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3º UNIDADE – NOÇÕES DE MACROECONOMIA 
 
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ECONOMICO: 
 
 Muitas teorias foram criadas sobre o desenvolvimento econômico. 
Os clássicos, conhecidos como liberais, apoiados na Lei de Say; “toda a 
oferta cria a sua demanda”, moldaram décadas acreditando na não intervenção 
do governo sobre a economia. Desta escola surgiram mais teorias, e Adam 
Smith com a sua “Mão invisível” mostrou a dinâmica de auto regulação do 
mercado. 
O comercio entre as nações (comercio internacional) e a especialização da 
produção até fim da década de 1920, davam conta da prosperidade mundial. 
Eis que com a queda da bolsa de valores em 1929, algo começou a 
mudar. Parecia que a “mão invisível” de Adam Smith não estava funcionando. O 
clássicos, ortodoxos, estavam convencidos que o mercado por si só iria reagir e 
voltar a prosperar. 
Chegou os idos de 1931 e a economia mundial ainda estava arruinada. 
Foi então que um economista chamado John Maynard Keynes ecoou sua teoria 
com o brado: “A longo prazo estaremos todos mortos”. 
A teoria inovadora de Keynes era uma heresia aos olhos dos ortodoxos. 
Em seu livro: Teoria geral do emprego, do juros e da moeda, mostrou a 
necessidade da intervenção governamental para tirar a economia do buraco que 
se encontrava. 
Com uma habilidade matemática, alcançada nos anos de estudo em 
Cambridge, Keynes desenvolveu a formula do PIB(Piso Interno Bruto), até hoje 
utilizada para descrever, ou quantificar, o desenvolvimento econômico de um 
país. 
A Equação identidade do PIB: 
 Z=C+I+G+X-IM 
onde; 
 C = Consumos 
 I = Investimentos 
 G = Gastos do governo 
 X = Exportações 
 IM = Importações 
 
Quanto maior se torna o PIB, mais a nação prospera. Estes elementos compõe o 
conjunto de riquezas de um país. 
 
 
 
A QUEDA DA BOLSA DE NOVA YORK EM 1929. 
 
 Para analistas e investidores da bolsa, aquela quinta-feira 24 de 
novembro de 1929, não era apenas mais um dia normal de trabalho. Com o céu 
cinza no alvorecer, proveniente da poluição das indústrias em Nova York, 
chegavam noticias muito preocupantes do velho mundo. 
 O E.U.A. durante um longo tempo forneceu produtos a arrasada Europa 
pós-primeira guerra mundial. Porém as indústrias do velho continente estavam 
praticamente recuperadas. 
 Durante anos o governo americano mantinha uma alta taxa de juros para 
captar recursos externos e investir na produção interna. Aliava a prática 
deflacionária, com as medidas para escoar seus excedentes de produção. O 
consumismo era extraordinário e quem vendia eram os E.U.A. 
 Esta pratica tornou a bolsa de Nova York forte até de mais para os 
padrões mundiais, se transformando no símbolo do capitalismo. 
Era lá, na bolsa, onde a maiorias das indústrias mantinham a valorização 
aritmética de suas ações, com o soprar forte da brisa investidora. 
Muitas pessoas aplicavam na bolsa, tinham ações de empresas que nem 
se quer produziam ou tinham sede física, apenas especulavam. Era a onda do 
dinheiro fácil, fortunas foram erguidas antes desta primeira grande bolha 
especulativa americana. 
 Mas com o fim do outono, a exato terceiro dia de inverno a nuvem negra 
desceu, não da neve ou da poluição, mas a da explosão da bolha, manchando e 
marcando para sempre aquele dia como “A quinta-feira negra”. 
 A Europa, já quase que totalmente recuperada, diminuiu gradativamente 
a compra de produtos americanos. Isso gerou estoques enormes de produtos 
que, antes ajudavam a balança comercial americana. Era a saturação do 
mercado. 
Os rumores de excesso de produção levaram os investidores a vender 
suas ações. Neste interim a primeira empresa inglesa decreta falência, o que 
leva a retirada de todo o capital inglês da bolsa. 
Como praticamente ninguém queria comprar ações, a lei da oferta e 
procura entrou em ação. Se sobrou papeis para vender, baixou o preço. Os 
investidores, com expectativas do que se anunciava, voltaram-se a venda de 
suas ações e, por consequência, desvalorizando ainda mais suas “fictícias” 
ações. Era a decadência da ganância, em questão de minutos milionários 
passaram para a classe mais baixa da sociedade. 
 
 
 
RESPINGO NO BRASIL 
 Toda bolha quando estoura lança para longe o conteúdo de seu interior. O 
Brasil estava na mira. 
Com uma economia quase que feudal apoiada em apenas um pilar, 
estava claro que o país sentiria logo o cheiro do café queimado. 
Ao desembarcar em Paris naquele fevereiro de 1919, com uma delegação 
oficial de políticos, familiares e amigos, numa verdadeira festa paga com o 
dinheiro do tesouro nacional, Epitácio Pessoa não imaginaria que logo seria o 
presidente do Brasil. 
Em sua “nobre” viagem para participar do Tratado de Versalhes, Epitáfio 
conseguiu com que a Alemanha pagasse 125 milhões de marcos pelos navios 
transportadores de café destruído pela sua marinha. Também conseguiu a 
devolução das sacas de café que haviam sido estocadas em Berlin. Adquiriu a 
preços desvalorizados 70 navios alemães que tinham sido confiscados na costa 
brasileira. 
 Ao chegar da festa no cruzeiro marítimo patrocinada pelo povo brasileiro, 
o primeiro nordestino a se tornar presidente começou a trabalhar. Construiu mil 
quilômetros de ferrovias no sul (para saudar seus aliados políticos) e fez o mais 
audacioso plano contra a seca, usou 304 mil contos para fazer 200 açudes no 
nordeste, não para os pequenos agricultores, mas para a massa da classe 
decadente nordestina. Este ato foi considerado “Protecionismo nordestino”, e faz 
escola até os dias de hoje. 
 Indignados, os barões do café exigiram, e conseguiram, 124 mil contos 
para estocar 4,5 milhões de sacas de café que haviam despencado de 50 para 
20 centavos de dólar o quilo. 
 Após a conturbada passagem do mineiro Arthur Bernardes, representante 
legitimo da politica “café com leite”, que tomou posse em 1922 sobre estado de 
sítio devido a Revolução tenentista, o paulista Washington Luís se torna 
presidente em 1926. 
 Washington pretendia, e fez, a estabilização do cambio e dos preços. Ao 
estabelecer uma taxa fixa de câmbio, o presidente desvalorizou o mil-réis, de 27 
“dinheiros” por mil-réis para 6 dinheiros por mil-réis. Medida que agradou os 
cafeicultores de São Paulo e pecuaristas do Rio Grande do Sul. 
 Como a maior comprador de café brasileiro, os E.U.A. pararam de 
demandar sua generosa cota, afetados com a quebra da bolsa, os norte-
americanos recuaram a politica de compra mundial e decretaram a queda da 
politica do “café com leite”. 
 
 
Vendo os preços despencarem, o governo se viu obrigado a comprar todo 
o excedente de café. Tinha de apaziguar seus aliados paulistas para poder 
usufruir mais do poder. Incontáveis sacas foram compradas, estocadas e 
queimadas para diminuir a oferta e segurar o preço, mesmo assim, de pouco 
adiantou. Muitos barões sentiram na pele as chibatadas que outrora deram em 
seus escravos e, praticamente arruinados, tiveram de dormir na senzala. 
 Outros olharam além, entenderam que na crise á sempre uma 
oportunidade. Juntaram os seus últimos contos de réis e começaram a primeira 
revolução industrial brasileira. 
 Já o governo, e por consequência o povo brasileiro, arcou com dívidas 
provenientes da compra do café, obrigado a fazê-la pela quebra na bolsa, que 
somado a tentativa de colocar Júlio Prestes como sucessor, desencadeou a 
revolução que derrubaria o próprio governo. 
 Washington Luiz estava disposto a manter o poder nas mãos dos 
cafeicultores paulistas, resolveu então quebrar com o acordo velado da politica 
café com leite. Olegário Maciel, governador de Minas Gerais, entrou em contato 
com Borges de Medeiros, Flores da Cunha eGetúlio Vargas, afim de apoiar e 
incentivar a candidatura de um representante gaúcho, dando assim o troco aos 
paulistas. Vargas lançou-se candidato a presidência, tendo como vice o 
paraibano João Pessoa. 
 Com a eleição coincidindo com o carnaval, o de se esperar acontece. Júlio 
Prestes é eleito, fazendo os gaúchos e mineiros sentirem um gosto amargo e 
duvidoso da tal disputa. 
 O pavio estava prestes a ser acesso, sem engolir a derrota e tendo suas 
cartas confidenciais divulgadas, no qual manifestava seu apoio ao governo, 
Getúlio Vargas e seus aliados esperavam apenas mais um motivo. 
 Eis que o motivo veio em forma de bala com cheiro de pólvora e 
oportunismo. Em seu chá costumeiro, tomado a anos na mesma venda, João 
Pessoa foi assassinado por Dantas, uma crime proveniente de sua aventura 
amorosa com Anaide, qual tomava chá a seu lado. Era a brasa que queimava o 
pavio, estourando o barril da revolução. 
 No sul, Getulio Vargas encilhava seu cavalo e entrava no trem. Com uma 
chegada triunfante e apoiada pelo povo carioca, Getulio Vargas desfilou seu 
cavalo nas ruas fluminenses. Ele e seus compatriotas apearam em frente ao 
palácio. 
 Em 31 de outubro de 1930 é decretado o governo provisório. Após 11 
dias extingue-se a constituição, é enviado interventores nos estados e cai a 
república velha. Inicia um novo Modelo Político e nasce um novo ditador. 
 
 
 1 – O que é Macroeconomia: 
 
 É o estudo das variáveis econômicas agregadas. 
 
 Foi criada por John Maynard Keynes em plena depressão de 1929 e 
publicado em 1936 em sua obra “Teoria geral do emprego, dos juros e da moeda”. 
 O objetivo da Macroeconomia é entender como os agentes econômicos 
interagem um com os outros no Curto, Médio e Longo prazo. Com isso, conseguir 
mensurar o nível de atividade econômica de um país, bem como a interação do 
mesmo com outros países e as expectativas dos agentes econômicos. 
 Como resultado, os economistas conseguem um “raio X” da saúde 
econômica do país, descrevendo em índices e publicações. 
 
2 – Mensuração do Nível de Atividade Econômica: 
 
 O que faz um país mais rico que o outro? Uma resposta plausível seria: O 
aproveitamento eficiente de seus fatores de produção. 
 Como vimos antes, os fatores de produção são: Terra, Força de Trabalho 
e Capital. Mas como medir o quanto esta sendo produzido? A resposta a essa 
pergunta é o P.I.B. (Produto Interno Bruto). 
 
2.1 – P.I.B. – Produto Interno Bruto (O Mercado de Bens): 
 
 Produto é a soma de toda a produção de bens e serviços de um pais, 
bem como os Investimentos, Gastos Públicos (do Governo) e a diferença entre 
exportação e importação. 
 Interno refere-se a atividade que ocorre dentro do país. 
 Bruto pois, a não ser a importação, não se subtrai outra variável 
econômica. 
 
2.2 – A Equação Identidade do P.I.B.: 
 
 Como saber tudo o que é produzido em um país em um determinado 
período de tempo? 
 Podemos dizer, de maneira simples, que ao somarmos o Consumo das 
Famílias com os Investimentos das Empresas, Gastos do Governo e o saldo da 
Balança Comercial (Exportação menos Importação) encontraremos esta medida. 
 Podemos então transforma-la em uma função: 
 
Z≡ C + I + G + X – IM 
 Onde: 
 
 Z = P.I.B. 
 C = CONSUMO 
 I = INVESTIMENTO PRIVADO 
 G = GASTOS DO GOVERNO 
 X = EXPORTAÇÕES 
 IM = IMPORTAÇÕES 
 
2.2.1 – CONSUMO: 
 
 
 
 De maneira geral, contabilizamos nesta variável o Consumo das Famílias. 
 Existe várias razões para as famílias consumirem, mas podemos dizer que 
basicamente a Renda Disponível é o fator chave, se ela aumenta, o consumo 
aumenta. 
 Podemos descrever esta função da seguinte maneira: 
 
 C = C(YD) 
 
 Onde YD é a Renda Disponível 
 
 Esta equação também é conhecida como “Função Comportamental”, pois 
a mesma descreve o comportamento das famílias ao consumirem. 
 Porém a Renda disponível vem a ser a Renda Menos os Tributos – 
Impostos – pagos ao governo. 
 Todos nós temos uma certa propensão – entusiasmo e pré-disposição – 
para consumir. Então da Renda Disponível será utilizada com esta propensão. 
 Outra questão interessante é que mesmo sem renda temos necessidades 
de consumo, pois temos nos alimentar para viver por exemplo. 
 Podemos então representar de maneira matemática todas estas 
afirmações; 
 
 C = C(YD) 
 
 Se: 
 C0 = O consumo inicial, devido nossa necessidade de consumo, 
 C1 = Nossa propensão a consumir, 
 (YD) = A Renda disponível, ou seja a renda (Y) menos os Tributos (T) 
 = Y - T 
 
 Logo podemos substituir por: 
 
 C = C0 + C1(Y-T) 
 
 Verificamos que esta equação “linear”, descreve o nível de consumo das 
famílias, que também pode ser representado pelo gráfico abaixo: 
 
 
 
2.2.2 – INVESTIMENTO: 
 
 
 
 O investimento das empresas, de maneira geral, provém da poupança 
que as famílias fazem. Esta poupança financia as empresas para aumentarem a 
sua produção. 
Para se investir, temos de ter um excedente da renda disponível. 
Geralmente os agentes familiares poupam este excedente. Logo podemos 
afirmar que o Investimento (I) é igual a Poupança privada (S); 
 
 I = S 
 
 Se S é o excedente da renda, então podemos dizer que: 
 
 I = Yd – C 
 
 Esta é a condição de equilíbrio macroeconômico. 
 
 
 Porém a decisão de investir é tomada com base em outras variáveis. A de 
maior influencia é o juros i, sendo que quando este esta alto e atrativo, por 
motivos que vamos ver no próximo módulo, os agentes preferem investir no 
mercado financeiro e não no mercado de bens. 
Tudo isso nos leva a concluir que a função Investimento é dependente 
positivamente da poupança (S) e negativamente do juros (i). 
 
 f(I) = (S,i) 
 
2.2.3 – GASTOS DO GOVERNO: 
 
 Os gastos do Governo são baseados em seu orçamento, que devem ser 
pagos com a receita proveniente dos Tributos. Porém, devemos analisar os 
gastos como os impostos menos a transferência de renda, pois essa se torna 
consumo. 
 Junto com os Tributos, G e T descrevem a política fiscal. 
 Quando o governo gasta mais que recebe entra em déficit publico. 
 
 
2.2.4 – BALANÇA COMERCIAL: 
 
 De maneira simples, temos como Balança Comercial a diferença entre as 
Exportações e Importações. 
 
 
2.3.1 – O EQUILIBRIO DO PRODUTO: 
 
 O Equilíbrio do Mercado é procurado pelos governos, pois nele dá para 
medir e balizar suas políticas. Por isso podemos dizer que Y, a renda disponível 
também é o nível de produção do país. 
 Um ponto importante para se obter o equilíbrio. Para conseguirmos 
determina-lo, devemos utilizar um pouco de álgebra: 
 
 
 
 
 
 
 Mas não se preocupe, esta dedução não cai em prova, porém a analise 
que faremos agora poderá cair: 
 
 Y é a produção 
 
 (c0 + I + G + c1T) – Este é o gasto autônomo e não depende do produto. 
 
 
 1 = esse é o multiplicador do consumo, dependendo do produto. 
 (1 - c1) 
 
 
 Então podemos concluir que o equilíbrio pode ser expressado pelo 
sistema das duas equações; 
 
 P.I.B. = C + I + G; 
 
 e a 
 
 Renda = 1 (c0 + I + G - c1T) 
 (1 - c1) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Colocando no gráfico teremos algo parecido com a figura abaixo: 
 
 
 
 Resumindo: A Produção depende da Demanda, que depende da Renda, 
que é igual a Produção. 
 Uma outra maneira de pensar é que o investimento é igual a poupança, 
pois se: 
 Produção = Demanda 
 
 Investimento = Poupança 
 
 Colocando a Poupança como S, sendo ela uma identidade da Renda 
Disponível Yd subtraindo o consumo: 
 
 S ≡ Yd - C 
 
Ou seja: 
 
 S ≡ Y – T – C 
 
 
 Voltando a equação de equilíbrio e reajustando, como fizemos 
anteriormente, verificaremos que a poupança é igualao investimento, logo ela 
será igual em fórmula: 
 
 S = I = Y = 1 (c0 + I + G - c1T) 
 (1 - c1) 
 
2.3.2 – CONSIDERAÇÕES: 
 
 Precisamos analisar as afirmações 
 
 Produção = Demanda e 
 
 Investimento = Poupança 
 
 Se a poupança é igual o Investimento, quanto mais as famílias poupam, 
mais investimento o país recebe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Isso nos leva ao Paradoxo da Poupança, ou do Entesouramento: 
 
 Pessoas racionais não utilizam toda a renda para consumo, elas poupam. 
 Poupando diminuem sua Propensão a consumir, o que leva a diminuição 
da Demanda. Quando a demanda cai a Oferta também cai, logo diminui o nível 
do produto, o que leva ao desemprego, diminuindo mais a Propensão a 
Consumir e o ciclo recomeça. 
 Este paradoxo acontece apenas no curto prazo, em médio e longo prazo 
não. Nossas equações mostram que a um dado nível do produto as pessoas não 
podem mais poupar, mesmo que queiram. Logo a poupança se mantem 
estagnada. Entenderemos melhor quando estudarmos o médio e longo prazo. 
Porém no curto prazo esta politica pode levar a uma recessão. 
 
2.4.1 – Diferença entre P.I.B. Real e P.I.B. Nominal: 
 
 P.I.B. Nominal – Quantidade de Bens produzidos multiplicado pelo 
 preço. Também conhecido como P.I.B. Corrente. 
 P.I.B. Real – Quantidade de Bens produzidos multiplicado pelo preço 
 em outro período base, ou seja, sem a inflação. 
 
2.4.2 – O Deflator do P.I.B.: 
 
 É a razão entre o P.I.B. Nominal e o P.I.B. Real, fornecendo o preço 
médio dos bens finais produzido na economia.

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