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Explicando a Lei 6.938/81 - SISNAMA

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13/03/2018 Explicando a Lei 6.938
http://ecologia-e-mundo.blogspot.com.br/2012/04/explicando-lei-6938.html 1/6
RESUMÃO DA LEI 6.938
Dispõe sobre a POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE (PNMA), seus fins e mecanismos de
formulação e aplicação e dá outras providências.
 
Conceito de MEIO AMBIENTE:
É o CONJUNTO formado por:
*Condições;
*Leis
*Interações;
*Influências...
De ordem: BIOLÓGICA, FÍSICA E QUÍMICA.
 
- 3 OBJETIVOS da PNMA:
PRESERVAR, RECUPERAR E MELHORAR a qualidade ambiental.
 
- Finalidades da PNMA:
1 – Assegurar as condições de desenvolvimento socioeconômico;
2 – Assegurar os interesses da segurança nacional;
3 – Assegurar a proteção da dignidade humana.
 
- Os 10 princípios do PNMA:
1) Ação governamental para realizar a manutenção do equilíbrio ecológico.
* Ver o meio ambiente = patrimônio público e de uso coletivo (usado pelo povo).
 
2) Usar solo, subsolo, água e ar de forma racional.
 
3) Realizar o controle e o zoneamento das atividades POTENCIAL OU EFETIVAMENTE POLUIDORAS;
 
4) Proteger ECOSSISTEMAS, com a preservação de áreas REPRESENTATIVAS;
 
5) Incentivar a pesquisa e o estudo de tecnologia voltadas para o uso racional e a proteção dos recursos
ambientais.
 
6) PLANEJAR E FISCALIZAR os recursos ambientais;
 
7) Acompanhar a qualidade ambiental;
 
8) RECUPERAR ÁREAS DEGRADADAS;
 
9) PROTEGER áreas que estão sofrendo AMEAÇADAS de serem DEGRADADAS;
 
10) A Educação Ambiental em todos os níveis de ensino.
Isso inclui: EDUCAÇÃO DA COMUNIDADE;
Objetivo: obter PARTICIPAÇÃO ATIVA para proteger o meio ambiente.
 
-Explicando melhor os objetivos + os princípios da PNMA:
1- Tornar compatível (unir) desenvolvimento socioeconômico + Preservação da qualidade ambiental +
equilíbrio ecológico;
2 – Definir as áreas que são PRIORIDADES para o governo agir em relação ao equilíbrio ecológico.
3 – Estabelecer:
*critérios e padrões em relação à qualidade ambiental;
* normas para o uso e manejo de recursos ambientais.
4 – Desenvolver pesquisas e tecnologias NACIONAIS que usem racionalmente os recursos
ambientais; 
5 – Difundir, divulgar:
* tecnologias para manejar o meio ambiente;
*dados e informações ambientais.
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6 – Preservar e restaurar os recursos ambientais, através do uso racional para que sejam permanentemente
disponíveis.
7 – Poluidor e Predador: obrigado a RECUPERAR E/OU INDENIZAR PELOS DANOS CAUSADOS;
Usuário: contribuir através de pagamento pelo USO DOS RECURSOS NATURAIS.
 
 
OBS.: Entre outras degradações ambientais que a poluição traz tem-se:
 AFETAR AS CONDIÇÕES ESTÉTICAS (BELEZA) OU SANITÁRIAS DO MEIO AMBIENTE.
 - O SISTEMA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE (SISNAMA) é formado por 6 órgãos e entidades, são
elas:
1 1) União;
2 2) Estados;
3 3) Distrito Federal;
4 4) Territórios;
5 5) Municípios;
6 6) Fundações, instituídas pelo Poder Público.
 Funções: PROTEGER E MELHORAR O MEIO AMBIENTE.
 
- A estruturação do SISNAMA:
 
 
 
- Órgão Superior: Conselho de Governo.
Função: assessorar o Presidente da República na FORMULAÇÃO DE PLANOS NACIONAIS E
DIRETRIZES GOVERNAMENTAIS para o meio ambiente e os recursos ambientais;
 
- Órgão Consultivo e Deliberativo: CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente).
Funções: assessorar, estudar e propor DURETRIZES DE POLÍTICAS NACIONAIS ao Conselho de
Governo em relação ao meio ambiente e os recursos naturais e DELIBERAR sobre NORMAS E PADRÕES
compatíveis com o meio ambiente equilibrado e a sadia qualidade de vida.
 
- Órgão Central: Secretaria de Meio Ambiente da Presidência da República.
Funções: Planejar, coordenar, supervisionar e controlar as DIRETRIZES GOVERNAMENTAIS E PLANOS
NACIONAIS para o meio ambiente.
 
- Órgão Executor: IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis).
Funções: Executar e fazer executar a POLÍTICA NACIONAL E AS DIRETRIZES GOVERNAMENTAIS
fixadas para o meio ambiente.
 
- Órgãos Seccionais: representados por entidades e órgãos ESTADUAIS.
Funções: Executar programas e projetos; Controlar e fiscalizar as atividades que podem causam danos
ambientais.
 
- Órgãos Locais: representados por entidades e órgãos MUNICIPAIS.
Função: Controlar e fiscalizar essas atividades dentro de sua jurisdição, em seu território.
 
OBS.: Levando em conta o CONAMA...
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http://ecologia-e-mundo.blogspot.com.br/2012/04/explicando-lei-6938.html 3/6
*Os Estados podem elaborar normas supletivas e complementares e padrões.
*Os Municípios apenas podem elaborar normas supletivas e complementares.
 
- 5 Competências do CONAMA:
1 - O IBAMA envia PROPOSTA;
2 - O CONAMA estabelece CRITÉRIOS e NORMAS para o LICENCIAMENTO AMBIENTAL das
ATIVIDADES EFETIVA OU POTENCIALMENTE POLUIDORAS;
3 – O LICENCIMENTO AMBIENTAL é dado pelo ESTADO;
4 - O LICENCIAMENTO AMBIENTAL É SUPERVISIONADO PELO IBAMA.
 
- Sempre que o CONAMA julgar necessário, deve realizar ESTUDOS DAS ALTERNATIVAS e das
POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS de PROJETOS PÚBLICOS OU PRIVADOS e para isso deve pedir aos
ÓRGÃOS FEDERAIS, ESTADUAIS, MUNICIPAIS E ENTIDADES PRIVADAS INFORMAÇÕES para
avaliar os estudos de impactos ambientais e seus respectivos relatórios, principalmente, em casos em que as
atividades e obras ocuparem áreas do PATRIMÔNIO NACIONAL.
 
- Confirmar acordos com o objetivo de TRANSFORMAR AS PENALIDADES PECUNIÁRIAS EM
OBRIGAÇÃO DE EXECUTAR MEDIDAS QUE PROTEGEM O MEIO AMBIENTE.
 
- Com a aprovação dos Ministérios competentes, o CONAMA estabelece normas e padrões nacionais para
controlar a poluição causada por embarcações, aeronaves e veículos automotores.
 
- Quando tratar da determinação da perda ou restrição de e benefícios fiscais dados pelo Poder Público (em
caráter geral ou condicional) e a perda ou suspensão de participação em linhas de créditos, o CONAMA será
representado pelo IBAMA.
 
- Estabelecer normas, critérios e padrões relacionados à qualidade ambiental.
Objetivo: usar racionalmente os recursos ambientais, principalmente os recursos hídricos.
 
- Alguns instrumentos da PNMA:
* O Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente;
* O Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumento de Defesa Ambiental;
* O Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencial ou Efetivamente Poluidoras;
* As penalidades disciplinares ou compensatórias usadas quando não se cumpre a preservação ou reparação
do dano ambiental;
* Os instrumentos econômicos: servidão ambiental, Fundo Federal de Reposição Florestal, concessão
florestal, seguro ambiental, etc).
 
-Sobre os Instrumentos Econômicos: tem por objetivo gerar fundos fiscais.
*Orientam agentes a valorizarem os bens e serviços ambientais de acordo com a escassez. Criam-se
mecanismos para estabelecer valor social;
*Atuam diretamente sobre os preços (tributos) ou indiretamente através de certificados.
-O proprietário rural poderá instituir servidão florestal, mediante a qual voluntariamente renuncia, em caráter
permanente ou temporário, a direitos de supressão ou exploração da vegetação nativa, localizada fora da
reserva legal e da área com vegetação de preservação permanente.
 
-IMPORTANTE: A SERVIDÃO AMBIENTAL NÃO SE APLICA ÀS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO
AMBIENTAL E RESERVA LEGAL.
 
- A área limitada para servidão ambiental no MÍNIMO é a mesma estabelecida para a reserva legal.
 
- A servidão ambiental deve ser anotada no registro de imóveis competente.
 
- A lei permite que a compensação da Reserva Legal seja feita em outra área, própria ou de terceiros, de igual
valor ecológico, localizada na mesma microbacia e dentro do mesmo Estado, desde que observado o
percentual mínimo exigido para aquela região. A compensação é uma alternativa que pode ser adotada de
forma conjunta por diversos proprietários alocados dentro da uma mesma microbacia. (Schaffer &
Prochnow, 2002). Isto permite a criaçãode áreas contínuas e maiores de Reserva Legal e possibilita melhores
condições para a fauna e flora e para a proteção de mananciais (Metzger, 2002 e CABS, 2000).
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- Durante o prazo de vigência da servidão ambiental, é proibida alterar a destinação da área (nos casos de
transmissão no imóvel a qualquer título), de desmembrar ou alterar os limites da propriedade.
 
-O Fundo Federal de Reposição Florestal corresponde a um instrumento econômico, caracterizado por ser
um imposto por desmatamento, implantado em 1973 no Brasil e com o objetivo de financiar projetos de
reflorestamento público.
 
- A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de
recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes de causar degradação ambiental
dependerão de PRÉVIO LICENCIAMENTO AMBIENTAL dado por ÓRGÃO ESTADUAL competente
(integrante do SISNAMA) e do IBAMA, em caráter supletivo, sem prejuízo de outras licenças exigíveis.
 
 
 
- Alguns instrumentos da PNMA:
* O Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente;
* O Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumento de Defesa Ambiental;
* O Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencial ou Efetivamente Poluidoras;
* As penalidades disciplinares ou compensatórias usadas quando não se cumpre a preservação ou reparação
do dano ambiental;
* Os instrumentos econômicos: servidão ambiental, Fundo Federal de Reposição Florestal, concessão
florestal, seguro ambiental, etc).
 
-Sobre os Instrumentos Econômicos: tem por objetivo gerar fundos fiscais.
*Orientam agentes a valorizarem os bens e serviços ambientais de acordo com a escassez. Criam-se
mecanismos para estabelecer valor social;
*Atuam diretamente sobre os preços (tributos) ou indiretamente através de certificados.
-O proprietário rural poderá instituir servidão florestal, mediante a qual voluntariamente renuncia, em caráter
permanente ou temporário, a direitos de supressão ou exploração da vegetação nativa, localizada fora da
reserva legal e da área com vegetação de preservação permanente.
 
OBS.: Este "caráter supletivo" atribuído à atuação do IBAMA, entretanto, ocorre apenas no caso
de inexistência ou incapacidade técnica do órgão estadual responsável pelo licenciamento.
 
- Os pedidos de licenciamento, sua renovação e a respectiva concessão serão PUBLICADOS em:
*DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO;
*PERIÓDICO REGIONAL OU LOCAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO.
 
- Além de supervisionar o licenciamento ambiental, o IBAMA HOMOLOGA esse licenciamento, o qual é
concedido pelo ÓRGÃO ESTADUAL competente.
 
- O Órgão Estadual de Meio Ambiente e o IBAMA (quando houver a inexistência ou incapacidade técnica
do Órgão Estadual), PODERÃO DETERMINAR A REDUÇÃO DAS ATIVIDADES GERADORAS DE
POLUIÇÃO.
*OBJETIVOS: MANTER AS EMISSÕES GASOSAS, OS EFLUENTES LÍQUIDOS E OS RESIDUOS
SOLIDOS EM CONDIÇÕES E LIMITES ESTIPULADOS NO LICENCIAMENTO CONCEDIDO.
 
- O IBAMA vai participa do licenciamento quando as atividades e obras tiverem SIGNIFICATIVO
IMPACTO AMBIENTAL, nos âmbito NACIONAL OU REGIONAL.
 
- É de competência do IBAMA propor ao CONAMA, normas e padrões para implantar, acompanhar e
fiscalizar o licenciamento.
 
- Quando os Órgãos Estadual e Municipal competentes não exercem, por inexistência ou incapacidade
técnica desses Órgãos, o poder de fiscalizar e de controlar a aplicação de critérios, normas e padrões de
qualidade ambiental, o IBAMA o faz.
 
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-Fiscalizar e Controlar – análise de projetos de entidades públicas e privadas, com o objetivo de preservar ou
recuperar os recursos ambientais.
 
- As entidades e órgãos de financiamento e incentivos governamentais condicionarão a aprovação de projetos
habilitados a esses benefícios ao licenciamento, na forma desta Lei, e ao cumprimento das normas, dos
critérios e dos padrões expedidos pelo CONAMA.
seguro florestal, seguro ambiental, etc).
 
-Sobre os Instrumentos Econômicos: tem por objetivo gerar fundos fiscais.
*Orientam agentes a valorizarem os bens e serviços ambientais de acordo com a escassez. Criam-se
mecanismos para estabelecer valor social;
*Atuam diretamente sobre os preços (tributos) ou indiretamente através de certificados.
-O proprietário rural poderá instituir servidão florestal, mediante a qual voluntariamente renuncia, em caráter
permanente ou temporário, a direitos de supressão ou exploração da vegetação nativa, localizada fora da
reserva legal e da área com vegetação de preservação permanente.
 
- Nos projetos das entidades citadas nesta lei, deve constar sobre a realização da obra e aquisição de
equipamentos para controlar a degradação ambiental e melhorar a qualidade do meio ambiente.
 
- O Poder Executivo incentivará: 1 – Desenvolvimento, no PAÍS, de pesquisas e processos tecnológicos para
reduzir a degradação ambiental;
2 – À FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ANTIPOLUIDORES;
3 – INICIATIVAS QUE CONTRIBUAM PARA O USO RACIONAL DOS RECURSOS AMBIENTAIS.
 
- Os órgãos, entidades, e programas do Poder Público, destinados ao incentivo das pesquisas científicas e
tecnológicas, considerarão, entre as suas metas prioritárias, o apoio aos projetos que visem a adquirir e
desenvolver conhecimentos básicos e aplicáveis na área ambiental e ecológica.
- Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal, estadual e municipal, o não cumprimento
das medidas necessárias à preservação ou correção dos inconvenientes e danos causados pela degradação da
qualidade ambiental sujeitará os transgressores:
1 – Multa simples ou diária: mínimo de 10 e máximo de 1.000 OBRIGAÇÕES REAJUSTÁVEIS DO
TESOURO NACIONAL (ORTNS), agravadas no caso de reincidência específica. OBS.: Vedada a cobrança
pela União se já tiver sido aplicada pelo Estado, DF, Territórios ou pelos Municípios;
2 - à perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público;
3 - à perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito;
4 - à suspensão de sua atividade.
 
- O poluidor é obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados
ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade.
 
- O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e
criminal, por danos causados ao meio ambiente.
 
-No caso de omissão da autoridade estadual ou municipal, caberá ao Secretário do Meio Ambiente a
aplicação das penalidades pecuniárias.
 
-O ato declaratório da perda, restrição ou suspensão será atribuição da autoridade administrativa ou
financeira que concedeu os benefícios, incentivos ou financiamento, cumprindo resolução do CONAMA.
 
-A execução das garantias exigidas do poluidor não impede a aplicação das obrigações de indenização e
reparação de danos. 
 
- Fica instituído ao IBAMA:
*Realizar oCadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental, para registro
obrigatório de pessoas físicas ou jurídicas que se dedicam a consultoria técnica sobre problemas ecológicos e
ambientais e à indústria e comércio de equipamentos, aparelhos e instrumentos destinados ao controle de
atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;
* Realizar o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos
Ambientais, para registro obrigatório de pessoas físicas ou jurídicas que se dedicam a atividades
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potencialmente poluidoras e/ou à extração, produção, transporte e comercialização de produtos
potencialmente perigosos ao meio ambiente, assim como de produtos e subprodutos da fauna e flora.-Fica instituída a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA, cujo fato gerador é o exercício regular
do poder de polícia conferido ao IBAMA para controle e fiscalização das atividades potencialmente
poluidoras e utilizadoras de recursos naturais.
 
-O sujeito passivo da TCFA é obrigado a entregar até o dia 31 de março de cada ano relatório das atividades
exercidas no ano anterior, cujo modelo será definido pelo IBAMA, para o fim de colaborar com os
procedimentos de controle e fiscalização.
 
- Caso o estabelecimento exerça mais de uma atividade sujeita à fiscalização, pagará a taxa relativamente a
apenas uma delas, pelo valor mais elevado.
- São isentas do pagamento da TCFA as entidades públicas federais, distritais, estaduais e municipais, as
entidades filantrópicas, aqueles que praticam agricultura de subsistência e as populações tradicionais.
 
-A TCFA será devida no último dia útil de cada trimestre do ano civil, nos valores fixados no Anexo IX desta
Lei, e o recolhimento será efetuado em conta bancária vinculada ao IBAMA, por intermédio de documento
próprio de arrecadação, até o quinto dia útil do mês subseqüente.
 
-Os proprietários rurais que se beneficiarem com redução do valor do Imposto sobre a Propriedade Territorial
Rural – ITR, com base em Ato Declaratório Ambiental - ADA, deverão recolher ao IBAMA a importância
prevista, a título de Taxa de Vistoria.
 
-A Taxa de Vistoria a que se refere o caput deste artigo não poderá exceder a dez por cento do valor da
redução do imposto proporcionada pelo ADA.
 
- A utilização do ADA para efeito de redução do valor a pagar do ITR é obrigatória.
 
-É o IBAMA autorizado a celebrar convênios com os Estados, os Municípios e o Distrito Federal para
desempenharem atividades de fiscalização ambiental, podendo repassar-lhes parcela da receita obtida com a
TCFA.

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