teste funcionais

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STEP DOWN
🔸O teste avalia o valgo dinâmico do joelho nas fases concêntricas e excêntricas de flexão e extensão em cadeia cinética fechada. Utilizado também para avaliar forças dos membros inferiores, a estabilidade do tornozelo, pé e core, e ainda, habilidade de desacelerar e controlar a força excêntrica do corpo.
🔸Para a execução do teste o individuo a ser avaliada sobe na plataforma de 10% da sua altura , faz-se uma marcação a 5 cm da plataforma delimitando o acesso do calcâneo do avaliado, o avaliado é submetido a 3 agachamentos unilaterais tornando possível observar a existência de valgo dinâmico, concêntrico e excêntrico durante o teste.
🔸Acredita-se que o déficit de força dos músculos estabilizadores do quadril e joelho, principalmente o glúteo médio, esteja relacionado com o valgo dinâmico. O valgo dinâmico excessivo contribui para lesões no joelho, como a síndrome patelofemoral e lesão no ligamento cruzado anterior .
➡Paciente apresentou teste positivo para valgo dinâmico excessivo no joelho direito e déficit para controle de tronco e pelve.
📊Fontes:
✨ALMEIDA, G.P.L.; Relação do valgo dinâmico do joelho com a força muscular do quadril e tronco em indivíduos com síndrome patelofemoral; Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; São
Step Down Test, um teste muito eficiente para detectar fraqueza do complexo póstero lateral de quadril. A deficiência desse grupo muscular é atualmente postulada pelas evidências científicas como um dos principais fatores que causam dor nos joelhos na região da patela. (Dor Femoropatelar). #fisioterapia
O Lateral Step Down (LSD) é um teste funcional direcionado para análise do padrão de movimento do agachamento unipodal, durante a descida de degraus, muito utilizado em paciente com Síndrome da Dor Fêmuro-Patela (SDFP).
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As alterações e a qualidade do padrão de movimento, identificadas pela inspeção observacional visual, podem ser caracterizadas dentro de 05 critérios: Impressão geral, alinhamento do tronco, da pelve, do quadril e do joelho durante a execução do teste. Um paciente considerado BOM executor no LSD preenche 04 destes 05 critérios. A confiabilidade intra e inter-examinador apresentou-se de boa a excelente.
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Rabin (2014) avaliou 70 soldados das Forças Armadas de Israel, sendo 40 mulheres, com diagnóstico de SDFP, utilizando os critérios de avaliação por inspeção visual do LSD, e definiram os sujeitos da amostra como BONS ou MODERADOS executores do teste. Além disso, avaliou a ADM de dorsiflexão de tornozelo com o Weight-Bearing Lunge Test e em CCA (goniometria), de rotação medial e lateral do quadril (goniometria) e a força isométrica de abdutores e rotadores laterais de quadril, e de extensores de joelho (pelo dinamômetro isométrico manual).
Timed Up & Go (TUG) test
VELOCIDADE, AGILIDADE E EQUILÍBRIO DINÂMICO
O TUG test vem ganhando muito espaço na literatura científica mundial por sua fácil reprodução e também por avaliar componentes importantes dentro do contexto de funcionalidade humana.
Subutilizado ainda na prática clínica, permite não apenas avaliar o risco de queda de um paciente, mas sim a capacidade de transferência, interelacionando com o equilíbrio dinâmico (nossa luta diária junto a pacientes neurológicos).
Timed Up & Go (TUG)
Consiste em levantar-se de uma cadeira, sem ajuda dos braços, andar a uma distância de três metros, dar a volta e retornar. No início do teste, o paciente deve estar com o dorso apoiado no encosto da cadeira e, ao final, deve encostar novamente. O paciente deve receber a instrução “vá” para realizar o teste e o tempo será cronometrado com a partir da voz de comando até o momento em que ele apoie novamente o dorso no encosto da cadeira. O teste deve ser realizado uma vez para familiarização e uma segunda vez para tomada do tempo.
a) menos de 20 segundos para realização, correspondendo a baixo risco para quedas
b) de 20 a 29 segundos, a médio risco para quedas
c) 30 segundos ou mais, a alto risco para quedas.
Alguns estudos apontam que pacientes com tomadas de tempo superior a 14 segundos apresentam alto risco de sofrer quedas
Fiabilidade teste-reteste e utilidade clínica dos hop tests como instrumento de medição da estabilidade dinâmica do joelho
O Closed Kinect Chain Upper Extremity Stability Test (CKCUEST) é um teste funcional de membros superiores que apresenta elevada confiabilidade inter e intra examinadores - Coeficiente de Correlação Intraclasse - ICC: 0,92 (Ellenbecker et. al. 2000) e apresenta, ainda, uma correlação positiva com níveis de força muscular de subescapular e supraespinhal, mensuradas pelo dinamômetro isométrico manual 
(Pontillo et. al., 2009).
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O mesmo autor, em 2014, avaliou, na pré temporada, 26 atletas de futebol americano universitário da 1a divisão, utilizando o CKCUEST, e acompanhou a incidência de lesões de ombro ao longo da temporada.
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03 atletas sustentaram 05 lesões em ombro (instabilidade anterior, instabilidade anterior com lesão de Bankart, instabilidade posterior com lesão labral posterior, tendinopatia de manguito rotador e luxação acrômio-clavicular).
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Os jogadores que desenvolveram lesões de ombro na temporada apresentaram uma quantidade de toques (cutt-off) menor ou igual a 21 no CKCUEST, com uma sensibilidade de 79% e razão de probabilidade negativa 0,25, e uma especificidade de 83% e razão de probabilidade positiva de 4,8.