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Resumo Farmacologia para TO

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Seminário de Farmaco:
Anticonvulsivantes
A convulsão é uma alteração transitória do comportamento causado pela ativação desordenada, sincrônica e ritmada de populações de neurônios cerebrais. Podem ser crises parciais ou generalizadas. As crises parciais ocorrem devido a alguma lesão, como tumores ou traumas. Podem ser simples, complexas e secundariamente generalizadas por convulsão tônico-clônica. Nas crises simples não há alteração da consciência, mas há espasmos repetitivos e perda de controle voluntário, ocorre parestesia do membro representado e alucinações auditivas, além de náuseas, tonteira e medo. Nas crises complexas a consciência é afetada e dura entre 30s a 2 min, os sinais incluem movimentos involuntários estereotipados, sensação de dejà vú, cansaço e amnésia. Nas crises secundariamente generalizadas por convulsão tônico-clônica ocorre total perda de consciência. As crises generalizadas ocorre nos dois hemisférios, podem ser: tônico-clônico, crise de ausência e mioclônicas. As tônico-clônicas ocorrem perda de consciência e contrações generalizadas. Na crise de consciência ocorre a perda de consciência e os olhos parados. As mioclônicas são contrações tipo choque, podem ser apenas numa extremidade ou generalizadas.
O mecanismo de ação dos anticonvulsivante consiste em aumentar a atividade sináptica inibitória, diminuir a atividade sináptica excitatória, agir como antagonista glutamatérgico e potencializar as sinapses de GABA.
Respondido na folha.
O terapeuta ocupacional poderá auxiliar a família quanto aos cuidados durante e a pós as crises convulsivas, como o posicionamento, prevenção de deformidades e dores maiores após o término. O TO poderá trabalhar de forma a prevenir ou corrigir deformidade ou lesões acarretadas pelas intensas contrações.
Antidepressivos
A depressão pode ser reativa, causada por eventos ao longo da vida, como perda de entes queridos, doenças físicas, drogas e etc.. Ou podem ser endógenas. As endógenas são resultados de alterações bioquímicas no organismo, podendo ocorrer em qualquer idade e são biologicamente determinadas. Em geral a depressão é caracterizada pela diminuição de neurotransmissores, como dopamina, serotonina e noradrenalina e aumento dos receptores para compensar. Os antidepressivos por sua vez tem como papel aumentar os neurotransmissores e diminuir os receptores de forma a equilibrar o sistema. Existem seis classes de fármacos antidepressivos: Inibidores da Mono-amiNA-oxidade (IMAO), que aumentam os três neurotransmissores, serotonina, dopamina e noradrenalina (podem causar a diminuição do desejo sexual e agitação); Antidepressivos tricíclicos de 1ª geração, que aumentam os níveis de serotonina e noradrenalina (podem causa convulsões, sedação, hipotensão, constipação, ganho de peso e diminuição do desejo sexual); Antidepressivos tricíclicos de 2ª geração que só aumentam os níveis de noradrenalina (podem causar convulsões, sedação, hipotensão, constipação, ganho de peso e diminuição do desejo sexual); Inibidores seletivos do (RE)UPTAKE da serotonina, que aumentam os níveis de serotonina (podem causa agitação, náusea, diarreia e diminuição do desejo sexual); Inibidores seletivos do (RE)UPTAKE da noradrenalina; Inibidores do (RE)UPTAKE da noradrenalina e dopamina; Inibidores do (RE)UPTAKE da serotonina e noradrenalina.
Respondida na folha.
Na atuação com o indivíduo depressivo, o Terapeuta Ocupacional age como um facilitador que capacita o mesmo a retomar suas próprias decisões e lhe assegurar uma conscientização de alternativas realísticas. Através do autoconhecimento e do autocuidado pode gerar uma melhoria na autoestima, em que o indivíduo terá condições de lidar com seus potenciais e a partir daí construir uma maneira própria de se relacionar com o meio social, atuando nele de maneira mais autônoma. Basicamente, a TO procura auxiliar para que o paciente tenha o desempenho ocupacional mais independente possível, enfatizando as áreas de autocuidado, de lazer, da manutenção de seus direitos e papéis sociais.
Antipsicóticos
A esquizofrenia apresenta várias manifestações, afetando diversas áreas do funcionamento psíquico.  Os principais sintomas são: delírios, que são ideias falsas, das quais o paciente tem convicção absoluta; alucinações que são percepções falsas dos órgãos dos sentidos. As alucinações mais comuns na esquizofrenia são as auditivas, em forma de vozes; alterações do pensamento em que as ideias podem se tornar confusas, desorganizadas ou desconexas, tornando o discurso do paciente difícil de compreender; alterações da afetividade, muitos pacientes tem uma perda da capacidade de reagir emocionalmente às circunstancias, ficando indiferente e sem expressão afetiva. Outras vezes o paciente apresenta reações afetivas que são incongruentes, inadequadas em relação ao contexto em que se encontra. Torna-se pueril e se comporta de modo excêntrico ou indiferente ao ambiente que o cerca; diminuição da motivação, o paciente perde a vontade, fica desanimado e apático, não sendo mais capaz de enfrentar as tarefas do dia a dia. Quase não conversa, fica isolado e retraído socialmente. Outros sintomas, como dificuldade de concentração, alterações da motricidade, desconfiança excessiva, indiferença, podem aparecer na esquizofrenia. 
A esquizofrenia evolui geralmente em episódios agudos onde aparecem os vários sintomas acima descritos, principalmente delírios e alucinações, intercalados por períodos de remissão, com poucos sintomas manifestos. O tratamento da esquizofrenia visa ao controle dos sintomas e a reintegração do paciente. O tratamento da esquizofrenia requer duas abordagens: medicamentosa e psicossocial. O tratamento medicamentoso é feito com remédios chamados antipsicóticos. Eles são utilizados na fase aguda da doença para aliviar os sintomas psicóticos, e também nos períodos entre as crises, para prevenir novas recaídas. A maioria dos pacientes precisa utilizar a medicação ininterruptamente para não ter novas crises.
O transtorno bipolar é uma doença psiquiátrica em que se alternam períodos de euforia ou extrema irritabilidade, chamado de “mania”, e períodos de humor depressivo. O lítio é eficaz nos episódios de mania (euforia) e depressivos, na prevenção de novos episódios e tentativas de suicídio. “O lítio é a droga que melhor trata o transtorno bipolar.
Efeitos colaterais: Distúrbios do GI, espasmos, fadiga, fasciculações, tremores, hipertireoidismo, arritmias e incoordenação motora.
Resposta na folha.
A terapia ocupacional atua com abordagens psicossociais, que são necessárias para promover a reintegração do paciente à família e à sociedade. Devido ao fato de que alguns sintomas como, apatia, desinteresse e isolamento social podem persistir mesmo após as crises, é necessário um planejamento individualizado de reabilitação do paciente. A terapia ocupacional visa ajudá-lo a lidar com mais facilidade com as dificuldades do dia a dia.
Antiparkinsonianos
A DP é uma degeneração progressiva dos neurônios dopaminérgicos na substância nigra que leva à disfunção motora. As principais causas da degeneração são: disfunções mitocondriais, stress oxidativo, neuroinflamação, excitotoxicidade e aumento de cálcio intracelular, além de fatores genéticos. Há duas estratégias terapêuticas possíveis: aumentar a estimulação dopaminérgica, conseguida, por exemplo, com agonistas dopaminérgicos diretos ou com precursor de dopamina, como a levodopa; ou reduzir a estimulação colinérgica ou glutamatérgica, restabelecendo o equilíbrio dos neurotransmissores. A levodopa é o agente mais eficaz no tratamento da DP, quando entra no SNC é convertida à dopamina no terminal pré-sináptico. Essa dopamina produzida é responsável pela eficácia terapêutica. Após a liberação é transportada de volta ao terminal dopaminérgico ou biotransformadas pela MAO e COMT; AGOnistas dopaminérgicos, são fármacos usados como alternativa para a levodopa, se unem aos receptores de dopamina e imitam a sua ação; Inibidores de MAO-B é uma classe de fármacosusada para se tratar todos os sintomas da doença de Parkinson. Esses fármacos bloqueiam a enzima que quebra a dopamina, permitindo que ela permaneça no receptor por mais tempo; Inibidores de COMT são uma classe de fármacos que se une aos receptores de dopamina e imita a sua ação.
Obs: O maior problema no tratamento com levodopa consiste no aparecimento de flutuações motoras e discinesias associadas ao uso prolongado. Pacientes mais jovens são mais vulneráveis ao aparecimento desses sintomas. No início da doença os pacientes experimentam ação sustentada da levodopa, contudo, com o passar do tempo, a duração da resposta após cada dose diminui, resultando em períodos sem cobertura terapêutica.
Existem circunstâncias nas quais é preferível iniciar o tratamento sintomático com levodopa, ao invés de fazê-lo com agonistas dopaminérgicos. Idade é fator a ser considerado: em pacientes acima de 70 anos, em que o risco de flutuação é menor, levodopa pode ser a escolha inicial. A presença de comorbidades pode também determinar a seleção inicial. Havendo deficiência cognitivo, levodopa torna-se a primeira escolha.
Resposta na folha.
Com o estabelecimento da Doença de Parkinson, o cotidiano do paciente é drasticamente modificado, uma vez que sua rotina diária é comprometida pela dificuldade de realizar suas tarefas. Desta forma os papéis sociais que desempenha, sua rotina e mobilidade irão aos poucos se modificando. O terapeuta ocupacional pode contribuir de forma a proporcionar que as pessoas com Parkinson consigam realizar suas atividades com autonomia e independência, sempre que possível. Com foco em minimizar os sintomas da doença e permitir a realização das atividades diárias, como auto cuidado (banho, alimentação, vestuário), lazer, entre outras. A conduta modificaria considerando a progressão da doença e as demandas do paciente.
Antialzheimer
O tratamento para alzheimer consiste em utilizar medicações que inibam a degradação dessa substância e aumentem a transmissão colinérgica. As medicações que atuam na acetilcolina são a rivastigmina, a donepezila e a galantamina (conhecidas como inibidores da acetilcolinesterase ou anticolinesterásicos). A resposta esperada com o uso dessas medicações é uma melhora inicial dos sintomas, que será perdida com a progressão da doença, mas há evidências de que essas drogas podem estabilizar parcialmente essa progressão, de modo que a evolução torne-se mais lenta. A memantina pode ser usada isoladamente ou associada aos anticolinesterásicos, é indicado no tratamento das pessoas com Doença de Alzheimer nas fases moderada a grave. 
Resposta na folha.
A terapia ocupacional não tem o intuito de fazer com que a pessoa com demência volte a funcionar como antes da instalação da doença, mas que funcione o melhor possível a partir de novos e evolutivos parâmetros. Dessa forma, busca fazer o treinamento das funções cognitivas como atenção, memória, linguagem, orientação e a utilização de estratégias compensatórias que são muito úteis para investimento em qualidade de vida e para estimulação cognitiva. Quando estimulados e submetidos a atividades que conseguem realizar, os pacientes apresentam ganho de autoestima e iniciativa, e assim tendem a otimizar o uso das funções ainda preservadas. A conduta modificaria considerando a progressão da doença e as demandas do paciente.

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