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Prévia do material em texto

Leia a publicação do professor Pasquale Cipro Neto a respeito de um uso linguístico, o gerúndio, e assinale a alternativa correta do ponto de vista da linguística descritiva da língua portuguesa:
Disponível em: . Acesso em: 10 abr. 2016.
		
	
	
	
	 
	O uso do gerúndio formado com o verbo "estar" é uma variante linguística que vem sofrendo estigmatização por parte dos defensores da gramática normativa.
	
	
	Quando prof. Pasquale faz referência ao gerundismo, está certo, porque é um vício de linguagem e usado por gente inculta.
	
	 
	O  gerundismo - uso indiscriminado do gerúndio - é um vício de linguagem que deve ser combatido diariamente para evitar a corrupção linguística.
	
	
	O uso do gerundismo evidencia uma estilização da língua portuguesa no Brasil, diferentemente do que ocorre em Portugal.
	
	
	O gerundismo é usado por pessoas da alta sociedade, pelos escritores e poetas e  é consagrado nas gramáticas normativas.
	
	
	
		2.
		O principal objetivo da disciplina de Conteúdo, Metodologia e Prática de Ensino de Língua Portuguesa é:
		
	
	
	
	
	Contribuir para que o professor utilize somente o uso da língua padrão em sala de aula.
	
	 
	Promover a compreensão das diferenças culturais de classe social, de crenças, de sexo, de etnia, de dialetos nos municípios e estados brasileiros .
	
	
	Promover a interação entre os alunos para que tenham uniformidade no uso da língua falada.
	
	
	Contribuir para que o aluno utilize de sua língua materna, sem observar as diferentes variantes presentes na cultura.
	
	
	Promover o aprendizado da escrita correta, padrão, sem que os alunos mantenham contato com outras culturas.
	 Gabarito Comentado
	
	
		3.
		Analise a seguinte situação: Uma professora de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental afirma ensinar gramática partindo de textos. Assim, propõe exercícios como os seguintes: "Retire dois substantivos do texto e classifique-os"; "Copie dois artigos definidos e dois indefinidos" ; "Passe as palavras grifadas no texto para o plural" , dentre outros. Em relação a esta situação, está CORRETO afirmar que:
		
	
	
	
	
	Não está adequada, já que não se deve abordar a língua padrão na escola, e sim a variante linguística que o aluno traz de casa.
	
	
	Está totalmente adequada às orientações pedagógicas e dos PCN¿s, pois o ensino da norma padrão deve ser prioridade na escola
	
	 
	Mesmo partindo do texto, a professora não propõe um ensino reflexivo da língua materna, mas sim exercícios mecânicos gramaticais
	
	
	A professora faz um ensino reflexivo da gramática, pois parte do texto.
	
	
	O ensino da gramática está correto, pois está contextualizado e parte da análise estrutural da língua
	
	
	
		4.
		A Revista Nova Escola, nº 225, do mês de setembro de 2009, trouxe uma reportagem especial sobre "o Ensino Fundamental de 9 anos" na página 58, ressaltando que os objetivos do 1º ano, na disciplina de Língua Portuguesa é:
A) Escutar ativamente uma exposição;
B) Comunicar-se por meio da fala, ouvindo com atenção e adequando a linguagem a situação;
C) Conversar num grupo, expressar sentimentos, idéias e opiniões;
D) Relatar acontecimentos e expor o que se sabe sobre os temas estudados.
Está(ão) correta(s ) apenas a(s ) afirmativa(s):
		
	
	
	
	
	Somente as letras A e D
	
	
	Letras A, B e D
	
	
	Apenas a letra A
	
	 
	Todas as letras
	
	
	Apenas a letra C
	 Gabarito Comentado
	
	
		5.
		O trabalho com a língua portuguesa nas salas de aula tem sido revisto nos últimos anos. Sai-se de uma visão centrada no ensino da gramática para uma visão que deve privilegiar os usos da linguagem e focar na leitura e na escrita. Considerando-se essas premissas, qual das afirmativas a seguir está INCORRETA?
		
	
	
	
	 
	Cabe à escola pensar em alternativas de trabalho com a Língua Portuguesa, embora se saiba que fala e escrita não são atividades comunicativas e nem práticas sociais.
	
	
	O objetivo da escola é ampliar as competências e habilidades nos usos da língua.
	
	
	Atualmente exigem-se níveis de leitura e escrita diferentes e muito superiores aos que satisfizeram as demandas sociais até bem pouco tempo atrás.
	
	
	A escola precisa rever as práticas de ensino que tratam a língua como algo sem vida e os textos como um conjunto de regras a serem aprendidas.
	
	
	Os índices brasileiros de repetência nas séries iniciais estão diretamente ligados à dificuldade que a escola tem de ensinar o aluno a ler e a escrever.
	 Gabarito Comentado
	
	
		6.
		Em geral, os professores consideram a ortografia um conteúdo essencial e cobram das crianças o domínio de regras desde o início da alfabetização. O professor deve considerar o erro ortográfico, quando as crianças
		
	
	
	
	 
	desenvolverem atividades com a variante culta.
	
	
	estiverem na fase inicial da alfabetização.
	
	
	criarem atividades com a modalidade oral.
	
	 
	trabalharem com a leitura de textos diversos.
	
	
	pertencerem a um só segmento social.
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	
	
		7.
		Os PCNs têm apontado falhas nos critérios adotados nas escolas com relação ao ensino de língua portuguesa no que concerne ao desenvolvimento da leitura e escrita. Assinale a alternativa considerada adequada ao desenvolvimento das competências e habilidades linguísticas, segundo os princípios norteadores dos PCNs :
		
	
	
	
	
	A desconsideração da realidade cultural e dos interesses dos alunos, já que a língua é um conjunto de regras que serão apreendidas à medida que os alunos leiam os clássicos da Literatura
	
	
	O ensino descontextualizado das regras gramaticais, associado a exercícios mecânicos de identificação de classes gramaticais e funções sintáticas em frases soltas.
	
	
	O uso do texto como estratégia para ensinar valores morais e como pretexto para o ensino de aspectos gramaticais.
	
	
	A apresentação da norma gramatical como objetivo máximo do ensino da língua materna, pois as estratégias de leitura são secundárias , logo , se um aluno aprende as regras , saberá ler bem.
	
	 
	A leitura como meio de atingir o objetivo do texto permitindo ao leitor informar o quanto entendeu ou não a mensagem lida ou qual a importância da leitura daquele texto para as atividades cotidianas
	 Gabarito Comentado
	
	
		8.
		"Parece muito produtivo, para a educação nacional, que a escola participe, por meio do Programa Nacional do Livro Didático - PNLD do debate e do esforço conjunto no sentido de estabelecer e de pôr à disposição de ensino público obras e padrões adequados de livro didático-LD."
(Rangel, Egon de Oliveira. A escolha do livro didático de português: caderno do professor. Belo Horizonte: Ceale, 2006 p. 16)
Nesse sentido, considera-se que a escolha do livro didático na escola, por meio do PNLD, pode se tornar um rico recurso para o docente. Sobre esse processo de escolha do livro didático e a oportunidade de aprendizagem por meio desta escolha, todas as alternativas abaixo estão corretas EXCETO:
		
	
	
	
	
	As redes de ensino tem a oportunidade de escolherem da forma mais qualificada possível os "seus" livros didáticos.
	
	
	Os professores podem utilizar os livros didáticos criticamente em sala de aula, ou seja, como apoio didático, e não como substituto do planejamento pedagógico e do trabalho docente.
	
	
	Os docentes devem articular o uso do livro didático com todos os demis materiais disponíveis para a consecução dos objetivos de ensino-aprendizagem estabelecidos pelo projeto político-pedagógico da escola.
	
	 
	Ao escolherem o livro didáticoeste deve conduzir de forma rígida e sistemática todos os conteúdos que devem ser trabalhados durante o ano letivo.
	
	
	O livro didático de português pode oferecer um rico material de cultura escrita para os alunos, por meio da exploração de diferentes gêneros textuais.
	
		"A importância e o valor dos usos da linguagem são determinados historicamente segundo as demandas sociais de cada momento."
Com essa afirmação, os Parâmetros ratificam a inter-relação que há entre:
		
	
	
	
	
	pedagogia e lingüística.
	
	
	escola e linguagem.
	
	 
	ensino e linguagem
	
	 
	linguagem e sociedade.
	
	
	história e classes sociais.
	
	
	
		2.
		Veja esta tira em que Tantra e Luke se comunicam com o amigo Orelha.
Observando a linguagem das personagens, podemos afirmar que:
		
	
	
	
	
	a variedade lingüística utilizada por Tantra e Orelha, nessa situação, foge à norma culta, portanto, não serve para se comunicar.
	
	
	só é usada por pessoas de nível intelectual muito baixo e que nunca tiveram acesso à escola.
	
	
	demonstra desleixo com a norma culta e desrespeito para os que lêem.
	
	
	a linguagem utilizada pelas personagens é inadmissível em qualquer ato de comunicação formal ou informal.
	
	 
	o fato de as personagens serem jovens e abusarem da gíria, não impede de haver interação entre os envolvidos no ato de comunicação.
	
	
	
		3.
		O que distingue o homem dos animais é sua capacidade de comunicar ideias, expressar sensações emoções. Partindo-se dessa capacidade de comunicação, temos os conceitos de língua e de linguagem. Nas alternativas a seguir, qual apresenta INCORRETAMENTE o conceito de língua?
		
	
	
	
	
	Língua é um conjunto de sinais (palavras) e de um sistema convencional organizado e estabelecido pelo grupo social que se comunica e interage dentro de uma uniformidade de sentido e contexto
	
	
	É através da língua, um sistema particular de representações de signos de um mesmo espaço social e cultural que nós, seres humanos, selamos nossa adesão a um determinado grupo.
	
	
	A Língua existe em razão da fala, da comunicação, da expressão que os seres humanos realizam através da interação entre uns com os outros.
	
	 
	Língua é um conjunto de representações que a atividade humana construiu através de uma organização de símbolos verbais ou não verbais.
	
	
	A língua varia, ou seja, mesmo dando sentido a um determinado grupo, possui níveis de ¿falares¿ dos seus diversos contextos de uso.
	 Gabarito Comentado
	
	
		4.
		A modalidade oral da língua tem estado fora dos programas de ensino da escola. Acredita-se que esse fato se deva à visão equivocada de que, como o aluno se expressa fluentemente na esfera do oral, não é necessário focalizar esse uso. Outro fator que parece influenciar na decisão dos professores de não trabalhar com as práticas orais é a crença de que a escrita tem status superior à fala. Novo equívoco que acompanha o fazer pedagógico na área. De fato, nas sociedades letradas, a escrita possui um valor inestimável, entretanto a oralidade segue ao lado do desenvolvimento da escrita. Sabe-se, por outro lado, que, em situações que exigem um certo grau de formalidade, nossos jovens têm grandes dificuldades no desempenho oral. Mesmo nas ocasiões de apresentação de trabalhos em sala de aula, é comum que os alunos se sintam embaraçados e "embaralhados" com o que têm a dizer. Portanto, os exercícios de oralidade não devem se ausentar das atividades escolares, especialmente quando se dirigem para o desempenho lingüístico em contextos mais formais, já que, na esfera do cotidiano, os alunos já dominam essa forma de expressão. Na escola, portanto, é necessário que os alunos, cientes de que as situações de interação verbal se diferenciam também pelo grau de formalidade que exigem, aprendam a usar a modalidade oral da língua de acordo com o assunto tratado, com os papéis dos interlocutores e com a intenção comunicativa. Para isso, é importante que o professor proponha atividades de produção e interpretação de variados tipos de textos orais, de observação e análise de seus diferentes usos e de reflexão sobre os recursos que a língua apresenta para isso.
(Marcuschi, Luiz Antônio. Critérios para ensino de língua com vistas a uma avaliação da redação de vestibular. 2002.)
Podemos dizer que o principal objetivo do texto é:
		
	
	
	
	
	criticar a escola, por não trabalhar adequadamente a modalidade oral da língua.
	
	 
	defender a necessidade do trabalho com a modalidade oral nas escolas.
	
	
	aprofundar a discussão sobre as diferenças entre as modalidades oral e escrita da língua.
	
	
	comprovar, por meio de dados objetivos, a dificuldade que têm os alunos no desempenho oral.
	
	
	propor atividades que podem ser utilizadas em sala de aula para trabalhar a língua falada
	
	
	
		5.
		Assinale a única afirmativa INADEQUADA quanto ao conceito sobre a linguagem:
		
	
	
	
	
	A linguagem desempenha a tarefa da função social da sociedade.
	
	 
	A linguagem verbal é a única forma de comunicação eficiente entre os seres humanos.
	
	
	A linguagem apresenta também uma função simbólica, através da qual as palavras adquirem conteúdos significativos.
	
	
	A linguagem constitui e torna possíveis as relações do homem com o mundo.
	
	
	A linguagem representa o universo real em que o homem vive e o universo imaginário que ele cria.
	 Gabarito Comentado
	
	
		6.
		 As palavras  não são meros nomes, elas representam a junção entre o nome e o seu significado (sentido). Associamos o nome da palavra com a ideia e quando ouvimos, fazemos a mesma associação. A este fenômeno damos o nome de:
		
	
	
	
	
	Hipertexto.
	
	
	Significante
	
	
	Conhecimento de mundo.
	
	 
	Signo linguístico
	
	
	Significado
	 Gabarito Comentado
	
	
		7.
		Assinale a opção cuja sequência de conceitos se relaciona, respectivamente, às definições elencadas no quadro abaixo.
I - É a execução pelo indivíduo das potencialidades da língua.
II - Faculdade que o homem tem de exprimir seus estados mentais por meio de um sistema de sons vocais convencionados.
III - Toda ação humana, na natureza e/ou com a natureza.
IV - Conjunto complexo de processos comunicativos captados pelos sentidos.
V - Qualquer sistema de sinais que o homem utiliza para se comunicar.
VI - É um ato individual de vontade e inteligência.
		
	
	
	
	 
	fala, língua, cultura, linguagem, linguagem, fala
	
	
	língua, linguagem, fala, língua, linguagem, cultura
	
	
	língua, língua, cultura, linguagem, língua, fala
	
	
	linguagem, fala, língua, cultura, fala, linguagem
	
	
	fala, cultura, linguagem, língua, linguagem, língua
	
	
	
		8.
		Assinale a alternativa ERRADA.
		
	
	
	
	
	A língua se define como um tipo de linguagem que utiliza a palavra escrita e/ou falada como uma forma de comunicação própria de uma comunidade ou de um grupo social.
	
	
	A linguagem é o ato de comunicação e interação entre os sujeitos a partir do uso da língua.
	
	
	A língua é um fenômeno em constante modificação social e cultural.
	
	 
	A linguagem verbal não se manifesta somente através do uso da língua escrita ou falada.
	
	
	A linguagem humana é uma forma de comunicação que se dá por meio da expressão corporal, oral, escrita e simbólica, construída numa cultura e numa sociedade.
	
	
		"Parece muito produtivo, para a educação nacional, que a escola participe, por meio do Programa Nacional do Livro Didático - PNLD do debate e do esforço conjunto no sentido de estabelecer e de pôr à disposiçãode ensino público obras e padrões adequados de livro didático-LD." (Rangel, Egon de Oliveira. A escolha do livro didático de português: caderno do professor. Belo Horizonte: Ceale, 2006 p. 16)
Nesse sentido, considera-se que a escolha do livro didático na escola, por meio do PNLD, pode se tornar um rico recurso para o docente. Sobre esse processo de escolha do livro didático e a  oportunidade de aprendizagem por meio desta escolha, todas as alternativas abaixo estão corretas EXCETO:
		
	
	
	
	 
	Ao escolherem o livro didático este deve conduzir de forma rígida e sistemática todos os conteúdos que devem ser trabalhados durante o ano letivo.
	
	
	As redes de ensino tem a oportunidade de escolherem da forma mais qualificada possível os "seus" livros didáticos.
	
	
	O livro didático de portugês pode oferecer um rico material de cultura escrita para os alunos, por meio da exploração de diferentes gêneros textuais.
	
	 
	Os professores podem utilizar os livros didáticos criticamente em sala de aula, ou seja, como apoio didático, e não como substituto do planejamento pedagógico e do trabalho docente.
	
	
	Os docentes devem articular o uso do livro didático com todos os demis materiais disponíveis para a consecução dos objetivos de ensino-aprendizagem estabelecidos pelo projeto político-pedagógico da escola.
	
	
	
		2.
		A escrita e a leitura de textos fazem parte do desenvolvimento cognitivo da criança. Além de dar conta das questões lingüísticas envolvidas no processo de aquisição da língua escrita, ela precisa dar conta de outras questões cognitivas. Pensar nas informações (conteúdos) a serem veiculados, no tipo de texto a ser produzido, adequá-lo a determinada situação e a determinados ouvintes. (Cecília Goulart, 1992)
Considerando o texto acima, analise as afirmativas a seguir:
I. A atividade lingüística da criança se inicia muito cedo no contexto das relações sociais mais próximas, pela necessidade de inserção e participação do ser humano no seu grupo social.
II. A criança aprende a falar pela interação, num processo de interlocução, vai desenvolvendo sua competência textual e, ao mesmo tempo, internalizando a gramática dessa língua falada ao seu redor.
III. A criança precisa compreender que um texto, para ser significativo, deve estar contextualizado, isto é, integrado a uma determinada situação de produção: precisa também possuir características que lhe garantam uma rede de relações que construam seu sentido.
IV. A criança precisa descobrir que a língua escrita é um sistema de representação, em que as letras, as palavras e as frases se organizam produzindo significados.
Assinale:
		
	
	
	
	
	se apenas as afirmativas II, III e IV estiverem corretas.
	
	
	se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
	
	 
	se todas as afirmativas estiverem corretas.
	
	
	se apenas as afirmativas I, III e IV estiverem corretas.
	
	
	se apenas as afirmativas I, II e III estiverem corretas.
	 Gabarito Comentado
	
	
		3.
		Leia o texto escrito por uma criança para o mural da escola:
Vendu uma muchila rocha por 10 real.
Marcos 2.º A da manhã
O diagnóstico das necessidades de aprendizagem desse aluno indica que ele:
I. transcreve a fala (vendu, muchila);
II. não usa a concordância nominal da variante culta (10 real);
III. não sabe que o mesmo fonema pode ser grafado com diferentes letras (rocha);
 IV. não sabe que o gênero anúncio deve conter título e identificação do anunciante.
Estão corretas:
		
	
	
	
	
	I, II, III e IV.
	
	 
	I, II e IV, apenas.
	
	
	II e IV, apenas.
	
	 
	I, II e III, apenas.
	
	
	III e IV, apenas.
	 Gabarito Comentado
	
	
		4.
		Considerando a estrutura apresentada abaixo:
"Esses não a bola, dá bom é caras".
A análise dessa estrutura nos leva a concluir que:
I - em língua portuguesa, frases inteligíveis são aquelas que obedecem as regras de colocação fixas e imutáveis;
II - nossa língua tem a vantagem de permitir absoluta liberdade no arranjo das palavras sem comprometer o sentido.
III -  para que nosso enunciados sejam compreendidos, é preciso seguir um certa ordem na colocação dos elementos selecionados.
Está (ão) correta (s):
		
	
	
	
	
	 
Apenas I está correta.
	
	
	 
I e II estão corretas.
 
	
	
	 
Todas as alternativas estão corretas.
 
	
	
	II e III apenas
 
	
	 
	 
Apenas III está correta.
 
	
	
	
		5.
		Leia a afirmativa : "Ser comunicativamente bem sucedido é mais que uma questão de saber gramática" (ANTUNES, 2007).
Considerando-se a metodologia de ensino de gramática, marque a única opção falsa:
		
	
	
	
	 
	Só o conhecimento das estruturas sintáticas do texto garantem uma comunicação perfeita.
	
	
	A exigência da leitura, por parte da escola, é uma forma de facilitar a experiência da troca verbal entre os alunos.
	
	
	A interação verbal (oral ou escrita) completa entre os interlocutores exige não só o conhecimento do mundo, como o uso de estratégias específicas.
	
	
	O uso de determinadas categorias gramaticais torna-se fator decisivo no que diz respeito à boa compreensão da seqüência do texto.
	
	
	O conhecimento de mundo do leitor permite a ele interpretar coerentemente um enunciado.
	 Gabarito Comentado
	
	
		6.
		Affonso Romano de Sant'anna afirma que "Tudo é leitura. Tudo é decifração . Ou não. Depende de quem lê. ......Não é só quem lê um livro que lê." (Jornal O Globo. 8/11/2000). Assinale o item que apresenta a reflexão mais compatível com a ideia expressa por Romano:
		
	
	
	
	 
	Podemos considerar que existem outras leituras a serem feitas além de livros: jardins, traçado de uma cidade, desfile de escola de samba,exame de ultrassonografia.
	
	
	Não podemos considerar que haja leitura fora dos textos que se encontram em um livro didático ou literário.
	
	
	Nem sempre decifrar um texto significa levar o leitor à compreensão da leitura.
	
	
	Devemos considerar que somente os analfabetos não conseguem ler o mundo que os cerca.
	
	
	Devemos considerar que somente os alfabetizados funcionais conseguem decifrar vários textos.
	 Gabarito Comentado
	
	
		7.
		Leia o texto abaixo e responda à pergunta:
As condições sociais da leitura: uma reflexão em contraponto Recorde-se o célebre e belo quadro de Renoir, La Liseuse: a mulher e seu livro, toda a luz em face e em seu livro, olhos baixos presos ao texto, indiferentes ao espectador, ao em volta; e nem há o em volta, que é feito só de sombras e cores, azuis e verdes e cinzas. Nenhuma forma, ser ou objeto: só a mulher e seu livro, e a luz que ilumina rosto e página, nada mais. Será a leitura esse ato solitário, que afasta o mundo e do mundo? Só o leitor e o texto? O isolamento, o mundo ausente, espaço/tempo de incontaminada intersubjetividade? Não. Leitura não é esse ato solitário; é interação verbal entre indivíduos, e indivíduos socialmente determinados: o leitor, seu universo, seu lugar na estrutura social, suas relações com o mundo e com os outros; o autor, seu universo, seu lugar na estrutura social, suas relações com o mundo e os outros; entre os dois: enunciação; diálogo? Enunciação é, portanto, processo de natureza social, não individual, vinculado às condições de comunicação que, por sua vez, vincula-se às estruturas sociais ¿ o social determinando a leitura e constituindo seu significado. (...) (SOARES, M. B. As condições sociais da leitura: uma reflexão em contraponto. In: ZILBERMAN, Regina e Silva, Ezequiel Theodoro da (Orgs.). São Paulo: Ática, 2005, p. 18).
Assinale a alternativa na qual se depreendem CORRETAMENTE as ideias acerca de leitura, apresentadas no texto acima.
		
	
	
	
	
	Talcomo é descrito no quadro, para que se leia compreensivamente são necessários apenas o leitor, o livro e a luz, e o afastamento do mundo, ¿nada mais¿.
	
	
	A descrição do quadro de Renoir, apresentada no texto acima, nos leva à compreensão de que o ato de leitura exige recolhimento, porque é um ato solitário.
	
	
	No ato da leitura, os sentidos daquilo que se lê são construídos fora do processo de interação texto leitor, isto é, preexistem à interação.
	
	 
	No ato de leitura, o sentido daquilo que se lê é construído a partir da mobilização de um conjunto de saberes constituídos formal e socialmente.
	
	
	Em um processo de leitura, para que o leitor construa o sentido daquilo que lê, é necessário tão somente a decodificação do que está escrito, e ele assim o faz a partir do seu conhecimento formal do sistema linguístico.
	 Gabarito Comentado
	
	
		8.
		Leia o texto abaixo e responda à pergunta:
As condições sociais da leitura: uma reflexão em contraponto Recorde-se o célebre e belo quadro de Renoir, La Liseuse: a mulher e seu livro, toda a luz em face e em seu livro, olhos baixos presos ao texto, indiferentes ao espectador, ao em volta; e nem há o em volta, que é feito só de sombras e cores, azuis e verdes e cinzas. Nenhuma forma, ser ou objeto: só a mulher e seu livro, e a luz que ilumina rosto e página, nada mais. Será a leitura esse ato solitário, que afasta o mundo e do mundo? Só o leitor e o texto? O isolamento, o mundo ausente, espaço/tempo de incontaminada intersubjetividade? Não. Leitura não é esse ato solitário; é interação verbal entre indivíduos, e indivíduos socialmente determinados: o leitor, seu universo, seu lugar na estrutura social, suas relações com o mundo e com os outros; o autor, seu universo, seu lugar na estrutura social, suas relações com o mundo e os outros; entre os dois: enunciação; diálogo? Enunciação é, portanto, processo de natureza social, não individual, vinculado às condições de comunicação que, por sua vez, vincula-se às estruturas sociais ¿ o social determinando a leitura e constituindo seu significado. (...) (SOARES, M. B. As condições sociais da leitura: uma reflexão em contraponto. In: ZILBERMAN, Regina e Silva, Ezequiel Theodoro da (Orgs.). São Paulo: Ática, 2005, p. 18)
E a leitura não é um ato solitário, qual a concepção de leitura que a autora apresenta:
		
	
	
	
	
	Decodificação
	
	
	Sonorização
	
	
	Pragmática
	
	
	Sintética
	
	 
	Dialógica
		Durante as aulas e Língua Portuguesa, o(a) professor(a) deve levar em consideração o fenômeno da variação lingüística. Sobre esse fenômeno, observe as considerações a seguir:
I. Entende-se por variação linguística o uso diferente da língua, num outro modo de expressão aceitável em determinados contextos.
II. A variedade linguística usada em determinado texto deve estar adequada à situação de comunicação vivenciada, ao assunto abordado, aos participantes da interação comunicativa.
III. As variedades que se diferenciam da variedade considerada padrão devem ser vistas como imperfeitas, incorretas e inadequadas.
IV. Como as línguas são heterogêneas e variáveis, os falantes apresentam variações na sua forma de expressão, provenientes de diferentes fatores.
Acerca das considerações acima, pode-se afirmas que:
	
	
	
	
	
	Somente II e III estão corretas;
	
	 
	Apenas I, II e IV estão corretas;
	
	
	Apenas I e II estão corretas;
	
	
	Somente II, III e IV estão corretas;
	
	
	Apenas I e IV estão corretas.
	 Gabarito Comentado
	
	
		2.
		A variação linguística faz parte de todos os sistemas linguísticos e podemos percebê-la, sem grande esforço, se observamos as diferenças na fala e, em algumas situações, até mesmo na escrita, em decorrência das questões geográficas, sociais, históricas, de grupos e familiares. Considerando essa premissa, qual das afirmativas a seguir está INCORRETA?
	
	
	
	
	
	Embora haja diferenças dialetais entre os indivíduos, o que deve ser considerado em questão é o valor da transmissão da informação e da compreensão desta no contexto estabelecido.
	
	 
	Apesar de toda a variação linguística, a escola não deve ser o espaço da diversidade e deve ignorar os diferentes modos de produção da fala.
	
	
	O conceito de certo, errado e diferente deve pressupor a relação do falante com os espaços sociais, regionais e os níveis formais e informais.
	
	
	Para cada momento, para cada espaço social, a fala deve ser produzida adequadamente ao contexto de modo que o interlocutor compreenda e possa ter sentido para a situação.
	
	
	Os falantes nativos usam a língua conforme as regras próprias de seus dialetos, ou seja, cada falante constrói e segue as regras próprias de sua comunidade linguística.
	 Gabarito Comentado
	
	
		3.
		Podemos definir Linguística como:
	
	
	
	
	
	Ciência que estuda a faculdade humana de linguagem e das línguas que não existiram, historicamente.
	
	
	Ciência que estuda as diversas manifestações da linguagem no âmbito da formalidade.
	
	
	Ciência que estuda a linguagem no seu aspecto meramente formal.
	
	
	Ciência que estuda a linguagem sem preocupação com as variantes sociais
	
	 
	Ciência que se ocupa do estudo da linguagem humana manifestada pelas diferentes línguas.
	
	
	
		4.
		A Linguística tem contribuído para o ensino de Língua Portuguesa, pois acredita que a aprendizagem deva focar no aluno e na forma como ele estabelece sentido. Analise as definições abaixo que tratam da definição de Linguística.
I.                 Ciência que se ocupa do estudo da linguagem humana manifestada pelas diferentes línguas.
II.               É o estudo da faculdade humana de linguagem e das línguas que existem ou existiram, historicamente.
III.              Estudo que aponta o que é certo e errado e dita regras do bom uso da língua.
A partir de sua leitura, podemos considerar que
	
	
	
	
	
	I e III estão corretas.
	
	
	Somente III está correta.
	
	 
	I e II estão corretas.
	
	
	Somente II está correta.
	
	
	Somente I está correta.
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	
	
		5.
		Nas sociedades contemporâneas, expressar-se segundo a norma culta, falar certo, continua sendo valorizado. No entanto, a excessiva ênfase do ensino da gramática normativa e a insistência nas regras de exceção em detrimento da comunicação real em situações do cotidiano,  
	
	
	
	
	
	deve prevalecer porque o domínio das regras gramaticais  está associado às classes instruídas e deve ser o objetivo principal do ensino da língua materna
	
	 
	tem como consequência o preconceito contra as formas de oralidade e as variedades não padrão.
	
	
	deve continuar a ser o objetivo principal do ensino da língua materna, à medida que a língua é um produto social e cultural
	
	
	ocorre porque a norma é uma das marcas distintivas das classes dominantes e deve prevalecer em qualquer situação de comunicação.
	
	
	ocorre porque  o ensino da língua deve se fundamentar na língua culta, a língua de Camões e Machado , entre outros clássicos da Literatura
	 Gabarito Comentado
	
	
		6.
		O objetivo do ensino da língua portuguesa é:
	
	
	
	
	
	Conhecer as regras gramaticais a serem seguidas.
	
	
	Organizar o código linguístico.
	
	 
	Formar cidadãos com posicionamento crítico, responsável e construtivo a partir da utilização da sua língua materna nas várias situações de vida (formal e informal).
	
	
	Conhecer superficialmente o idioma, já que se trata de língua materna do aluno.
	
	
	Diminuir a evasão escolar e as causas de reprovação na disciplina.
	
	
	
		7.
		Marque a resposta incorreta:O ato de ler contribui para o conhecimento de si mesmo e do mundo que nos cerca.
	
	
	O código é um conjunto de regras que permite a construção e a compreensão de mensagens.
	
	 
	A Línguística não é uma ciência, porque não possui um objeto de estudo definido.
	
	
	A linguagem não se manifesta só pelo verbal,mas também pelo não-verbal.
	
	
	As variedades sociais, geográficas de individuais são inerentes a qualquer língua de cultura.
	
	
	
		8.
		Cada região do nosso País possui uma modalidade própria de fala, o seu "sotaque", enfim, suas diferenças linguísticas. A este fenômeno damos o nome de:
	
	
	
	
	
	Variante linguística.
	
	
	Variante social.
	
	
	Variante estigmatizada
	
	
	Variante formal.
	
	 
	Variante regional
		A modalidade culta da e uma língua se distingue das demais variedades explicitamente:
		
	
	
	
	
	Por fazer a fala imitar a escrita, mesmo nos ambientes menos monitorados e informais da intercomunicação.
	
	
	Pelo cuidado que seus usuários apresentam na fala informal e coloquial e pela preferência pela forma  escrita.
	
	
	Porque utiliza o regionalismo na modalidade escrita ou falada com o cuidado da norma padrão.
	
	 
	Pelo uso da gramática normativa tanto na escrita quanto no discurso oral, qualquer que seja a ocasião de uso. 
	
	 
	Pela particularidade de cuidar da língua no rigor da forma e conteúdo, conforme  a norma culta padrão. 
	
	
	
		2.
		Assinale a alternativa cuja variedade linguística é a coloquial.
		
	
	
	
	 
	A gente não sabe mais o que fazer.
	
	 
	O Ernesto, que mora no Brás, convidou nóis para um samba. Nós fumos, mas não encontremos ninguém.
	
	
	Passe-me o sal, por favor!
	
	
	"Quando oiei a terra ardendo / Quá foguera de são João." 
	
	
	Cem mil pessoas morreram com o desabamento da encosta.
	
	
	
		3.
		Leia, com atenção, o trecho abaixo extraído de um encarte colecionável sobre Língua Portuguesa:
A Gramática é a disciplina que orienta e regula o uso da língua, estabelecendo um padrão de escrita e de fala baseado em diversos critérios: o exemplo de bons escritores, a lógica, a tradição ou o bom senso. A matéria-prima dessa disciplina é o sistema de normas que dá estrutura a uma língua. São essas normas que definem a língua padrão, também chamada língua culta ou norma culta. Assim, para falar e escrever corretamente é preciso estudar a Gramática. A tarefa não é das mais simples: as regras são muitas e nem sempre precisas. Sendo um organismo vivo, a língua está sempre evoluindo, o que muitas vezes resulta num distanciamento entre o que se usa efetivamente e o que fixam as normas. Isso não justifica, porém, o descaso com a Gramática. Imprecisa ou não existe uma norma culta e toda pessoa deve conhecê-la e dominá-la, mesmo que seja para propor modificações. Quem desconhece a norma culta tem um acesso limitado às obras literárias, artigos de jornal, discursos políticos, obras teóricas e científicas, enfim, a todo um patrimônio cultural acumulado durante séculos pela humanidade.
(In: Help! Língua Portuguesa, Diário Catarinense, p. 62)
No quadro das discussões do trecho acima, considera-se que o ensino de língua portuguesa deve assumir a seguinte orientação:
		
	
	
	
	
	O ensino da língua portuguesa não deve esquecer que o ensino da norma culta na modalidade escrita é o principal objetivo das aulas e por isso o aluno deve reproduzir o domínio da língua culta
	
	
	O que o aluno produz reflete o que ele sabe (gramática internalizada). A comparação sem preconceito das formas é uma tarefa da gramática descritiva. E a explicitação da aceitação ou rejeição social de tais formas é uma tarefa da gramática normativa. Essas três atividades de linguagem podem conviver no contexto do ensino de língua.
	
	
	Diante do domínio lingüístico efetivo da língua que o aluno revela na escrita, ou dos problemas que manifesta em suas atividades de escrita, deve-se aprender a comparar e/ ou propor diversas possibilidades de (re) construção dos enunciados.
	
	
	O ensino de Português deve ser visto não como transmissão de conteúdos prontos e, sim, como prática de construção de conhecimentos dos fatos lingüísticos por parte dos alunos. Nesse caso, a gramática normativa deixa de ser a única fonte autorizada de informações
	
	 
	Uma das funções da escola é possibilitar o domínio do padrão escrito. Portanto, uma das primeiras tarefas da escola, do ponto de vista do ensino da gramática, é ampliar o domínio de recursos lingüísticos por parte do aluno.
	
	
	
		4.
		As opções abaixo apresentam afirmativas sobre o papel da escola com relação ao preconceito linguístico. Assinale a afirmativa quese opõe ao atual papel perante a variação linguística:
		
	
	
	
	
	As variedades linguísticas das classes de menos prestígio não devem ser consideradas como inferiores ou erradas.
	
	
	O problema do preconceito disseminado na sociedade em relação às falas dialetais deve ser enfrentado, na escola, como parte do objetivo educacional mais amplo de educação para o respeito à diferença.
	
	 
	O papel da escola é consertar a fala dialetal do aluno considerada errada para evitar que ele escreva errado e seja um cidadão desconsiderado socialmente.
	
	
	Linguisticamente, não há erro se o que é falado serve para a comunicação. Pode ser uma forma diferente de outra variedade. Existem, no entanto, formas adequadas e inadequadas para determinados contextos.
	
	
	É papel da escola ensinar a língua padrão, mas sempre com respeito às variedades linguísticas de todos os alunos.
	 Gabarito Comentado
	
	
		5.
		O ensino de língua portuguesa produtivo é o que:
		
	
	
	
	 
	potencializa a capacidade linguística.
	
	
	privilegia o ensino da gramática normativa.
	
	
	sistematiza as regras gramaticais.
	
	
	seleciona as melhores variantes.
	
	
	reforça a importância da escrita.
	 Gabarito Comentado
	
	
		6.
		Assinale a opção mais adequada que completa a frase abaixo: Atualmente, ainda encontramos vários estudantes que afirmam: "a língua portuguesa é muito difícil". Esse conceito perdura como um mito porque:
		
	
	
	
	
	Muitos alunos se envolvem nos estudos gramaticais , mas não conseguem adequar-se à cobrança que a escola faz do uso da língua de maior prestígio.
	
	
	Muitos professores e alunos se prendem somente à leitura de vários textos de gêneros diferentes.
	
	 
	Muitos professores priorizam o ensino da gramática normativa desvinculada das práticas da linguagem oral e escrita, não levando em consideração a diversidade linguística das várias regiões brasileiras.
	
	
	Muitos alunos não se envolvem nos estudos gramaticais por causa da cobrança inadequada de muitos professores em relação às regras da norma culta.
	
	
	Muitos professores não priorizam o ensino da gramática normativa desvinculada das práticas da linguagem oral e escrita , levando em consideração a diversidade linguística das várias regiões brasileiras.
	 Gabarito Comentado
	
	
		7.
		Podemos dizer que o " falar diferente":
		
	
	
	
	
	Não deve ser considerado em sala de aula e o professor deve sempre impedir que seus alunos utilizem essa linguagem.
	
	
	Deve ser incentivado cada vez mais na escrita, uma vez que aprimora o conhecimento linguístico.
	
	
	Traduz a realidade de fala escrita, que permite o uso de variantes linguísticas.
	
	 
	Constitui um " mito" na Língua portuguesa, uma vez que esta possui vários registros orais, dependendo da localidade onde se está inserido.
	
	
	Deve ser estudado em sala e o professor precisa abandonar o uso da gramática,principalmente nos textos dos alunos.
	 Gabarito Comentado
	
	
		8.
		"Pelo que se sabe até o presente momento, a língua materna, entendida como primeira língua, é adquirida no convívio com a sociedade, sem ensino formal, sem a presença da escola; nesse sentido, não existe ensino de língua materna. Em matéria de gramática, o que se ensina normalmente na escola é a gramática normativa da língua de uma comunidade, e não a língua dessa comunidade. Então, quando o falante nativo de uma língua explicita o sentimento secular inculcado de que não sabe falar a sua própria língua, ele de fato está confundindo a sua língua com a gramática normativa de parte de sua língua. A língua materna de uma comunidade é o seu legado maior. Tenha ou não prestígio, ela tem de ser respeitada, porque, além de completa e perfeita do ponto de vista lingüístico, ela faz parte da identidade de seus falantes." (Maria Marta P. Scherre. A norma do imperativo e o imperativo da norma ¿ Uma reflexão lingüística sobre o conceito de erro. In: M. Bagno. Lingüística da norma. São Paulo: Loyola, 2002, p. 242 De acordo com o texto,
		
	
	
	
	
	o mito segundo o qual o nativo não sabe falar sua própria língua será desfeito se a escola ensinar a gramática normativa.
	
	 
	o professor deve respeitar e considerar a variedade linguística trazida pelo aluno para a escola, pois, do ponto de vista linguístico, ela não apresenta nenhuma imperfeição.
	
	
	o ensino de gramática normativa garante a uniformidade da língua e, portanto, prestígio social aos alunos.
	
	
	a escola difunde um preconceito linguístico fundamentado na falta de prestígio das variedades não padrão.
	
	
	hoje, não há mais a necessidade de o professor ensinar a variedade padrão da língua, pois o falante nativo já sabe seu próprio idioma.
	
		Como surgiram os diferentes sotaques do Brasil? Renata Costa (novaescola@fvc.org.br) Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/fundamentos/como-surgiram-diferentes-sotaques-brasil-492066.shtml Acesso em 23 mar. 2015. As origens dos sotaques brasileiros estão na colonização do país feita por vários povos em diferentes momentos históricos. O português, como se sabe, imperou sobre os outros idiomas que chegaram por aqui, mas sofreu influências do holandês, do espanhol, do alemão, do italiano, entre outros. Além disso, havia diferença no idioma português falado entre os colonizadores que chegavam aqui, vindos de várias regiões de Portugal e em distintas décadas. "Os portugueses vinham em ondas, em diferentes épocas. Por isso, o idioma trazido nunca foi uniforme", explica Ataliba Teixeira de Castilho, linguista e filólogo, consultor do Museu da Língua Portuguesa e professor da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp). Os primeiros contatos linguísticos do português no Brasil foram com as línguas indígenas e africanas. "A partir do século XIX, os imigrantes europeus e asiáticos temperaram essa base portuguesa, surgindo o atual conjunto de sotaques", diz o professor Ataliba. É só reparar o sotaque e a região para lembrar os vários imigrantes que contribuíram para a história do país. No Sul, os alemães, italianos e outros povos vindos do leste europeu. No Rio Grande do Sul, acrescenta-se a estes a influência dos países de fronteira, de língua espanhola. São Paulo e sua grande comunidade italiana, misturada a pessoas vindas de várias partes do Brasil e do mundo; Pernambuco e os holandeses dos tempos de Mauricio de Nassau. Os exemplos são muitos e provam que os sotaques são parte da história da formação do país. Por isso mesmo, não se pode dizer que haja um sotaque mais "correto" que outro. "Quem acha que fala um português sem sotaque, em geral não se dá conta de que também tem o seu próprio, já que ele caracteriza a variação linguística regional, comum a qualquer língua", afirma o professor. De acordo com a leitura do texto, pode-se depreender que:
	
	
	
	
	
	A Língua Portuguesa é homogênea e faz parte da cultura de outros países;
	
	
	Existe um sotaque considerado padrão e que deve ser seguido;
	
	
	O sotaque individual não se caracteriza como variação linguística;
	
	 
	O conjunto de sotaques no Brasil se deve ao contato com outras línguas;
	
	
	Apenas no português falado no Brasil há a predominância de sotaques.
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	
	
		2.
		Leia o trecho abaixo:
"A língua portuguesa, como qualquer língua, tem o certo e o errado somente em relação à sua estrutura. Com relação a seu uso pelas comunidades falantes, não existe o certo e o errado linguisticamente falando, mas o diferente." (CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização & Linguística.São Paulo: Scipione, 2008. p.35)
A afirmativa que está de acordo com esse trecho é:
	
	
	
	
	
	Para a escola, a variação linguística deve ser vista como uma questão gramatical.
	
	
	A noção de certo e errado tem de persistir sempre , mesmo considerando as diferenças de dialeto.
	
	
	Com relação ao dialeto existem diferentes registros de fala, que devem ser considerados errados pela escola.
	
	 
	Com relação ao dialeto existem diferentes registros de fala, adequados a cada comunidade falante.
	
	
	A gramática normativa da língua, que estabelece as regras de uso linguístico, não pode aceitar as diferenças de dialeto para manter suas regras.
	 Gabarito Comentado
	
	
		3.
		Em relação às práticas de linguagem em nosso país, podemos afirmar que:
	
	
	
	
	
	os ¿burocratas da língua¿ lograrão êxito, um dia, na sua tentativa de unificação da língua.
	
	
	em termos linguísticos, há uma relação bastante estreita entre o que é ensinado na escola e o que se vivencia cotidianamente;
	
	
	todos estão atentos e aceitam como fatos rotineiros as possibilidades de variação da língua portuguesa;
	
	
	há uma parcela considerável da população brasileira que, embora iletrada, reconhece as regras da gramática normativa, fala e escreve perfeitamente;
	
	 
	no Brasil, há uma enorme diversidade linguística e essas diferentes formas de falar não podem ser padronizadas numa única variedade que tem como referência a gramática normativa;
	 Gabarito Comentado
	
	
		4.
		O fenômeno sociolinguístico constituído pela passagem da proparoxítona "tétano" para a paroxítona "teto", na variedade linguística apresentada, é observado também no emprego de:
	
	
	
	
	 
	figo em lugar de fígado, e arvre em vez de árvore.
	
	
	vendê em lugar de vender, e cantá em vez de cantar.
	
	 
	bandeija em lugar de bandeja, enaiscer em lugar de nascer.
	
	
	mortandela em lugar de mortadela, ecunzinha em vez de cozinha
	
	
	paia em lugar de palha, efio em lugar de filho.
	 Gabarito Comentado
	
	
		5.
		( ENADE 2008) Numa sala de aula de terceiro ano do ensino fundamental, com crianças oriundas de várias regiões do Brasil, um aluno pronunciou a palavra olho como [oio]. Outra criança da turma chamou-lhe a atenção, corrigindo-lhe a fala. A professora aproveitou a oportunidade e pediu a todos para que, a partir dali, falassem sempre como se escreve, ou seja: os que falassem [sau] deveriam sempre falar [sal]; os que falassem [viage] deveriam sempre falar [viagem]; os que falassem [bodi] deveriam sempre falar [bode]; os que falassem [cantano] deveriam sempre falar [cantando]. Rapidamente as crianças perceberam que ficou muito difícil falar e que seria impossível falar sempre exatamente como se escreve. A professora aproveitou para explicar que ninguém fala exatamente como se escreve.
A postura da professora demonstra que ela sabe que:
	
	
	
	
	
	a língua portuguesa escrita não é fonética.
	
	
	a correspondência entre os sons da fala e a escrita fonética é invariável.
	
	
	as relações arbitrárias e não perfeitas entresons e letras são raras.
	
	 
	as variações da língua falada têm significados afetivos e culturais.
	
	
	as variações dialetais de origem social e regional devem ser superadas.
	
	
	
		6.
		Leia o fragmento abaixo:
"Todo falante nativo usa a língua conforme as regras próprias de seu dialeto, espelho da comunidade lingüística a que está ligado". CAGLIARI, Alfabetização e Linguística.São Paulo: Editora Scipione, 1998 p. 19).
Neste sentido, cabe à Escola:
	
	
	
	
	
	partir do abecedário para motivar as crianças a descobrirem o mistério do aprender a escrever.
	
	
	interpretar a realidade das crianças e ensinar o dialeto padrão, como o único meio de serem alfabetizadas.
	
	 
	criar atividades que valorizarem os diferentes dialetos das comunidades lingüísticas nas quais os alunos estão ligados.
	
	
	valorizar a escrita ortográfica dos alunos, através de exercícios que possibilitem o domínio das regras sobre o seu funcionamento.
	
	
	fazer uso de exercícios de fixação para ensinar o dialeto padrão, por acreditar que já deveria ser de domínio das crianças.
	 Gabarito Comentado
	
	
		7.
		O alfabetizando traz para a escola a variedade lingüística do meio em que vive, em que aprendeu a falar. Segundo Cagliari (1998), no livro Alfabetização e Linguística, é preciso que a escola:
	
	
	
	
	
	trabalhe como a homogeneidade dialetal, possibilitando que o aluno tenha consciência da importância de se apropriar do dialeto padrão.
	
	 
	respeite à fala do aluno e ensine a variedade padrão como uma das possibilidades de uso da língua, adequada a determinadas situações.
	
	
	entenda que as modalidades da língua, caracterizadas por peculiaridades fonológicas, sintáticas e semânticas são determinadas, de um modo geral por fatores estruturais, e familiares.
	
	
	considere as construções e formas de uma variante lingüística divergente da forma culta como erros que precisam ser sinalizados aos alunos.
	
	
	valorize a norma culta e reveja toda a metodologia de ensino a fim de sanar os déficits cognitivos de alunos provenientes de meios socioculturais economicamente desprivilegiados.
	
	
	
		8.
		Qual deve ser objetivo da escola ao ensinar português para os alunos?
	
	
	
	
	 
	Incentivar e desenvolver o letramento dos alunos, isto é, a plena inserção desses sujeitos na cultura letrada em que eles vivem.
	
	
	Acabar com os erros de português que os alunos cometem na fala e na escrita, por meio de exercícios e de leitura.
	
	
	Fazer com que os alunos deixem de falar errado, ensinando-os a norma padrão da língua e a retórica.
	
	
	Disseminar o preconceito linguístico entre os alunos, para que eles deixem de usar a língua como a aprenderem antes de irem para a escola.
	
	
	Substituir as variantes estigmatizadas pelas prestigiosas, de modo que os alunos aprendam a se exprtessar corretamente.
	
		Assinale a alternativa correspondente ao gênero textual a seguir:
		
	
	
	
	
	Cartum.
	
	 
	Charge.
	
	 
	Tirinha.
	
	
	Diálogo.
	
	
	Conto.
	
	
	
		2.
		Assinale a alternativa em que não haja um gênero textual literário.
		
	
	
	
	
	Novela
	
	 
	Notícia
	
	
	Poema
	
	
	Romance
	
	
	Conto
	
	
	
		3.
		São incontáveis os gêneros textuais e, o tempo todo, escolhemos diversos deles para diversas práticas sociais, seguindo sempre a necessidade temática, a relação entre os interlocutores e a vontade enunciativa. Enquadram-se nesse rol de práticas comunicativas.Marque a única opção que não corresponde à classificação de gênero textual:
		
	
	
	
	
	Piada
	
	
	Romance
	
	 
	Dissertação
	
	
	Carta
	
	
	Relatório
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	
	
		4.
		Segundo alguns estudiosos da língua, a produção de discursos não acontece no vazio. Ao contrário, todo discurso se relaciona, de alguma forma, com os que já foram produzidos. Desse modo, a relação entre o texto produzido e os outros textos dá-se o nome de:
		
	
	
	
	
	inferência textual.
	
	
	metalinguagem.
	
	 
	intertextualidade.
	
	
	análise textual.
	
	
	enunciação.
	 Gabarito Comentado
	
	
		5.
		Assinale a alternativa correspondente ao gênero textual a seguir:
- Doutor, como eu faço para emagrecer? - perguntou a paciente.
- Basta a senhora mover a cabeça da esquerda para a direita e da direita para a esquerda - respondeu o médico.
- Quantas vezes, doutor? - questionou a paciente.
Daí o médico respondeu:
-Todas as vezes que lhe oferecerem comida.
		
	
	
	
	
	Diálogo.
	
	
	Entrevista de emprego.
	
	
	Entrevista.
	
	
	Propaganda.
	
	 
	Piada.
	
	
	
		6.
		A partir da noção de gêneros discursivos, marque a única opção correta com relação ao papel do professor em sala de aula:
		
	
	
	
	
	O que devemos levar em consideração no trabalho com os gêneros discursivos é criar condições imaginárias num ambiente escolar para que os textos surjam de algum modo a partir das diversas leituras de textos e da produção do aluno conquistando uma maior e melhor capacidade linguística do mundo.
	
	
	O que devemos levar em consideração no trabalho com a produção de gêneros discursivos é que os textos surjam, de repente, em cada fase do aprendizado do aluno de modo que este possa construir a partir de muitas leituras de textos e da sua produção uma visão de mundo maior.
	
	 
	O que devemos levar em consideração no trabalho com a produção de gêneros discursivos é criar condições necessárias e ambiente adequado para que os textos surjam em cada fase do aprendizado do aluno de modo que este possa construir a partir das diversas leituras de textos e da sua produção uma maior e melhor capacidade linguística e ter uma visão de mundo mais ampla e crítica.
	
	
	O que não devemos levar em consideração no trabalho com a produção de gêneros discursivos são as condições necessárias e ambiente adequado para que os textos surjam em cada fase do aprendizado do aluno.
	
	
	O que devemos levar em consideração no trabalho com a produção de gêneros discursivos são apenas, em cada fase do aprendizado do aluno, as diversas leituras de textos e da sua produção.
	 Gabarito Comentado
	
	
		7.
		Assinale a alternativa correspondente ao tipo textual predominante no texto a seguir:
"Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo. Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque (...)". (Dalton Trevisan - Uma vela para Dario).
		
	
	
	
	
	Argumentativo.
	
	
	Expositivo.
	
	
	Dissertativo.
	
	
	Injuntivo.
	
	 
	Narrativo.
	
	
	
		8.
		Assinale a alternativa correspondente ao tipo textual predominante no texto a seguir:
"Era um homem alto, robusto, muito forte, que caminhava lentamente, como se precisasse fazer esforço para movimentar seu corpo gigantesco. Tinha, em contrapartida, uma cara de menino, que a expressão alegre acentuava ainda mais."
		
	
	
	
	
	Prescritivo.
	
	
	Argumentativo.
	
	
	Injuntivo.
	
	 
	Descritivo.
	
	
	Narrativo.
		Na visão de Kleiman (1995), nas sociedades tecnológicas e industrializadas, a escrita é onipresente. Ela integracada momento de nosso cotidiano, constituindo-se numa forma tão familiar em nossa realidade, que seu uso acaba passando despercebido para os grupos letrados. Para realizar uma atividade rotineira, Por isso, se quisermos letrar, devemos trazer para a sala de aula:
	
	
	
	
	
	exercícios de formar frases.
	
	
	cópias e ditados
	
	 
	os textos que estão mundo
	
	
	a gramática normativa
	
	
	textos de livros didáticos
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	
	
		2.
		Em trabalho intitulado Desenvolver a competência leitora: desafio ao professor do Ensino Fundamental, a autora Caroline Schwarzbold nos diz que "[...] quem domina a competência leitora é capaz de compreender o que leu, caso contrário, apenas decodificará o código escrito, já que compreender é estabelecer relações semânticas, ou melhor, é construir sentidos."
Partindo-se das ideias expostas pela autora nesse trecho, qual das alternativas a seguir está correta quanto à concepção da leitura e do ato de ler?
	
	
	
	
	
	Na leitura, importa apenas o que está escrito: não devemos considerar nosso conhecimento de mundo.
	
	 
	A leitura é um processo de interação entre o leitor e o texto.
	
	
	Ler é somente reter ou memorizar.
	
	
	O ato de ler não precisa ser crítico, pois não é preciso que o leitor gere novos significados.
	
	
	Saber ler é somente decodificar, pois sem a decodificação não se faz nada.
	 Gabarito Comentado
	
	
		3.
		"Cada leitor, na individualidade de sua vida, vai entrelaçando o significado pessoal de suas leituras com os vários significados que, ao longo da história de um texto, este foi acumulando." Lajolo (1997). De acordo com a afirmação, podemos destacar que:
	
	
	
	
	
	cada leitor cria a sua própria interpretação de leitura sem levar em conta experiência anteriores.
	
	
	o leitor deve buscar conhecimento no que está sendo lido no momento atual, desprezando as leituras anteriores.
	
	 
	cada leitura soma, agrega conhecimentos e valores ao que foi lido anteriormente, ou seja, a leitura não se esgota por si só.
	
	
	cada leitura é única, mas devemos sempre pensar no ato de leitura isolado do contexto.
	
	
	a intertextualidade é uma maneira não muito eficaz de remetermos à leituras anteriores.
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	
	
		4.
		Em Competência leitora e aprendizagem, Isabel Solé Gallart nos diz que "Formar leitores no século XXI exige considerar, no mínimo, três dimensões: ensinar e aprender a ler, a desfrutar da leitura, e a ler para aprender. Essas dimensões não têm caráter consecutivo; em qualquer momento em que planejamos experiências educacionais destinadas a promover a capacidade para ler precisamos considerá-las."
I. A prática da leitura deve tornar-se efetivamente uma presença constante na vida de todo e qualquer indivíduo.
 II. A leitura não é um processo apenas escolar: aprendemos a ler e começamos a ter contato com livros, revistas e outros meios de leitura antes mesmo de adentrarmos a escola.
III. Os procedimentos de leitura devem ser mera didatização, sem conexão com os espaços sociais que o aluno está inserido.
A partir de sua leitura
	
	
	
	
	
	II e III estão corretas.
	
	 
	I e II estão corretas.
	
	
	Somente I está correta.
	
	
	I e III estão corretas.
	
	
	Somente II está correta.
	 Gabarito Comentado
	
	
		5.
		De acordo com os resultados da Prova Brasil e do Saeb, que avaliam a competência leitora dos estudantes brasileiros de 5º e 9º anos do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio, menos de um terço dos alunos alcança o nível adequado de leitura e a produção escrita é algo de grande preocupação. Uma das causas desse fato ocorrer pode-se atribuir:
	
	
	
	
	 
	à dificuldade que a escola apresenta de desenvolver nos alunos a competência de ler e escrever;
	
	
	à baixa renda familiar do brasileiro, não permitindo que tenha acesso a livros;
	
	
	à falta de vontade do aluno ler e escrever, dando preferência a jogos eletrônicos.
	
	
	às dificuldades apresentadas pela utilização das regras da língua portuguesa;
	
	
	à variação regional que existe em um país com dimensões continentais como o Brasil;
	 Gabarito Comentado
	
	
		6.
		Com relação às habilidades de leitura, assinale a única opção que não completa a frase com coerência: Quando um professor propõe a leitura e análise comparativa de dois textos, ele tem o objetivo de:
	
	
	
	
	
	avaliar a habilidade do aluno em reconhecer pontos comuns entre textos que tratam do mesmo assunto.
	
	
	avaliar a habilidade do aluno em reconhecer as diferenças entre textos que tratam do mesmo assunto.
	
	
	avaliar a habilidade do aluno em reconhecer o vocabulário de épocas diferentes em textos que tratam do mesmo assunto.
	
	 
	avaliar a habilidade do aluno em reconhecer todos os adjetivos e substantivos dos dois textos
	
	
	avaliar a habilidade do aluno em reconhecer gêneros diferentes em textos que tratam do mesmo assunto.
	 Gabarito Comentado
	
	
		7.
		Texto 1
O SHOW
O cartaz O desejo O pai O dinheiro O ingresso O dia A preparação A ida O estádio A multidão A expectativa A música A vibração A participação O fim A volta O vazio
Texto 2
- Eu gosto tanto de frango, mas tenho medo de gripe aviária. - Ah, mas só dá na Ásia, responderam. - Justo na parte de que eu mais gosto!?
(Folha de São Paulo, 18 de março de 2006, p. E13)
Texto 3
O sol é quadrado, azul como a goiaba. No entanto, se você realmente me ama, por que não desata o nó da gravata do cachorro, que voa livre e solto pelo céu de maré alta.
A partir dos textos 1, 2 e 3 acima, analise as afirmações a seguir.
I. - O texto 3 apresenta tanto coerência quanto coesão textual, apesar de não fazer sentido algum.
II - Em seu conjunto e na maneira em que estão organizados, os itens lexicais do texto 1 formam, de modo adequado, coerente e progressivo, a descrição de um show. Esse texto apresenta coesão sequencial.
III - A coerência é a correspondência entre as ideias do texto de forma lógica. Portanto o texto 2 apresenta coesão textual, mas é incoerente. Essa incoerência, proposital neste caso, torna o texto uma piada.
Assinale a alternativa correta a respeito das afirmações acima.
	
	
	
	
	 
	As afirmações II e III estão corretas.
	
	
	Somente a afirmação III está correta.
	
	 
	As afirmações I e II estão corretas.
	
	
	Somente a afirmação I está correta.
	
	
	Somente a afirmação II está correta.
	
	
	
		8.
		"Devemos reconhecer que o leitor está sujeito___________, críticas, reflexões e manifestações de conhecimentos quando se propõe a ler".
	
	
	
	
	
	às semelhanças
	
	
	às induções
	
	
	às divergências
	
	
	aos projetos
	
	 
	às transformações
		Tendo em vista que um(a) professor(a) do 4º ano do Ensino Fundamental preocupa-se em trabalhar a produção de textos de com seus alunos, oferecendo situações significativas de aprendizagem, ela deve considerar que:
	
	
	
	
	
	escrever bem é produzir textos corretos sem erros ortográficos e gramaticais, atendendo, assim às exigências da norma culta.
	
	
	a produção escrita dos alunos só melhora se eles produzirem textos nas seguintes modalidades: narrativa, dissertativa e descritiva.
	
	
	as questões gramaticais e de ortografia são mais importantes do que a tessitura textual e, portanto, devem ocupar o centro das atenções na construção da escrita.
	
	 
	ao escrever, o aluno precisa saber o que quer dizer, para quem dizer e qual o gênero mais adequado para exprimir suas ideias.
	
	
	por tratar-se de uma turma de 4º ano, os gêneros textuais nãodevem ser trabalhados nessa classe, e sim no 5º ano do Ensino Fundamental.
	 Gabarito Comentado
	
	
		2.
		Na Unidade Escolar Andrade Neves, os alunos do quinto ano tiveram a idéia de organizar uma biblioteca para as turmas de primeiro ano, com livros produzidos por eles. A partir daí, a professora da turma organizou um projeto com duração de três meses, iniciando pela seleção dos gêneros mais adequados. Foram selecionados os gêneros contos e poemas. Ao planejar o projeto, a professora listou os seguintes procedimentos a serem desenvolvidos com os alunos:
ler e ouvir vários textos dos gêneros selecionados, antes de escrevê-los;
analisar e refletir sobre a linguagem que se escreve e sobre a variedade de recursos usados por escritores consagrados;
tematizar a revisão textual focada nos aspectos relacionados à organização do discurso e do conhecimento lingüístico de que os alunos dispõem;
observar e analisar diferentes ilustrações e os materiais nelas utilizados.
Ao ler o planejamento da professora a partir da idéia dos alunos, pode-se constatar que:
	
	
	
	
	
	na biblioteca da sala de primeiro ano, contos e poemas devem ser lidos preferencialmente pelas professoras.
	
	 
	a idéia dos alunos considera interlocutores reais, facilitando a produção de textos.
	
	
	a professora desconsidera a produção de texto como um desafio intelectual para seus alunos.
	
	
	a revisão textual é um procedimento complexo para alunos de quinto ano.
	
	
	a produção textual com base em modelos é mais real e significativa.
	 Gabarito Comentado
	
	
		3.
		Aprendemos que é preciso saber intervir no texto da criança, transformando-o com a intenção de aproximá-lo, cada vez mais, de uma escrita convencional. Para tanto, podemos utilizar alguns recursos da língua, em relação ao recurso da inferência, MARQUE A ALTERNATIVA VERDADEIRA:
	
	
	
	
	
	Trata-se do modo de propor soluções a partir de um desafio relacionado à temática abordada;
	
	 
	Diz respeito ao ato de relacionar a visão de mundo e os conhecimentos do leitor com as informações presentes no texto e com a visão de mundo do autor.
	
	
	Refere-se à forma que o autor coloca as ideias no texto, partindo do princípio que todo leitor possui a sua visão de mundo;
	
	
	Significa julgar os fatos e situações, dar opiniões sobre marcas linguísticas e argumentar sobre a opinião omitida;
	
	
	É o modo que o leitor percebe a ideia principal do texto e o seu relacionamento com outras ideias propostas pelo autor em outros textos;
	
	
	
		4.
		Leia o fragmento a seguir: "...lembremos que um texto é um produto de uma atividade discursiva onde alguém diz algo a alguém." (João Wanderley Geraldi, 1993)
Levando-se em conta a definição acima, pode-se afirmar que o professor, ao propor a produção de um texto, deve considerar que:
	
	
	
	
	
	é necessária a utilização de textos artificiais para ensinar a ler e escrever.
	
	 
	é fundamental a existência de um destinatário, real ou imaginário.
	
	
	as seqüências verbais orais não são textos.
	
	
	um texto é uma mera justaposição de seqüências verbais escritas.
	
	
	o importante na produção textual é a produção de sentidos.
	 Gabarito Comentado
	
	
		5.
		Leia a frase a seguir : A cada dia que passa se torna mais difícil o trânsito nas ruas de São Paulo.
Identifique as frases que têm relação com essa ideia principal:
I. Os noticiários trágicos dos telejornais sobre o aumento de mortes decorrentes de acidentes são a prova cabal dessa triste realidade.
II. A cada dia aumenta o número de veículos em circulação.
III. Certamente essas páginas de noticiário trágico são as que contam com um maior número de leitores.
IV. Uma prova disso é o sucesso da chamada ¿ imprensa marrom.
V. Isso sem falar nas motocicletas, que voam pelas ruas com encomendas que devem ser entregues em curto espaço de tempo.
(Questão adaptada de CARNEIRO, Agostinho Dias. Redação em Construção. Ed. Moderna, São Paulo, 2001)
As frases que apresentam relação adequada são:
	
	
	
	
	
	Somente a I, III e IV.
	
	
	Somente a I e a V.
	
	
	Somente a II, IV e V.
	
	 
	Somente a II e V .
	
	
	Somente a I e a III.
	 Gabarito Comentado
	
	
		6.
		De acordo com Almeida (2007), "nos ambientes educativos ou alfabetizadores, tudo se constitui em aprendizagem para a leitura e a escrita." Diante da definição podemos afirmar que:
	
	
	
	
	
	A escrita que o professor deve ensinar deve se basear nas palavras, frases ou até mesmo em ideias soltas e sem sentido da contextualização social e cultural dos alunos.
	
	
	O registro da língua através da escrita se faz necessário em ambientes escolaras pois expande, demarca, mas dificilmente constrói uma identidade social, cultural.
	
	
	O aluno escreve sem um olhar a partir da perspectiva do mundo no qual está inserido, sem viver as experiências que surgem ao seu redor.
	
	 
	O professor deve mostrar ao aluno ( antes mesmo de iniciarmos a experiência de escrever) o que faz parte do cotidiano dele, aquilo que circula mais intensamente na vida em sociedade.
	
	
	Com a evolução da internet, o surgimento das novas tecnologias (blogs, comunidades sociais, sites de cultura e informação, entre outras), o contato com o texto se tornou cada vez mais distante de cada um de nós.
	 Gabarito Comentado
	
	
		7.
		Dizer que todo texto, como ato de comunicação, não possui aleatoriedade é dizer que todo texto pressupõe:
	
	
	
	
	
	o despertar, por parte do leitor, de maior gosto pela leitura.
	
	
	sua recriação pelo leitor.
	
	
	uma multiplicidade de interpretações.
	
	 
	intenções por parte de quem o produziu.
	
	
	Uma função em si mesmo.
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	
	
		8.
		Leia a produção de texto a seguir: Era uma vez uma menina que gostava de caqui. Ela achava o caqui muito saboroso. O caqui achava horroroso se outra fruta ficava podre. E a fruta era muito gostosa. Quando a menina lavava o caqui ela achava que estava muito chuvoso. (Mary A. Kato (org.). A concepção da escrita pela criança, 1992)
Há aspectos a revisar e reescrever no texto do aluno, em especial:
	
	
	
	
	
	a ausência dos elementos constituintes do gênero lenda.
	
	
	o emprego inadequado de pronomes para fazer a coesão textual.
	
	
	o uso da pontuação, da concordância e grafia das palavras.
	
	
	a falta de coesão revelada pela repetição da palavra caqui.
	
	 
	a incoerência entre as partes do texto e entre o texto e o mundo.
		Na disciplina de português, na 5ª serie, em uma aula, a professora propôs exercícios de ortografia, extraídos do livro didático. A proposta é a elaboração de frases com as palavras viagem (substantivo) e viajem (verbo). A professora deve:
	
	
	
	
	
	deve limitar-se apenas a dizer que uma era substantivo e a outra um adjetivo.
	
	
	escrever frases na lousa e solicitar que os alunos copiem, pois copiar é uma forma de mecanizar atitudes diante da escrita, incorporando o hábito de organização e limpeza do texto.
	
	
	trabalhar a ortografia como um fim em si mesma, descontextualizada do texto.
	
	
	propor exercícios repetitivos de ortografia, pois são ótimas oportunidades para manter o aluno ocupado.
	
	 
	dar explicações de como e por que cada uma dessas palavras se inserem em categorias gramaticais diferentes.
	 Gabarito Comentado
	
	
		2.
		Leia a explicação dada pela Professora Regina: A língua não deve ser "ensinada" no seu sentido normativo, gramatical, mas sim, deve-se dimensionar o seu aprendizado a partir de uma exposição constante de dados significativos da fala e da escritaem suas mais diversas situações e especificidades.
A opção que explica a posição do professor em relação ao ensino da língua é:
	
	
	
	
	
	A língua deve ser ensinada somente voltada para os fatos significativos das situações da fala e da escrita.
	
	 
	Fazer uso da gramática como instrumento norteador para uma melhor adequação das práticas orais e escritas da língua em situações mais formais, como por exemplo, a linguagem técnica e a científica.
	
	
	Deve-se abandonar completamente o ensino da gramática normativa para que o ensino da língua se torne voltado para as práticas orais do cotidiano.
	
	
	O aprendizado de uma língua deve ser voltado para as práticas da fala e da escrita, visando somente à norma culta.
	
	
	O ensino normativo de uma língua expõe as normas gramaticais importantíssimas, as quais construirão a aprendizagem efetiva de uma língua.
	 Gabarito Comentado
	
	
		3.
		Com relação à concepção do ensino da gramática, a única opção INCORRETA é:
	
	
	
	
	
	A concepção do ensino da gramática pela gramática leva ao bloqueio da criatividade.
	
	
	A concepção do ensino da gramática pela gramática leva à inibição comunicativa.
	
	 
	A concepção do ensino da gramática pela gramática leva à produção de bons textos
	
	
	A concepção do ensino da gramática pela gramática leva ao sufocamento da expressão pessoal.
	
	
	A concepção do ensino da gramática pela gramática leva à insegurança na própria língua de berço.
	 Gabarito Comentado
	
	
		4.
		A opção que não trabalha com a Gramática Normativa, é a:
	
	
	
	
	
	A professora Maria só trabalha a produção textual para ensinar a ortografia.
	
	
	A professora Liana utiliza exercícios de cópia a partir de textos artificiais.
	
	
	O professor Carlos prefere conjugar os verbos no presente e no passado, reproduzindo os exemplos da gramática.
	
	 
	A professora Cristina trabalha a variante linguística do aluno.
	
	
	O professor Luis faz exercícios de pontuação retirados da gramática.
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	
	
		5.
		A única característica que não pertence à gramática normativa, é:
	
	
	
	
	
	Uso da norma culta.
	
	 
	Uso de gírias e expressões da fala.
	
	
	Usada em situações formais.
	
	
	Variante prestigiada.
	
	
	Preocupação com a pronúncia das palavras.
	 Gabarito Comentado
	
	
		6.
		Partindo da concepção de que cada aluno já possui uma gramática internalizada ao ingressar na escola, é correto afirmar que:
	
	
	
	
	
	A escola deve desprezar as variantes sociais, culturais e regionais e desenvolver apenas as modalidades normativas.
	
	 
	O aluno deve desenvolver a sua competência comunicativa de tal modo que possa utilizar da melhor maneira possível a sua língua em todas as situações de fala e escrita.
	
	
	As aulas de português seriam um exercício contínuo do uso da gramática padrão, sem a estratégia de reconhecimento das variações de cada grupo social.
	
	
	As aulas focariam somente o uso da língua culta, na leitura, na fala de gêneros variados e na escrita.
	
	
	As aulas devem procurar sempre privilegiar o uso da variante padrão, sem observar as realidades de fala presentes no ambiente de aprendizagem.
	 Gabarito Comentado
	
	
		7.
		Texto I
O professor deve ser um guia seguro, muito senhor de sua língua; se outra for a orientação, vamos cair na "língua brasileira", refúgio nefasto e confissão nojenta de ignorância do idioma pátrio, recurso vergonhoso de homens de cultura falsa e de falso patriotismo. Como havemos de querer que respeitem a nossa nacionalidade se somos os primeiros a descuidar daquilo que exprime e representa o idioma pátrio? (ALMEIDA, N. M. Gramática metódica da língua portuguesa. Prefácio. São Paulo: Saraiva, 1999 (adaptado).)
Texto II
Alguns leitores poderão achar que a linguagem desta Gramática se afasta do padrão estrito usual neste tipo de livro. Assim, o autor escreve tenho que reformular, e não tenho de reformular; pode-se colocar dois constituintes, e não podem-se colocar dois constituintes; e assim por diante. Isso foi feito de caso pensado, com a preocupação de aproximar a linguagem da gramática do padrão atual brasileiro presente nos textos técnicos e jornalísticos de nossa época. (REIS, N. Nota do editor. PERINI, M. A. Gramática descritiva do português. São Paulo: Ática, 1996.)
Confrontando-se as opiniões defendidas nos dois textos, conclui-se que:
	
	
	
	
	
	Ambos os textos tratam da questão do uso da língua com o objetivo de criticar a linguagem do brasileiro.
	
	 
	O primeiro texto prega a rigidez gramatical no uso da língua, enquanto o segundo defende uma adequação da língua escrita ao padrão atual brasileiro.
	
	
	Os dois textos defendem a ideia de que o estudo da gramática deve ter o objetivo de ensinar as regras prescritivas da língua.
	
	
	A questão do português falado no Brasil é abordada nos dois textos, que procuram justificar como é correto e aceitável o uso coloquial do idioma.
	
	
	O primeiro texto enaltece o padrão estrito da língua, ao passo que o segundo defende que a linguagem jornalística deve criar suas próprias regras gramaticais.
	
	
	
		8.
		Leia o poema :
Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente. Um pleonasmo, o principal predicado da sua vida, regular como um paradigma da primeira conjugação. Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial, ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito assindético de nos torturar com um aposto. Casou com uma regência. Foi infeliz. Era possessivo como um pronome. E ela era bitransitiva. Tentou ir para os EUA. Não deu. Acharam um artigo em sua bagagem. A interjeição do bigode declinava partículas expletivas, conectivos e agentes da passiva, o tempo todo. Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.
Paulo Leminsky
Analise o poema e verifique a ÚNICA opção que explica adequadamente a postura do poeta em relação ao seu aprendizado de gramática ao se referir ao seu professor de análise sintática:
	
	
	
	
	
	O poeta compreende seu professor de gramática.
	
	
	O poema mostra a trajetória da vida de um professor de gramática.
	
	
	O poeta mostra os recursos da análise sintática.
	
	
	O poeta elabora um jogo de termos próprios à nomenclatura dos termos gramaticais.
	
	 
	O poeta mostra a dificuldade de relacionamento com a gramática.
	1a Questão (Ref.: 201602072337)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	O trabalho com a língua portuguesa sempre foi motivo de divergências, discussões e de problematização acerca dos conceitos, normas e práticas que devem ser estabelecidos como fundamentais no exercício de interação da língua e de seu aprendizado em sala de aula. Isso acontece por que:
		
	
	O professor garante ao aluno os saberes linguísticos necessários para sua participação social e cultural de forma efetiva.
	
	A escola ensina aos alunos a lerem e a escreverem sem problemas: os resultados da Prova Brasil mostram isso.
	
	Rever a prática em sala de aula só confunde a cabeça de alunos e professores.
	
	Os usos da linguagem não são importantes e, portanto, estudá-los é perda de tempo.
	 
	Para trabalharmos a gramática na sala de aula é importante conhecermos os conceitos de língua e linguagem.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201601599054)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	A função primordial do processo de avaliação "tanto em relação à leitura quanto em relação à escrita" é:
		
	 
	possibilitar um conhecimento mais global acerca do processo de ensino/aprendizagem.
	
	permitir o acompanhamento sistemático, pela gestão escolar, do progresso dos alunos.

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