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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO AULAS APÓS AV1: Análise de Investimentos; Alavancagem Operacional e Financeira, Políticas de Crédito, Capital Circulante Líquido e Modelo de Gordon. AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Utilizada para avaliar um ativo sob os aspectos de: ü Tempo de recuperabilidade de aplicação dos recursos; ü Taxa que determina o mínimo a ser estabelecido para se retornar a aplicação no investimento; ü Viabilidade financeira do investimento, quando estes são trazidos a valor presente. ANÁLISE DE INVESTIMENTOS AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Conceitos financeiros relevantes sobre Custos: Custos Irrecuperáveis Um custo irrecuperável é um custo já ocorrido. Como os custos irrecuperáveis são passados, não é possível alterá- los com a decisão de aceitar ou rejeitar o projeto, portanto, tais custos devem ser ignorados, pois os custos irrecuperáveis não são saídas incrementais de caixa. ANÁLISE DE INVESTIMENTOS AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Conceitos financeiros relevantes sobre Custos: Custos de Oportunidade Se o ativo for utilizado num projeto, as receitas potenciais de usos alternativos serão perdidas. Essas receitas perdidas podem claramente ser encaradas como custos. São chamados de custos de oportunidade porque, ao aceitar o projeto, a empresa renuncia a outras oportunidades de emprego desses ativos. ANÁLISE DE INVESTIMENTOS AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO PAYBACK SIMPLES Representa o tempo necessário de recuperação de um investimento, obtido pelo regime de juros simples e será obtido pela soma simples dos valores no período do fluxo de caixa. Exemplo: Considere o Fluxo de Caixa a seguir, com base num investimento de $ 500 e retorno em 3 anos: Ano FL Saldo 0 -500 -500 1 200 -300 2 150 -150 3 400 250 AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO PAYBACK SIMPLES Solução Cálculo do PBS: FCs no final do ano: PBS = 3 anos FCs distribuídos no ano: PBS = 2 + 150/400 = 2,375 anos Ou: 365 dias x 0,375 = 136,875 ou 2 anos e 137 dias AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO PAYBACK DESCONTADO O tempo de recuperação do investimento será obtido considerando o valor do dinheiro no tempo, atualizado por uma taxa de desconto atribuída como custo de oportunidade. Nesta modalidade de Payback, é necessário se trazer todo o Fluxo de Caixa a valor presente para a sua descapitalização. Aplica-se a equação de juros compostos da seguinte forma: VP = VF ÷ (1+i)n AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO PAYBACK DESCONTADO Exemplo: Considere o mesmo Fluxo de Caixa do exemplo anterior com uma taxa de desconto de 10% a.a.: Ano FV Operação VP (FC) PV) Saldo 0 -500 500÷(1+0,10)0 500,00 -500,00 1 200 200÷(1+0,10)1 181,82 -318,18 2 150 150÷(1+0,10)2 123,97 -194,21 3 400 400÷(1+0,10)3 300,53 106,32 AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO PAYBACK DESCONTADO Solução Cálculo do PBD: FCs no final do ano: PBD = 3 anos FCs distribuídos no ano: PBD = 2 + (194,21 ÷ 300,53) = 2,65 anos Ou 365 x 0,65 = 237,25 dias ou 2 anos e 238 dias. AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO EXERCÍCIOS SOBRE PAYBACK Exercícios: Caso 1: Determine o período de Payback Simples e o período Payback Descontado do Projeto Stratus. Esse projeto apresenta um custo de $ 1.000.000,00 (em t=0) e tem previsão de fornecer os seguintes fluxos de caixa: $ 333.333,33 (em t = 1 ano) $333.333,33 (em t = 2 anos), $ 333.333,33 (em t = 3 anos), $ 333.333,33 (em t = 4 anos) e, finalmente $ 333.333,33 (em t = 5 anos). Considere que a taxa de desconto adequada ao risco do projeto Stratus é de 13% por ano. AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO EXERCÍCIOS SOBRE PAYBACK: Solução Caso 1: Payback Simples: Pela simples contagem podemos verificar que com apenas 3 períodos teremos 333.333,33 x 3 = 999.999,99 = 1.000.000,00, o investimento de volta. AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO EXERCÍCIOS SOBRE PAYBACK: Solução Caso 1: Payback Descontado Precisamos descontar cada um dos Fluxos de Caixa a seu valor presente para podermos contar quantos períodos são necessários para ter de volta (payback) o investimento. • VP FC1 = 333.333,33 / (1,13)1 = 294.985,25 • VP FC2 = 333.333,33 / (1,13)2 = 261.048,89 • VP FC3 = 333.333,33 / (1,13)3 = 231.016,72 • VP FC4 = 333.333,33 / (1,13)4 = 204.439,57 • VP FC5 = 333.333,33 / (1,13)5 = 180.919,98 Contando, verificamos que ao início do quinto período o projeto paga o investimento. AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO EXERCÍCIOS SOBRE PAYBACK: Solução Caso 1: Payback Descontado (cont.) Até o 4º ano: $ 991.490,43 No 5º ano: 1.000.000,00 – 991.490,43 = 8.509,57 ÷ 180.919,98 = 4,70% do ano ou 4,7% x 365 dias = 17,17 ≈ 18 dias Esse é um caso particular, pois os fluxos de caixa são idênticos. O Payback descontado será de: 4 anos e 18 dias. AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO EXERCÍCIOS SOBRE PAYBACK: Solução Caso 1: Payback Descontado (cont.) Então, nesse tipo de caso particular, podemos fazer as contas pela calculadora financeira. • PMT = 333.333,33 • i = 13 • FV = 0 • PV = – 1.000.000,00 Pressionamos a tecla N da calculadora e obtemos N = 5. Resposta: O período Payback Simples é 3 e o período Payback Descontado é 5 ou mais precisamente 4 anos e 18 dias. AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO EXERCÍCIOS SOBRE PAYBACK Caso 2: A Indústria de Escovas Penteado S/A, está avaliando a aquisição de uma nova fábrica de um concorrente. Essa fábrica está à venda por $100.000.000,00. O conselho diretor dos sócios está avaliando o negócio. A informação mais relevante no momento é quanto ao prazo de retorno deste investimento. Quanto tempo esse projeto levaria para se pagar? (Payback Simples e Descontado) Informações adicionais: ü A TMA é de 20%. ü Os fluxos de caixa provenientes das operações (líquidos dos impostos) são de $ 2.500.000,00 constantes por ano, em regime de perpetuidade. AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO EXERCÍCIOS SOBRE PAYBACK: Solução Caso 2: Payback Simples e Descontado Esse é um caso particular, pois os fluxos de caixa são idênticos. Então, nesse tipo de caso particular, podemos fazer as contas pela calculadora financeira. • 2.500.000,00 = PMT • 20 % = i • 0 = FV • – 10.000.000,00 = PV Pressionamos a tecla N da calculadora e obtemos N = 9 AULAS regularesADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO PAYBACK DESCONTADO: Exercício 3 Exemplo: Calcule o Payback Descontado para o Fluxo de Caixa a seguir, com base num investimento de $ 10.000.000 e retorno em 5 anos e TMA de 8%: Ano FC (milhares) Saldo (milhares) 0 -10.000 -10.000 1 2.500 -7.500 2 1.500 -6.000 3 4.000 -2.000 4 2.500 500 5 2.800 3.300 AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO EXERCÍCIOS SOBRE PAYBACK: Solução Caso 3: Payback Descontado Precisamos descontar cada um dos Fluxos de Caixa a seu valor presente para podermos contar quantos períodos são necessários para ter de volta (payback) o investimento. • VP FC1 = 2.500.000 / (1,08)1 = 2.314.814,81 • VP FC2 = 1.500.000 / (1,08)2 = 1.286.008,23 • VP FC3 = 4.000.000 / (1,08)3 = 3.175.328,96 • VP FC4 = 2.500.000 / (1,08)4 = 1.837.574,63 • VP FC5 = 2.800.000 / (1,08)5 = 1.905.632,95 Contando, verificamos que ao final do quinto período o projeto paga o investimento. AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO EXERCÍCIOS SOBRE PAYBACK: Solução Caso 3: Payback Descontado (cont.) Até o 4º ano: $ 8.613.726,63 No 5º ano: 10.000.000,00 – 8.613.726,63 = 1.386.273,37 ÷ 1.905.632,95 = 72,75% do ano ou 72,75% x 365 dias = 265,54 ≈ 266 dias Neste caso, o Payback descontado será de: 4 anos e 266 dias. AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Taxa Interna de Retorno – TIR Representa a taxa de desconto que faz com que o Valor Presente Líquido (VPL) de um investimento seja igual à zero. Também conhecida como Internal Rate of Return (IRR). Segundo Ross, “A TIR de um investimento é a taxa exigida de retorno que, quando utilizada como taxa de desconto, resulta em VPL igual a zero.” AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Taxa Interna de Retorno – TIR ü O objetivo da utilização da TIR será produzir uma taxa de retorno única para sintetizar os ganhos de um projeto. ü A TIR é tratada como “interna”, no sentido de que dependa unicamente dos fluxos de caixa de determinado investimento em detrimento de outras taxas oferecidas em outro ambiente. ü Considerando uma regra de avaliação para a TIR, um investimento deverá ser aceito caso esta seja MAIOR do que o retorno exigido e rejeitado em caso de ser MENOR. AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Taxa Interna de Retorno – TIR Vantagens da utilização da TIR: ü Considera o custo de oportunidade; ü Cri tér io de acei tação TIR > K (Custo de Oportunidade); Desvantagens da TIR: ü Pode produzir múltiplas Taxas Internas de Retorno; ü Não pode ser usada como critério de priorização de projetos; AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Taxa Interna de Retorno – TIR A Taxa Interna de Retorno de um investimento num projeto pode ser assim avaliada: • TIR maior do que a Taxa Mínima de Atratividade (TMA), significa que o investimento é economicamente atrativo. TIR>TMA= VPL (+) • TIR igual à Taxa Mínima de Atratividade (TMA), o investimento está economicamente numa situação de indiferença. TIR=TMA = VPL (0) AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Taxa Interna de Retorno – TIR Complementando: • TIR menor do que a Taxa Mínima de Atratividade (TMA), o investimento não é economicamente atrativo, pois seu retorno é superado pelo retorno de um investimento com o mínimo de retorno. AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Taxa Interna de Retorno – TIR Segundo Ross, as regras de decisão da TIR e do VPL sempre conduzem a decisões idênticas, desde que duas condições muito importantes sejam satisfeitas: Ø O fluxo de caixa do projeto precisa ser convencional, isto é, o primeiro fluxo de caixa é negativo e os demais são positivos; Ø O projeto precisa ser independente. A decisão de aceitar ou rejeitar o projeto, não afeta a decisão com relação a qualquer outro projeto. AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Taxa Interna de Retorno – TIR Para calculo da TIR em projetos, é necessário se projetar um Fluxo de Caixa com os seguintes dados: Ø O programa de investimentos necessário (capital fixo mais capital de giro). Ø Capital e o custo de capital utilizado para realizar o investimento. Ø Benefícios estimados do investimento (receita menos gasto do projeto). AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Taxa Interna de Retorno – TIR Para o calculo da TIR é necessário se projetar um Fluxo de Caixa com os seguintes dados (complemento): Ø Vida útil do projeto (geralmente expressa em numero de anos). Ø Valor residual do investimento ao término da vida útil do projeto. AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Taxa Interna de Retorno – TIR Exemplo: calculando a TIR através da HP12C, teríamos: Uma firma comercial está avaliando um projeto que necessita de um investimento inicial de R$ 50.000,00 com um retorno em cinco anos consecutivos, previstos no seguinte Fluxo de Caixa: Ano FC 0 -50.000 1 20.000 2 26.000 3 29.000 4 31.000 5 35.000 AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Taxa Interna de Retorno – TIR Considerando que a TMA é de 30% a.a., determine pelo método da taxa interna de retorno (TIR) se o projeto deve ser aprovado pela firma. Solução pela calculadora HP12 C: • R$50.000,00 CHS g CFO • R$20.000,00 g CFJ • R$26.000,00 g CFJ • R$29.000,00 g CFJ AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Taxa Interna de Retorno – TIR Solução (cont.) • R$31.000,00 g CFJ • R$35.000,00 g CFJ • 30 i • f IRR (FV), calculando. • Resultado encontrado TIR= 42,87% a.a. Conclusão: Pelo resultado obtido o projeto deverá ser aprovado porque 42,87% é maior que a TMA de 30%. AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Uma firma comercial está avaliando a compra de um negócio que necessita de um investimento inicial de R$ 20.000.000,00 com um retorno em quatro anos consecutivos, previstos no seguinte Fluxo de Caixa: TIR – EXERCÍCIO 1 0. -20.000.000 1. 13.000.000 2. 14.000.000 3. 18.000.000 4. 13.000.000 AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Considerando uma TMA de 22% a.a., determine se este empreendimento deveria ser aceito aplicando a técnica da TIR. TIR – EXERCÍCIO 1 AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO TIR – EXERCÍCIO 1 - Solução Com o auxílio da calculadora HP 12C e considerando que a TMA é de 22% a.a., teremos a seguinte solução: • R$ 20.000.000CHS g CFO • R$ 13.000.000 g CFJ • R$ 14.000.000 g CFJ • R$ 18.000.000 g CFJ • R$ 13.000.000 g CFJ • 22 i • f IRR (FV), calculando. • Resultado encontrado TIR= 59,89% a.a. O EMPREENDIMENTO DEVERÁ SER ACEITO. AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Valor Presente Líquido - VPL Segundo Assaf Neto (2006, p. 319); “ o valor presente líquido é a diferença entre o valor presente das receitas líquidas (valores positivos) e o valor presente dos investimentos (valores negativos), trazidos à data zero do Fluxo de Caixa, utilizando-se para isso a taxa de desconto apropriada: a taxa mínima de atratividade (TMA) do segmento de negócio.” AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Valor Presente Líquido - VPL O VPL pode ser expresso pela equação: Valor = FC1 + FC2 + FC3 + ......+ Valor Residual 1+i (1+i)2 (1+i)3 (1+i)n VPL = [ FC1 + FC2 + ...+ Valor Residual ] - FC0 1+i (1+i)2 (1+i)n Onde: FCj = Fluxo de Caixa i = custo de capital do projeto n = período considerado 0, 1, 2, AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Valor Presente Líquido - VPL Condições de Avaliação do Projeto pelo VPL VPL > 0 Aceitar o projeto VPL = 0 Indiferente VPL < 0 Rejeitar o projeto AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Valor Presente Líquido - VPL Exemplo: Você está analisando a viabilidade econômica de se investir no projeto Ômega, que promete remunerar aos seus investidores numa sequência de Fluxos de Caixa da seguinte forma: Ano FC 0 -300.000 1 100.200 2 300.200 3 400.500 AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Valor Presente Líquido - VPL Considerando que a taxa de desconto adequada aos Fluxos de Caixa do projeto Ômega (TMA) seja de 15% ao ano, qual é a sua decisão? Investir ou não? Qual é o VPL deste projeto? VPL = [(100.200/1,15)1 + (300.200/1,15)2 + (400.500/1,15)3] – 3.000 = 277.460,02 AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Valor Presente Líquido - VPL Ou na HP12C: 300.000 CHS g CFo 100.200 g CFj 300.200 g CFj 400.500 g CFj 15 = i f, NPV = 277.460,02 Resposta: Sim, deve-se investir. VPL = $ 277.460,02 AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Valor Presente Líquido - VPL EXERCÍCIO 1 - VPL Uma empresa esta avaliando se deverá ou não seguir com um empreendimento que exige um investimento de R$ 35.000.000 que oferece o seguinte Fluxo de Caixa: Ano FC 0 -35.000.000 1 10.800.600 2 13.100.500 3 14.400.500 4 11.700.600 AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Valor Presente Líquido - VPL Considerando que o Custo de Oportunidade adequada aos Fluxos de Caixa do empreendimento seja de 18% ao ano, devemos decidir se investimos ou não? Qual será o VPL deste empreendimento? E se o Custo de Oportunidade passar a 24%? AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Valor Presente Líquido - VPL Ou na HP12C: 35.000.000 CHS g CFo 10.800.600 g CFj 13.100.500 g CFj 14.400.500 g CFj 11.700.600 g CFj 18 = i f, NPV = -$ 1.638.745,84 Resposta: Não se deve investir. VPL = -$ 1.638.745,84 AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Valor Presente Líquido - VPL Ou na HP12C: 35.000.000 CHS g CFo 10.800.600 g CFj 13.100.500 g CFj 14.400.500 g CFj 11.700.600 g CFj 24 = i f, NPV = -$ 5.267.818,77 Resposta: Mesmo assim, não se deve investir. VPL = -$ 5.267.818,77 AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Administração Financeira a Curto prazo Gerenciamento adequado das disponibilidades da entidade, com o objetivo de oferecer uma opção melhor para a geração de recursos. AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Ciclo Operacional Peculiar a cada ramo de atividade, representa o período de tempo definido pela compra da matéria-prima, da mercadoria ou da contratação de serviços, processamento do produto, até o recebimento pela venda do produto manufaturado ou serviço vendido (concluído). CO = IME (Idade Média dos Estoques) + PMC (prazo médio de Cobrança) AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Ciclo de Caixa Conceito financeiro, representa o período de tempo definido pelo pagamento pela matéria prima adquirida e o recebimento pela venda de produtos a clientes. CC = IME + PMC – PMP (prazo médio de PAGAMENTOS) AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Ciclo Operacional e Ciclo de Caixa Compra de matéria-prima Venda de produtos acabados Período de estoque Período de contas a receber Pagamento de compra de matéria-prima Recebimento pela venda de produtos acabados Período de contas a pagar Ciclo de caixa Ciclo operacional AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Estratégias de Gestão eficientes de Caixa Ø Aumentar ao máximo o giro dos estoques ou a utilização dos serviços contratados; Ø Diminuir ao máximo o período de cobrança; Ø Aumentar ao máximo os prazos de pagamento. AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Giro de Caixa e de Estoques ü Giro de Caixa - representa o número de vezes que o ciclo de caixa se completa durante o ano: GC = Onde: 360 = Nº de dias (ano de 360 dias) CC = Ciclo de Caixa ü Giro de Estoque – representa o número de vezes que o estoque se renova no ano: GE = Onde: IME = Idade Média dos Estoques 360 CC IME 360 AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Outros Conceitos relevantes: FLOAT É a diferença entre saldo contábil de caixa e saldo disponível no banco, representando o efeito líquido dos cheques em processo de compensação. Tipos de Float: AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Outros Conceitos relevantes: FLOAT ü Bancário: período de tempo compreendido entre a data de pagamento e de recebimentos em cheque por parte do banco em decorrência dos s is temas de compensações; ü Cobrança: período de tempo entre o pagamento em cheque e o recebimento por parte de um fornecedor; ü Pagamentos: período de tempo entre a emissão de pagamento de contas em cheque e a efetiva saída dos recursos da conta bancária. AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Exercício 1: Uma empresa está avaliando vários planos de administração de caixa. Considerando que a empresa não recebe antec ipadamente para suas vendas e não paga antecipadamente, determine qual seria o melhor dos planos, justificando-o: Planos A B C D E IME: +30 IME: +20 IME: -10 IME: -15 IME: +5 PMC: +20 PMC: +10 PMC: 0 PMC: +15 PMC: -10 PMP: +5 PMP: +15 PMP: -5 PMP: +10 PMP: +15 AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Exercício 2:O Departamento Financeiro de uma firma apresentava os seguintes dados: • As vendas de Março, Abril e Maio foram recebidas, em média, em 60, 80 e 100 dias respectivamente; • Os estoques giram em média 40 vezes; • Os fornecedores cobram suas duplicatas em média em 35 dias. Considerando os conceitos de Administração de Caixa, que medidas poderiam ser adotadas para que a gestão de caixa melhorasse em cerca de 20%? AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Exercício 2: SOLUÇÃO • Calculando o PMC: PMC = 60 + +80 + 100 / 3 = 80 dias • Calculando o IME: sabendo que o giro de estoque é igual a 40 vezes, logo, temos: IME = 360 / 40 = 9 dias • PMP é dado no enunciado: 35 dias • A partir dos dados, calcula-se o Ciclo de Caixa atual: CC = (IME + PMC) – PMP CC = (9 + 80) – 35 CCatual = 54 dias AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Exercício 2: SOLUÇÃO • CCatual = 54 dias • Melhorar em 20%, representa DIMINUIR o Ciclo de Caixa em 20%, então: 54 x 20% = 10,80 ou 11 dias Para melhorar o Ciclo de Caixa, as hipóteses de melhoria na gestão possíveis seriam: I. Diminuir o PMC em 11 dias; II. Aumentar o PMP em 11 dias; ou III. Combinar PMC + PMP = 11 dias. AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO O Departamento Financeiro de uma firma apresentava os seguintes dados: • As vendas em cartão de crédito se distribuem em: à vista 15%, 2 vezes 20%, 3 vezes 25% e em 4 vezes 40%; • Os estoques se renovaram em 40, 60 e 70 dias. • Os fornecedores cobraram suas faturas em 30 dias (20%), 45 dias (20%), 55 dias (35%) e em 70 dias (25%). Considerando que a empresa não tem como alterar seu relacionamento com os fornecedores, que medidas você poderia sugerir para que a empresa, melhorasse em cerca de 10% a administração do caixa? Exercício 3: AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO CÁLCULO DAS VARIÁVEIS: PMC Cartão em 30 dias 15% 30 x 15% = 4,5 cartão em 60 dias 20% 60 x 20% = 12 Cartão em 90 dias 25% 90 x 25% = 22,5 Cartão em 120 dias 40% 120 x 40% = 48 TOTAL DO PMC = 87 dias Exercício 3: Solução AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO IME 40/60/70 DIAS 40+60+70 56,66666667 57 dias 3 PMP 30 20% 45 20% 55 35% 70 25% Média de PMP = 30 x 20% + 45 x 20% + 55 x 35% + 70 x 25% Média de PMP = 51,75 52 dias Exercício 3: Solução AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO CC = IME + PMC -‐ PMP CC = 92 dias CC-‐10%= 92 x 10%= 9,2 ou 10 dias. Conclusão / Resposta Final: i) Reduzir a cobrança em 10 dias; ii) Reduzir a Idade Média dos Estoques em 10 dias; iii) Combinar PMC com IME em 10 dias; Exercício 3: Solução AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO O termo “Ponto de Equilíbrio” ou break-even-point apresenta a quantidade do nível de vendas em que não há lucro ou prejuízo, ou seja, onde os custos totais são iguais às receitas totais. Ponto de Equilíbrio AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Ponto de Equilíbrio É possível a visualização do Ponto de Equilíbrio de forma gráfica através de gráficos cartesianos que identificam as quantidades físicas (unidades vendidas ou produzidas) na horizontal e os valores (a Receita Total) no eixo vertical, obtendo a seguinte posição: AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ANÁLISE GRÁFICA DO PONTO DE EQUILÍBRIO OPERACIONAL FONTE: GITMAN AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Fonte: Gitman AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Matematicamente podemos representar o Ponto de Equilíbrio assim: Ou podemos deduzir de outra forma como: Receita Total = PVu x Q e Custo Total = CF + CVu x Q Daí, a constatação de que o PE será mais bem descrito em: Ponto de Equilíbrio AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Para calcular a quantidade necessária ao ponto de equilíbrio, utilizamos a seguinte formula: Pe = C F PVu – CVu Onde: • Preço de Venda Unitário – Custos e Despesas Variáveis Unitária (PVu – CVu) = Mcu (Margem Contribuição Unitária) • CF – Custo Fixo Ponto de Equilíbrio AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Detalhando: Usando as variáveis a seguir, a porção operacional da demonstração de resultado da empresa pode ser assim representada: PVu = preço unitário de venda Q = número de unidades vendidas CF = custo operacional fixo por período CVu = custo operacional variável unitário por período Lajir = (P x Q) – CF – (CV x Q) Igualando Lajir à zero, e calculando Q, obtemos: Pe = C F PVu – CVu Pe é o ponto de equilíbrio operacional da empresa AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Exemplo: Imagine um produto A com os seguintes dados: • Preço de venda unitário$ 8,00 • Custos e despesas variáveis unitários $ 4,00 • Custos e despesas fixos $ 20.000,00 Pe = 20.000 = 20.000 = 5.000 un 8- 4 4 Para o cálculo do valor monetário do ponto de equilíbrio utilizamos a seguinte fórmula: Pe$ = C F x PVu PVu - CVu Pe$ = (20.000,00 /8,00-4,00)x8 = $40.000,00 Ponto de Equilíbrio AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Exercício: Ex. 1: A empresa CHERYL’S POSTERS tem custos operacionais fixos de $ 2.500. Seu preço de venda é de $ 10 por unidade e o custo operacional variável é de $ 5 por unidade. Calcule o ponto de equilíbrio operacional. Q = $ 2.500 = 500 unidades $ 10 – $ 5 Isso quer dizer que, se a CHERYL’S vender exatamente 500 unidades, suas receitas serão iguais a seus custos (Lajir = $ 0). AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Segundo Gitman, “Alavancagem é o produto do uso dos ativos ou fundos a custo fixo para multiplicar os retornos dos proprietários da empresa”. ALAVANCAGEM AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ü Em administração financeira, as decisões de expansão do nível de atividades da empresa, dada uma estrutura de custos e despesas operacionais fixos, visam o aumento do lucro operacional antes dos juros e do imposto de renda (LAJIR), esta situação é denominada Alavancagem Operacional; ü Quando as decisões são associadas a alterações na estrutura de capital, que elevam o volume de capital de terceiros (mais barato) emrelação ao capital próprio, visam o aumento do retorno dos proprietários da empresa, esta situação é denominada Alavancagem Financeira; ALAVANCAGEM AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO A Alavancagem Operacional (GAO) é aquela que possui relação entre a receita de vendas e o lucro antes dos juros e imposto de renda ou Lajir (resultado operacional). O GAO tem relação com a analise de ponto de equilíbrio, e também na análise do CVL: Custo - Volume - Lucro, e é utilizada para cobrir todos os custos operacionais, avaliando a rentabilidade associada a níveis diversos de vendas. ALAVANCAGEM OPERACIONAL AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO § A Alavancagem Financeira (GAF) diz respeito à relação entre o Lajir e o lucro liquido por ação ordinária da empresa (LPA). § A Alavancagem Combinada (GAC) tem relação entre a receita de vendas e o lucro liquido por ação ordinária da empresa (LPA). • Ponto de Equilíbrio (Pe) representa o ponto em que, dado um determinado nível de vendas, a Receita é igual ao Custo Total. ALAVANCAGEM AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ALAVANCAGEM OPERACIONAL Grau de Alavancagem Operacional (GAO) Representa a capacidade da entidade utilizar custos operacionais fixos para aumentar os efeitos das variações de vendas sobre o LAJIR podendo ser obtido através da seguinte fórmula : Onde: % LAJIR – Variação Percentual do Lucro Antes dos Juros e do IR % Vendas – Variação Percentual das Vendas GAO = % LAJIR %Vendas AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ALAVANCAGEM OPERACIONAL Grau de Alavancagem Operacional (GAO) O GAO pode ainda ser obtido através das variáveis envolvidas na seguinte equação alternativa: Onde: Q – Quantidade Pvu – Preço de Venda Unitário Cvu - Custo Variável Unitário CF – Custo Fixo Total G.A.O. = Q ( PVu - CVu ) Q (PVu - CVu ) – CF AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ALAVANCAGEM OPERACIONAL Exemplo: Considerando-se que: • PVu (Preço de Vendas Unitário) = $ 10 • CVu (Custo Variável unitário) = $ 5 • Custos Fixos = $ 2.500 Nível padrão de vendas = 1.000 unidades Caso ocorra: 1°caso - Aumento de vendas de 50 % 2º caso - Diminuição de vendas de 50 % Qual será o Grau de Alavancagem Operacional (GAO)? AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ALAVANCAGEM OPERACIONAL AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ALAVANCAGEM OPERACIONAL Solução com variação percentual do LAJIR: Caso 1 G.A.O. = + 100 = 2,0 + 50 Caso 2 G.A.O. = - 100 = 2,0 - 50 GAO = % LAJIR %Vendas AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ALAVANCAGEM OPERACIONAL Solução com variáveis: G.A.O. = 1.000 ( 10 - 5 ) = 2,0 1.000 ( 10 - 5 ) - 2.500 G.A.O. = Q ( PVu - CVu ) Q (PVu - CVu ) – CF AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Imaginemos que empresa JJ , tenha uma capacidade instalada para o processamento de 12 mil toneladas de aço por ano, mas que , devido a flutuações da demanda, a produção e venda tem oscilado entre 10 mil e 12 mil toneladas de aço por ano. Por decisão da diretoria da empresa, a composição dos custos e despesas fixos é considerada ideal dentro desse intervalo, que somente será modificado caso a demanda se estabilize abaixo de 10 mil ou acima de 12 mil toneladas por ano. Exercício para análise: AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO O preço de venda praticado pela empresa é, em média, de R$ 30,00 e os custos variáveis unitários de R$ 12,00 por tonelada. Os custos e despesas fixos totalizam $ 120 mil anuais. A partir desses dados, podemos simular o lucro operacional da JJ em diferentes quantidades dentro do intervalo apresentado. Observando o quadro a seguir, podemos perceber . AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Produção e vendas (em toneladas) 11.000 10.000 12.000 Receita Líquida 330.000 300.000 360.000 Custos e despesas variáveis (132.000) (120.000) (144.000) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 198.000 180.000 216.000 Custos e despesas fixas 120.000 120.000 120.000 LUCRO OPERACIONAL(LAJIR) 78.000 60.000 96.000 APLICAÇÃO: AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Observamos que a JJ apresenta diferentes quantidades dentro do intervalo apresentado, no quadro percebemos que o lucro operacional da empresa em 10 mil, 11 mil e 12 mil toneladas de aço processadas por ano. Levando em consideração o limite inferior deste intervalo para avaliar a evolução da margem de contribuição e do lucro operacional, temos: Aplicação (Resultado): Efeito da alavancagem operacional proporcionado pelos custos e despesas fixos. AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Quando a produção e vendas passam de 10 mil para 11 mil toneladas por ano: § O crescimento da margem de contribuição é de 10% § O crescimento do lucro operacional é de 30% Quando a produção e vendas passam de 10 mil para 12 mil toneladas por ano: § O crescimento da margem de contribuição é de 20% § O crescimento do lucro operacional é de 60%. O crescimento da margem de contribuição e do lucro operacional são os efeitos da alavancagem operacional proporcionado pelos custos e despesas fixos. O Grau de Alavancagem Operacional seria calculado assim: AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ALAVANCAGEM OPERACIONAL Solução com variação percentual do LAJIR: Caso 1 G.A.O. = + 30 = 3,0 +10 Caso 2 G.A.O. = + 60 = 3,0 +20 GAO = % LAJIR %Vendas AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ALAVANCAGEM OPERACIONAL Solução com variáveis: G.A.O. = 10.000 x ( 30 - 12 ) = 3,0 10.000 (30 - 12) – 120.000 G.A.O. = Q ( PVu - CVu ) Q (PVu - CVu ) – CF AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ALAVANCAGEM FINANCEIRA O Grau de Alavancagem Financeira (GAF) é proporcionada pelas despesas financeiras incidentes sobre o capital de terceiros que integram a estrutura de capital da empresa. Como mesmo com a oscilação das vendas as despesas tendem a permanecer constantes, dentro do intervalo de variação, o lucro operacional parao mesmo montante de despesas financeiras será maior, e o lucro liquido aumentará quando as vendas se situarem no limite superior a este intervalo; AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ALAVANCAGEM FINANCEIRA Para Gitman, a alavancagem financeira utiliza os custos financeiros para ampliar os efeitos de variações de lucro antes de juros e imposto de renda sobre o lucro por ação. Os dois custos financeiros fixos que podem ser encontrados na demonstração de resultado são os juros de dividas e os dividendos de ações preferenciais. Esses encargos devem ser pagos, qualquer que seja o montante de Lajir disponível para saldá-los. AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ALAVANCAGEM FINANCEIRA Grau de Alavancagem Financeira (GAF) Pode ser obtido através da seguinte fórmula : Onde: % LAJIR – Variação Percentual do Lucro Antes dos Juros e do IR % LPA – Variação Percentual do Lucro por Ações Preferenciais GAF = % LPA % LAJIR AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ALAVANCAGEM FINANCEIRA Grau de Alavancagem Financeira (GAF) O GAO pode ainda ser obtido através das variáveis envolvidas na seguinte equação alternativa: Onde: J – Juros DP – Dividendos Preferenciais t - Alíquota de IR LAJIR – Lucro Antes dos Juros e do IR G.A.F. = LAJIR LAJIR – J – DP x 1 1 - t AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Esquema da Alavancagem Financeira AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Exemplo 1: Uma empresa tinha empréstimos anuais de R$ 20.000,00 a juros de 10% ao ano, a alíquota de Imposto de Renda era de 40% e distribuiu dividendos no valor de R$ 2.400,00. Sabendo que possui 1.000 ações ordinárias, qual a variação do LPA para níveis de LAJIR de R$ 6.000,00, R$ 10.000,00 e R$ 14.000,00? AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Exemplo 2: AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Agora poderemos ver o efeito combinado das duas alavancagens, pelo exemplo a seguir, na Alavancagem Combinada: AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ALAVANCAGEM COMBINADA (GAC Grau de Alavancagem Combinada (GAC) Representa a capacidade da empresa utilizar custos fixos operacionais e financeiros para aumentar o efeito de variações nas vendas sobre o lucro por ação (LPA). A Alavancagem Combinada constitui-se do impacto total dos custos fixos na estrutura operacional e financeira da empresa. Onde: J – Juros DP – Dividendos Preferenciais t - Alíquota de IR LAJIR – Lucro Antes dos Juros e do IR G.A.C. = LAJIR Q (PVu - CVu) – CF – J – DP x 1 1 - t AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ALAVANCAGEM - Exercícios Exercício 1 1. Atualmente a empresa de logística “Rodando Demais” vende o seu frete por R$ 50,00 a tonelada/transportada. Seus custos operacionais fixos são de R$ 80.000,00, e o custo operacional variável é de R$ 15,00 por ton./transportada. Tem empréstimos e financiamentos de longo prazo no valor total de R$ 200.000,00 com juros médios de 24% de juros anuais, os dividendos anuais sobre as ações preferenciais são de R$ 1.500,00, e 3.000 ações ordinárias. A empresa encontra-se numa faixa de alíquota de 20% do Imposto de Renda. Pede-se: a) O ponto de equilíbrio operacional da empresa. b) Calcule o LAJIR da empresa a 100.000, 150.000 e 200.000 ton./transportadas, respectivamente. AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ALAVANCAGEM - Exercícios Exercício 1 (CONT.) c) Usando 150.000 ton./transportadas como base, quais são as variações percentuais em unidades vendidas e LAJIR, à medida que as vendas se movem da base para outros níveis de vendas usados em “b”? d) Use as percentagens calculadas em “c” para determinar o grau de alavancagem operacional (GAO). e) Usando os valores do LAJIR, da letra “b”, determine o lucro antes do imposto de renda, o lucro depois do imposto de renda, o lucro disponível aos acionistas e o lucro por ação (LPA); AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ALAVANCAGEM - Exercícios Exercício 1 (CONT.) f) Usando 150.000 ton./transportadas como base, quais são as variações percentuais no LAJIR e no Lucro por Ação (LPA), à medida que as vendas se movem da base para outros níveis de vendas usados em “e”? g) Use as percentagens calculadas em “f” para determinar o grau de alavancagem financeira (GAF). AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ALAVANCAGEM – Exercício 1 - SOLUÇÃO Cia. Rodando Demais - Dados: • PVu R$ 50,00 • CF R$ 80.000,00 • CVu R$ 15,00 • Valor do Financiamento R$ 200.000,00 • Taxa de Financiamento (i): 24% • Dividendos Preferenciais R$ 1.500,00 • Quantidade de Ações 3.000 • Alíquota IR 20% AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ALAVANCAGEM – Exercício 1 - SOLUÇÃO a) Ponto de Equilíbrio: Pe = CF / PVu - CVu Então: Pe = 80.000 / 50 - 15 Pe = 2.286 toneladas AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ALAVANCAGEM – Exercício 1 - SOLUÇÃO b) LAJIR para 100.000, 150.000 e 200.000 toneladas: Quantidade 100.000 150.000 200.000 Vendas (PVu x Qtd.) 5.000.000 7.500.000 10.000.000 Custo Variável (CVu x Qtd.) -‐1.500.000 -‐2.250.000 -‐3.000.000 Margem de Contribuição 3.500.000 5.250.000 7.000.000 ( -‐ ) Custo Fixo -‐80.000 -‐80.000 -‐80.000 LAJIR 3.420.000 5.170.000 6.920.000 AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ALAVANCAGEM – Exercício 1 - SOLUÇÃO c) Variações Percentuais: ∆ % Vendas 33% 100% -‐33% Quantidade 100.000 150.000 200.000 Vendas (PVu x Qtd.) 5.000.000 7.500.000 10.000.000 Custo Variável (CVu x Qtd.) -‐1.500.000 -‐2.250.000 -‐3.000.000 Margem de Contribuição 3.500.000 5.250.000 7.000.000 ( -‐ ) Custo Fixo -‐80.000 -‐80.000-‐80.000 LAJIR 3.420.000 5.170.000 6.920.000 ∆ % LAJIR 34% 100% 34% AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ALAVANCAGEM – Exercício 1 - SOLUÇÃO d) Grau de Alavancagem Operacional (GAO): GAO% = ∆ % LAJIR ∆ % Vendas GAO% = 34% -‐34% 33% -‐33% GAO% = 1,02 ou GAO = Q (PVu -‐ CVu) Q (PVu -‐ CVu) -‐ CF GAO = 150.000 (50 -‐ 15) 150.000 (50 -‐ 15) -‐ 80.000 GAO = 1,02 AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ALAVANCAGEM – Exercício 1 - SOLUÇÃO e) Lucro Antes do IR (LAIR) e Lucro Depois do IR (LDIR): Cálculo de Juros = i x Vr. Financiado Cálculo de Juros = 24% x 200.000 = 48.000 Quantidade 100.000 150.000 200.000 Vendas (PVu x Qtd.) 5.000.000 7.500.000 10.000.000 Custo Variável (CVu x Qtd.)-‐1.500.000 -‐2.250.000 -‐3.000.000 Margem de Contribuição 3.500.000 5.250.000 7.000.000 ( -‐ ) Custo Fixo -‐80.000 -‐80.000 -‐80.000 LAJIR 3.420.000 5.170.000 6.920.000 ∆ % LAJIR 34% 100% 34% ( -‐ ) Juros -‐48.000 -‐48.000 -‐48.000 LAIR = 3.372.000 5.122.000 6.872.000 Alíquota de IR 20% -‐674.400 -‐1.024.400 -‐1.374.400 Dividendos Preferenciais -‐1.500 -‐1.500 -‐1.500 Lucro Disponível a Acionistas Comuns 2.696.100 4.096.100 5.496.100 Quantidade de Ações: 3.000 3.000 3.000 3.000 Lucro Por Ação (LPA) 899 1.365 1.832 ∆ % LPA 34% 100% -‐34% AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ALAVANCAGEM – Exercício 1 - SOLUÇÃO f) Grau de Alavancagem Financeira (GAF): GAF%%= ∆%%%LPA ∆%%%LAJIR GAF%%= 34% /34% 34% /34% GAF%%= 1,00 GAF%= LAJIR LAJIR/J/DP%x%(1%/%1%/%t) GAF%= 5.130.000 5.130.000%/%40.000%/%3.000%x%(1%/%1%/%0,20) GAF%=% 1,00 AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ALAVANCAGEM – Exercício 2 Vamos supor uma empresa que esteja produzindo e vendendo 200 unidades mensais do produto X com os dados a seguir. Preço de Venda Unitário = 2.700,00 por unidade Custos e despesas variáveis = 1.700,00 por unidade Custos e despesas fixos = 150.000,00 por mês Juros = 2.000,00 Dividendos preferenciais = 10.000,00 Quantidade de Ações Ordinárias = 1.000 ações AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ALAVANCAGEM – Exercício 2 A empresa está efetuando um estudo de viabilidade e está avaliando a produção com mais e menos 20 unidades. Considerando os dados apresentados, determine: a) A DRE da situação padrão e com aumento e diminuição de 20 unidades; b) O GAO pela equação de variação de vendas e variáveis numéricas; c) O GAF pela equação de variação do LAJIR e das variáveis numéricas; AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ALAVANCAGEM – Exercício 2 (a) DRE + 20 unidades Atual - 20 unidades (+) Receita de Vendas 594.000 540.000 486.000 (-) Custos e Despesas Variáveis (374.000) (340.000) (306.000) (=) Margem de Contribuição 220.000 200.000 180.000 (-) Custos e Despesas Fixas (150.000) (150.000) (150.000) (=) LAJIR 70.000 50.000 30.000 Juros 2.000 2.000 2.000 LAIR (=) 68.000 48.000 28.000 Prov. IR / CSLL (25%) (17.000) (12.000) (7.000) Lucro Líquido (=) 51.000 36.000 21.000 Dividendos Preferenciais 10.000 10.000 10.000 Lucro Líquido a Distribuir 41.000 26.000 11.000 Quantidade de Ações Ordinárias 1.000 1.000 1.000 Lucro Por Ação (LPA) R$ 41,00 R$ 26,00 R$ 11,00 ! AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO ALAVANCAGEM – Exercício 2 - SOLUÇÃO (b1) GAO pela variação de vendas: (b2) GAO pelas variáveis numéricas: (c1) GAF pela variação do LAJIR; (c2) GAF pelas variáveis numéricas. AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO O Modelo de Gordon ou modelo de crescimento de Gordon ou método de Gordon e Shapiro é um modelo de atualização do preço de ações, elaborado em 1956, e tem o nome de seus autores, Myron J. Gordon e Eli Shapiro. O modelo, também chamado de "crescimento perpétuo", não leva em conta os ganhos de capital. De fato, considera que, uma vez que o fluxo de dividendos é perpétuo (isto é, tende ao infinito), o ganho de capital não incide sobre a avaliação da ação. MODELO DE GORDON AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Trata-se de uma variação do modelo de análise de fluxos de caixa descontados que pressupõe o crescimento de dividendos a uma taxa constante. Por isso é adequado somente para empresas com crescimento constante ao longo do tempo, isto é, empresas consideradas estáveis e cujos dividendos estejam a crescer a uma taxa g constante a longo prazo. MODELO DE GORDON AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO O modelo pressupõe também que a taxa de retorno desejada permaneça constante, e que o custo do capital próprio, isto é, expectativa de retorno sobre o patrimônio líquido k seja tal que k>g (taxa de crescimento de dividendos). Sua principal vantagem é o fato de requerer a estimativa de apenas três variáveis: valor corrente dos dividendos do próximo ano (D1), o custo do capital próprio (k) e a taxa de crescimento dos dividendos (g). MODELO DE GORDON AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO O custo das ações preferenciais Kp é o quociente entre o dividendo da ação e o recebimento liquido com a venda dela pela empresa . Para calcular o custo dessas ações utilizamos o modelo Gordon e Shapiro, descontando o fluxo de dividendos futuros esperados. Po = D1 ou k1 = D1 k1-g Po-g onde: Po = preço corrente da ação D1= dividendo esperado ao final do ano 1 (D (1 +g)) k1= taxa de desconto compatível ao risco assumido pelos fornecedores de capital próprio, sendo Ko para as ações ordinárias e Kp para ações preferenciais. g = taxa anual esperada de crescimento dos dividendos das ações MODELO DE GORDON AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO EXEMPLO 1 EX 1: A Invetest S.A. possui uma taxa de capital próprio de 1 4 % . A t a x a d e crescimento da ação é de 8% e o valor do último dividendo pago foi de $ 4,50. Calcular o preço atual da ação. Po = D1 K-g Onde: D1 = (D(1+g)) Po K= 14 % g = 8 % D = $ 4,50 Po = $ 4,50 x ( 1 + 0,08)/0,14 – 0,08 PREÇO DA AÇÃO l Po = $81 AULAS regulares ADMINISTRAÇÃOFINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Fluxograma AÇÃO X K= 14 % PREÇO DA AÇÃO Po = $ 4,50 x ( 1 + 0,08)/0,14 – 0,08 Div = $ 4,50 g = 8 % Po = $81 AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Mapa Conceitual ti PREÇO DA AÇÃO Po = $81 MODELO DE GORDON TORNOO CUSTO DE CAPITAL K= 14% TAXA DE CRESCIMENTO g = 8 % DIVIDENDO D = $ 4,50 AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Uma companhia pagou $ 4 como último dividendo. Há uma expectativa para uma taxa anual de crescimento de 8%. Assumindo que a taxa requerida de retorno é de 11%, determine o preço da ação. Po = Do (1+ g)/K - g EXERCÍCIO 1 AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Temos: Do (valor do último dividendo) = 4 g = 0,08 k = 11% ou 0,11 P = Do * (1+g)/(k-g) P = 4 * (1 + 0,08) / (0,11 - 0,08) P = 4 * (1,08 / 0,03) P = 4 * 1,08 / 0,03 P = 4,32 / 0,03 = 144 ==> Preço da ação = R$ 144,00 EXERCÍCIO 1 – SOLUÇÃO AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO A empresa DRT aplica uma política de pagamento de dividendos a uma taxa de 7,5%. A taxa de retorno em investimentos semelhantes é de 19,5%. Sendo o dividendo atualmente pago de $ 4,50 por ação, calcule o valor da ação. Po = D0 (1+ g)/k - g EXERCÍCIO 2 AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Temos: D0 (valor do último dividendo) = $4,50 g = 0,075 k = 19,5% ou 0,195 P = D0 * (1+g)/(k-g) P = 4,50 * (1 + 0,075) / (0,195 - 0,075) P = 4,50 * (1,075 / 0,12) P = 4,5 * 1,075 / 0,12 P = 4,84 / 0,12 = ==> Preço da ação = R$ 40,31 EXERCÍCIO 2 – SOLUÇÃO AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO O Custo Médio Ponderado de Capital ou WACC (Weighted Avarage Cost of Capital) representa o custo dos financiamentos a longo prazo da empresa, isto é, seu custo de capital. Ele corresponde à média dos custos das fontes de capital (próprio e de terceiros), ponderadas pela participação relativa de cada uma delas na estrutura do capital da empresa. CUSTO MEDIO PONDERADO DE CAPITAL (CMPC OU WACC) AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Custo do Capital Próprio Custo do Capital de Terceiros (considerar benefício fiscal do IR sobre juros e encargos financeiros). Proporção do capital próprio no capital investido Proporção do capital de terceiros no capital investido. CMPC OU WACC CUSTO MEDIO PONDERADO DE CAPITAL (CMPC OU WACC) AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO CMPC = (Kd x Wd) + (Kp x Wp) + (Ks x Ws) Onde: Kd: Custo de capital de terceiro de longo prazo na estrutura do capital Wd : proporção de capital de terceiros de longo prazo na estrutura do capital Kp : Custo das ações preferenciais Wp: proporção de ações preferenciais na estrutura de capital Ks: Custo do capital próprio na estrutura de capital Ws: proporção de capital próprio na estrutura de capital CUSTO MEDIO PONDERADO DE CAPITAL (CMPC OU WACC) AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Ex.: Vamos considerar que um Balanço Patrimonial, com as seguintes informações de cada fonte de capital da empresa, se apresente desta forma: Custo da dívida: 8,7% aa; Custo das ações preferenciais (Kp): 14% aa; Custo do capital ordinário (Ks): 16% aa; Alíquota do IR: 40%. CUSTO MEDIO PONDERADO DE CAPITAL (CMPC OU WACC) AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO A estrutura de capital resumida, bem como o CMPC associado, podem ser vistos abaixo. Se dividirmos o valor do total das divida $ 91.000,00 pelo total do capital investido pela empresa $ 250.500,00 teremos o peso ou proporção que representam esta divida na estrutura de capital (91000/250.500 x100 = 36,3%) ESTRUTURA DE CAPITAL Tipo de fonte de capital Valor Custo (K) Peso (W) Dívida 91.000,00 8,7% 36,3% Ações Preferenciais 45.000,00 14,0% 18,0% Capital ordinário 114.500,00 16,0% 45,7% Capital total investido 250.500,00 11,7% 100,0% CUSTO MEDIO PONDERADO DE CAPITAL (CMPC OU WACC) AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Para calcularmos o CMPC basta substituir os valores na fórmula: Como em nossa estrutura temos uma alíquota de IR de 40% utilizaremos a seguinte formula: CMPC = Kd x Wd x (1 - T) + Kp x Wp + Ks x Ws O fator (1-T) que multiplica Kd x Wd representa o benefício fiscal da dívida, onde T é a alíquota do IR (Imposto de Renda). Os juros pagos são deduzidos do lucro para cálculo do IR, desse modo, o custo efetivo da dívida, para a empresa que se financia, é menor que o custo contratado junto ao credor, já que a mesma pode deduzir os juros da base para cálculo do IR. CMPC = 0,087 x 0,363 x (1 - 0,4) + 0,14 x 0,18 + 0,16 x 0,457 = 0,117 ou 11,7% (Custo Total do Capital investido) CUSTO MEDIO PONDERADO DE CAPITAL (CMPC OU WACC) AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO O custo de capital considera os recursos de longo prazo captados no passado , porém avaliados pelos atuais valores de mercado. Na verdade ele passa a considerar as mudanças ocorridas no mercado, assim atualizando o custo. Estrutura ótima de Capital Acredita-se que o valor da empresa é maximizado quando o custo de capital é minimizado. Para que a empresa tenha uma estrutura ótima de capital ela substitui o capital próprio por capital de terceiros e quando este é mais barato, há um declínio no custo médio ponderado de capital. AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Exercício 2: Uma empresa apresenta a seguinte estrutura de capital: Com base nos dados apresentados, determine o Custo total do Capital investido. ESTRUTURA DE CAPITAL Tipo de fonte de capital Valor Custo (K) Peso (W) Dívida 119.500,00 6,5% Ações Preferenciais 70.000,00 16,0% Capital ordinário 110.500,00 21,5% Capital total investido 300.000,00 100,0% AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO Exercício 2: SOLUÇÃO Uma empresa apresenta a seguinte estrutura de capital: Com base nos dados apresentados, determine o Custo total do Capital investido. CMPC = 0,065 x 0,3983 x (1 – 0,25) + 0,16 x 0,2333 + 0,215 x 0,3684 = 0,1359 ou 13,59% (Custo Total do Capital investido) ESTRUTURA DE CAPITAL Tipo de fonte de capital Valor Custo (K) Peso (W) Dívida 119.500,00 6,5% 39,83% Ações Preferenciais 70.000,00 16,0% 23,33% Capital ordinário 110.500,00 21,5% 36,84% Capital total investido 300.000,00 13,59% 100,0% Balanço Patrimonial 130 Ativo Total Passivo Total Patrimônio Líquido Ativo Circulante Ativo Não Circulante Passivo Circulante Passivo Não Circulante DRE 131 RECEITA BRUTA DE VENDAS/SERVIÇOS (-) Descontos Concedidos e Devoluções (-) Impostos Sobre as Vendas (=) Receita Líquida (-) CPV e/ou Serviços Prestados (=) Resultado Bruto (-/+) Despesas/Receitas Resultado Operacional (-) IR e Contribuição Social (=) Resultado Líquido do Exercício 132 Custo de Capital de Terceiros 133 Custo de Capital de Terceiros Custo Total de Capital 134 Exemplo Fonte Investimento Custo de capital PL R$ 400.000 14% PO R$ 600.000 10% (líquido) 135 ROIC 136 ROE137 EVA® § Lucro econômico (lucro residual); § Economic Value Added (EVA ®) (Stern Stewart & Co): ü Ajustes contábeis. 138 EVA Contábil 139 EVA Contábil 140 Análise do EVA Contábil: 141 EVA Retorno X Custo de Capital Criação X Destruição de Valor EVA> 0 ROIC > WACC / ROE > Ke Criou valor. EVA= 0 ROIC = WACC / ROE = Ke Não criou nem destruiu valor. EVA< 0 ROIC < WACC / ROE < Ke Destruiu valor. Exercício 1 142 Calcule o ROE e o EVA contábil da empresa “Green”, no exercício de 2010, a partir das informações abaixo. (em R$) Lucro Líquido 145.000 Patrimônio Líquido (médio) 1.000.000 Beta da ação 2,0 Retorno da carteira de mercado 10% Retorno do ativo livre de risco 5% Solução do Exercício 1 143 144 Solução do Exercício 1 145 Solução do Exercício 1 146 Teoria das Estruturas A Estrutura a termo de taxa de juros (também conhecida como Yield Curve ou Curva de Rentabilidade) é a relação, em dado momento, entre taxas de juros de títulos de renda- fixa de mesma qualidade creditícia, mas com diferentes prazos de vencimento. 147 Teorias sobre Juros Existem diferentes teorias que procuram explicar a formação da estrutura atermo de taxa de juros. Segundo Hull (2002) três são as principais: Teoria das Expectativas, Teoria da Segmentação de Mercado e Teoria da Preferência pela Liquidez. 148 Teoria das Expectativas A Teoria das Expectativas é a mais simples e afirma que taxas de juros de longo prazo refletem expectativas futuras no curto prazo. A interpretação dessa teoria sugere que para o investidor seria indiferente, por exemplo: adquirir um título com prazo de um ano e carrega-lo até o seu vencimento; adquirir um título semelhante com prazo de seis meses e dado seu vencimento efetuar a compra de outro título com prazo de seis meses ou comprar um título com vencimento em dois anos e efetuar sua venda após um ano. 149 Teoria das Expectativas É improvável que a Teoria das Expectativas consiga explicar completamente a estrutura a termo da taxa de juros. Dentre os motivos destaca-se a suposição que os investidores são indiferentes ao risco inserido em papéis com prazos mais longos. 150 Teoria da Segmentação de Mercado A Teoria da Segmentação de Mercado diz que não existe relação entre as taxas de curto, médio e longo prazo. Na verdade existiriam grupos de investidores que teriam certas preferências por títulos com determinado prazo de vencimento. Na medida que a demanda por títulos de um prazo aumenta em relação a outros, a taxa de remuneração oferecida ao investidor cairia quando comparada com as taxas de títulos de menor demanda. 151 Teoria da Preferência pela Liquidez A Teoria da Preferência pela Liquidez afirma que os investidores não são indiferentes ao risco. Como títulos mais longos representam maior risco (pois seus preços são mais suscetíveis a mudanças na taxa de juros), seria necessária inclusão de um prêmio para atrair o investidor. AULAS regulares ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Nylvandir LIBERATO FIM
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