processo.
e) Unidade, enquanto atividade do poder estatal. O fato de encontrar-se distribuída em razão de competências não lhe retira o caráter uno, mas apenas otimiza a sua aplicação.
f) Aptidão para fazer coisa julgada, é de se ressaltar que embora haja decisões jurisdicionais que não fazem coisa julgada, é preciso pontuar que somente as decisões jurisdicionais são capazes de adquirir esta qualidade 
S I MON I U A
->Fins da jurisdição:
 
 -Escopo jurídico: representando a jurisdição a atuação da vontade da lei
 -Escopo social: jurisdição pretende promover o bem comum, pacificação, justiça
 -Escopo político: se configura na afirmação do poder do Estado, além de viabilizar a participação democrática e a preservação do valor liberdade
->Jurisdição no âmbito internacional:
 -As limitações de cada Estado são ditadas por normas internas, levando em conta a necessidade de coexistência dos Estados e pelos critérios de conveniência e viabilidade
 -Nem sempre há coincidência de extensão entre a legislação e a jurisdição, isto é, a vontade do Direito nem sempre é atuada por autoridade do mesmo Estado que a editou e nem sempre é atuada através de um Estado qualquer
 *A extensão da legislação é variável porque pode ser aplicada por juiz de outra jurisdição ou pode deixar de ser aplicada pelo juiz de sua própria jurisdição
 *A jurisdição tem extensão estática, não podendo ir além dos limites previstos
 -Critério da conveniência: interesse do próprio Estado em exercer o seu poder e oferecer tutela jurisdicional, para promover a pacificação no seio de sua própria convivência social
 -Critério da viabilidade: efetividade dos julgados, excluindo, portanto, casos em que não será possível a imposição coercitiva do cumprimento da sentença 
 *Quando ato judicial aqui realizado não tiver como se impor alhures
 *O conflito a dirimir não envolver membros da população do país, nem porção do seu território ou as suas instituições
->Conflito de jurisdição: 
 -Estado tem direito de recusar sua competência quando um fato não tiver relação com a jurisdição local ou quando o tribunal verificar que não terá meios para executar sua decisão
 -Assim, as normas de delimitação da competência internacional são as locais, de cada jurisdição, sendo cada jurisdição autônoma, uma vez que cada país terá direito sobre a competência de seus juízes e tribunais, sem subordinação com outro Estado
 -A diferenciação de critérios de determinação de competência internacional poderá gerar conflitos de jurisdição
OBS: Jurisdição é o poder de julgar considerado na relação entre o Estado e os litigantes, e competência é o poder de julgar considerado relativamente aos juízes e tribunais
 -Haverá conflito quando mais de um Estado se julgar competente para decidir um litígio
->Limites da jurisdição (art. 21/24, CPC): 
 -Art. 21: Competência concorrente da jurisdição nacional
 *Regula a jurisdição brasileira para julgar causas que enumera, sendo concorrente porque não exclui a competência da autoridade estrangeira, de modo que o autor escolhe
 *Competência concorrente: Atuação paralela de jurisdição estrangeira sobre a mesma causa sujeita à jurisdição brasileira
 -Art. 22: Competência concorrente para alimentos e relações de consumo
OBS: Eleição de foro (art. 22, III) é válida, segundo STF, mas não se pode afastar a competência internacional da autoridade brasileira, mesmo que as partes tenham elegido o foro estrangeiro (ex: bens imóveis em território nacional, somente a autoridade brasileira está apta a decidir o conflito e, nesse caso, a decisão estrangeira não teria nenhuma eficácia)
-Art 21 e 22 (Jurisdição Concorrente): Havendo competência concorrente, o autor poderá escolher entre a tutela jurisdicional brasileira ou estrangeira. Optando pela estrangeira, e consentindo o réu em submeter-se a ela, por acordo expresso ou renúncia tácita à jurisdição brasileira, será homologável a sentença estrangeira.
-Quanto à cláusula de eleição de foro (art. 22, III), ela é válida no Brasil de acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal. Contudo, não se pode afastar a competência internacional da autoridade brasileira, mesmo que as partes tenham elegido o foro estrangeiro como competente em clausula contratual.
 -Art. 23: Competência exclusiva da jurisdição brasileira
O Supremo Tribunal Federal, entretanto, consolidou entendimento de que essas ações só abrangem as de cunho real. As fundadas em obrigações não estão no rol do art. 23. Sobre o inciso II, a Suprema Corte tem entendido como aceitável a partilha realizada no exterior, de bens aqui situados, quando for relativo ao divórcio, porque o artigo se destina à sucessão mortis causa.
 -Art. 24: Princípio da prevalência da competência brasileira no âmbito internacional
 *Litispendência: Justiça brasileira é indiferente que tenha ação em país estrangeiro que seja idêntica. O juiz brasileiro deve ignorá-la e permitir o prosseguimento da ação
 *Coisa julgada: Mesmo que ação já tenha sido decidida no estrangeiro, deve ser ignorada pelo juiz brasileiro, fazendo-se necessária a homologação pelo STJ (requisitos na LINDB)
OBS: Se a ação for proposta ao mesmo tempo, a decisão estrangeira não pode ser homologada depois de resolvida a questão no foro brasileiro, porque a proposição da ação perante o juiz estrangeiro concorrentemente competente não prorroga a sua competência
OBS: Os limites da jurisdição brasileira não podem ser considerados fechados nas hipóteses normativas dos arts. 21, 22 e 23. Deve se analisar caso a caso e se se entender que é competente a autoridade brasileira, esta será concorrente com outras jurisdições que possua conexão. Se a decisão for pela declinação da competência, a motivação de conveniência e viabilidade se faz imprescindível, sob pena de violação do princípio da inafastabilidade da jurisdição
•Competência internacional 
->Se refere ao exercício do poder jurisdicional do Estado em relação a uma controvérsiaque apresente um elemento estrangeiro, o envolvimento de mais de um país
 -Posicionamento tradicional: cabe ao DIPRI reger normas gerais de litígios transnacionais. na doutrina nacional, vem prevalecendo o entendimento de que o objeto do Direito Internacional pode ser resumido em conflito de leis e conflito de jurisdições, sendo as demais matérias apenas reflexos naturais. 
 -A jurisdição internacional estará sujeita a regras e princípios que lhe imponham um grau de limitação para afastar o caráter universal e eventuais desproporcionalidades a caracterizar uma tutela desconectada com valores constitucionais
 *A função de limitar o exercício da jurisdição cabe às normas sobre competência internacional 
->Competência internacional como terminologia: 
 -Crítica: ‘competência’ é repartição interna da jurisdição em que o Estado, orientado por princípios gerais e critérios, elabora regras para fixação dos limites jurisdicionais. Como não existe um órgão supra estatal regulamentador da competência internacional dos Estados, conclui-se teoricamente que não poderia existir uma ‘competência internacional’
 *No entanto, a expressão não é equivocada, já que não se confunde com competência interna.
Cabe inclusive frisar a diferença que se deve observar quanto à denominação de ‘Direito Processual Civil Internacional’ e ‘Direito Internacional Processual Civil’ na presente realidade, entende-se de forma geral que a primeira opção é a mais correta, por atribuir maior importância as normas internas de processo em relação ao conflitos internacionais, evitando uma padronização que ignoraria aquelas diferenças econômicas, sociais e culturais que se apresentam como barreiras para os que vêm buscando uma unificação.
 -As normas de competência própria objetivam distribuir entre os órgãos as lides submetidas à jurisdição do Estado, e estas são determinadas com base na competência internacional
->Lateralidade das normas de competência internacional:
 -Uma vez que a competência internacional é definida pelas normas do ordenamento interno de cada Estado, certo é que tais normas são reflexos da soberania de cada Estado e, portanto, têm caráter unilateral (devem ser analisadas de dentro para fora)
 Ex: Parte apresenta exceção declinatória de competência internacional perante órgão que conheceu a demanda. Se procedente, o órgão declarará sua incompetência, mas nunca poderá indicar impositivamente a Tribunais de outros Estados a competência de receber a demanda
 
 -Exceção (caráter bilateral): Fonte convencional, firmadas em tratados internacionais, bastando que o Estado tenha firmado, ratificado e positivado os instrumentos internacionais
->Princípios da competência internacional:  
 -Efetividade (ideia da viabilidade): Exclui da competência de um estado as causas que a lei nacional nela incluiu, sendo certo que mesmo se inseridas nas hipóteses dos art. 21/23 do NCPC, poderiam ser recusadas pelo Juiz brasileiro, pelo fato de ser o Brasil juridicamente indiferente perante as mesmas. É o caso: 
 *Causas cuja decisão demande a aplicação do Direito Nacional, mas cuja sentença só possa ser executada no exterior, em território de Estado que não reconheça eficácia à sentença
 *Causas cuja decisão demande a aplicação do direito estrangeiro e sua sentença não tenha que produzir efeitos dentro do território nacional
 *As execuções de sentença ou título executivo que devam versar sobre bens situados ou pessoas domiciliadas fora do território nacional, bem como as execuções de títulos executivo extrajudicial que não indicarem o Brasil como local de cumprimento de obrigação
 -Submissão: Pressuposto de desinteresse do Estado
 *Hipóteses que não se achem expressamente incluídas legalmente entre os casos de sua competência internacional exclusiva ou concorrente
 *Sua validade provém da combinação dos princípios da duração razoável do processo, da instrumentalidade das formas e da autonomia da vontade, já que se resume ao ato voluntário de uma pessoa submeter-se à jurisdição de tribunal que não estava sujeita
 
-Não Denegação de Justiça: Estado pode estabelecer privilégios para seus nacionais, mas não pode exceder os limites impostos pelas garantias e direitos fundamentais, devendo estes serem estendidos ao estrangeiro
 *Impõe acesso de todos a um provimento jurisdicional (inafastabilidade do Poder Judiciário) 
 -Cooperação Judicial: Delimitador quanto à liberdade dos Estados no exercício de fixação de suas regras de competência internacional
 *Diz respeito a atos, práticas e regras de boa vontade, amizade e cortesia no intercâmbio mútuo entre os Estados soberanos 
 *Esta previsto no artigo 4º, IX da CF
 
-Inconveniência do Foro: Quando duas justiças forem igualmente competentes, é necessário analisar qual é mais adequada ao caso, ou seja, qual a lei mais conveniente
 *Deve-se analisar: 1)se as justiças são concorrentemente competentes e se não existe competência exclusiva; 2) o processo não pode ser extinto, em razão da incompetência do país que se trava a demanda, por foro não conveniente, mas apenas suspenso até que o outro país declarado competente de manifeste; 3) a inconveniência deve ser significativa
 -Territorialidade: Nenhum país pode interferir e impor regras a outros países, sob pena de menoscabo da soberania
 
 -Imunidade de Jurisdição: Isenção, para certas pessoas, da jurisdição civil, penal, administrativa, por força de normas jurídicas internacionais 
 *A imunidade jurisdicional dos Estados, em regra, não tem caráter universal, mas impede que eles sejam demandados juridicamente perante os tribunais de outro Estado por atos praticados no exercício de seu jus imperii – salvo em caso expresso de renúncia a essa imunidade
 *Três postulados: 1)imunidade do Estado estrangeiro e seus órgãos; 2)imunidade das missões diplomáticas e consulares; 3)imunidade de organismos internacionais
 -Acesso à Justiça (art. 5º, XXXV, CF): Assegura que todos tenham acesso ao Judiciário, independentemente de sua condição econômica e que essa tutela seja efetiva
E N S C I T I
->Competência internacional no CPC e legislação:  
 
-Hipóteses de competência concorrente (art. 21/22, CPC): Brasil não considera a nacionalidade das partes como elemento de conexão para fixar a competência de seus Tribunais Nos casos em que há competência concorrente, não cabe a prorrogação, considerando-se que é termo utilizado na competência interna.
 *Domicílio do réu: A função é dificultar que brasileiros sejam demandados no exterior, além de deixar mais acessível para que sejam demandados aqui
OBS: No caso de haver mais de um réu e apenas um ser domiciliado no Brasil, a Justiça brasileira será competente para julgar somente se tal réu não se insurgir
OBS2: Se o réu mudar de país no curso da ação não modifica a regra de competência
OBS 3: Outro fator importante para a fixação da competência internacional tem como base o fato de o réu não ter nem domicílio nem residência no Brasil, fica disposto neste caso que será feita a propositura da ação no foro de domicílio do autor, que caso também resida fora do Brasil, será proposta em qualquer foro.
 
 *Quando obrigação tiver de ser cumprida no Brasil: Nesse caso, é irrelevante o domicílio do réu, sendo certo que o local de pagamento da prestação deve seguir os seguintes critérios: 1)a vontade expressa ou tácita dos figurantes; 2)a natureza da obrigação; 3)a lei
 *Fato ocorrido ou ato praticado no Brasil: deve ser entendido como fato todo e qualquer acontecimento em território nacional, suscetível de provocar consequências jurídico-materiais 
 
 -Hipótese de competência exclusiva: 
 *Imóveis situado no Brasil: Visa a proteção do território nacional, uma vez que sentenças estrangeiras sobre imóveis situados no país seria a mutilação do território, o que é vedado na CF
 OBS1 : Estão inclusas, além das ações reais, as ações de despejo e possessórias 
 OBS 2: ficando dispostoainda que um Juiz brasileiro só pode negar a sua competência para versar a respeito de ação sobre imóvel localizado no exterior, somente se a Justiça do foro em que está o imóvel seja exclusivamente competente para lidar com a causa.
 *Inventário e partilha de bens situados no Brasil (art. 5º, XXXI, da CF): Visa a proteção do cônjuge ou filhos brasileiros, de forma que a lei brasileira regulará a sucessão de bens estrangeiros situados no Brasil
OBS: Competência exclusiva em legislação extravagante - Anulação de patente registrada no Brasil ou falência de comerciante domiciliado no Brasil (A justiça brasileira é competente para decretar falência do devedor que tem no Brasil seu principal estabelecimento e para decretar falência de filial de empresa com sede fora do Brasil)
 -Competência direta e indireta: Diz respeito à sua forma e momento de afirmação
 *Direta: Regras de determinação de quando Tribunais domésticos são competentes no âmbito internacional perante uma ação com conexão internacional instaurado no próprio país
 *Indireta: Caso de litígios transnacionais julgados por juiz ou Tribunal estrangeiro, em que a competência internacional é verificada no processo de deliberação e homologação de sentença estrangeira, uma vez que, a inexistência de competência exclusiva da Justiça brasileira para causa é requisito para homologação, considerando-se que é uma questão de ordem pública
->Causas de modificação da competência internacional: 
 -Litispendência: Deve-se analisar a relevância ou irrelevância da litispendência no exterior e no território nacional
 *Na prática, se a ação estrangeira se encerrar antes da brasileira e a sentença estrangeira for homologada pelo STJ, o processamento da ação brasileira será obstado, com extinção da ação em razão da existência de coisa julgada
 -Conexão e continência: Critério de modificação da competência, tanto para atribuir ao juiz brasileiro causa para a qual a princípio ele não seria competente, como para excluir sua competência para causa que a princípio lhe caberia
Rio, 15/08/17 
•Homologação de sentença estrangeira
->Quando uma decisão estrangeira precisa produzir efeitos internamente, isso não acontece automaticamente, eis que precisa seguir alguns requisitos 
 -Art. 17, LINDB: Regras principiológicas que respeitam a soberania
->A homologação visa garantir a cooperação internacional, o bom relacionamento entre os países, de forma que não se possa afastar o provimento jurisdicional 
->Critérios de recepção:
 -Juízo de delibação: Tem como pressuposto a avaliação de aspectos estritamente formais 
 *A decisão apreciada não leva em consideração o mérito, mas se está de acordo com o art. 17 da LINDB e se preenche requisitos formais (art. 15, LINDB) 
 *Art. 15, LINDB: Decisão deve ter sido proferida pelo juízo competente no estrangeiro; partes devem ter sido citadas; decisão deve ter transitado em julgado; decisão deve estar traduzida por intérprete; decisão precisa ter sido homologado a pelo STF 
OBS: Convenção de apostila – Ratificar, firmar compromisso. Desde agosto de 2016, se houver a apostila (assinatura) de um tabelião juramentado, não precisa passar pela interpretação de um intérprete. No entanto, só serve para países que ratificaram o tratado
OBS2: Desde a EC45/2004, o órgão competente para receber, apreciar e julgar pedido de homologação é o STJ (art. 105, I, i, CF) 
 *É o critério adotado no Brasil 
 -Reversão do mérito da sentença: De acordo com o que for pactuado entre os países, haverá possibilidade de revisão do mérito da decisão 
 *Há uma crítica da doutrina porque isso feriria a soberania do outro país 
 -Revisão parcial de mérito: São apreciada questões de mérito que ferirem a soberania interna 
 -Reciprocidade diplomática: Países, por tratado, podem estabelecer regras em que será dispensado o trâmite processual para homologação de sentença estrangeira (auxílio direto)
 *Art. 26, §1º, CPC: Na ausência de tratado, poderá haver reciprocidade por via diplomática
 
 -Reciprocidade de fato: Um país aceita a ratificação de um pedido de forma direta, desde que o outro pais também aceite 
 *Art. 26, §2º, CPC: Não admite a reciprocidade de fato 
 *Não há um tratado regulando aquela matéria, trata-se apenas de uma conduta específica 
 *Não é admitida no Brasil 
->Regras de homologação (art. 960/965, CPC):
 -Art. 960: Regra é que a apreciação seja por juízo de delibação, salvo se houver previsão de reciprocidade diplomática prevista em tratado 
 *§1º: Única sentença cujo pedido de homologação será apreciado é aquela transitada em julgado, de modo que decisões interlocutórias estrangeiras não precisam passar por este trâmite
 *§2º: Regras do CPC tem caráter supletivo, de modo que só serão observadas se não houver tratado regulando a matéria, bem como os artigos 216-A a 216-X do regimento interno do STJ
OBS: Negativa de apreciação do pedido de homologação cabe recurso ao STF 
 -Art. 961: Justiça federal é a competente para executar a decisão homologada (art. 109, X, CF) 
 *§2º: A decisão pode ser homologada parcialmente, cabendo recurso 
 *§3º: Cabe tutela de urgência 
 *§4º: Se tratando de matéria fiscal, só será apreciado se houver tratado ou acordo bilateral 
 *§5º: Sentença de divórcio tem homologação direta, sem passar pelo trâmite de homologação
OBS: Art. 23, CPC – Se constarem bens imóveis no Brasil em caso de separação, a competência é exclusiva do Brasil (art. 964, CPC)
 -Art. 963: Requisitos para homologação
 *Art. 15, LINDB e 216-D do RI/STJ também preveem os requisitos 
->Art. 13, LINDB: Análise e apreciação das provas devem seguir o ordenamento jurídico estrangeiro, mas há um limite, eis que quando recepcionado o pedido, essas provas devem ser lícitas, já que é uma questão de ordem pública 
 -Assim, o juízo de delibação só é mitigado quando há previsão expressa 
Não reciprocidade: não é exigida a reciprocidade em relação ao reconhecimento de sentenças brasileiras no exterior (art. 26, §1º e 2º, NCPC.)
OBS: “Convenção da apostila” – entrou em vigor em 14/08/2016 – Convenção sobre a eliminação da exigência de legalização dos documentos públicos estrangeiros, que torna mais simples e ágil a tramitação dos documentos públicos e os mais de 100 países que fazem parte do acordo. A “Apostila de Haia” confere validade internacional ao documento, bastando que se faça essa solicitação a um cartório habilitado. 
->Após a homologação do pedido, ele será executado pela Justiça Federal 
 -Art. 515, VIII, CPC: Esse pedido terá força de título executivo judicial
OBS: Art. 34 a 40 da Lei 9307/96; Art. 216-A a 216-K do Regimento Interno também tratam de questões de homologação 
Rio, 29/08/17 
•Carta Rogatória 
->Método de cooperação internacional, de auxílio entre os países 
 -Necessidade de cumprir diligências em outro país 
 -Quem determina a aplicabilidade da carta rogatória é o ordenamento interno do país 
->O Estado rogante é aquele que emite a carta rogatória, ao passo em que o Estado rogado é aquele que recebe 
 -STJ entende que não se presume obrigatório o recebimento de rogatórias pelo Brasil, de modo que se eu recebe pela primeira vez, não há obrigatoriedade de eu receber posteriormente da próxima vez sem avaliação do juízo 
 
 -Quanto a reciprocidade, está é presumida quando é uma prática comum entre os países a emissão e recebimento da carta rogatória, mesmo quando o regimento interno do outro país não preveja normas expressas sobre a carta 
 
 -Quanto ao conteúdo, o procedimento da carta seguirá o ordenamento jurídico do país que emite a carta (lex fori) 
 -Quanto ao cumprimento, seguirá o ordenamento do país que recebe (locus regit actum) 
 -Com relação a língua, a carta deve ser enviada na língua do estado rogado 
 *A jurisprudência admite que haja tratado que preveja de forma diversa 
 *Art. 13, CPC: Tratados tem caráter supranacional->Carta rogatória ativa é aquela que é emitida: 
 -Art. 105, I, i, CF: A competência é do STJ 
 *Art. 109, X, CF: Cabe à Justiça Federal dar o exequator da carta, podendo se valer do auxílio do juízo estadual (por isso a carta rogatória tem caráter itinerante) 
 -Artigos importantes: 
 *Art. 17, LINDB: Princípios que devem ser respeitamos (ordem pública, bons costumes) 
 *Art. 26 a 41, 260 a 263, 268, 960 e 965, CPC
 *Art. 216-O a 216-X, do Regimento interno do STJ 
 -Art. 260, caput, §1º e §2º, CPC: Requisitos formais da carta rogatória ativa (emitida) 
 -A emissão da carta é via autoridade central, que é o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional da Secretaria de Justiça 
 *Pode ser por outra via, se o tratado prever diversamente (Ministério das relações exteriores)
 -Art. 232, CPC: Atos de comunicação – antes que a rogatória chegue no outro país, deve-se informar por meio eletrônico o envio da carta 
 *A própria rogatória em si pode ser enviada eletronicamente (art. 7º, L11419/06) 
 *Art. 915, §4º, CPC: Se o pedido de execução for fora, se dá por meio eletrônico
 -No que tange a petição é documentos, esses devem ser anexados na língua do estado rogado 
 
 -Cabimento: Atos decisórios e não decisórios 
 *Decisórios: Apenas decisões interlocutórias, já que as sentenças de mérito são objeto de homologação 
 *Não decisórios: Citações, intimações, colheita de provas, esclarecimentos 
 
-Objeto: Deve ser lícito 
 -Com relação a suspensão do processo, o STJ admite que não precise ser suspenso, a não ser que a rogatória tenha como objeto algo imprescindível ao deslinde da causa 
 -Art. 256, §1º, CPC: Se um estado recusar a rogatória, como o juízo de fora é inacessível, a citação será por edital 
->Carta rogatória passiva é aquela que é recebida 
 -Art. 12, §2º, LINDB: Regida pela lei interna 
 -No exequator somente há juízo de delibação, não há análise do mérito 
 -Art. 216-O, regimento interno STJ: Cabe ao Presidente dar o exequator 
 *Art. 216-T: Se houver impugnação, pode ser emitido ao órgão especial para julgamento
 -Cabimento (art. 962, §1º, CPC): Atos decisórios e não decisórios 
 -Art. 105, I, i, CF: Competência é do STJ 
 -Art. 26 e 27, CPC: Cooperação jurídica internacional 
 *Art. 36 a 41 c/c Art. 962, §2º, CPC: Procedimento é de jurisdição contenciosa 
 
 -Carta rogatória não será recebida no Brasil: 
 *Quando violar o art. 17 da LINDB 
 *Não será cumprida (concedido o exequator) quando se tratarem de atos executórios ou que dependam de homologação(arresto, sequestro, penhora); quando a matéria for exclusiva de tribunais brasileiros (art. 23 e 964, CPC); ou quando o mandado de prisão houver sido expedido por autoridade estrangeira
 -Art. 216-Q, RI do STJ: Prazo para impugnação é de 15 dias 
 *§1º: Exceção – ineficácia de pretensão 
 -Art. 216-S: quando parte for revel ou incapaz, é nomeado curador especial 
 *Será dado vista ao MP para se manifestar em 10 dias 
OBS: Se decidir pelo exequator, a parte pode recorrer por Agravo Regimental
 -Art. 216-V: Quanto a execução, o STJ encaminha imediatamente para a JF após a decisão que autoriza o exequator 
 *Art. 268, CPC: Após o cumprimento, deve ser devolvida em 10 dias 
->Cartas rogatórias nos tratados
 -Convenção interamericana sobre cartas rogatórias:
 *Art. 9º: cumprimento da rogatória não implica em caráter definitivo, obrigatório. O Cada pedido deve ser analisado individualmente
 -Mercosul: Protocolo de Las Leñas amplia para as matérias civis, comerciais, administrativas 
 *Art. 6º e 7º: Regras para execução 
Rio, 05/09/17 
•Arbitragem 
->Método alternativo de solução de conflito, onde submeto meus interesses a um árbitro, que possui a mesma função do Poder Judiciário 
 -L9307/96 estabelece os critérios, objetivos e objetos que podem ser levadas à arbitragem
 *Art. 1º e 25: Só pode ser objeto de arbitragem direitos patrimoniais disponíveis
 *A lei foi alterada pela L13129/15, que ampliou a competência dos juízes e tribunais arbitrais
 -Não está restrita aos particulares, de modo que o poder público, fazendo às vezes de um particular, pode se submeter a arbitragem (ex: quando contrata com um particular) 
- art. 04 e 08 da lei 9307/96.
->Arbitragem no CPC: 
 -Art. 3º, §1º: É permitida a arbitragem como meio de solução de conflito 
 -Art. 42: Partes podem instituir tribunal arbitral 
 -Art. 485, VII c/c Art. 18, LA: Escolha da arbitragem automaticamente exclui a possibilidade de apreciação pelo poder judiciário 
 *A arbitragem só pode ser afastada se a escolha desta for eivada de vicio (ex: coação) 
 *Pelo princípio da autonomia da vontade, as partes podem acordar em desistir da arbitragem
 -Art. 337, X: O réu, antes do mérito, deve alegar a existência de convenção de arbitragem
 -Art. 1105, III: Agravo só cabe contra as decisões interlocutórias que rejeitam a convenção
 *Art. 31, L9307 c/c 515, VII: Única hipótese de recurso em sede judicial, já que a sentença arbitral tem força de título executivo, sendo definitiva 
 -Informativo 522, STJ: Arbitragem é atividade de caráter jurisdicional
 -Súmula 485, STJ: Lei de Arbitragem é aplicada aos contratos anteriores a ela, desde que estivesse previsto a arbitragem no contrato como forma de resolução de conflito 
OBS: Art. 19/22, L9307: Etapas do procedimento arbitral 
->Tratados internacionais têm caráter supralegal
 -Antes da edição da lei de arbitragem, a norma que previa sua aplicação era o Protocolo de Genebra (1923), que foi ratificada pelo decreto de 21187/32 
 *Com a edição da lei, o ordenamento jurídico interno impera sobre a lei, de modo que primeiro se observa o ordenamento jurídico interno (art. 17, LINDB) 
 
->Modalidades de convenção de arbitragem (art. 3º, L9307) 
 -Cláusula compromissória (art. 4º e 8º, L9307 e 853, CC): Através de contrato, partes se submetem a arbitragem em caso de conflitos envolvendo aquele contrato específico 
 *STJ entende que essa cláusula não possui força obrigatória entre as partes, uma vez que é uma simples promessa. Isso porque se depois elas acordarem que não querem mais a arbitragem, não há problema 
 *A cláusula é independente, de modo que se o contrato tiver algum vicio, este não se estende à cláusula, exceto se o vicio também for com relação a esta (ex: coação) 
 *O juízo arbitral pode verificar isso de ofício ou por provocação das partes 
 -Compromisso arbitral (art. 9º, L9307): Partes submetem litígio à arbitragem, podendo ser judicial ou extrajudicial 
 *§1º: O judicial é celebrado por termo nos autos 
 *§2º: O extrajudicial é celebrado por instrumento particular
->Princípios:
 -Autonomia da vontade: Arbitragem não pode ser imposta, mas sim escolhida pelas partes
 -Boa-fé: Decorre da confiança, de modo que eu só me comprometo com quem confio
 -Devido processo legal: O contraditório e a ampla defesa devem ser respeitados 
 -Imparcialidade do árbitro: O próprio árbitro pode se declarar impedido ou pode ser suscitado sua suspeição 
 -Livre convencimento do árbitro e motivação das decisões: A decisão deve ser fundamentada, motivo pelo qual ela será definitiva 
 -Autonomia da cláusula compromissória: A cláusula arbitral pode ser utilizada, mesmo que haja vicio em alguma outra cláusula 
 -Competência: Juízo arbitral tem a prerrogativa de verificar os requisitos de validade e eficácia
->Órgãos julgadores: 
 -Pode ser um juiz singular, mas há também alguns órgãos clássicos 
 *American Arbitration Association (AAA)
 *Camara Internacional de Comércio (ICC) 
 *London Court Of International Arbitration (LICA) 
 *Permanent Court Of Arbitration (PCA) 
 *Comissão Interamericana de Arbitragem Comercial (CIAC) 
 -No caso das Américas, há a Convenção do Panamá (trata exclusivamente de matéria mercantil) e a Convenção de Montevidéu (complementaa convenção anterior, pois além de matéria mercantil, trata de questões cíveis e trabalhistas) 
 -No caso do Mercosul: 
 *Acordo de Buenos Aires: Marco legal das relações específicas do Mercosul 
OBS: Como pode haver mais de um tratado aplicável para dois países, aplica-se de acordo com o critério cronológico, de especialidade ou o mais benéfico 
 *Protocolo de Las Leñas: Reconhece e executa laudos arbitrais no âmbito do Mercosul, via Carta Rogatória 
->Fontes da arbitragem internacional: 
 -Além das fontes tradicionais, os árbitros se baseiam em outras fontes 
 -Lex mercatoria: Teoria fundado na constatação de que os contratantes querem unificar a venda internacional e as operações complementares mediante contrato
 *É um padrão de comportamento utilizado pelas empresas internacionalmente 
 -Lei modelo: Não tem caráter vinculante, mas são uma referência para os países seguirem em suas leis internas sobre arbitragem 
 *Estabelecida pelo UNCITRAL 
DIA 12/09
MEDIDAS CAUTELARES NO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
- medidas de urgência de caráter não decisório, mas importa em algo que busque efetividade, provimento jurisdicional.
- Art. 17 LINDB.
- país requerente e país requerido.
- regimento interno 09 STJ de 2005, antes desse não se permitia o cumprimento de cautelares vindo de fora (exequatur). Art. 7, serão recepcionados conteúdos de atos decisórios e não decisórios, portanto, as cautelares estão abrangidas nessa previsão. Hoje esse regimento foi revogado, o que há hoje é a emenda regimental número 18/2014, art. 216 P.
- juízo de delibação determina a observâncias de aspectos estritamente formais, técnicos, pautados no artigo 17 do LINDB, não haverá avaliação do mérito para o cumprimento de medidas cautelares.
- protocolo de medidas cautelares do MERCOSUL (protocolo de ouro preto para medidas cautelares, ratificado pelo decreto 2626/1998) foi celebrado em 1994, é a primeira previsão legal estabelecida com relação às cautelares. Estabelece o trâmite dos pedidos de cumprimento de cautelares na órbita do Mercosul.
- arts. 1 a 4, 16 do protocolo de ouro preto. O pedido de cumprimento de cautelar deve ser expedido por autoridade competente, no Brasil é o ministerio das relações exteriores. Que. Receber o pedido irá remeter de ofício à autoridade competente.
- quem emitiu o pedido (estado requerente), valerá a lex fori. Quem dará o exequatur é o estado requerido. O trâmite vai ser de acordo com o estado requerido. Há possibilidade de contestação, que se dará de acordo com a lei do estado requerido (art. 6 do protocolo).
- o pedido vai direito para a justiça estadual que tiver que dar o exequatur. 
- o estado requerido pode recusar o cumprimento (art. 8 do protocolo) e pode requerer o levantamento da medida é sua posterior devolução. Isso só se aplica no juízo de delibação (art. 17 do protocolo e art. 217-P da emenda regimental do STJ). Art. 13 do protocolo.
- Troca mútua e imediata de informações para facilitar o trâmite e garantir a efetividade do processo (arts. 14 e 15 do protocolo).
- art. 12 do protocolo.
- o pedido se transmite por carta rogatória (art. 18 do protocolo). Se as áreas forem fronteiriças, não precisa ser por carta rogatória, é direto (art. 19).
- cada estado parte define quem será a autoridade competente (art. 20 do protocolo).
- arts. 19 a 21 são os requisitos formais.
- as custas serão arcadas pela parte interessada (art. 25 do protocolo).
- art. 26 do protocolo se sobrevier um novo acordo internacional que estabeleça regras, será obedecido o que for mais favorável e facilitar a tramitação dos pedidos.
AULA 19/09 – IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO E IMUNIDADE DE EXECUÇÃO.
- consulta da prova: CPC, regimento interno do STJ de acordo com a emenda regimental 18/2014 e LINDB.

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