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Aula - Fisiopatologia Renal

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Fabiola S ouza
Herlanderson Gustavo Piccoli
Anatomia do R im
 S ituado no retroperitônio;
 A nível de T 10 e L 3;
 Medem cerca de 11 cm 
de comprimento e 5 a 7 
cm de largura;
 Peso entre 115 a 170 
gramas ;
 O rim direito é mais 
caudal que o 
contralateral.
Anatomia do R im
Anatomia do R im
 02 faces, 02 margens, 02 
extremidades;
 Face Anterior do R im 
Direito (relações);
 Face Anterior do R im 
Esquerdo (relações);
 Relações da Face 
Posterior .
Anatomia do R im
 Margem lateral: convexa;
 Margem central: côncava;
 Parte central: hilo.
Anatomia do R im
 Túnica fibrosa ou 
Cápsula;
 S eio Renal;
 Pelve renal e Cálices.
Anatomia do R im
 Cápsula Adiposa;
 Fáscia Renal: 
subserosa;
 Dissociação de duas 
camadas fibrosas na 
proximidade da 
margem lateral.
Anatomia do R im
 S ubstância Medular: 
consiste em uma série 
Pirâmides Renais com as 
bases voltadas para a 
circunferência e o ápice 
para o seio renal.
 S ubstância Cortical: de 
cor marron-avermelhada 
e mole; arqueado sobre 
as bases das pirâmides, 
mergulhando em direção 
ao seio.
Anatomia do R im
 Vascularização
Art. Renais direita e esquerda – entre L1 e 
L2;
Cada art. se divide em 05 art. segmentares;
Veias renais direita e esquerda – drena 
para a VCI.
Anatomia do R im
Vascularização
Artéria Renal
Art. arqueadas
Art. 
Interlobulares
Art. Aferentes
Capilares 
Glomerulares
Art. E ferente
Cap. 
Peritubulares
V. Intertubular
V. Arqueada
V. Interlobar
Art. 
Interlobares
Veia Renal
Anatomia RenalAnatomia Renal
 Vascularização
Anatomia do R im
 Inervação
Origina-se no Plexo Nervoso Renal;
 Fibras simpáticas e parassimpáticas;
 Fibras provêm de ramos do plexo celíaco, 
plexo aórtico e um nervo esplâncnico;
Acompanham as art. renais;
 Ligam-se ao plexo testicular.
Histologia do R im
Parênquima
Histologia do R imHistologia do R im
Medula
Histologia do R im
 Corpúsculo 
Renal;
 Glomérulos: 
pólos capsular 
e urinário;
Histologia do R im
 Glomérulo
Histologia do R im
Cápsula de Bowman
 Folheto Parietal 
 Folheto Visceral 
Epitélio simples pavimentoso apoiado 
na lamina basal 
• Características próprias
• Podócitos: prolongamentos 
que apóiam-se na membrana 
basal.
Histologia RenalHistologia Renal
Podócitos
Histologia RenalHistologia Renal
Podócitos
Fisiologia Renal
 Regulação do Equilíbrio Hidroeletrolítico;
 Regulação da Pressão Arterial;
 Regulação do Equilíbrio Ácido-basico;
 Regulação da produção de 1,25-diidroxivitamina 
D3;
 S íntese de Glicose.
 Funções dos R ins:
Fisiologia Renal
Néfron
Fisiologia RenalFisiologia Renal
 Formação da Urina:
Filtração Glomerular;
Reabsorção Tubular;
S ecreção Tubular.
Fisiologia RenalFisiologia Renal
 Filtração Glomerular (FG):
Composição do FG;
Corresponde a 20% do fluxo;
Membrana dos capilares glomerulares.
Fisiologia RenalFisiologia Renal
Membrana de filtração: lâmina basal e as fenestrações
Fisiologia RenalFisiologia Renal
 Determinantes da Intensidade da FG:
Pressão efetiva de filtração P f;
Coeficiente de filtração capilar 
glomerular K f;
FG: K x Pf 
Fisiologia Renal
Fisiologia RenalFisiologia Renal
 Controle fis iológico da FG e do Fluxo 
S anguíneo Renal:
Ativação do S ist. Nervoso S impático;
Atuação de hormônios:
 norepinefrina, epinefrina, endotelina,e 
angiotensina II;
 
 óxido nítrico, prostaglandinas e bradicinina.
 
Fisiologia RenalFisiologia Renal
 Controle fis iológico da FG e do Fluxo 
S anguíneo Renal:
Auto-regulação Miogênica do fluxo 
sanguíneo renal e FG;
Outros fatores: ingestão de proteínas e 
hiperglicemia.
Fisiologia RenalFisiologia Renal
 Reabsorção e S ecreção pelos 
Túbulos Renais:
Mecanismos ativos e passivos
 pinocitose;
 transporte máximo;
 
 transporte por gradiente-tempo. 
Fisiologia RenalFisiologia Renal
 Reabsorção e S ecreção ao longo do 
Néfron:
Reabsorção Tubular Proximal:
 reabsorção ativa e passiva;
 concentração de soluto no túbulo proximal.
Transporte na Alça de Henle:
 ramo descendente delgado;
 ramo ascendente delgado;
 ramo ascendente espesso.
 
Fisiologia Renal
 Reabsorção 
Tubular Proximal
 Transporte na Alça de 
Henle
Fisiologia RenalFisiologia Renal
 Reabsorção e S ecreção ao longo do 
Néfron:
Túbulo Distal:
 complexo justaglomerular;
 semelhança ao ramo ascendente de Henle.
 Final e Túbulo Coletor Cortical:
 cels. principais (reabsorção de Na e secreção 
 de K);
 céls. intercaladas (secretam H e reabsorvem 
bicarbonato).
 
Fisiologia RenalFisiologia Renal
 Regulação da Reabsorção Tubular
Balanço tubuloglomerular;
Efeito da PA sobre o DC:
 mecanismos de natriurese por pressão;
 diurese por pressão.
Controle hormonal da reabsorção tubular:
 aldosterona, angiotensina II, ADH e peptídio 
 natriurético atrial e paratormônio.
Fisiologia RenalFisiologia Renal
 Excreção de Excesso Água de pela 
Formação de Urina Diluída;
 Conservação de Água pela Excreção 
de Urina Concentração;
Mecanismo de contracorrente;
 Papel da Uréia.
Fisiologia Renal
Neurohipófise
urina concentrada 
e volume reduzido 
urina diluída e 
volume aumentado
água corporal água corporal
osmolaridade
do sangue
sede
Hormônio 
Antidiurético
reabsorção
de água
reabsorção
de água
osmolaridade
do sangue
Hipotálamo
Patologias Renais
 Anomalias Congênitas:
 Causas de insuficiência renal crônica;
Hereditárias e adquirida durante a gestação;
 Agenesia Renal: bilateral e unilateral;
Hipoplasia;
 R ins Ectópicos;
 R ins em Ferradura.
Patologias Renais
 Agenesia bilateral  Agenesia unilateral
Patologias Renais
 Hipoplasia  R ins ectópicos
Patologias Renais
 Displasia Renal C ística;
 Persistência de estruturas e organização 
lobar anormais;
Unilateral ou bilateral;
 Causa de insuficiência renal.
Patologias Renais
 Displasia Renal C ística
Patologias Renais
 Doença Renal Policística Autossômica 
Dominante
 Destruição do parênquima renal
 Bilateral;
 Gene PKD1 – policistina 1(interação célula-célula e 
célula-matriz);
 Gene PKD2 – policistina 2 (permeabilidade a Ca).
 Gene PKHD1 – fibrocistina (provável papel na 
diferenciação de ductos coletores e biliares).
Patologias Renais
 Doença Renal Policística Autossômica 
Dominante
Patologias Renais
 Doença Renal Policística Autossômica 
Dominante
Patologias Renais
 Doenças em Esponja Medular
 Dilatações císticas dos ductos coletores da 
medula
Doenças glomerularesDoenças glomerulares
-Alta incidência;
- Uma das causas mais comuns de insuficiência 
renal;
- Mecanismos de lesão do glomérulo:
- Doenças auto-imunes como o lúpus 
eritematoso sistêmico;
-Hipertensão arterial;
-Poliarterite nodosa;
-Doenças metabólicas (Diabetes Mellitus);
-Doença de Fabry.
-Glomerulonefrite primária X Glomerulonefrite secundária;
-Glomerulopatias.
DOENÇAS GLOMERULARES
Glomerulopatias Primárias
 Glomerulonefrite proliferativa difusa aguda: 
 Não estreptocócica
 Não- pós estreptocócica
 Glomerulonefrite rapidamente progress iva
 Glomerulonefrite membranosa
 Doença de lesão mínima
 Glomeruloesclerose segmentar e focal
 Glomerulonefrite membranoproliferativa
 Nefropatiapor IgA
 Glomerulonefrite crônica
Doenças sistêmicas com envolvimento glomerular
 LES
 DM
 Amiloidose
 S índrome de Gppdpasture
 Poliangiite/poliarterite nodosa
 Granulomatose de Wegener
 Púrpura de Henoch-S chönlein
 Endocardite bacteriana
Transtornos hereditários
 S índrome de Alport
 Doença da membrana basal fina
 Doença de Fabry
Fonte: Robbins &Cotran – Bases Patológicas das doenças 7ª ed.
 Manifestações clínicasManifestações clínicas
Variam de acordo com o tipo de S índrome Glomerular
S índrome nefrótica aguda: hematúria, azotemia, 
proteinúria, oligúria, edema e hipertensão;
Glomerulonefrite rapidamente progress iv: nefrite aguda, 
proteinúria e insuficiência renal aguda;
S índrome nefrótica: > 3,5g de proteinúria, 
hipoalbuminemia, hiperlipidemia, lipidúria;
Insuficiência renal crônica : azotemia , uremia 
progress iva;
Hematúria ou proteinúria ass intomática: hematúria 
glomerular; proteinúria subnefrótica.
Alterações histológicas geraisAlterações histológicas gerais
HIPERCELULARIDADE:
-Proliferação de células mesangiais ou endoteliais ;
-Infiltração leucocitária ( neutrófilos , monócitos e linfócitos);
-Formação de crescentes:
Células epiteliais parietais em proliferação + leucócitos infiltrantes
Fibrina, molécula que inicia as crescentes
Pré-coagulantes : fator tecidual
Citocinas : IL-1 TNF e IFN-y
ES PES S AMENTO DA MEMBRANA BAS AL
-MO: espessamento paredes capilares
-ME: depos ição de imunocomplexos, fibrina, 
amilóide, crioglobulinas e proteínas fibrilares anormais ;
 espessamento da membrana basal própria 
na glomeruloesclerose diabética. 
HIALINIZAÇÃO E ES CLEROS E
Diminuição da luz dos capilares glomerulares 
(esclerose)
Hialinose resultante de acúmulo de lesão glomerular
Alterações histológicasAlterações histológicas
DIFUS
A
GLOBAL
FOCA
L
S EGMENTAR
MES ANGIAL
Patogênese da Lesão Patogênese da Lesão 
GlomerularGlomerular
 Mecanismos imunológicos na 
gênese de doenças glomerulares 
primárias e secundárias;
◦ Glomerulonefrite induzida por reação 
antígeno-anticorpo;
◦ Presença de depósitos glomerulares 
com imunoglobulinas e componentes 
do complemento;
MECANIS MOS IMUNES DE LES ÃO GLOMERULAR
Lesão Mediada por Anticorpos
Deposição de Imunocomplexos in situ
Antígenos teciduais intrínsecos fixos
 Domínio NC1 do antígeno do colágeno de tipo IV (Nefrite anti-MBG)
 Antígeno de Heymann (Glomerulopatia Membranosa)
 Antígenos Mesangiais
 Outros
Antígenos Plantados
 Exógenos (agentes infecciosos, drogas)
 Endógenos (DNA, proteínas nucleares, imunoglobulinas, imunocomplexos, IgA)
Deposição de Imunocomplexos Circulantes
 Antígenos endógenos (p. ex., DNA, antígenos tumorais)
 Antígenos exógenos (p. ex., produtos infecciosos)
Anticorpos Citotóxicos
Lesão Imune Mediada por Células
Ativação da Via Alternativa do Complemento
Fonte: Robbins e Contran, Bases Patológicas das Doenças 7ª 
ed.
Deposição de Imunocomplexos in Deposição de Imunocomplexos in 
S ituS itu
 Reação de anticorpos e antígenos 
teciduais intrínsecos ou “plantados”;
 Modelos experimentais para lesão 
glomerular mediada por anticorpos 
anti-tecido:
◦ Nefrite Induzida por anticorpos Anti-MBG 
(anticorpos anti-membrana basal 
glomerular);
◦ Nefrite de Heymann
Nefrite Induzida por Anticorpos Nefrite Induzida por Anticorpos 
Anti-MBGAnti-MBG
 Anticorpos dirigidos contra antígenos intrínsecos fixos 
(componentes normais da MBG própria):
◦ Modelo de Masugi:
 Produzidas em ratos por injeções de anticorpos anti-rim 
de rato preparadas em coelhos por imunização com 
tecido renal de ratos;
 Anticorpos injetados ligam-se à MBG em toda sua 
extensão;
 Padrão linear difuso de coloração de anticorpos por 
imunofluoresência;
 Fase heteróloga inicial: anticorpos anti-MBG
 Fase autóloga: anticorpos contra a Ig injetada. Mais 
agressiva
 Antígeno componente do domínio não-colagenoso (NC1) 
da cadeia alfa 1 do colágeno tipo IV (manutenção da 
superestrutura da MBG)
 <5% casos glomerulonefrite humana.
 Doença de Goodpasture,
 Lesão glomerular severa com crescentes e síndrome 
clínica de Glomerulonefrite rapidamente progressiva
Nefrite de HeymannNefrite de Heymann
 Imunização de animais com antígeno 
contido em preparações de borda de 
escova do túbulo proximal;
◦ Produção de anticorpos contra o 
antígeno;
◦ Desenvolvimento de glomerulopatia 
membranosa;
◦ Caracterizada por depósitos 
elétrondensos com padrão granular ao 
longo do trajeto subepitelial da membrana 
basal 
Nefrite Induzida por Anticorpos Nefrite Induzida por Anticorpos 
anti- MBG e Nefrite de Heymann anti- MBG e Nefrite de Heymann 
em humanosem humanos
◦ Doenças auto-imunes causadas por 
anticorpos contra componentes teciduais 
endógenos;
◦ Fator desencadeante de auto-anticorpos 
não está claro:
 Drogas (cloreto de mercúrio);
 Endotoxinas;
 Reação do enxerto versus hospedeiro.
Anticorpos Contra Antígenos Anticorpos Contra Antígenos 
PlantadosPlantados
 Reação de anticorpos com antígenos que 
normalmente não estão no glomérulo, ou seja, são 
“plantados”;
 Antígenos “plantados”:
◦ Moléculas catiônicas ligadas a sítios aniônicos do 
capilar glomerular,;
◦ DNA;
◦ Nucleossomos e outras proteínas nucleares com 
afinidade pela MBG;
◦ Produtos bacterianos, virais ou parasitários;
◦ Grandes proteínas agregadas;
◦ Imunocomplexos;
◦ Drogas.
 Anticorpos q se ligam à antígenos “plantados” 
induzem a deposição discreta de imunoglobulinas;
 À microscopia por imunofluorescência percebe-se 
padrão granular. 
Nefrite por Imunocomplexos Nefrite por Imunocomplexos 
C irculantesC irculantes
 Lesão glomerular causada por 
aprisionamento de complexos 
antígeno-anticorpo dentro dos 
glomérulos;
 Anticorpos sem especificidade 
imunológica para constituintes 
glomerulares;
 Complexos localizados dentro dos 
glomérulos:
◦ Propriedades físico-químicas;
◦ Fatores hemodinâmicos glomerulares.
Nefrite por Imunocomplexos Nefrite por Imunocomplexos 
C irculantesC irculantes
 Antígenos formadores de 
imunocomplexos: 
◦ endógenos (glomerulonefrite no LES )
◦ exógenos (glomerulonefrites pós 
infecções)
 Produtos bacterianos (estreptococos);
 Antígeno de superfície do vírus da hepatite C;
 Antígenos de Treponema pallidum, 
P lasmodium falciparum;
 Vírus;
 Tumores;
 Desconhecidos.
Nefrite por Imunocomplexos Nefrite por Imunocomplexos 
C irculantesC irculantes
Complexo antígeno-anticorpo formado na 
circulação
Aprisionamento nos 
glomérulos
LES ÃO
*
* Mediada e amplificada pela ligação do 
complemento;
União de receptores Fc em leucócitos;
Céulas renais como mediadoras
Infiltração leucocitária 
nos glomérulos
Proliferação de 
células mesangiais e 
endoteliaisCamundongos knockout
Nefrite por Imunocomplexos Nefrite por Imunocomplexos 
C irculantesC irculantes
 Fatores que influenciam a localização 
glomerular do antígeno, anticorpo ou 
complexos:
◦ Carga molecular e tamanho;
 Altamente catiônicos tendem a cruzar a MBG.
 Macromoléculas altamente aniônicas ficam presas 
no subendotélio;
 Moléculas com carga mais neutra e 
imunocomplexos contendo-as se acumulam no 
mesângio
◦ Hemodiâmica glomerular;
◦ Função mesangial
◦ Integridade da barreira seletiva por cargas 
no glomérulo
Nefrite por Imunocomplexos Nefrite por Imunocomplexos 
C irculantesC irculantes
 No rim, os imunocomplexos instalados podem ser 
degradados por ação de neutrófilos infiltrantes e 
monócitos/macrófagos, células mesangiais e 
proteases endógenas:
◦ Estímulo à formação de imunocomplexos não é 
contínuo;
◦ Glomerulonefrite pós-estreptocócica. Em casos de deposição continuada de 
imunocomplexos, como no LES ou hepatite viral 
são formados ciclos contínuos de lesão 
culminando com um quadro de glomerulonefrite 
membranosa ou membranoproliferativa crônica.
Nefrite por Imunocomplexos Nefrite por Imunocomplexos 
C irculantesC irculantes
Anticorpos contra células Anticorpos contra células 
glomerularesglomerulares
Reação com componentes celulares
Lesão por citotoxicidade
Mesangiólise
Proliferação 
celular mesangial
Lesão 
endotelial
Trombos
e
Lesão à 
componentes 
epiteliais viscerais
Hematúria
“A depos ição antígeno-anticorpo no glomérulo é uma das vias principais 
de lesão glomerular e reações imunes in situ, aprisionamento de complexos 
circulantes, interações entre estes dois eventos e determinantes 
hemodinâmicos e estruturais locais no glomérulo são todos eventos que 
contribuem para as diversas alterações morfológicas e funcionais na 
glomerulonefrite.” (Robbins & Cotran- Bases Patológicas das Doenças)
Imunidade celular na Imunidade celular na 
glomerulonefriteglomerulonefrite
 Lesão glomerular através de células T 
sensibilizadas;
◦ Presença de macrófagos e células T 
ativados, além de seus produtos, nos 
glomérulos;
◦ Demonstrações in vitro e in situ de 
ativação linfocitária em exposição ao 
antígeno na glomerulonefrite instersticial;
◦ Fim da lesão glomerular por depleção de 
linfócitos;
◦ Lesão glomerular induzida por 
transferência de células T em modelos 
experimentais.
Ativação da Via Alternativa do Ativação da Via Alternativa do 
ComplementoComplemento
 Doença de depósito denso, também 
chamada de glomerulonefrite 
membranoproliferativa (MPGN do tipo 
II)
Lesão Epitelial CelularLesão Epitelial Celular
 Induzida por:
◦ Anticorpos contra antígenos celulares 
epiteliais viscerais;
◦ Toxinas;
◦ Citocinas.
 Alterações nas células epiteliais 
viscerais:
◦ Destruição dos pedicelos;
◦ Vacuolização;
◦ Retração e desprendimento de células da 
MBG.
 Proteinúria.
Lesão Epitelial CelularLesão Epitelial Celular
Mediadores da Lesão Mediadores da Lesão 
GlomerularGlomerular
 S ão os envolvidos na inflamação aguda e crônica;
 Células:
◦ Neutrófilos e monócitos:
 Liberam proteases (degradação da MBG);
 Radicas livres derivados do oxigênio (lesão celular);
 Metabólitos do ácido araquidônico (diminuição na TFG)
◦ Macrófagos, linfócitos T e células NK;
◦ Plaquetas: liberação de eicosanóides e fatores de 
creecimento contribuem para manifestações da 
glomerulonefrite;
◦ Células glomerulares residentes (mesangiais):
 Produção de mediadores inflamatórios.
 Mediadores solúveis:
◦ Componentes quimiotácteis do complemento, 
eicosanóides, ácido nítrico, citocinas, sistema de 
coagulação, dentre outros.
Mediadores da lesão Mediadores da lesão 
glomerularglomerular
Mecanismos de Progressão em Mecanismos de Progressão em 
Doenças GlomerularesDoenças Glomerulares
 Resultado de lesão dependente de fatores variados tais 
como gravidade do dano, natureza e persistência de 
antígenos, estado imunológico, idade, genética do 
hospedeiro.
 Glomeruloesclerose S egmentar e Focal (GES F):
◦ Hipertrofia compensatória
 Alterações hemodinâmicas: aumento de fluxo sanguíneo 
glomerular, filtração e pressão transcapilar. Hipertensão 
sistêmica
 Fibrose tubulointersticial:
◦ Componente de muitas glomerulonefrites agudas e 
crônicas.
◦ Causas:
 Isquemia de segmentos tubulares;
 Inflamação aguda e crônica
 Lesão ou perda de suprimento sanguíneo capilar 
tubular.
◦ Proteinúria causa lesão direta e ativação de células 
tubulares
Mecanismos de Progressão em Mecanismos de Progressão em 
Doenças GlomerularesDoenças Glomerulares
Mecanismos de Progressão em Mecanismos de Progressão em 
Doenças GlomerularesDoenças Glomerulares
Glomerulopatias Glomerulopatias 
PrimáriasPrimárias
Resumo das Glomerulopatias 
Primárias
Glomerulonefrite Proliferativa Glomerulonefrite Proliferativa 
Aguda (Pós-estreptocócica, Pós-Aguda (Pós-estreptocócica, Pós-
infecciosa)infecciosa)
 Proliferação difusa de células 
glomerulares e penetração de leucócitos;
 Imunocomplexos;
 Antígeno endógeno ou exógeno;
Glomerulonefrite Proliferativa Glomerulonefrite Proliferativa 
Aguda Pós-estreptocócicaAguda Pós-estreptocócica
 4 semanas após infeccção estreptocócica da faringe 
ou da pele (impetigo);
 Incidência > dos 6 aos 10 anos;
 Estreptococos ß-hemolíticos do grupo A (90% dos 
casos tipos 12, 4 e 1);
 Altas titulações de anticorpos contra antígenos 
estreptocócicos;
 Mecanismo mediado por imunocomplexos;
 Glomérulos aumentados e hipercelulares;
 Infiltração de neutrófilos e monócitos difusamente.
 Proliferação de células endoteliais e mesangiais e até 
formação de crescentes em casos severos.
GLOMERULONEFRITE PROLIFERATIVA AGUDA PÓS -ES TREPTOCÓCICAGLOMERULONEFRITE PROLIFERATIVA AGUDA PÓS -ES TREPTOCÓCICA
Fonte: anatpat.unicamp.br/minDS CN1245+.jpg
Glomerulonefrite Proliferativa Glomerulonefrite Proliferativa 
Aguda Pós-estreptocócicaAguda Pós-estreptocócica
 Quadro clínico:
◦ Febre;
◦ Astenia;
◦ Náuseas;
◦ Oligúria;
◦ Hematúria;
◦ Cilindros hemáticos na urina;
◦ Proteinúria leve,
◦ Edema periorbitário
◦ Hipertensão leve ou moderada. 
 Crianças: 95% de cura com tratamento conservador, as 
demais cursam com glomerulonefrite rapidamente 
progressiva.
 Adultos: apenas 60% de pronta recuperação, os 
demais cursam com glomerulonefrite rapidamente 
progressiva ou com glomerulonefrite crônica.
Glomerulonefrite Aguda Não-Glomerulonefrite Aguda Não-
estreptocócica (Glomerulonefrite Pós- estreptocócica (Glomerulonefrite Pós- 
infecciosa)infecciosa)
 Infecções bacterianas (endocardite 
estafilocócica, pneumonia pneumocócica e 
meningococemia);
 Doenças virais (Hepatites B e C, S IDA);
 Infecções parasitárias (malária, 
toxoplasmose)
 Mecanismo de lesão semelhante ao da 
glomerulonefrite pós-estreptocócica, com 
deposição de imunocomplexos subepiteliais. 
Glomeruloesclerose S egmentar e Glomeruloesclerose S egmentar e 
FocalFocal
 Associada à condições conhecidas:
◦ Nefropatia por HIV;
◦ Nefropatia por heroína;
◦ Anemia falciforme;
◦ Obesidade grave.
 Evento secundário:
◦ Nefropatia por IgA.
 Resposta adaptativa à perda de tecido renal em 
estágios avançados de outros transtornos renais:
◦ Nefropatia de refluxo;
◦ Nefropatia hipertensiva;
◦ Agenesia renal unilateral.
 Formas herdadas de síndrome nefrótica (mutações 
em genes codificando nefrina, podocina ou alfa-
actina 4);
 Doença primária.
Glomeruloesclerose S egmentar e Glomeruloesclerose S egmentar e 
FocalFocal
 Lesões em glomérulos justamedulares 
inicialmente;
 Colapso de membranas basais;
 Hialinose da parede capilar;
 A lesão epitelial é a característica principal;
 Melhor prognóstico em crianças;
 20% dos casos têm curso rápido pouco comum 
com proteinúria maciça que não responde à 
tratamento, culminando com insuficiência renal 
dentro de 2 anos.
GLOMERULOES CLEROS E S EGMENTAR E FOCALGLOMERULOES CLEROS E S EGMENTAR E FOCAL
Fonte:www.sbn.org.br/Casos/Caso34/fig34
1.jpg
Doenças que Afetam os Doenças que Afetam os 
Túbulos e o InterstícioTúbulos e o Interstício
Necrose Tubular AgudaNecrose Tubular Aguda
 Destruição de células epiteliais 
tubulares;
 Diminuição aguda ou perda da função 
renal;
 Causa mais comum de insuficiência 
renal aguda ( 50% dos pacientes 
internados);
 Reversível
 Causas:
◦ Isquemia
◦ Lesão tóxica direta aos túbulos;
◦ Nefrite instersticial aguda;
◦ Coagulação intravascular disseminada;
◦ Obstrução urinária
Necrose Tubular AgudaNecrose Tubular Aguda
 NTA isquêmica;
 NTA nefrotóxica;
 Patogênese:
 Lesãocelular tubular (células tubulares vulneráveis à lesão 
isquêmica);
 Quadro clínico:
◦ Fase de iniciação:
 Dura aproximadamente 36h;
 Evento desencadeante; 
 Ligeiro declínio do débito urinário com aumento de uréia 
plasmática.
◦ Fase de manutenção: 
 Oligúria; 
 Ascensão das concentrações plasmáticas de ureia
 Hipercalemia;
 acidose metabólica.
◦ Fase de recuperação:
 Aumento progressivo de vol. Urinário;
 Hipocalemia;
 Vulnerabilidade à infecções.
Necrose Tubular AgudaNecrose Tubular Aguda
Necrose Tubular AgudaNecrose Tubular Aguda
Doenças dos Vasos Doenças dos Vasos 
S aguíneosS aguíneos
Nefroesclerose benignaNefroesclerose benigna
 Esclerose das arteríolas renais e 
pequenas artérias;
 Isquemia focal e lúmens estreitados;
 Hipertensão e diabetes mellitus;
 Patogênese:
◦ Espessamento da média e da íntima em 
resposta à alterações hemodinâmicas, idade, 
alterações genéticas;
◦ Hialinose nas arteríolas causada por 
extravasamento protéico do plasma 
extravasado do endotélio lesado e deposição 
aumentada da matriz da membrana basal.
NEFROES CLEROS E BENIGNANEFROES CLEROS E BENIGNA
Fig 2. Hyalinosis is evident in the arteriole and interlobular 
artery in hypertensive nephrosclerosis, along with mild 
medial thickening caused by both hypertrophy and 
hyperplasia of vascular smooth muscle cells. The hyalin 
material is the result of insudation of plasma proteins, and 
is pink and glassy-smooth in appearance (ie, hyalin). 
(Periodic acid-S chiff stain, original magnification X200). 
Fonte: 
http://pathologyoutlines.com
UrolitíaseUrolitíase
 Incidência em homens >mulheres;
 Pico entre 20 e 30 anos;
 S upersaturação de componentes 
formadores de cálculos;
 Predisposição familiar e hereditária
 Erros inatos do metabolismo
◦ Gota, cistinúria e hiperoxalúria
 80% unilaterais;
 Cálices e pelves renais;
 Contorno liso ou espiculado;
 Cálculos coraliformes.
UrolitíaseUrolitíase
 Quadro clínico:
◦ Assintomáticos ou não;
◦ Menores X Maiores;
◦ Obstrução de fluxo urinário;
◦ Hematúria;
◦ Infecção (obstrução e trauma);
UrolitíaseUrolitíase
Prevalência de Vários Tipos de Cálculos Renais
Oxalato de Cálcio e Fosfato 70%
Hipercalciúria idiopática (50% )
Hipercalciúria e Hipercalcemia (10% )
Hiperoxalúria (5,5% )
 Entérica (4,5% )
 Primária (0,5% )
Hiperuricosúria (20% )
Hipocitratúria 
S em anormalidade metabólica conhecida (15% - 20% ) 
Fosfato-Magnésio-Amônio (E struvita) 15% - 
20%Ácido Úrico 5% - 10%
Associada à hiperuricemia
Associada à hiperuricosúria
Idiopática (50% )
C istina
Outros ou Desconhecidos ± 5%
Fonte: Robbins &Cotran – Bases Patológicas das doenças 7ª ed.
UROLITÍAS EUROLITÍAS E
Fonte: 
http://webpathology.com/image.asp? case=63&n=3
World Health Organization C lassification of Tumors - World Health Organization C lassification of Tumors - 
20042004
Kidney Tumors in Infants and Children:
Nephroblas tic Tumors
Nephroblas toma
    Favorable his tology
    Anaplas ia (diffuse and focal)
Nephrogenic rests and nephroblas tomatos is
Cystic nephroma and cystic partially differentiated nephroblas toma
Metanephric tumors and related entities
    Metanephric adenoma
    Metanephric adenofibroma
    Metanephric s tromal tumor
Mesoblas tic Nephroma
Cellular
Classic
Mixed
Clear Cell Carcinoma
Rhabdoid Tumor
Renal Epithelial Tumors of Childhood
Papillary renal cell carcinoma
Renal medullary carcinoma
Renal tumors associated with Xp11.2 translocations
Rare tumors
Ossifying renal tumor of infancy
Angiomyolipoma
Fonte:WHO Class ification of Tumours : Pathology and 
Genetics of Tumours of the Urinary S ystem and Male 
Genital Organs (IARC WHO Class ification of Tumours)
World Health Organization C lassification of Tumors - World Health Organization C lassification of Tumors - 
20042004
Renal Tumors and Tumor-Like Conditions of Adults :
Renal Cortical Adenoma Oncocytoma
 Metanephric Tumors :Metanephric adenoma
 Metanephric adenofibroma
 Metanephric stromal tumor
 Metanephric adenosarcoma
Rare Tumors with Epithelial and/or 
Parenchymal Differentiation
Carcinoid Tumor
S mall cell carcinoma
Primitive neuroectodermal tumor
Juxtaglomerular cell tumor
Teratoma
Nephroblastoma and other “pediatric” renal tumors
Multilocular cyst (cystic nephroma)
Mixed epithelial and stromal tumor
S piradenocylindroma
Lymphoid Tumors
Plasmacytoma
 
Metas tatic Tumors
 
Tumor-Like Les ions
Xanthogranulomatous pyelonephritis
Inflammatory myofibroblastic pseudotumor
Perirenal and sinus cysts
 
Mesenchymal Tumors : 
Angiomyolipoma
Epithelioid angiomyolipoma
Medullary fibroma
Leiomyoma
Lipoma
Hemangioma
Lymphangioma
Other benign mesenchymal tumors
Leiomyosarcoma
Leiomyosarcoma
Liposarcoma
S olitary fibrous tumor
Hemangiopericytoma
Fibrosarcoma and malignant fibrous histiocytoma
Rhabdomyosarcoma
Angiosarcoma
Osteosarcoma
S ynovial sarcoma
Other malignant mesenchymal tumors
Fonte:WHO Class ification of Tumours: Pathology and Genetics of Tumours of the 
Urinary S ys tem and Male Genital Organs (IARC WHO Class ification of Tumours )
Tumores RenaisTumores Renais
Tipos
Benignos Adenoma Papilar 
Renal
Fibroma Renal ou Hamartoma (Tumor 
de Células Intersticiais Renomedulares)
Angiomiolipoma
Oncocitoma
Maligno
s
Carcinoma de Células 
Renais
(Adenocarcinoma do R im)
Carcinomas Uroteliais da Pelve 
Renal
Adenoma Papilar RenalAdenoma Papilar Renal
 Pequenos( <5mm diâmetro);
 Epitélio tubular renal;
 Córtex;
 Nódulos amarelo-acinzentados 
delimitados;
 Células cubóides a poligonais;
 Núcleos regulares, pequenos e centrais;
 Citoplasma escasso;
 S em atipia;
 Tamanho do tumor X Prognóstico:
◦ ponto de corte: 3 cm
ADENOMA PAPILAR RENALADENOMA PAPILAR RENAL
Fonte: Tannenbaum: Diagnostic Atlas of Genitourinary Pathology 1st 
edition
ADENOMA PAPILAR RENALADENOMA PAPILAR RENAL
Histologic features of papillary adenomas and papillary renal cell carcinomas. A, 
papillary adenoma type 1, a 1-mm tumor within the renal cortex. B , papillary adenoma 
type 2, a 4-mm subcapsular tumor. C, papillary renal cell carcinoma, type 1, nuclear 
grade 3. D, papillary renal cell carcinoma, type 2, nuclear grade 4.
 
Fonte: 
www.nature.com/.../v16/n10/images/3880885f1.jpg
Fibroma Renal ou Hamartoma Fibroma Renal ou Hamartoma 
(Tumor de Células Intersticiais (Tumor de Células Intersticiais 
Renomedulares)Renomedulares)
 Tecido branco-acinzentado firme;
 < 1 cm;
 Papilas renais;
 Células semelhantes a fibroblastos e tecido 
colagenoso;
 S em propensão à malignidade.
FIBROMA RENAL OU HAMARTOMAFIBROMA RENAL OU HAMARTOMA
Fonte: http://www.pathologyoutlines.com/images/kidney/1_239.JPG
This small round white nodule in the medulla is an 
incidental autopsy finding known as a medullary fibroma, 
also called a renomedullary interstitial cell tumor, a 
designation larger in size than its importance. They are 
generally 0.5 cm in size or less and are not associated 
with any renal diseases.
FIBROMA RENAL OU HAMARTOMAFIBROMA RENAL OU HAMARTOMA
Fonte: 
http://www.pathologyoutlines.com/kidneytumor.html#renalmedfibroma
AngiomiolipomaAngiomiolipoma
 Tumor mesenquimatoso;
 Predominantemente assintomático;
 Raro;
 Referência a apenas 26 casos na literatura1;
 Pode haver invasão hepática, ganglionar 
regional, retroperitoneal e das veias renal ecava inferior, sendo esses achados raros 1;
 Presentes em 25% a 50% dos pacientes com 
esclerose tuberosa.
ANGIOMIOLIPOMAANGIOMIOLIPOMA
Fonte: 
http://www.pathologyoutlines.com/images/
ANGIOMIOLIPOMAANGIOMIOLIPOMA
Fonte: 
http://webpathology.com/image.asp? n=5&Case=71
OncocitomaOncocitoma
 Corresponde a cerca de 5% e 15% das 
neoplasias renais;
 Castanhos ou marrom-avermelhados;
 Encapsulado;
 Grandes tamanhos (até 12 cm de 
diâmetro);
 Tumor epitelial;
 Grandes células eosinofílicas;
 Núcleos pequenos, redondos;
 Origem provável de células intercaladas 
dos 
 túbulos coletores.
ONCOCITOMAONCOCITOMA
Fonte: 
http://www.pathologyoutlines.com/images/kidney
Eccentrically in the renal cortex of the upper 
pole of localized well-demarcated tumor with a 
caramel-colored inclus ions of jagged limited 
gray areas . Die weissen Herde im Bereich der 
Mark-Rinden Grenze entsprechen reaktiven 
Entzündungs infiltraten. The white spots in the 
area of the Mark-cortical boundary in 
accordance with reactive inflammatory 
infiltrates .
ONCOCITOMASONCOCITOMAS
Fonte:http://www.pathologyoutlines.com/images/kid
ney
Carcinoma de Células RenaisCarcinoma de Células Renais
(Adenocarcinoma do R im)(Adenocarcinoma do R im)
 1% a 2% dos cânceres viscerais;
 85% dos cânceres renais em adultos;
 30.000 novos casos/ano e 12.000 
mortes/ano;
 S exta e sétima décadas de vida;
 Homens:Mulheres 2 a 3 :1
 Epitélio tubular
 Pólos (superior).
EpidemiologiaEpidemiologia
 Fatores de risco:
◦ Tabaco (risco aumentado 2x);
◦ Obesidade (mulheres);
◦ Hipertensão;
◦ Terapia com estrogênio;
◦ Asbestos, derivados do petróleo e metais pesados;
◦ Insuficiência renal crônica
◦ Doença cística adquirida;
◦ Esclerose tuberosa.
◦ Esporádica > familiar (CA autossômicos dominantes 
em jovens – 4% )
 S índrome de von Hippel-Lindau (VHL)
 Carcinoma de células claras hereditário (familiar)
 Carcinoma papilar hereditário.
Tipos de Tipos de 
Adenocarcionomas do R imAdenocarcionomas do R im
Carcinoma de Células C larasCarcinoma de Células C laras
 Mais comum (70% a 80% )
 95% esporádicos
 Deleção(3p-) ou translocação 
cromossomial desbalanceada (3;6, 3;8, 
3;11)
 VHL ( gVHL supressão tumoral)
◦ HIF-1, IGF-1 angiogênese e crescimento 
celular.
CARCINOMA DE CÉLULAS CLARASCARCINOMA DE CÉLULAS CLARAS
Fonte:http://webpathology.com/
CARCINOMA DE CÉLULAS CLARASCARCINOMA DE CÉLULAS CLARAS
Fonte:http://www.pathologyoutlines.com/kidneytumormalignant.html#rccclear
This is the classic histologic appearance of a renal 
cell carcinoma: the neoplastic cells have clear 
cytoplasm and are arranged in nests with intervening 
blood vessels. This microscopic appearance is why 
they are often called "clear cell carcinomas"
Carcinoma PapilarCarcinoma Papilar
 10% a 15% dos CA renais;
 Familiar e esporádico;
 Trissomia do 7, 16, 17, perda do Y em 
sexo masculino forma esporádica e 
trissomia do 7 na forma familiar.
 Origem multifocal e bilateral;
 Genes MET, PRCC, TFE-3;
 Túbulos contorcidos distais;
 Hemorrágico e cístico.
CARCINOMA PAPILARCARCINOMA PAPILAR
Fonte:http://www.pathologyoutlines.com/
CARCINOMA PAPILARCARCINOMA PAPILAR
Fonte: http://alf3.urz.unibas.ch/pathopic/e/getpic-
fra.cfm? id=000155
On the left Oncocytic tumor cells with fine 
granular eos inophilic cytoplasm. Rechts 
schmale Papillen bedeckt von kubischen 
Tumorzellen. Right narrow papillae covered 
by cubical tumor cells . Clin.Findings 
Carcinoma Renal CromófoboCarcinoma Renal Cromófobo
 5 % dos CA renais;
 Células com citoplasma pálido e halo 
perinuclear
 Múltiplas perdas cromossomiais e 
hipodiploidia extrema
 S emelhante ao oncocitoma;
 Ao redor de vasos sanguíneos;
 Excelente prognóstico.
Carcinoma de Ductos Carcinoma de Ductos 
ColetoresColetores
 1% ou < das neoplasias epiteliais renais;
 Perdas cromossomiais e deleções diversas, 
sem padrão;
 Localização medular;
 Células malignas misturada a estroma 
fibrótico;
 Epitélio altamente atípico com padrão 
nodular.
CARCINOMA DE DUCTOS COLETORESCARCINOMA DE DUCTOS COLETORES
Fonte:http://www.pathconsultddx.com/pathCon/largeImage? pii=S 1559-8675% 2806% 2970488-
0&figureId=fig13
Quadro C línico dos Adenocarcinomas do Quadro C línico dos Adenocarcinomas do 
R imR im
• S ilencioso até grande volume;
• Dor costovertebral;
• Massa palpável;
• Hematúria
• Febre, astenia, fraqueza e perda de peso.
• S índromes paraneoplásicas: policitemia, 
hipercalcemia, hipertensão, disfunção hepática, 
feminização ou masculinização, síndrome de 
Cushing, eosinofilia, reações leucemóides e 
amiloidose;
• Metastático à apresentação (25% do total de 
pacientes – 50% pulmões, 33% ossos, segue-se 
linfonodos regionais fígado, adrenais e cérebro.
• Nefrectomias total e parcial
• S obrevida 5 anos : 45%
 75% sem metástase à distância.
Carcinomas Uroteliais da Pelve Carcinomas Uroteliais da Pelve 
RenalRenal
 Rapidamente perceptível clinicamente 
◦ hematúria;
 Nunca são palpáveis;
 Bloqueio de fluxo urinário que cursa com 
hidronefrose palpável e dor em flanco;
 Podem ser múltiplos (50% tumor vesical)
 Incidência aumentada em pacientes com 
nefropatia por analgésicos;
 Prognóstico ruim;
 S obrevida em 5 anos :
◦ 50% a 70% lesões superficiais de baixo grau
◦ 10% tumores infiltrantes de alto grau.
CARCINOMAS UROTELIAS DE PELVE RENALCARCINOMAS UROTELIAS DE PELVE RENAL
Fonte: 
http://library.med.utah.edu/WebPath/RENAHTML/RENAL063.html
The cut surfaces of the kidney removed surgically 
here demonstrate normal cortex and medulla, but 
the calyces show focal papillary tumor masses of 
urothelial carcinoma. 
CARCINOMAS UROTELIAIS DE PELVE RENALCARCINOMAS UROTELIAIS DE PELVE RENAL
Fonte:http://www.webpathology.com/image.asp? n=2&Case=
71
““O que é o ser humano além de O que é o ser humano além de 
uma máquina engenhosa feita uma máquina engenhosa feita 
para transformar, com ‘ infinita para transformar, com ‘ infinita 
habilidade, o vinho tinto de habilidade, o vinho tinto de 
Xerez em urina’? ”Xerez em urina’? ”
(Isak Diensen – S ete Contos (Isak Diensen – S ete Contos 
Góticos)Góticos)
Referências
1. AGUIRRE, Marcelo; RES TREPO, César A. Arteritis de 
Takayasu en una joven de 15 años. Acta Med Colomb,  
Bogotá,  v. 30,  n. 4, Dec.  2005 .   Available from 
<http://www.scielo.org.co/scielo.php? script=sci_arttext&pid
=S 0120-24482005000400006&lng=en&nrm=iso>. Acesso 
em  12  dez.  2009.
2. CAMPOS , S hirley de. Anomalias Renais . Disponível em: 
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias.php? noticiaid=3674&assunto=R im/R ins/Nefrologia
. Acesso em 12 de dez de 2009.
3. CONTRAN, Ramzi S . & ROBBINS , S tanley L. Patologia: 
bases patológicas das doenças . 7 ed. R io de Janeiro: 
E lsevier, 2005.
Referências
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Orientada para a C línica. 5 ed. R io de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2006.
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http://www.urologia.com.br/htm/mal_renal.htm. 
Acesso em 12 de dez de 2009.
6. D I FIORE, Mariano S . H. Atlas de His tologia. 7 ed. R io 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.
7. GOS S , Charles Mayo & GRAY, Henry. Anatomia. 29 ed. 
R io de Janeiro: Guanabara Koogan, 1977. 
8. GUYTON, Arthur, C ; HALL, Jhon E . Tratado de 
Fis iologia Médica. 10 ed. R io de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2002.
Referências
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Fis iologia Humana de Netter. Porto Alegre: Artmed, 
2002.
10. INTERNATIONAL FEDERATION OF MEDICAL 
S TUDENT’S ASS OCIATION. Malformaciones Fetales . 
Disponível em: 
http://ifmsabolivia.iespana.es/proyecto/1.htm. Acesso em 
12 de dez 2009.
11. JUNQUE IRA, L. C . & CARNE IRO, José. Histologia 
Bás ica. 9 ed. R io de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
12. NETTER , Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 4 ed. 
R io de Janeiro: E lsevier, 2008.
Referências
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2. R io de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
14. UFS . S is tema Urogenital. Disponível em: 
http://sistemaurogenital.blogspot.com/. Acesso em 12 de 
dez de 2009.

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