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Curso de Introdução ao SaneamentoCurso de Introdução ao Saneamento Módulo VIII Módulo VIII –– Automação em SAAAutomação em SAAçç Helder SilveiraHelder Silveira Outubro de 2008Outubro de 2008 1 Módulo 8Módulo 8 –– Automação em SAAAutomação em SAAMódulo 8 Módulo 8 Automação em SAAAutomação em SAA TópicosTópicosTópicosTópicos 1 – Conceituação 2 – Motivação / Benefícios 3 – Componentes de um Sistema de Automação 4 Hi i O i l / CCO4 – Hierarquia Operacional / CCO 5 – Adequação das Estações5 Adequação das Estações 6– Automação de um SAA – Estudo de caso 2 1 Conceituação1 – Conceituação DefiniçãoDefinição Um sistema de automação industrial, é um conjunto de equipamentos t l i d f á ie tecnologias capazes de fazer com que uma máquina ou processo industrial trabalhem automaticamente, ou seja, com a mínima intervenção humana, cabendo a este o papel de programar, parametrizar ou supervisionar o sistema para que trabalhe de acordo com os padrões desejados. Objetivo Simplificar o trabalho do homem, de forma a substituir o esforçoSimplificar o trabalho do homem, de forma a substituir o esforço braçal por outros meios e mecanismos, liberando o tempo disponível para outros afazeres mais nobres, valorizando o tempo útil para as atividades do intelecto das artes lazer ou simplesmente 3 atividades do intelecto, das artes, lazer ou simplesmente entretenimento. Tecnologias AplicadasTecnologias Aplicadas A automação industrial pode ser entendida comoç p uma tecnologia integradora de quatro áreas áreas: 1. A eletrônica responsável pelo hardware; 2. A mecânica na forma de dispositivos atuadores; 3. A telecomunicação para transmissão de dados à distância; 4. A informática responsável pelo software (programa) que irá controlar todo o sistema 4 (programa) que irá controlar todo o sistema. Diagrama Geral PROCESSO SENSORESATUADORES SENSORESATUADORES CONTROLADORProcesso – Alvo da automação. Sensores - Elementos que fornecem informações sobre o processo, correspondendo as entradas do controlador. Podem indicar variáveis físicas tais como pressão vazão corrente elétrica nível ou simplesfísicas, tais como pressão, vazão, corrente elétrica, nível ou simples estados, tal como aberto, fechado, ligado desligado. Atuadores - Dispositivos responsáveis pela realização de ações no processo ao qual está se aplicando a automação. Podem ser magnéticos, hidráulicos, pneumáticos, elétricos ou de acionamento misto. Controlador - Elemento responsável pelo acionamento dos atuadores 5 Controlador Elemento responsável pelo acionamento dos atuadores, levando em conta o estado das entradas (sensores) e as instruções do programa inserido em sua memória. 2 Motivação / Benefícios2 – Motivação / Benefícios Foco da automação industrial ç 1. Aumento da produtividade; 2. Qualidade do produto; 3. Confiabilidade; 4. Melhor relação custo benefício; 5 S b tit i ã d h ti id d d i5. Substituição do homem em atividades de risco. 6 Caso Típico – Sem Automação • A estação recebe água por três dias seguidos e passa os cinco dias seguintes sem água. • O operador percebe a chegada de água no PS pelo barulho / vibração na tubulação deO operador percebe a chegada de água no PS pelo barulho / vibração na tubulação de entrada. • Estando o PS com água suficiente o operador liga o conjunto motor-bomba MB1. Após 10 minutos o operador liga o conjunto motor-bomba MB2. O j t t b b d d h (t l• Os conjuntos motor-bomba permanecem operando por duas horas (tempo que leva para o PS atingir o seu nível mínimo operacional). O operador desliga o MB1, aguarda 10 minutos e desliga o MB2. Os conjuntos motor-bomba ficam parados por três horas (tempo que leva para o PS para encher novamente). 7 p p ) • O operador fecha o registro de entrada do PS para suprir o vilarejo. • O operador abre o registro de entrada e repete o ciclo. 3 – Componentes de um Sistema de Automação A automação de um processo industrial de qualquer porte envolve sensores, atuadores e controladores. Para lidar, com os vários níveis de complexidade de um sistema os seus componentes são divididos em camadas. 8 Sensores São os elementos, também denominados transdutores, que captam informações musculares, elétricas, hidráulicas,captam informações musculares, elétricas, hidráulicas, mecânicas, químicas, etc. do processo e as convertem em sinais elétricos que são “compreendidos” pelo controlador. Botoeira Manômetro Medidor de Vazão de InserçãoManômetro Medidor de Vazão de Inserção Relé de NívelRelé de Nível Sensor de Vazão 9 Sensor de Vazão Atuadores São os elementos que recebem sinais elétricos do controlador e realizam ações elétricas, mecânicas, hidráulicas etc. nose realizam ações elétricas, mecânicas, hidráulicas etc. nos equipamentos do processo. Contator Soft StarterContator Soft Starter Relé MotorRelé Motor Válvula Eletro Pneumática 10 Controlador O controlador é o elemento responsável pelo acionamento dos atuadores, levando em conta o estado das entradasdos atuadores, levando em conta o estado das entradas (sensores) e as instruções do programa inserido em sua memória. Na área de saneamento o controlador mais utilizado é o CLP (Controlador Lógico Programável.( g g 11 Módulos de um CLP • CPU (Unidade Central de Processamento): Módulo responsável pela execução do( ) p p ç programa armazenado nas memórias. • Memória de sistema: É a memória que armazena os programas básicos do CLP, o seu sistema operacional.p • Memória de usuário: É a memória que armazena o programa de usuário, ou seja, o programa que irá controlar o processo. P t d C i ã Mód l it CLP i t d• Porta de Comunicação: Módulo que permite o CLP se comunicar com computadores remotos ou interfaces humano - máquina locais. • Cartões de entradas e saídas: São os módulos que permitem a ligação física entre o CLP e 12 o processo. • Fonte do sistema: Módulo que fornece a alimentação elétrica para todo o CLP. Caso Típico – Com automação • A estação recebe água por três dias seguidos e passa os cinco dias seguintes sem água. • São realizados melhoramentos para permitir a automação• São realizados melhoramentos para permitir a automação. • A estação funciona sem assistência local de operadores. • Todo o controle do nível do PS e partida parada e revezamento de MB é 13 • Todo o controle do nível do PS e partida, parada e revezamento de MB é realizado pelo sistema de automação. Caso Típico – A automação projetada 14 A coleta das informações, o envio dos comandos de partida e parada dos t b b ló i d t ã ã i l t d tili ãmotores-bomba e a lógica de automação serão implementadas com a utilização de um controlador lógico programável (CLP), relés de nível e soft starters. As informações relativas ao estado operacional dos motores-bomba serãoAs informações relativas ao estado operacional dos motores bomba serão coletadas pelo CLP através de uma rede RS 485, com protocolo Modbus, que interligará os soft starters. N PS ã i t l d d i lé d í l O i i lé i á i liNo PS serão instalados dois relés de nível. O primeiro relé irá sinalizar que o nível mínimo de água foi atingido e o CLP deve comandar a parada do recalque ou mantê-lo parado se não houver motor-bomba ligado. O segundo relé irá sinalizar que o PS atingiu ou superou um nível normal e o CLP deve comandar as a a que o S at g u ou supe ou u e o a e o C de e co a da a partida do recalque ou mantê-lo caso um motor-bomba já esteja ligado. Como a EEAT irá funcionar sem a presença de operador, qualquer anormalidade t d i l á i f d itó i d Li i éno seu estado operacional será informada para o escritório de Limoeiro que é permanentemente assistida. Para tanto, o CLP da EEAT será responsável por gerar um sinal de alarme, quandoda detecção de qualquer anormalidade na estação, que será enviado para a ETA para exteriorização. O envio do alarme seç , q p p ç dará com o suporte de um enlace de comunicação via rádio. A alimentação CA primária para os equipamentos do SSC na EEAT e na ETA será f id ti d b k ti á lid d ti id d d 15 fornecida a partir de no-break que garantirá a qualidade e continuidade da energia fornecida. 4 – Hierarquia Operacional / CCO Em empresas de grande porte, principalmente as prestadoras de serviços, que têm instalações distribuídas por grande área geográfica, os sistemas de automação sãop g g g , ç estruturados segundo uma hierarquia operacional. Essa hierarquia operacional segue, aproximadamente, oEssa hierarquia operacional segue, aproximadamente, o esquema organizacional da área de operação da empresa. Os componentes da hierarquia operacional são Centros deOs componentes da hierarquia operacional são Centros de Controle Operacional implantados em vários níveis, responsáveis por supervisionar e controlar uma instalação, d i t l õ t t lid d d lum grupo de instalações e a totalidade delas. 16 Estrutura Hierárquica Operacional Instrumentação do Processoç Nível 4 - Compreende todos os equipamentos tais comoequipamentos, tais como medidores de vazão, medidores de nível de água, medidores de pressão atuadores sensorespressão, atuadores, sensores em geral e interfaces diversas entre a instrumentação e o processo. Esse nível também compreende automatismos para execução de funções ao nível de processo. 17 Estrutura Hierárquica Operacional CCO Locais Nível 3 Responsáveis pelo controle CCO Locais Nível 3 - Responsáveis pelo controle, supervisão e comando de um SAA específico compreendendo várias t õestações. 18 Estrutura Hierárquica Operacional CCO Regionais Nível 2 Responsáveis pelo controle CCO Regionais Nível 2 - Responsáveis pelo controle, supervisão e comando de um conjunto de SAA, agrupados de acordo com a i ã d i t iõorganização dos sistemas em regiões. 19 Estrutura Hierárquica Operacional CCO Central Nível 1 – Responsável pela supervisão e coordenação operacional de todos os SAA da empresa. 20 Estrutura Hierárquica Operacional Nível Corporativo Corporativo - Compreende os p equipamentos e programas aplicativos da gestão corporativa da empresa, integrando os sistemas de automaçãog ç do processo industrial e de tecnologia da informação da gestão corporativa. 21 5 – Adequação das Estaçõesq ç ç É comum que a automação industrial não nasça com a empresa. Quando a empresa decide automatizar seus processos verifica que suas instalações não estão preparadas para receber os sistemas de automaçãoreceber os sistemas de automação. Equipamentos devem ser modernizados ou substituídos iti t ã dpara permitir a automação dos processos. 22 O poço de sucção transborda M di ã d í l á i 23 Medição do nível precária O manômetro é puramente mecânico. Não serve como sensor. A válvula não tem condições de 24 receber um atuador motorizado Adequações comumente necessárias para iti t ãpermitir a automação •Dotar os conjuntos motor bomba de dispositivos de partida•Dotar os conjuntos motor bomba de dispositivos de partida como soft starters, inversores de freqüêcia etc. •Utilizar medidores de nível, vazão, pressão etc. que permitam a indicação local da grandeza e tenham saída analógica compatível com CLPs.compatível com CLPs. •Utilizar registros e válvulas com acionamento eletro- pneumático. •Utilizar para medição de grandezas elétricas multimedidores•Utilizar para medição de grandezas elétricas multimedidores com interface serial através de protocolo Modbus. 25 6 – Automação de um SAA – Estudo de Caso CCO Local Afrânio - Dormentes SAA que abastece seis localidades e quatorzeq q povoados nos municípios de Petrolina, Afrânio e Dormentes na Região do São Francisco. O sistema é composto por um CCO Local, localizado em Petrolina que supervisiona elocalizado em Petrolina, que supervisiona e controlar 10 instalações. 26 Diagrama Simplificado da AutomaçãoAutomação 27 Diagrama de uma Unidade Terminal Remota (UTR)Terminal Remota (UTR) 28 Diagrama de um Centro de Controle OperacionalControle Operacional 29 Software SCADA (Supervisory Control and Data Aquisition)(Supervisory Control and Data Aquisition) Conjunto integrado de programas que implementam f õ d t d t las funções de um centro de controle. Aquisição de Banco deAquisição de dados e controle Tratamento de alarmes Banco de dados em tempo real Comunicação Interface Aplicativoscom sistemas corporativos humano - máquina 30 Software SCADASoftware SCADA (Supervisory Control and Data Aquisition) Visão geral de um software SCADA comercial. ELIPSEELIPSE 31
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