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* Metalurgia do Pó Processos Metalúrgicos de Fabricação Josinaldo P. Leite ( DEM ) e Edjânio Barbosa Araújo ( DEM ) UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAIA MECÂNICA Área de MATERIAIS * * “A MP é o processo metalúrgico de fabricação de peças metálicas, que se distingue dos processos metalúrgicos convencionais”. Metalurgia do Pó Definição: Prof. Rodrigo E. Coelho * * matérias-primas pós metálicos e não-metálicos; ausência ou presença apenas parcial de fase líquida; formas definitivas ou praticamente definitivas; tolerâncias muito estreitas; geralmente sem necessidade de operações adicionais; processar formas complexas e em série Prof. Rodrigo E. Coelho Metalurgia do Pó * * Divisão do Processo: Obtenção métodos de produção de pós metálicos Compactação aplicação de pressão Sinterização aquecimento abaixo da T de fusão do material Prof. Rodrigo E. Coelho Metalurgia do Pó * * Compactação: Material adquire certa densidade (densidade a verde) Sinterização: Material aumenta densidade, confere resistência mecânica Prof. Rodrigo E. Coelho * * Produzir formas complexas; Porosidade pode ser controlada; Obtenção de materiais pela mistura de diferentes tipos de materiais; Ex.: Al (matriz)+carbonetos Controle mais apurado do produto; Prof. Rodrigo E. Coelho Vantagens da Metalurgia do Pó * * Quantidade de peças produzidas custo do equipamento, matrizes Dimensões das peças contornada por compressão a quente, CIP ou HIP Maiores dimensões maiores pressões, maior custo processo anti-econômico dificuldade técnica Prof. Rodrigo E. Coelho Limitações da Metalurgia do Pó * * Prof. Rodrigo E. Coelho Etapas da MP * * Prof. Rodrigo E. Coelho Produção de Pós Metálicos Reações químicas Decomposição Atomização de metais fundidos Deposição eletrolítica Processamento mecânico de materiais sólido * * Prof. Rodrigo E. Coelho Reações químicas Método mais comum é a redução de óxidos Utiliza-se agente redutor gasoso ou sólido Metais comumente produzidos por este método: Fe, Cu, W, Mo * * Prof. Rodrigo E. Coelho Decomposição É feito em temperatura elevadas Os compostos geralmente são gasosos e resulta em partículas muito fina São denominados de carbonilas Os principais pós são de Fe e Ni No Fe aplica-se CO a alta pressão no seu carbonila Fe(CO)5 Pureza acima de 99,5% partículas esféricas e inferior a 10 microns * * Atomização de metais fundidos Método mais importante; Permite a fabricação de praticamente qualquer metal em pó e liga; O processo basicamente consiste em pulverizar o metal líquido em partículas finas, inferior a 150 microns; O metal líquido é forçado por um orifício onde é pulverizado por um jato de água, ar ou gás; O metal solidifica rapidamente em forma de pó dentro de um recipiente, é recolhido por sucção. Prof. Rodrigo E. Coelho * * Processos de atomização de metais Atomização em água Atomização a gás Atomização a vácuo Atomização centrífuga Atomização por eletrodo rotativo Prof. Rodrigo E. Coelho * * Atomização em água Prof. Rodrigo E. Coelho * * Atomização a vácuo Prof. Rodrigo E. Coelho * * Atomização centrífuga Prof. Rodrigo E. Coelho * * Atomização por eletrodo rotativo Prof. Rodrigo E. Coelho * * Deposição eletrolítica Pode-se obter um variedade de pós metálicos Fe, Cu e metais preciosos Fe resulta a formação de um depósito esponjoso pode ser triturado em partículas finas Cu ocorre deposição de uma camada densa, pode ser moida Os pós neste processo são muito puros O processo tem elevado custo de produção, devido baixo volume de fabricação Utiliza-se solução aquosa e células eletrolíticas Prof. Rodrigo E. Coelho * * Reações químicas - Outro método é o Pyron, desenvolvido nos EUA; - A matéria-prima é a casca de óxido, oriunda da laminação de chapas, barras e na produção de fios e tubos; - O material é submetido a uma limpeza magnética; - Em seguida ocorre a moagem; - Operação de redução a cerca de 980°C, de modo a converter os óxidos em Fe2O3; - Procede-se a redução deste último óxido em atmosfera de hidrogênio a 980°C, resultando num bloco de partículas. * * Processos Mecânicos Processo de moagem Aplicada em metais duro e quebradiços, ferro, bismuto, berilo e hidretos metálicos Mais aplicados como complemento de outros processos Objetivo do processo: Reduzir tamanho de partículas de pó; Modificar forma; Aglomerar diferentes pós; Formar ligas; Modificar propriedades Prof. Rodrigo E. Coelho * * Prof. Rodrigo E. Coelho Tamanho e forma de partículas * * Densidade batida Prof. Rodrigo E. Coelho * * Compressibilidade Expressa a densificação de uma massa de pó pela aplicação de pressão É a relação entre: “densidade a verde” pela “densidade aparente” do pó Corresponde a medida de decréscimo de volume na operação de compactação A compressibilidade é função da pressão de compactação Aumenta com o aumento da pressão. Prof. Rodrigo E. Coelho * * Compressibilidade Afetada por diversos fatores: dureza do metal ou liga forma da partícula porosidade composição granulométrica afetada pela presença de lubrificantes sólidos a adição de elementos tais como grafita prejudicam a compressibilidade Prof. Rodrigo E. Coelho * * Mistura, Homogeneização, Lubrificação Mistura pós diferentes são um adicionado ao outro Homogeneização operação de misturar os pós Lubrificação empregado na operação de compactação Prof. Rodrigo E. Coelho * * Mistura e Homogeneização Misturador duplo cone Prof. Rodrigo E. Coelho Equipamentos utilizados Misturador em V * * Processo de conformação mecânica deixa o pó na forma desejada conferi as dimensões ~finais densidade a verde resistência necessária p/ manuseio aumenta o contato das partículas de pó Prof. Rodrigo E. Coelho * * Conformação compactação em matriz rígida compactação isostática - a frio (acessório flexível) - a quente compactação por laminação de pós extrusão, forjamento, extrusão por explosão, forjamento-sinterização Prof. Rodrigo E. Coelho Processos mais importantes * * Princípios da compactação eliminação parcial de vazios entre partículas deformação plástica das partículas fragilização das partículas devido a deformação plástica Prof. Rodrigo E. Coelho Pode ser dividida em três estágios * * Compactação unidirecional aplicação de máxima pressão na direção de compactação; a prensa deve ter capacidade p/ ejetar o compactado; controle de curso e ejeção; sincronismo nos movimentos; dispositivo de enchimento das matrizes; sistema de alimentação do pó e retirada do compactado Prof. Rodrigo E. Coelho As prensas utilizadas devem ter os seguintes recursos * * Classificação das prensas de compactação ação simples ação dupla com sistema de retirada com movimento múltiplo rotativas Prof. Rodrigo E. Coelho * * Compactação de ação simples Prof. Rodrigo E. Coelho * Compactação de ação dupla * Compactação de ação dupla c/ matriz flutuante Prof. Rodrigo E. Coelho * * Compactação isostática Prof. Rodrigo E. Coelho pressões aplicadas simultaneamente em todas as direções; processo limitado por não ser contínuo; pressões relativamente altas; produz compactados de máxima uniformidade e de grandes dimensões; alta resistência a verde * * Compactação isostática Prof. Rodrigo E. Coelho Representação esquemática do processo * * Compactação isostática a quente Prof. Rodrigo E. Coelho As temperaturas variam de 480oC p/ Al a 1700oC p/ W; As pressões variam de 20 a 300MPa O meio protetor é o argônio; O equipamento consiste basicamente de: Vaso de pressão, forno; sistema de manuseio de gás, sistema elétrico e sistema auxiliar * * Extrusão a quente EXTRUSÃO DIRETA EXTRUSÃO INDIRETA Prof. Rodrigo E. Coelho * * Pressão de extrusão em função do deslocamento do pistão Prof. Rodrigo E. Coelho * * Processo de Sinterização É fundamental na MP, constitui na fase final do ciclo de consolidação dos pós metálicos Descrição: aquecimento dos compactados a verde; temperatura abaixo do ponto de fusão (2/3 a 3/4); condições controladas de tempo e temperatura; as partículas ligam-se entre si durante o processo; adquirem as características desejadas: densidade, dureza e resistência mecânica Prof. Rodrigo E. Coelho * * Teoria da Sinterização Prof. Rodrigo E. Coelho A sinterização é um processo de difusão no estado sólido. Fusão de um dos constituintes presença de fase líquida Fase líquida favorece a ligação das partículas metálicas Diminui porosidade do material Primeira etapa de aquecimento aumenta contato entre partículas Ocorre mudanças dimensionais alterações da geometria interna do compactado Ocorre contração aumento de densidade Arredondamento esferoidização da estrutura porosa e mudança na microestrutura * * Teoria da Sinterização Prof. Rodrigo E. Coelho Fluxo de difusão mecanismo mais importante Influenciado pela existência de defeitos cristalinos conforme processo evolui melhora coesão entre partículas é evidente que quanto maior a densidade verde mais eficiente essa ligação, devido a maior área de contato * * Teoria da Sinterização Prof. Rodrigo E. Coelho Em resumo ocorrem na sinterização as seguintes etapas: ligação inicial entre partículas e formação de um pescoço crescimento do pescoço fechamento dos canais que interligam os poros arredondamento dos poros contração dos poros ou densificação crescimento eventual dos poros *
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