Resumo Estado e Teoria Politica

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O Estado e a teoria politica
As ideias de marx sobre o estado parte das critica a hegel e aos contratualistas. 
Hegel era idealista ( a partir da consiencia) e Marx materialista. Portanto a leitura de marx sobre o estado e em contraposição com hegel. 
O Estado na concepção de marx existe de uma forma de legitimar a classe burguesa, o estado existe unicamente para garantir os previlegios da burguesia. 
O estado surge como fruto das contradições de classe. 
Entao marx critica hegel e fala olha o estado não surgiu como um Deus, ele vai surgir como um embate entre as classes dominantes, ou seja o capitalismo. 
Entao a partir do final da década de cinquenta, o Estado se tornou o tema central da pesquisa marxista, porque estava acontecendo inssurreições, e com essas inssurreições, iniciou um período de desabrochamento intelectual dos partidos comunistas. Porque estava tendo a guerra fria, o estalisnismo, entao foi desabrochando o pensamento comunista.
E foi a partir da decada de 50 que o pensamento marxista ficou mais discutido, mais pensado.
Ai com o sucesso da Revolução Russa, a teoria leninista do Estado e da revolução, que dominava o pensamento marxista, e as interpretações leninistas da teoria política de Marx permaneceram amplamente inquestionadas ou reprimidas até o início dos anos 60.
Marxismo-leninismo: representa e defende os interesses da maioria, traçando o caminho para se chegar a um sistema sem exploraçao. estrategia tatica para alcançar a emancipaçao dos trabalhadores e dos povos oprimidos e para construir socialismo e o comunismo. 
 Marx não desenvolveu uma única e coerente teoria da política ou do Estado, o que possibilita diversas interpretações que vão de posições que defendem a visão leninista até aquelas que veem uma teoria do Estado refletida na análise política e econômica de Marx ou tomam o Estado autônomo como a base para análise da atual situação.
Apesar das diferenças, todos os teoriicos marxistas baseiam suas teorias do Estado em algum fundamento marxista.
Para Hegel o Estado ideal envolve relações justas e éticas de harmonia entre os membros da sociedade, é responsável por representar a coletividade social, é eterno, não histórico, pois supera à sociedade como uma coletividade estruturada, desenvolvida, é mais do que um conjunto de instituições políticas e está acima dos interesses particulares e das classes. 
 Engels relaciona as condições materiais da sociedade, sua estrutura social e o Estado, e defende que o Estado se origina na necessidade de controlar os conflitos sociais entre os diferentes interesses econômicos pela classe economicamente mais poderosa.
 Então no texto fala sobre os fundamentos da teoria Marxista que são:
1 Segundo Marx as condiçoes materiais de uma sociedade e a base de sua estrutura social e da consciencia humana. A forma de Estado e determinada pelo modo dominante de produçao e por suas relaçoes. Marx colocou o Estado em seu contexto historico, segundo uma concepção materialista. O modo de produçao e as relaçoes de produçao moldam a sociedade e esta molda o Estado. o modo pelo qual as coisas sao produzidas, distribuidas e consumidas
	O Estado não representa o bem comum, pois é uma expressão política da estrutura de classe, dominada pela burguesia, que tem o controle sobre o trabalho no processo de produção e estende seu poder ao Estado e as outras instituições. O Estado é um instrumento de dominação de classes na sociedade capitalista e está envolvido em seus conflitos e não acima deles.
	O Estado representa o instrumento de repressao da burguesia e usado para manter sob controle os antagonismos. Para Marx e Engels o Estado faz parte da divisao do trabalho ou do aparecimento das diferenças entre os grupos na sociedade e da falta de consenso social. A repressao e parte do Estado e sua caracter 
	critica marxista e o ser o aparelho repressivo da burguesia. 
	Para Lenin a principal funçaoo do Estado burguues e legitimaçao do poder e da repressao para reforçar a reproduçao da estrutura e das relaçes de classes. 
 PAG 72. Marx e Engels viam duas faces duvidosas na democracia;
 A utiliza鈬o das formas democr疸icas pela classe dominante para dar a ilus縊 de participa鈬o 灣 massas enquanto o seu poder econico garante a reprodu鈬o das rela鋏es entre o capital e o trabalho na produ鈬o. As formas democr疸icas s縊 um instrumento e tamb駑 um perigo para a burguesia, pois podem ser usadas para criar iluss e podem se tornar o meio pelo qual as massas venham a tomar o poder.
Não fica claro para Marx até que ponto o Estado é um agente dominante e seus seguidores oferecem as seguintes explicações para que ele seja considerado um instrumento da classe dominante:
a) os membros do sistema do Estado tendem a pertencer à mesma classe, que dominam a sociedade por sua origem ou são recrutados por sua educação e suas relações, passando a se comportar como se pertencessem a esta classe.
E Quando são pessoas que não pertencem a essa classe elas são dominadas pelo pensamento.
b) a classe capitalista domina o Estado por meio de seu poder econômico global e seu controle dos meios de produção influenciam as medidas estatais. ( Ou seja, o Capital domina o estado por seu poder aquisitivo) 
c) o Estado é um instrumento da classe dominante porque está inserido no modo capitalista( Ou seja o Estado com seu poder torna instrumento dos capitalistas, da classe dominante.
Para Marx o Estado tem vida própria, está separado da sociedade civil e tem uma burocracia que não age no interesse da sociedade, mas nos interesses privados do próprio Estado.
Para Marx e Engels, o Estado não está encarregado de representar a sociedade de um modo geral, promovendo o bem comum e o respeito ao interesse geral. Ao contrário, o Estado surge como instrumento de dominação da classe mais forte e não se coloca acima da luta de classes, mantendo-se, na verdade, inteiramente imbricado nela. 
Como se dá a relação de dependência do Estado ente os interesses dominantes. Para eles há dois níveis da autonomia do Estado:
1 Primeiro O Estado representa os interesses de uma classe específica e o seu principal meio de expressão é o poder coercitivo institucionalizado.
2 Segundo ponto o poder do Estado depende das condi鋏es pol咜icas e da estrutura de uma sociedade de classes.
Consiste em que a classe dominante, por possuir o controle dos meios de produção e capaz de influenciar as decisoes tomadas e as medidas adotadas pelo Estado. 
 PAG 78- Para Lênin o interesse no Estado centrava-se na estratégia revolucionária e na transformação do capitalismo em comunismo. 
Lênin defende, de acordo com Marx, que o Estado não poderia nem surgir nem manter-se, se fosse possível reconciliar as classes, pois ele é um órgão de dominação de classe e um instrumento de opressão de uma classe por outra embora tente conciliar o conflito entre elas. Sem os conflitos de classe não seria necessário o Estado.
Ou seja o Estado só existe porque existe conflito entre as classes, com a supressao, a extinção das classes não há necessidade de estado.
 PAG 80- A destruição do Estado burgues deve acontecer atraves da força armada, só assim havera revolução.
O proletariado tem necessidade do poder de estado, de uma organização de violencia tanto para reprimir a existencia dos exploradores, tanto para comandar a grande massa da populção, na instalação do socialismo.
O objetivo final da revoluçao é a destruição do aparelho de poder do Estado.
Portanto à Revolução socialista seria a extinção do Estado, pois não haveria necessidade de reprimir um grupo para os propósitos do outro; todos estariam trabalhando e possuiriam os meios de produção conjuntamente e a forma política do Estado seria a democracia mais completa.
Lênin distingue uma democracia burguesa (para uma minoria de ricos) e uma democracia operária (uma democracia ampliada).
Rosa Luxemburgo uma marxista polonesa, criticou Lênin e Trotski por terem abandonado o conceito marxista da ditadura do proletariado através da centralização e do abandono da democraciaoperaria. Segundo ela, quando o proletariado tomasse o poder deveria empreender medidas socialistas e exercer uma ditadura de classe, baseada na participação da maioria do povo, e não de um partido ou de um grupo
Para Hegel, o Estado e eterno, nao historico ; Marx, acredita que nao e o Estado que molda a sociedade mas a sociedade que molda o Estado. A sociedade, por sua vez, se molda pelo modo dominante de produ軋oo e das rela輟es de produ軋o inerentes a esse modo. 
 Marx acredita que o estado não está acima dos conflitos de classes mas profundamente envolvido neles. 
 Para Marx, o Estado tinha vida própria, separada da sociedade civil, com seus próprios interesses particulares. De acordo com Marx e Engels, o Estado surge da contradição entre o interesse de um indivíduo (ou família) e o interesse comum de todos os indivíduos. Todas as lutas no seio do Estado são meramente as formas ilusórias sob as quais as lutas reais das diferentes classes se travam entre si.
 Portanto, o Estado não existe devido à vontade dominante mas o Estado que surge das condições materiais de existência dos indivíduos também tem a forma de uma vontade dominante. 
Todavia, não fica claro até que ponto e de que forma o Estado age nos interesses da burguesia em seu conjunto como um todo, enquanto que, ao mesmo tempo, é capaz de utilizar seus poderes sobre a propriedade privada na busca desses interesses. 
 Na teoria do Estado de Marx é que, na sociedade burguesa, o Estado representa o braço repressivo da burguesia. 
Porntanto a noção do Estado é o aparelho repressivo da burguesia que é a característica tipicamente marxista do Estado.
. A idéia de Marx consiste em que a classe trabalhadora deve destruir, esmagar a máquina do Estado tal e como está' e não
limitar-se simplesmente a apoderar-se dela.
 No texto fala sobre a Comuna que agiu corretamente ao decretar uma democracia plena, com a abolição do exército permanente.
Lenin parece afirmar um Estado revolucionário baseado no conceito de democracia operária, uma democracia ampliada de acordo com Luxemburgo, o proletariado, quando tomasse o poder, deveria empreender medidas socialistas. 
Deveria exercer a ditadura, porém, uma ditadura de classe, não de partido ou grupo, o que significa uma ditadura baseada na participação ilimitada e ativa da maioria do povo, na democracia ilimitada.