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AULA 22 A CULTURA DO TOMATE

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A CULTURA DO TOMATEIRO 
(Licopersicum esculentum Mill. ) 
INTRODUÇÃO 
• Família da Solanáceas : batata , berinjela, a 
pimenta e o pimentão 
•Consumida em todo o mundo; 
• Principal hortaliça produzida no Brasil; 
• No Brasil: a produção se concentra nos Estados 
de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, 
Rio de Janeiro e Goiás (80% do volume 
comercializado). 
•PRODUTIVIDADE: 50.000 KG/HA – 90.000 KG/HA 
 
 
ORIGEM 
• Apesar de ser popular na Itália, o tomate não é originário da Europa, e 
sim das Américas. 
• Origem: América Andina; 
• Quando os espanhóis chegaram à América, o tomate já era utilizado no 
México e em vários locais da América Central e do Sul 
• Denominações: O fruto era chamado pelos indígenas mexicanos de 
tomati ou jitomate. 
• Século XVI : introduzido na Europa através da Espanha (1523 e 1554) 
• Inicio era cultivado como uma planta ornamental, pois acreditavam ser 
uma planta tóxica; 
• Século XIX: difundiu-se e ampliou-se na Europa para consumo 
alimentar 
 
 
ASPECTOS BOTÂNICOS 
• FAMÍLIA: SOLANACEAE 
• GÊNERO: Lycopersycon 
• ESPÉCIE: Lycopersicon esculentum Mill. 
 
DESCRIÇÃO DA PLANTA 
 
• PORTE : Arbustivo, Anual , Rasteira, Semi-
ereta ou Ereta 
 
• RAIZ: Pivotante, (50cm de profundidade) 
 
• CAULE: Ereto a Prostado (2-4 m de altura) 
 
• FOLHAS: ALTERNADAS, COMPOSTAS , (15-50 
cm de comprimento e 10-30 cm de largura) 
 
 
 
INFLORESCÊNCIA 
FLORES: HERMAFRODITAS, INFLORESCÊNCIA TIPO RACIMO, 
AUTÓGAMAS; 
 
 
RACIMO: tipo de inflorescência em que os pedicelos 
das flores se inserem em diversos níveis no eixo comum, a 
ráquis, atingindo diferentes alturas 
FRUTOS /SEMENTES 
 FRUTO: BAGA CARNOSA, 2 – 12 LÓCULOS, EXOCARPO – MESOCARPO – 
ENDOCARPO; 
 
 
 
 
 
 
 
 SEMENTES:, PEQUENAS,COLORAÇÃO MARROM-CLARA (50-200 
SEM./FRUTO). 
 
 
HÁBITOS DE CRECIMENTO 
DETERMINADOS: 
• Cessam o desenvolvimento após o florescimento; 
 
• Frutificação Concentrada em 2-3 semanas; 
 
• Conseguem manter-se por si mesmas antes de virarem arbustos e elas 
naturalmente direcionam a energia para os frutos, sem exigirem muita 
intervenção. 
 
INDETERMINADOS: 
• Continuam com o Desenvolvimento após a floração; 
 
• Permitem colheitas prolongadas; 
 
• Folhagem Abundante; 
 
• Crescem como vinhas, elas devem ser tutoradas para que cresçam subindo em 
estacas e devem ser podadas (BESBROTA) para crescerem de maneira correta. 
 
HÁBITO DE CRESCIMENTO 
VALORES NUTRICIONAIS 
• Rico em vitaminas (A, B e C), minerais, aminoácidos essenciais, 
ferro e fósforo, açucares e fibras; 
• Tomate amarelo é rico em vitamina A; 
• Tomate vermelho é rico em licopeno; 
• Licopeno é uma substância carotenóide que dá a cor avermelhada ao tomate, 
melancia, goiaba, entre outros alimentos. É um antioxidante que, quando 
absorvido pelo organismo, ajuda a impedir e reparar os danos às células causados 
pelos radicais livres. 
• Consumo in natura ou industrializado 
 
VALORES NUTRICIONAIS 
CLIMA 
• Adapta-se melhor em clima tropical de altitude. Regiões 
serranas e de planalto, com altitudes superiores a 1.000 
m; 
 
• Também desenvolve-se em clima subtropical ou 
temperado, seco com luminosidade elevada; 
 
• O ataque de pragas e doenças está diretamente ligado ao 
clima; 
 
• A tomaticultura é problemática em climas tropicais 
úmidos: 
 
Temperatura elevada + umidade = doença. 
 
CLIMA 
TEMPERATURA: 
 
• Tem efeito marcante desde a germinação até a colheita; 
 
• T° na faixa de 20 a 25 °C favorece a germinação; 
 
• T° na faixa de 18 a 25 °C ajuda no crescimento vegetativo; 
 
• O tomateiro é exigente em termoperiodicidade diária, na floração e 
a frutificação são beneficiadas: 
• T° diurna amenas – 18 a 25 °C 
• T° noturnas menores – 13 a 24 °C 
 
• T° excessivas, diurnas ou noturnas, constituem fator limitante, 
prejudicando a frutificação e o pegamento dos frutos (abortamento). 
 
• T° amenas diurnas favorecem a polinização e a produtividade; 
 
CLIMA 
TEMPERATURA: 
 
• T° baixas retardam a germinação das sementes, a emergência das 
plântulas e o crescimento vegetativo; 
 
• A qualidade dos frutos é sensivelmente afetada pela 
temperatura, especialmente a coloração, e o licopeno (pigmento 
responsável pela cor vermelha) tem sua formação inibida sob 
temperaturas elevadas. 
 
• Por outro lado, sob temperaturas elevadas continua a formação 
do pigmento caroteno (cor amarela); 
 
• Os extremos térmicos , nos dois sentidos, ocasionam a queda de 
frutinhos e flores e a incidência de outras anomalias fisiológicas. 
 
 
CLIMA 
TEMPERATURA: 
T° < 13 °C 
• Metabolismo alto, folhas endurecidas, coloração púrpura 
(igual deficiência de P), baixa germinação; 
T° < 8 °C 
• A planta paralisa o crescimento, porém tem volta; 
T° < 3 °C 
• A planta morre (forma cristais de gelo dentro das células) 
T° > 30 °C 
• A planta não desenvolve bem. Fica mais leve, peso seco 
baixo, folhas e caules finos, internódios mais espaçados 
(alongamento celular), inserção da 1ª penca mais alta, 
perda de coloração da folha. 
 
 
 
CLIMA 
INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA 
FECUNDAÇÃO 
T° < 13 °C = Estigma não receptivo (queda de flor); 
• Queda de flor por baixa T° - visível a partir de 3 dias. 
 
T° < 13 °C = Pólen inviável – não há fecundação (queda de 
flores): 
• A queda de flores ocorre pela constância de baixas temperaturas por dias 
ou por várias horas. 
 
T° constante > 30 °C = O estigma cresce acima do cone 
estaminal – não ocorre a polinização. 
 
T° = ou > 35 °C = Pólen inviável ou o estigma cresce muito. 
 
CLIMA 
INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA 
FECUNDAÇÃO 
 
PODE ACONTECER: 
• O pólen estar viável, cair no estigma, formar o tubo polínico e por 
temperatura alta morrer. Com isso, ocorreu o estímulo e o ovário se 
desenvolve. 
• Teremos: frutos ocos (sem sementes), leves, angulosos, sem ou com 
poucas sementes. 
 
CLIMA 
COMO IDENTIFICAR PROBLEMAS DE 
TEMPERATURA A CAMPO? 
 
Observar sempre de forma uniforme, ou seja, observar 
sempre a mesma posição, em todas as plantas. 
Ex: Verificar problemas nas primeiras pencas, ou só no 
meio da planta, ou no ponteiro. 
 
CLIMA 
FOTOPERÍODO 
• O tomateiro e indiferente ao fotoperíodo. 
 
PLUVIOSIDADE EXCESSIVA 
• Favorece o desenvolvimento de doenças 
fúngicas e bacterianas nas folhas, raízes e frutos. 
 
GRANIZO E GEADA 
• Altamente prejudiciais 
 
GRANIZO 
CULTIVARES 
Condições locais, de mercado e objetivo da 
produção; 
 Ciclo: 95 a 125 dias; 
 Resistência ou tolerância a pragas e doenças; 
 Coloração: vermelha (indústria) e variável (in 
natura); 
 Formato e tamanho do fruto. 
 
GRUPOS 
CONFORME CARACTERÍSTICAS DO FRUTO AS 
CULTIVARES (VARIEDADES) SÃO CLASSIFICADAS EM 
DIVERSOS GRUPOS 
GRUPOS 
1. Grupo Santa Cruz: 
 Consumo in natura; 
 Plantas altas e crescimento indeterminado; 
 Frutos alongados ou arrendodados; 
 2 a 4 lóculos; 
 Peso: 80 a 220g; 
 Saladas e molhos. 
 
GRUPOS 
2. Grupo Salada 
 Tomate-caqui, tomate-maçã ou tomatão; 
 Frutos arredondados, achatados no ápice e na base; 
+ de 4 lóculos 
 Frutos com 250 a 500g; 
 Coloração vermelho ou rosado; 
 Crescimento indeterminado ou determinado; 
 Saladas e lanches. 
 
GRUPOS 
3.Grupo Saladinha 
 Frutos de tamanho menores; 
 Frutos de formato globular achatado, pluriloculares, cor 
vermelho intensa, 150 a 250g; 
 Crescimento determinado ou indeterminado; 
 Saladas. 
 
GRUPOS4. Grupo Italiano 
 Mais recente cultivar; 
 Frutos biloculares, alongados e pontiagudos; 
 Polpa espessa, vermelha intensa, firme e saborosa; 
 Crescimento determinado ou indeterminado; 
 Molhos e saladas. 
 
 
GRUPOS 
5. Grupo Cereja 
 Frutos pequenos 2-3 cm de diâmetro; 
 Frutos com 10 a 30g, biloculares, cor vermelha; 
 Crescimento indeterminado; 
 Aperitivos, saladas, etc. 
 
ESCOLHA DO CULTIVAR 
CARACTERÍSTICAS PARA ESCOLHA DO CULTIVAR DE CADA 
GRUPO: 
 
• A resistência a doenças, a pragas, à podridão apical e à 
rachadura; 
• A produtividade; 
• A qualidade dos frutos; 
• A capacidade de adaptação às condições locais de clima; 
• Menor exigência de fertilizantes; 
• O manejo da planta. 
CULTIVARES SAKATA 
 
 
CULTIVAR GOLDEN CARINA 
CARACTERÍSTICAS 
• Planta de médio vigor 
• Média de início de colheita: 105 DAS 
• Alto nível de resistência a bacterioses em campo 
• Alto pegamento de frutos 
• Peso médio de frutos: 200g 
• Alto nível de resistência a manchas e rachaduras nos frutos 
 
VANTAGENS 
• Segurança em períodos chuvosos 
• Plantas rústicas com alto pegamento de frutos 
• Alta qualidade e atratividade na comercialização 
CULTIVARES SAKATA 
CULTIVAR VALERIN 
CARACTERÍSTICAS 
• Planta de médio vigor 
• Média de início de colheita: 105 DAS 
• Peso médio de frutos: 240g 
• Alto nível de resistência a manchas e rachaduras 
 
VANTAGENS 
• Alto nível de resistência ao Geminivírus e ao Vira-Cabeça 
• Mais de 90% da colheita com classificação AA 
• Plantas vigorosas, com frutos grandes da base ao ponteiro 
• Atratividade diferenciada na comercialização 
CULTIVARES SAKATA 
CULTIVAR GISLANI 
CARACTERÍSTICAS 
• Planta de alto vigor 
• Média de início de colheita: 115 DAS 
• Alto pegamento de frutos 
• Frutos com alta firmeza e elevado pós-colheita 
• Peso médio de frutos: 230g 
 
VANTAGENS 
• Planta rústica com bom pegamento de frutos 
• Alto nível de resistência ao Geminivírus 
• Resistente ao Fusarium 3 
CULTIVARES SAKATA 
CULTIVARES SAKATA 
CULTIVAR GRAZIANNI 
CARACTERÍSTICAS 
• Plantas de médio vigor 
• Plantas compactas 
• Média de início de colheita: 115 DAS 
• Alto pegamento de frutos 
• Entrenódios curtos 
• Peso médio de frutos: 190g 
 
VANTAGENS 
• Alto nível de resistência ao Vira-Cabeça, Geminivírus e 
Fusarium 3 
• Ótima performance em cultivo protegido e campo aberto 
CULTIVAR MARIATY 
CULTIVAR MARIATY 
CARACTERÍSTICAS 
• Planta compacta de médio vigor 
• Ciclo precoce, com média de colheita de 105 DAS 
• Alta firmeza de frutos 
• Peso médio de frutos: 170g 
• Alto nível de resistência à Vd raça 1, Fol raças 1 e 2, Mi raças 1, 
2, 3 e 4 e Mj (nematoides), Ss e ToSRV (Geminivírus) 
 
VANTAGENS 
• Atratividade diferenciada na comercialização: frutos 
padronizados com coloração vermelha intensa 
• Alta resistência ao Geminivírus 
CULTIVAR HEAVEN 
CULTIVAR HEAVEN 
CARACTERÍSTICAS 
• Plantas de alto vigor 
• Média de início de colheita: 90 DAS 
• Alto pegamento e uniformidade de frutos 
• Brix médio: 9º 
• Peso médio de frutos: 15g 
• Alta firmeza e conservação pós-colheita 
• Alto nível de resistência à Fol raça 1, ToMV estirpe Tm1 e Ss 
VANTAGENS 
• Atratividade diferenciada na comercialização 
• Versatilidade para cultivo em estufa e campo aberto 
• Colheita prolongada, com manutenção do rendimento e 
qualidade 
PLANTIO DO TOMATE 
ESCOLHA DA ÁREA DE PLANTIO 
Lavoura extensiva – requisitos para a 
implantação 
• Na área, a cultura antecessora não pode ter 
sido uma solanácea; 
 
• Evitar solos de baixadas – pesados, úmidos 
(solo e ar) e quentes (abafados); 
 
• Protegido de ventos fortes – derrubada de 
estaleiros; 
ESCOLHA DA ÁREA DE PLANTIO 
NA ÁREA A CULTURA 
ANTECESSORA NÃO PODE TER 
SIDO UMA SOLANÁCEA. 
 
Solanáceas cultivadas: 
Berinjela, pimentão, jiló, fumo 
e batata 
Solanáceas nativas: 
Jurubeba , o juá e a maria-
preta 
ESCOLHA DA ÁREA DE PLANTIO 
 
EVITAR SOLOS DE BAIXADAS: 
SOLOS PESADOS, ÚMIDOS E 
QUENTES (ABAFADOS) 
 
ESCOLHA DA ÁREA DE PLANTIO 
 
A LAVOURA DEVE ESTAR 
PROTEGIDA DE VENTOS 
FORTES: EVITAR DERRUBADA 
DE ESTALEIROS 
O SOLO E SEU PREPARO 
• Solo com boa textura e estrutura; 
 
• Solos leves, ricos em matéria orgânica, baixo índice de acidez e 
alta fertilidade; 
 
• Providenciar as correções com antecedência de 90 dias. Elevar 
o pH para 6,0 – 6,5; (CALCÁRIO DOLOMÍTICO) 
 
• Subsolar ou arar o solo, gradear e sulcar; 
 
• Adubar com antecedência de 7 – 10 dias. Se não chover irrigar 
a área para que ocorra a diluição do adubo, principalmente os 
sais, para não ocorrer fitoxidade; 
 
ÉPOCA DE PLANTIO 
 
Em ambiente controlado 
(estufas) : Ano todo. 
 
Objetivo : proteger contra o frio e 
a chuva. 
Essa tecnologia tem permitido 
aos agricultores do : 
• Rio Grande do Sul, Santa 
Catarina e Paraná colher tomate 
no inverno. 
• São Paulo, Minas Gerais e Rio 
de Janeiro durante o período 
chuvoso. 
 
ÉPOCA DE PLANTIO 
 A campo 
 
• TEMP : 18 A 25 ̊C ; 
• Baixa umidade relativa do ar; 
• Baixo índice de chuva por 5 a 6 
meses consecutivos; 
• Altitudes: 
• Locais com altitudes abaixo de 700 
m evitar o plantio de 
primavera/verão; 
• Locais em torno de 700 m – o ano 
todo; 
• Locais de maior altitude evitar o 
plantio de outono /inverno 
 
 
 
MUDAS 
• Quando adquiridas, procurar um viveirista idôneo e que faça 
um bom tratamento fúngico e principalmente contra insetos 
vetores de viroses; 
 
• Quando produzidas na propriedade, da mesma forma, fazer 
um bom controle de pragas e doenças; 
 
• A muda produzida em bandeja de 128 células está pronta 
para o transplante com idade entre 20 e 30 dias, 
dependendo das condições climáticas no período de 
formação. 
 
TRANSPLANTE 
• Quando as mudas tiverem 4 a 6 folhas ; 
• Horas mais frescas do dia e solo úmido; 
• Selecionar as mudas sadias, uniformes, desenvolvidas, 
“curtas e grossas”; 
• Pode-se cobri-las com terra até na altura dos cotilédones; 
• Ao retirar da bandeja transplantar imediatamente para não 
haver o ressecamento; 
• Pulverizar no mesmo dia inseticida visando o controle 
preventivo da lagarta rosca, trips e pulgões; 
• Manter por duas semanas pulverizações freqüentes visando 
o controle de trips, pulgões, e mosca branca, transmissores 
de viroses. 
• Espaçamento varia com o cultivar e forma de tutoramento 
TRATOS CULTURAIS 
 Tutoramento: 
SISTEMAS DE CULTIVOS 
 
• Necessidade de estacas de bambu 
• Pode ocorrer maior incidência de doenças pela formação de microclima 
• Desinfecção deficiente das estacas de bambu 
SISTEMAS DE CULTIVO 
• Maior custo de implantação (mourões de madeira) 
• Uso de fitilhos (apenas para uma safra) 
• Maior ventilação entre as plantas 
• Controle fitossanitário mais eficiente 
TRATOS CULTURAIS 
• Amontoa; 
• Ajuda a raizes obter maior contato com o solo e evitar o acamamento; 
• Amarrio; 
• A medida que as plantas crescem, são amarradas nas estacas ou no 
arame. 
• Desbrota: 
• Eliminação dos brotos laterais (condução com uma ou duas hastes) 
• Poda ou Capação: 
• Cultivares de ciclo indeterminado; 
• Eliminação do broto terminal da haste; 
• Raleio de frutos: 
• Melhorar a qualidade e o tamanho dos frutos. 
• Rotação: 
 - poaceas (pastagens, milho, cana-de-açúcar, sorgo, aveia, centeio, cevada). 
IRRIGAÇÃO 
 
 - Leves e menos frequentes no estágio de crescimento daplanta: favorece o desenvolvimento melhor das raízes; 
 
 - Leves e frequentes : fase de desenvolvimento do fruto: 
favorecem o desenvolvimento do fruto e aumento o teor de 
suco; 
 
 - Período Crítico: início da floração até o inicio da maturação; 
 
 - 20% de frutos maduros: paralisação; 
 
 - 20mm (condições frescas) e 70mm (condições quentes e 
secas); 
 
 - Superfície, aspersão ou gotejamento. 
 
 
IRRIGAÇÃO 
PREJUÍZOS DE UMA IRRIGAÇÃO EXCESSIVA: 
 
• Provoca crescimento exagerado da planta e retarda a maturação 
dos frutos; 
 
• Remove nutrientes, principalmente o nitrogênio, para longe do 
alcance das raízes; 
 
• Pode ocasionar a queda de flores; 
 
• Favorece a ocorrência da podridão apical, o aparecimento de 
doenças,caso o agente causador esteja no solo, e doenças de folha 
(principalmente se o sistema for de aspersão); 
 
• Aumenta os gastos com energia e mão·de·obra; e provoca maior 
desgaste do equipamento. 
PRAGAS E DOENÇAS 
PRAGAS 
 
• Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta); 
• -Mosca-branca (Bemisia argentifolii); 
• -Ácaro-do-bronzeamento (Aculops lycopersici); 
• -Larva-minadora (Liriomyza huidobrensis, L. 
trifolii, L. sativae); 
• -Tripes (Frankliniella spp. e Thrips spp.); 
• -Pulgões (Myzus persicae e Macrosiphum 
euphorbiae); 
• -Burrinho (Epicauta suturalis e E. attomaria). 
Traça do tomateiro 
Mosca branca Ácaro do 
bronzeamento 
Larva minadora 
Tripes 
Pulgões 
DOENÇAS 
 
 - Pinta – preta: Alternaria solani; 
 - Requeima: Phytophthora infestans; 
 - Mancha – de – septória: Septoria lycopersici 
 - Mancha –de – estenfílio: Stemphylium solani 
 - Murcha – de – fusário: Fusarium oxysporum f.sp. 
lycopersici 
 - Murcha – de – verticílio: Verticillium albo-atrum 
 - Podridão –de escleródio: Sclerotium rolfsii 
 - Murcha – bacteriana: Ralstonia solanacearum 
DOENÇAS 
DOENÇAS 
MURCHA BACTERIANA 
AGENTE CAUSAL : Ralstonia solanacearum 
 
SINTOMAS 
• Inicia-se pela murcha das folhas mais velhas, culminando com a murcha 
geral da planta; 
 
• Rápida evolução dos sintomas ocasiona a morte da planta 2 a 4 dias após 
os sintomas iniciais; 
 
• A bactéria é capaz de penetrar no hospedeiro por qualquer ferimento ou 
abertura natural; 
 
• Após penetração, a bactéria coloniza os vasos lenhosos; 
 
• Dificulta o fluxo de seiva; 
CONTROLE 
PODRIDÃO MOLE (talo-oco) 
• AGENTE CAUSAL FUNGO : 
(Pectobacterium spp. (antiga 
Erwinia spp.)) 
 
• Doença muito comum em 
tomateiro; 
 
• Distribuição generalizada; 
 
• Sua ocorrência é dependente das 
condições ambientais e do 
estado nutricional das plantas. 
PODRIDÃO- MOLE (talo-oco) 
SINTOMAS 
• As folhas murcham e as mais velhas apresentam 
amarelecimento inicial; 
 
• O caule da planta apresenta-se externamente 
encharcado (desintegração da medula); 
 
• Pode ou não apresentar fendas onde escorre o 
líquido contendo a bactéria; 
 
• Frutos perfurados por insetos permitem a 
infecção pela bactéria e se decompõe 
internamente; 
CONTROLE 
PINTA - PRETA 
Etiologia 
• Agente causal: Alternaria solani 
• Conídios são disseminados pelo vento e por insetos; 
• Germinação entre 6 a 34°C (35-45 min.); 
• Temperatura favorável entre 25 a 30°C; 
• Penetra diretamente através da cutícula ou da parede 
celular ; 
• Lesões visíveis em 2 a 3 dias após penetração 
 
PINTA-PRETA 
SINTOMAS NAS FOLHAS 
 
• Onde a doença é primeiramente detectada; 
• Lesões necróticas, pardo-escuras, bordos definidos, 
circulares no início e irregulares posteriormente; 
• Denominação Pinta-preta; 
• Diâmetro de 3 a 20 mm; 
• Quando a lesão atinge a nervura da folha, esta é destruída, 
interrompendo a circulação da seiva; 
• Com a seca das folhas pelo ataque severo, os frutos são 
expostos à queima pelo sol. 
PINTA-PRETA 
SINTOMAS NAS HASTES 
 
• Lesões são semelhantes às da 
folha; 
• Manchas marrons, arredondadas 
ou alongadas; 
• Caracterizam o Cancro-da-haste; 
• Tendem a circunscrever o órgão e 
pode provocar a morte do tecido; 
PINTA-PRETA 
SINTOMAS NOS FRUTOS 
 
• Lesões iniciam-se com a cor marrom ou preta; 
• Apresentam-se a partir das sépalas (região 
peduncular) ou na face inferior do fruto; 
• Causam podridão seca; 
• Conhecido como Mofo-preto; 
• Em condições de alta umidade, toda a lesão fica 
coberta pelas frutificações do patógeno. 
 
CONTROLE 
CONJUNTO DE MEDIDAS PREVENTIVAS DE CONTROLE 
 
• Tratamento de sementes com fungicidas (thiram, captan, 
etc.); 
 
• Rotação de culturas com gramíneas para reduzir inóculo; 
 
• Escolha do local para produção e instalação da cultura; 
 
• Pulverizações preventivas com fungicidas, como mancozeb, 
iprodione, cúpricos e outros. 
MURCHA-DE FUSÁRIO 
• AGENTE CAUSAL FUNGO: (Fusarium oxysporum f.sp. 
lycopersici) 
 
 
 
 
 
• Doença de ataque a partir do sistema radicular; 
• Pelo seu aspecto destrutivo, só não é mais limitante devido a 
existência de diversas cultivares resistentes. 
MURCHA-DE FUSÁRIO 
• Disseminação através do movimento de solo; 
 
• Pode sobreviver em restos culturais ou por meio das 
estruturas de resistência (clamidósporos); 
 
• O tubo germinativo, sobre as raízes, penetra diretamente a 
superfície vegetal ou através de ferimentos; 
 
• Causam a degradação local da parede celular; 
 
• Também através da água de irrigação, mudas infectadas, 
etc. 
 
MURCHA-DE FUSÁRIO 
SINTOMAS NAS FOLHAS 
• O sintoma mais evidente é o amarelecimento das folhas, a 
partir das mais velhas; 
• Progride para as novas de forma rápida, normalmente seguido 
de murcha da planta; 
• Primariamente a murcha ocorre nos horários mais quentes do 
dia, até que se torne irreversível; 
• Os sintomas iniciais podem ser observados somente de um 
lado da planta. 
MURCHA-DE FUSÁRIO 
SINTOMAS NAS HASTES 
 
• Quanto se corta o caule de uma planta 
doente, pode-se observar o típico 
escurecimento dos vasos; 
• Avanço sistêmico do fungo através do xilema; 
• Evidência da presença do patógeno; 
• O escurecimento dos tecidos vasculares 
infectados é mais intenso na base do caule; 
• A planta quando infectada pode apresentar 
crescimento retardado. 
VIRA-CABEÇA 
 
 
 
• Ocorre em todas as regiões do país; 
• Acarreta enormes prejuízos econômicos; 
VIRA-CABEÇA 
AGENTE CAUSAL: Espécies dentro do gênero 
Tospovirus 
 
Pelo menos três espécies dentro do gênero 
Tospovirus: 
1. Tomato Chlorotic Spot Virus (TCSV); 
2. Groundnut Ring Spot Virus (GRSV); 
3. Impatiens Necrotic Spot Virus (INSV 
VIRA-CABEÇA 
• Disseminação ocorre somente pelo tripes, sendo 
conhecidas nove espécies vetoras; 
• Adquire o vírus durante o estádio larval e só o 
transmite após estádio adulto; 
• O período latente é de 4 a 10 dias após a 
aquisição; 
• A transmissão pelo tripes realiza-se durante sua 
alimentação superficial na epiderme foliar do 
hospedeiro. 
VIRA-CABEÇA 
SINTOMAS NAS FOLHAS 
• Cloroses acentuadas nas folhas jovens; 
• Paralisação no desenvolvimento da planta; 
• Em estádio avançado, as folhas apresentam-se 
distorcidas com áreas necróticas no limbo e pecíolo; 
• Em pouco tempo, todo o ponteiro pode necrosar e, 
com frequência, curvar-se para um dos lados; 
VIRA-CABEÇA 
SINTOMAS NOS FRUTOS 
Os frutos podem ser produzidos aparentemente 
sadios; Tamanhos menores; 
Frutos ainda não maduros, após infecção, podem 
desenvolver manchas anelares necróticas; 
 Frutos maduros mostram-se vermelho-pálidos, comáreas amareladas com anéis concêntricos;; 
VIRA-CABEÇA 
CONTROLE PREVENTIVO 
• Rotação com espécies não-suscetíveis; 
• Escolha do local apropriado; 
• Eliminação de hospedeiros alternativos do vetor; 
• Plantio do tomateiro fora da época quente e úmida do 
ano, onde a incidência do vetor é maior; 
• Uso de mudas livres do vírus; 
• Aplicação regular de inseticidas granulados e sistêmicos; 
• Plantio de barreiras vivas com milho ou crotalária; 
NEMATÓIDES 
• M. incognita e M. javânica são os mais comuns; 
 
• A severidade de ataque dos nematóides depende muito da 
suscetibilidade da cultivar plantada, espécie/raça do 
nematóide, tipo de solo, etc. 
 
• A disseminação se dá pelo transporte de solo ou raízes 
contaminadas, como mudas, máquinas, implementos, etc.; 
 
• Sobrevivem na lavoura principalmente em plantas vivas, uma 
vez que são parasitas obrigatórios; 
 
• No entanto, ovos e larvas podem sobreviver por períodos 
prolongados na matéria orgânica e em camadas mais 
profundas; 
NEMATÓIDES 
SINTOMAS 
• As plantas atacadas caracterizam-se pelo 
baixo vigor e pouco desenvolvimento da 
parte aérea; 
 
• Tais sintomas são reflexos típicos da 
presença de galhas e de massas de ovos 
nas raízes; 
 
• As plantas inoculadas consequentemente 
apresentam um amarelecimento notável. 
NEMATÓIDES 
 
 
• Rotação de cultura; 
• Não realizar plantio sucessivo com batata, 
tomate, etc.; 
• Não plantar em áreas de conhecimento de 
infestação; 
• Fazer aração profunda e deixar o solo exposto ao 
sol; 
• Plantio de cultivares resistentes 
SISTEMA DE PRODUÇÃO 
 Casas de Vegetação 
 
Túnel alto 
Fonte: ALFA AGROQUIMICOS 
Casa – de – vegetação 
Fonte: UEL 
 
 Condições de campo 
Fonte: Globo Rural 
HIDROPONIA 
Fonte: euskonews 
Fonte:http://www.eafmuz.gov.br/modules/instituci
onal/agricultura_n/tomate_juliano_2_jpg.jpg. 
COLHEITA, TRANSPORTE E PROCESSAMENTO 
 Colheita em 110 a 120 dias após a germinação; 
 Colheita manual: 1ª - 70 a 80% de frutos maduros e 2ª 15 
dias após a primeira; 
 Colheita mecanizada: automotrizes, 15 t/h. 
Colheita Manual 
Colheita Mecanizada 
Fonte: Embrapa 
TRANSPORTE 
Fonte: Embrapa 
PROCESSAMENTO 
Fonte: Embrapa 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 O tomate é uma das culturas mais 
comuns do mundo, sendo uma fonte 
importante de vitaminas e uma cultura 
comercial importante para pequenos 
agricultores e agricultores comerciais de 
escala média. 
OBRIGADO!!!!

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