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Obesidade F

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TRATAMENTO
 DA 
OBESIDADE
	
Equipe:
Adriana Rocha
Cláudio Santos 
Jocilene Teles 
Nádia Maria Sampaio Coutinho
Patrícia 	Melo
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA - FIB
DEFINIÇÃO
FATORES CONTRIBUTIVOS
DIAGNÓSTICO
OBESIDADE – SINTOMAS
TRATAMENTO
PREVENÇÃO
TÓPICOS
	Doença crônica, multifatorial, caracterizada por excesso de gordura corporal, decorrente do desequilíbrio do balanço entre a ingestão calórica e o gasto energético. Enfermidade metabólica mais antiga que se conhece, com prevalência em todas faixas etárias.
 Considerada epidemia do século XXI, devido ao crescimento acentuado.
DEFINIÇÃO
 
FATORES CONTRIBUTIVOS
A forma mais amplamente utilizada para avaliação do peso corporal em adultos é o IMC (Índice de Massa Corporal), recomendado inclusive pela Organização Mundial da Saúde. Esse índice é calculado por:
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
IMC
Risco de doença associada
Classificação
18,5 - 24,9
Normal
Normal
25,0 - 29,9
Elevado
Sobrepeso
30,0 - 34,9
Muito Elevado
Obesidade I
35,0 – 40,0
Muitíssimo Elevado
Obesidade II
>40,0
Doença presente
Obesidade III
 O valor obtido estabelece o diagnóstico da obesidade e caracteriza também os riscos associados:
A classificação, por definir alguns riscos, é muito importante e por esse motivo foi criada um índice denominado Relação Cintura-Quadril (RCQ), que é obtido por:
DIAGNÓSTICO
De uma forma geral, aceita-se que existem riscos metabólicos quando a Relação Cintura-Quadril (RCQ) for :
> 0,9 no homem 
> 0,8 na mulher
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
A medida da circunferência abdominal, relacionada à gordura visceral, também é considerada um indicador de complicações da obesidade, sendo definida de acordo com o sexo do paciente:
Risco alto
Risco elevado
Homem
94 cm
≥102 cm
Mulher
80 cm
≥ 88 cm
O excesso de gordura corporal não provoca sintomas diretos, salvo quando atinge valores extremos. 
Independente da severidade, o paciente apresenta importantes limitações estéticas. 
OBESIDADE - SINTOMAS
Pacientes obesos podem apresentar:
limitações de movimento;
Contaminação com fungos e outras infecções de pele em suas dobras de gordura;
Sobrecarga na coluna e membros inferiores, causando, a longo prazo, degenerações (artroses) de articulações da coluna, quadril, joelhos e tornozelos;
OBESIDADE- SINTOMAS
varizes superficiais e profundas, com úlceras de repetição;
severo risco para uma série de doenças e distúrbios, consequentemente diminuição da sua expectativa de vida, principalmente quando são portadores de obesidade mórbida.
OBESIDADE- SINTOMAS
COMORBIDADES ASSOCIADAS
O tratamento da obesidade envolve necessariamente a reeducação alimentar, o aumento da atividade física e, eventualmente, o uso de algumas medicações auxiliares. Dependendo da situação de cada paciente, pode estar indicado o tratamento comportamental envolvendo psicólogos. 
TRATAMENTO
Através da reeducação alimentar se reduz a ingesta calórica total e o ganho calórico decorrente.
O paciente deve entender que a perda de peso é muito mais que uma medida estética e busca à redução da morbidade e mortalidade associadas à obesidade.
O tratamento farmacológico deve ser utilizado com pacientes em que a só reeducação alimentar se mostre ineficaz.Casos recomendados:IMC≥30 ou IMC ≥ 27 na presença de comorbidades.Uma vez iniciado, deve ser mantido para garantir a perda de peso.Uso associado a um programa de reeducação alimentar e estímulo à atividade física.
TRATAMENTO 
Os medicamentos usados no tratamento da obesidade atuam de forma que são divididos em dois grupos:
-os que diminuem a fome ou modificam a saciedade, aumentando a disponibilidade de neuro transmissores (noradrenalina, adrenalina, serotonina e dopamina) no sistema nevorso central.
-os que reduzem a digestão e absorção de nutrientes.
TRATAMENTO
TIPOS DE DROGAS
Sibutramina
Mazindol
Anfepramona
Femproporex
Orlistate
A sibutramina atua como inibidor da recaptação neuronal, na fenda sináptica, da noradrenalina, serotonina, e em menor escala da dopamina, logo aumenta disponibilidade destes. Agente simpatomimético.Aumenta a sensação da saciedade. Produz efeitos colaterais como: cefaléia, elevação da pressão arterial, insônia, boca seca e constipação intestinal.Outro nome comercial:Reductil 
O mazindol, anfepramona e femproporex são anfetamínicos e agentes catecolaminérgicos.Estão suspensos pela Anvisa devido a efeitos colaterais, podem causar problemas cardíacos, alterações no sistema nervoso central dos pacientes e risco de causar dependência química.
TIPOS DE DROGAS
Nome comercial:Xenical, Lipiblock
Modo de ação: inibe as enzimas lipases, gastrointestinais e pancreáticas, reduzindo assim a ação destas sobre os triglicerídeos, consequentemente diminuindo a sua absorção pelo organismo.Atua no lúmen intestinal com o mínimo de absorção .Disponível no mercado desde 1998.
Efeitos Colaterais: esteatorréia (presença de gordura nas fezes), flatulência, redução da absorção de vitaminas lipossolúveis como: A, D, E e K.
Contra indicações: não deve ser utilizado por paciente com síndrome de má absorção crônica, colestase, ou com uso de varfarina, ciclosporina ou amioclarona.
 
ORLISTATE
ORLISTATE
Estrutura molecular do Orlistate - análogo semissintético, estável e parcialmente hidrolisado da lipstatina (tetrahidrolipstatina) http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Orlistat_Structural_Formulae.png
ORLISTATE
Digestão de gorduras
Mecanismo de ação
Fonte: http://www.bdtd.ufu.br/tde_arquivos/14/TDE-2011-12-12T160333Z-2704/Publico/d.pdf
SIBUTRAMINA
Estrutura molecular da Sibutramina-amina terciária-cloridrato de ciclobutanometanamida, 1-(4-clorofenil)-N,N-dimetil-α-(2-metilpropila) 
Fonte: Isabel Cristina Fração Diefenbach (2007) 
SIBUTRAMINA
Estrutura molecular dos metabólitos 1 e 2 da sibutramina-amina secundária e primária, respectivamente.
Fonte: Isabel Cristina Fração Diefenbach (2007) 
A sibutramina é rapidamente absorvida no trato gastrointestinal. Sofre metabolismo de primeira passagem sistêmica e biotransformação hepática através das isoenzimas do citocromo P450, principalmente CYP3A4, produzindo dois metabólicos ativos, M1 e M2 
A sibutramina e seus metabólitos, ligados as proteínas plasmáticas, são distribuídos nos tecidos e eliminados, principalmente, pelas vias hepática e renal. 
Ações agonistas sobre receptores serotoninérgicos tipo 5-HT2B e 5-HT2C, que encontram-se na estrutura do hipotálamo, desencadeiam os efeitos farmacológicos da sibutramina. Estes receptores são proteínas de membrana plasmática das terminações neuronais pós-sinápticas, do qual, quando ativadas pela serotonina, desencadeiam sinalizações, caracterizadas pela ativação da proteína G acoplada a membrana, promovendo o aumento das concentrações de adenosina mono-fosfato cíclico (AMPc) e ativação de enzimas como a fosfolipase A. O resultado é a repressão dos genes codificadores e inibidores da liberação do neuropeptídeo Y (NPY), um importante agente orexigênico (indutor do apetite).
SIBUTRAMINA
A noradrenalina é um hormônio precursor da adrenalina, que tem como principais efeitos: elevação metabólica, aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial. A sibutramina potencializa os efeitos deste hormônio, pois como já vimos, ela atua inibindo sua recaptação aumentando, assim, o gasto energético.
A serotonina é um neurotransmissor produzido no cérebro a partir do aminoácido triptofano, atuando como vasoconstritor, estimulador da musculatura lisa, regulador do sono, do apetite e do humor. Com a inibição da recaptação da serotonina, sua concentração é elevada na fenda sináptica aumentando a saciedade.
SIBUTRAMINA
Anfepramona, Femproporex e Mazindol
Estrutura molecular do Femproporex
Estrutura molecular do Mazindol
Estrutura molecular do Anfepramona
Anfepramona, Femproporex e Mazindol
São drogas anorexígenas com mecanismo de açãono sistema nervoso central , inibidores do apetite. o efeito destes fármacos é sobre o centro de controle do apetite no hipotálamo, isso resulta na redução da fome por alteração do controle químico da transmissão do impulso nervoso.
A anfetamina é uma droga sintética de efeito estimulante da atividade mental.A ação da anfetamina provoca aceleração do funcionamento mental, aumentando a liberação e o tempo de atuação dos neurotransmissores dopamina e noradrenalina no cérebro. A dopamina se relaciona à dependência, proporcionando sensação de prazer. Além disso, está relacionada ao comportamento motor fino, cognição/percepção, controle hormonal e sistema neurovegetativo, este último relacionado a comportamentos motivacionais, de desejo, como fome, sede e sexo. Já a noradrenalina é relacionada ao controle de humor, motivação, cognição/percepção, comportamento motor fino e manutenção da pressão arterial.Assim, há uma alteração nas funções de raciocínio, emoções, visão e audição, provocando sensação de satisfação e euforia.
PREVENÇÃO
Dieta saudável deve ser sempre incentivada na infância, evitando-se que crianças apresentem peso acima do normal. 
Nos princípios gerais da vida saudável estão a atividade física, a reeducação alimentar, o lazer, os relacionamentos afetivos adequados e uma estrutura familiar organizada. 
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/anvisa-faz-campanha-para-explicar-veto-a-emagrecedores
MANCINI, Marcio C.; HALPERN, Alfredo. Tratamento Farmacológico da Obesidade. Arq Bras Endocrinol Metab,  São Paulo,  v. 46,  n. 5, out.  2002 .   Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-
http://www.fmrp.usp.br/revista/2006/vol39n2/10_tratamento_clinico_obesidade1.pdf
COUTINHO, Walmir F.; CABRAL, Monica D.. A farmacoterapia da obesidade nos consensos. Arq Bras Endocrinol Metab,  São Paulo,  v. 44,  n. 1, Feb.  2000 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-
http://www.abeso.org.br/pdf/diretrizes2010.pdf
DIEFENBACH, Isabel Cristina Fração. Sibutramina: Validação de Metodologia e Avaliação Biofarmacotécnica. Santa Maria: 2007, 109 f. Dissertação (Mestrado), Universidade Federal de Santa Maria, 2007. 
http://www.pergamum.univale.br/pergamum/tcc/Asibutraminanocontroledaobesidade.pdf
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Orlistat_Structural_Formulae.png
http://www.bdtd.ufu.br/tde_arquivos/14/TDE-2011-12-12T160333Z-2704/Publico/d.pdf
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/anorexigenos/pdf/Nota_Tecnica_Anorexigenos.pdf
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OBRIGADO!

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