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Política da Saúde Mental

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Política da Saúde Mental 
Breve Histórico
Internação
 Carência de qualquer recurso de assistência em saúde mental
 Comunidades terapêuticas
 1988 – Sistema Único de Saúde
 Nova política de Saúde Mental
 O cuidado em saúde mental: como é o seu trabalho na Atenção Básica 
Acesso as pessoas ao Sistema de Saúde 
Saúde Mental
Proximidade com cliente, para conhecer sua vida pessoal 
Facilidade acesso (Equipes e Usuários)
 A Política Nacional de Atenção Básica
Ações de Saúde coletiva e individual 
Promoções e Proteção da Saúde 
Prevenção de Agravos, diagnósticos, tratamento, reabilitação, redução de danos e manutenção da saúde 
Rede de Atenção á Saúde
Saúde da Família 
Implantação do programa ¨De volta para casa¨
Princípios da Saúde Mental 
Universalidade 
Acessibilidade 
Vínculo
Continuidade no cuidado 
Integralidade da Atenção 
Responsabilização 
Humanização 
Equidade 
Participação social 
Diretrizes da Política Nacional de Saúde Mental
Expansão e consolidação da rede de Atenção Psicossocial
Ações de saúde mental na Atenção básica;
Expansão e qualificação dos Centros de Atenção Psicossocial;
Implantação de Centros de Convivência;
Programas de geração de Renda e trabalho;
Moradia (Aluguel social e outras políticas de Habitação);
Intervenções na cultura, mobilização de usuários e familiares
 Núcleos de Apoio à Saúde da Família
NASFS 
Apoio a família 
Atenção Básica 
Academia de Saúde 
Integração a Rede de Saúde Publica (CAPS, Cerest, Ambulatórios especializados, etc)
Educação Permanente 
 CAPS 
Serviço de saúde aberto e comunitário do SUS
Tratamento para transtornos mentais, psicoses, neuroses graves
Acolher 
Estimular a integração social e familiar 
Favorecer a busca da autonomia 
Oferecer atendimento médico psicológico 
Tipos de CAPs
CAPs I 
CAPs II
CAPs III
CAPS AD
CAPs AD III
CAPs i. 
Todos possuem em comum o atendimento prioritariamente de pessoas em intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida.
CAPs I e CAPs II 
CAPs I: Indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de quinze mil habitantes.
CAPs II: Indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de setenta mil habitantes.
CAPs III
Proporciona serviços de atenção contínua, com funcionamento vinte e quatro horas, incluindo feriados e finais de semana, ofertando retaguarda clínica e acolhimento noturno a outros serviços de saúde mental, inclusive CAPS AD. 
Indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de cento e cinquenta mil habitantes.
CAPs AD
Atende pessoas de todas as faixas etárias que apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente do uso de crack, álcool e outras drogas. Indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de setenta mil habitantes.
CAPs AD III
Atende pessoas de todas as faixas etárias que apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente do uso de crack, álcool e outras drogas. 
Proporciona serviços de atenção contínua, com funcionamento vinte e quatro horas, incluindo feriados e finais de semana, ofertando retaguarda clínica e acolhimento noturno. 
Indicado para municípios ou regiões com população acima de cento e cinquenta mil habitantes.
CAPs i.
Atende crianças e adolescentes que apresentam prioritariamente intenso sofrimento psíquico.
Indicado para municípios ou regiões com população acima de setenta mil habitantes.
SRT- Serviço de Residência Terapêutica 
SRT- Serviço de Residência Terapêutica 
São casas localizadas em espaço urbano. 
Responsável por atender as necessidades de moradia de pessoas portadoras de transtornos mentais graves, institucionalizadas ou não. 
O numero de usuários pode variar desde de 1 individuo ou ate um pequeno grupo de no máximo 8 pessoas.
STR- Tipo I e Tipo II
No caso de SRT, o incentivo é solicitado através do SAIPS, tanto para SRT tipo I quanto para SRT tipo II. 
O tipo I é destinado a pessoas com transtornos mentais, moradoras de hospitais psiquiátricos (mais de 01 ano de internação ininterrupto), devendo acolher no máximo oito moradores. 
O tipo II é para pessoas com transtornos mentais, moradoras de hospitais psiquiátricos (mais de 01 de internação ininterrupto) que apresentem acentuado nível de dependência, especialmente em função do seu comprometimento físico, devendo acolher no máximo dez moradores.
 Atual Política Nacional de Saúde Mental 
Mobilização de Usuários, Familiares e Trabalhadores da Saúde 
Mudanças da realidade dos manicômios 
Direitos Humanos 
 Movimento Social da Luta Antimanicomial
 Projeto coletivamente produzido de mudança do modelo de atenção e de gestão do cuidado: a Reforma Psiquiátrica.
 Levar o desafio da saúde mental para além do SUS
 Lei nº 10.216 
Decreto Presidencial nº 7508/2011
Ministério da Saúde | Secretaria de Atenção à Saúde | Departamento de Atenção Básica
Residenciais Terapêuticos (SRT), 
Centros de Convivência (Cecos)
Enfermarias de Saúde Mental em hospitais gerais
Oficinas de geração de renda
Nascidas com a redemocratização, a reforma sanitária e a reforma psiquiátrica são parte de um Brasil que escolheu garantir a todos os seus cidadãos o direito à saúde
O que é Reforma Psiquiátrica?
É a ampla mudança do atendimento público em Saúde Mental, garantindo o acesso da população aos serviços e o respeito a seus direitos e liberdade;
 É amparada pela lei 10.216/2001, conquista de uma luta social que durou 12 anos;
 Significa a mudança do modelo de tratamento: no lugar do isolamento, o convívio na família e na comunidade;
 O atendimento é feito em CAPS – Centros de Atenção Psicossocial - Residências Terapêuticas, Ambulatórios, Hospitais Gerais, Centros de Convivência;
 As internações, quando necessárias, são feitas em hospitais gerais ou nos CAPS/24 horas. Os hospitais psiquiátricos de grande porte vão sendo progressivamente substituídos.
 E o que pode ser entendido como uma intervenção em saúde mental? 
Entendemos que as práticas em saúde mental na Atenção Básica podem e devem ser realizadas por todos os profissionais de Saúde. O que unifica o objetivo dos profissionais para o cuidado em saúde mental devem ser o entendimento do território e a relação de vínculo da equipe de Saúde com os usuários, mais do que a escolha entre uma das diferentes compreensões sobre a saúde mental que uma equipe venha a se identificar.
 Ações terapêuticas comuns aos profissionais da Atenção Básica 
Proporcionar ao usuário um momento para pensar/refletir.
Exercer boa comunicação.
Exercitar a habilidade da empatia.
Lembrar-se de escutar o que o usuário precisa dizer.
Acolher o usuário e suas queixas emocionais como legítimas.
Oferecer suporte na medida certa; uma medida que não torne o usuário dependente e nem gere no profissional uma sobrecarga.
Reconhecer os modelos de entendimento do usuário.
O cuidado que dá certo em saúde mental 
Modificar e qualificar as condições e os modos de vida 
Não se restringir à cura de doenças
Encontro entre profissionais e usuários 
Cuidado em saúde
Trabalho das equipes
A potência do acolhimento
Vínculo e a prática de cuidado entre o profissional e o usuário
Espaço de escuta a usuários e a famílias
Abordagem familiar 
Redes de apoio social 
As expectativas e o sofrimento do profissional de Saúde no cuidado em saúde mental 
No cotidiano, de um tratamento de uma pessoa que possui algum transtorno mental, o profissional que auxilia o seu cliente, acaba sofrendo, na maioria das vezes junto com o mesmo. 
 Saúde Mental e a cartografia da pessoa, da família e da comunidade 
Situações de saúde mental comuns na Atenção Básica
Vulnerabilidade: gênero, pobreza, cor da pele e desigualdade
Desestabilização: eventos de vida e seus significados
Resiliência: temperamento e apoio social
Alcoolismo: detecção e intervenção breve
 Transtornos mentais graves e persistentes: esquizofrenia e psicoses afetivas
 Instrumentos de intervenção psicossocial
 Grupos e Saúde Mental
União
Ética
Amor ao próximo 
 Rede de Suporte Social 
Práticas integrativas e complementares
Medicina Tradicional Chinesa (MTC)
Homeopatia
Fitoterapia e plantas medicinais 
Medicina antroposófica 
Terapia comunitária 
 Principais Medicamentos da saúde mental na APS 
Medicamentos que agem sobre o sistema nervoso central 
Neurolépticos 
Benzodiazepínicos 
Os diferentes “antidepressivos” 
“Estabilizadores de humor”
Causas dos distúrbios 
Destrutividade persistente e/ou deliberada;
Auto agressividade importante;
Desinibição social excessiva
Isolamento e retração importantes e persistentes;
Alucinações
Tentativas de suicídio
Uso abusivo agudo de drogas
Problemas de relacionamento social 
Artigos importantes 
Artigo 1º - Os direitos e a proteção das pessoas acometidas de transtorno mental, de que trata esta Lei, são assegurados sem qualquer forma de discriminação quanto à raça, cor, sexo, orientação sexual, religião, opção política, nacionalidade, idade, família, recursos econômicos e ao grau de gravidade ou tempo de evolução de seu transtorno, ou qualquer outra.
Artigo 2º - Nos atendimentos em saúde mental, de qualquer natureza, a pessoa e seus familiares ou responsáveis serão formalmente cientificados dos direitos enumerados no parágrafo único deste artigo
Artigo 3º - É responsabilidade do Estado o desenvolvimento da política de saúde mental, a assistência e a promoção de ações de saúde aos portadores de transtornos mentais, com a devida participação da sociedade e da família, a qual será prestada em estabelecimento de saúde mental, assim entendidas as instituições ou unidades que ofereçam assistência em saúde aos portadores de transtornos mentais
Artigo 4º - A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes
... Continuação dos artigos:
Artigo 5º - O paciente há longo tempo hospitalizado ou para o qual se caracterize situação de grave dependência institucional, decorrente de seu quadro clínico ou de ausência de suporte social, será objeto de política específica de alta planejada e reabilitação psicossocial assistida, sob responsabilidade da autoridade sanitária competente e supervisão de instância a ser definida pelo Poder Executivo, assegurada a continuidade do tratamento, quando necessário.
Artigo 6º - A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que caracterize os seus motivos
Artigo 7º - A pessoa que solicita voluntariamente sua internação, ou que a consente, deve assinar, no momento da admissão, uma declaração de que optou por esse regime de tratamento
Artigo 8º - A internação voluntária ou involuntária somente será autorizada por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina – CRM do Estado onde se localize o estabelecimento
... Continuação dos artigos:
Artigo 9º - A internação compulsória é determinada, de acordo com a legislação vigente, pelo juiz competente, que levará em conta as condições de segurança do estabelecimento, quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e funcionários. 
Artigo 10 - Evasão, transferência, acidente, intercorrência clínica grave e falecimento serão comunicados pela direção do estabelecimento de saúde mental aos familiares, ou ao representante legal do paciente, bem como à autoridade sanitária responsável, no prazo máximo de vinte e quatro horas da data da ocorrência. 
Artigo 11 - Pesquisas científicas para fins diagnósticos ou terapêuticos não poderão ser realizadas sem o consentimento expresso do paciente, ou de seu representante legal, e sem a devida comunicação aos conselhos profissionais competentes e ao Conselho Nacional de Saúde.
Dados Importantes
3% da população geral sofre com transtornos mentais severos e persistentes;
Menos de 6% da população apresenta transtornos psiquiátricos graves decorrentes do uso de álcool e outras drogas;
12% da população necessita de algum atendimento em saúde mental, seja ele contínuo ou eventual;
2,3% do orçamento anual do SUS é para a Saúde Mental.
Cuidar da saúde mental, é fundamental para o equilíbrio do corpo humano !!!!

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