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 Noções de Administração p/ Agente e Escrivão da Polícia Federal 
Teoria e Questões Comentadas do CESPE 
Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó – Aula 02 
 
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Aula 2 - DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – PARTE II 
CICLO ORÇAMENTÁRIO 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
Apresentação do tema 1 
Elaboração/Planejamento 3 
Discussão/Estudo/Aprovação 14 
Execução Orçamentária e Financeira 18 
Avaliação e Controle 20 
Mais Questões de Concursos Anteriores do CESPE 26 
Memento (resumo) 38 
Lista das questões comentadas nesta aula 42 
Gabarito 48 
 
Olá amigos! Como é bom estar aqui! 
 
“Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque 
meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso 
reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. 
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar 
minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou 
dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me 
dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar 
por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o 
trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com 
amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as 
coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. 
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou 
eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim”. (Charles 
Chaplin) 
 
“O homem não consegue descobrir novos oceanos se não tiver a coragem de 
perder de vista a costa.” (André Gide) 
 
Na certeza de um belo dia e que outros ainda melhores virão, entusiasmados 
estudaremos nesta aula o ciclo orçamentário, o qual corresponde ao período de 
tempo em que se processam as atividades típicas do orçamento público, desde 
sua concepção até a apreciação final. 
 
 
 
 
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É um processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do qual se 
elabora/planeja, aprova, executa, controla/avalia a programação de dispêndios 
do setor público nos aspectos físico e financeiro. 
O exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja, inicia-se em 1.º de 
janeiro e se encerra em 31 de dezembro de cada ano, conforme dispõe o art. 
34 da Lei 4.320/1964. 
 
 
O ciclo orçamentário não se confunde com o 
exercício financeiro. Aquele envolve um período 
muito maior, iniciando com o processo de 
elaboração do orçamento, passando por discussão, 
execução e encerramento com o controle. 
 
No nosso país identificam-se, basicamente, quatro etapas no ciclo ou processo 
orçamentário: 
• elaboração/planejamento da proposta orçamentária; 
• discussão/estudo/aprovação da Lei de Orçamento; 
• execução orçamentária e financeira; e 
• avaliação/controle. 
 
 
1) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) As principais etapas 
do ciclo orçamentário são: elaboração da proposta orçamentária; 
DISCUSSÃO/ 
ESTUDO/ 
APROVAÇÃO
 
AVALIAÇÃO/ 
CONTROLE
 
ELABORAÇÃO
 
 
EXECUÇÃO
 
CICLO 
ORÇAMENTÁRIO 
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discussão, votação e aprovação da lei orçamentária; execução 
orçamentária e controle e avaliação da execução orçamentária. 
 
No nosso país identificam-se, basicamente, quatro etapas no ciclo ou processo 
orçamentário: elaboração/planejamento da proposta orçamentária; 
discussão/estudo/aprovação da Lei de Orçamento; execução orçamentária e 
financeira; e avaliação/controle. 
Resposta: Certa 
 
1. ELABORAÇÃO/PLANEJAMENTO 
 
1.1 Alocação de recursos e o papel dos agentes no processo 
 
O primeiro ponto do ciclo orçamentário é a elaboração da proposta, a qual 
consiste nas atividades preliminares relacionadas à alocação de recursos, 
considerando o cenário fiscal. A consistência fiscal é elemento central para sua 
posterior execução, motivo pelo qual o cenário fiscal é uma das etapas mais 
relevantes do processo de elaboração. A compatibilidade entre capacidade de 
financiamento e dispêndio dos recursos previstos ocorre em função de um 
processo de alocação de recursos que se compõe das seguintes etapas: 
(1°) fixação da meta fiscal; 
(2°) projeção das receitas; 
(3°) projeção das despesas obrigatórias; e 
(4°) apuração das despesas discricionárias. 
 
Na etapa de fixação da meta fiscal, as metas de resultado fiscal para o 
período são definidas. Dada a orientação da política fiscal, de estimular o 
crescimento da economia sem que isso represente riscos à sua estabilidade, as 
metas fiscais são definidas tendo em vista a produção de resultados primários 
positivos compatíveis com a redução da relação dívida pública sobre o Produto 
Interno Bruto – PIB. 
 
O passo seguinte refere-se à projeção das receitas não financeiras. De 
maneira geral, as receitas não financeiras são as receitas administradas 
(impostos e contribuições em geral), a arrecadação líquida do INSS e as 
receitas não administradas (dividendos, receitas próprias, etc.). Para 
estimativa da receita líquida disponível para alocação, desconta-se da receita 
total o montante das transferências para Estados e Municípios, previstas na 
Constituição. 
 
A etapa seguinte de construção do cenário fiscal refere-se à projeção de 
recursos destinados às despesas obrigatórias, as quais constituem 
obrigações constitucionais ou legais da União. 
As principais despesas obrigatórias estão associadas ao pagamento de pessoal 
e encargos, de benefícios da previdência e assistenciais vinculados ao salário-
mínimo e subsídios e subvenções, entre outros. A alocação das despesas 
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obrigatórias é realizada posteriormente de forma diferenciada, dado que, por 
força de determinação legal, não existe discricionariedade por parte do gestor 
público quanto ao montante de recursos a ser associado a essas despesas. 
 
Projetada a receita líquida, descontado o montante de recursos correspondente 
à meta de resultado primário e da previsão das despesas obrigatórias, tem-se 
então o montante de recursos que os órgãos setoriais poderão manejar para 
alocação no seu conjunto de programas para o período do plano. Essa etapa é 
denominada de apuração das despesas discricionárias. 
 
O montante de recursos previstos para a realização das despesas 
discricionárias será distribuído pela Secretaria de Orçamento Federal do 
Ministério do Planejamento entre os órgãos setoriais, tendo como base para 
essa repartição o perfil de gasto de cada órgão e as prioridades de governo. 
Definido o limite de gasto discricionário para o período, cada Ministério 
procederá à alocação desses recursos em seus respectivos programas, 
devendo ter como parâmetro para essa repartição a orientação estratégica de 
governo e as orientações estratégicas dos ministérios. 
 
O Manual Técnico de Orçamentodetermina o papel dos agentes no processo de 
elaboração do Orçamento, individualizando as atribuições da Secretaria de 
Orçamento Federal (SOF), dos órgãos setoriais e das unidades orçamentárias. 
A SOF tem entre suas atribuições principais a coordenação, a consolidação e a 
elaboração da proposta orçamentária da União, compreendendo os orçamentos 
fiscal e da seguridade social. O orçamento de investimentos cabe ao 
Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST), 
órgão de assistência direta e imediata ao Ministro de Estado do Planejamento, 
sendo ligado diretamente à Secretaria-Executiva. Assim, o DEST é responsável 
pela elaboração do Programa de Dispêndios Globais – PDG – e da proposta do 
Orçamento de Investimentos das empresas estatais não dependentes. 
 
A classificação institucional, estudada no tema “Despesas Públicas”, reflete a 
estrutura organizacional e administrativa governamental e está estruturada em 
dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária. As 
dotações orçamentárias, especificadas por categoria de programação em seu 
menor nível são consignadas às unidades orçamentárias, que são as estruturas 
administrativas responsáveis pelas dotações e pela realização das ações. 
 
Secretaria de Orçamento Federal: De acordo com o art. 17 do Decreto n° 
7.063, de 13 de janeiro de 2010, compete à SOF: 
• coordenar, consolidar e supervisionar a elaboração da lei de diretrizes 
orçamentárias e da proposta orçamentária da União, compreendendo os 
orçamentos fiscal e da seguridade social; 
• estabelecer as normas necessárias à elaboração e à implementação dos 
orçamentos federais sob sua responsabilidade; 
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• proceder, sem prejuízo da competência atribuída a outros órgãos, ao 
acompanhamento da execução orçamentária; 
• realizar estudos e pesquisas concernentes ao desenvolvimento e ao 
aperfeiçoamento do processo orçamentário federal; 
• orientar, coordenar e supervisionar tecnicamente os órgãos setoriais de 
orçamento; 
• exercer a supervisão da Carreira de Analista de Planejamento e 
Orçamento, em articulação com a Secretaria de Planejamento e 
Investimentos Estratégicos, observadas as diretrizes emanadas do 
Comitê de Gestão das Carreiras do Ministério do Planejamento, 
Orçamento e Gestão; 
• estabelecer as classificações orçamentárias da receita e da despesa; e 
• acompanhar e avaliar o comportamento da despesa pública e de suas 
fontes de financiamento, bem como desenvolver e participar de estudos 
econômico-fiscais, voltados ao aperfeiçoamento do processo de alocação 
de recursos. 
 
Consolidação da LOA 
A consolidação de todas as propostas orçamentárias, 
no âmbito da União, é efetuada pela Secretaria de 
Orçamento Federal - SOF, órgão vinculado ao 
Ministério do Planejamento. 
Não confunda com a Secretaria do Tesouro Nacional - 
STN, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda. 
 
Órgão Setorial: o órgão setorial desempenha o papel de articulador no seu 
âmbito, atuando verticalmente no processo decisório e integrando os produtos 
gerados no nível subsetorial, coordenado pelas unidades orçamentárias. Sua 
atuação no processo de elaboração envolve: 
• Estabelecimento de diretrizes setoriais para elaboração da proposta 
orçamentária. 
• Avaliação da adequação da estrutura programática e mapeamento das 
alterações necessárias. 
• Coordenação do processo de atualização e aperfeiçoamento da qualidade 
das informações constantes do cadastro de programas e ações. 
• Fixação, de acordo com as prioridades setoriais, dos referenciais 
monetários para apresentação das propostas orçamentárias das unidades 
orçamentárias. 
• Definição de instruções, normas e procedimentos a serem observados no 
âmbito do órgão durante o processo de elaboração da proposta 
orçamentária. 
• Coordenação do processo de elaboração da proposta orçamentária no 
âmbito do órgão setorial. 
• Análise e validação das propostas orçamentárias provenientes das 
unidades orçamentárias. 
• Consolidação e formalização da proposta orçamentária do órgão. 
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• Exemplos: Setorial do Ministério da Educação, do Ministério da Saúde 
etc. 
 
Unidade Orçamentária: a unidade orçamentária desempenha o papel de 
coordenadora do processo de elaboração da proposta orçamentária no seu 
âmbito de atuação, integrando e articulando o trabalho das unidades 
administrativas componentes. Trata-se de momento importante do qual 
dependerá a consistência da proposta do órgão, no que se refere a metas, 
valores e justificativas que fundamentam a programação. 
De acordo com o art. 14 da Lei 4.320/1964, constitui unidade orçamentária o 
agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que 
serão consignadas dotações próprias. Em casos excepcionais, serão 
consignadas dotações a unidades administrativas subordinadas ao mesmo 
órgão. 
As unidades orçamentárias são responsáveis pela apresentação da 
programação orçamentária detalhada da despesa por programa, ação 
orçamentária e subtítulo. Seu campo de atuação no processo de elaboração 
compreende: 
• Estabelecimento de diretrizes no âmbito da unidade orçamentária para 
elaboração da proposta orçamentária. 
• Estudos de adequação da estrutura programática do exercício. 
• Formalização ao órgão setorial da proposta de alteração da estrutura 
programática sob a responsabilidade de suas unidades administrativas. 
• Coordenação do processo de atualização e aperfeiçoamento das 
informações constantes do cadastro de ações orçamentárias. 
• Fixação, de acordo com as prioridades, dos referenciais monetários para 
apresentação das propostas orçamentárias das unidades administrativas. 
• Análise e validação das propostas orçamentárias das unidades 
administrativas. 
• Consolidação e formalização da proposta orçamentária da unidade 
orçamentária. 
• Exemplos: cada uma das universidades federais, cada um dos institutos 
federais de educação etc. 
 
O quadro a seguir é para facilitar o entendimento de todas as atribuições 
acima. É uma explicação bem simplificada: 
 
Quadro simplificação das atribuições no processo de elaboração 
Secretaria de Orçamento Federal (SOF) 
Coordenação, diretrizes e consolidações gerais. Todos os órgãos setoriais seguem 
a SOF e sugerem alterações a ela. A SOF analisa e valida o que vem de todos os 
órgãos setoriais. 
Órgão Setorial: 
É o meio-de-campo entre a SOF (geral) e a UO (específica). Coordenação, 
diretrizes e consolidações intermediárias, ou seja, apenas no seu âmbito. Segue 
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as regras gerais da SOF. O Setorial analisa e valida o que vem de todas as suas 
UOs. 
Unidade Orçamentária (UO): 
É quem efetivamente recebe a dotação diretamente na LOA. É onde você vê o 
crédito e respectiva dotação consignada. Coordenação, diretrizes e consolidações 
específicas, ou seja, apenas no seu âmbito restrito. Segue as regras gerais da SOF 
e as regras intermediárias do órgão setorial a que está ligado. A UO analisae 
valida o que vem das suas UAs. 
Unidade Administrativa (UA): 
Não tem dotação consignada diretamente na LOA. Depende da UO, que 
descentraliza o crédito para a UA. Segue as regras gerais da SOF, as 
intermediárias do Órgão Setorial e as específicas da UO a que está ligada. 
 
Agora releia as atribuições segundo o MTO tentando relacionar com a 
explicação bem simplificada do quadro acima. 
 
 
2) (CESPE – Inspetor de Controle Externo - TCE/RN – 2009) A primeira 
etapa do processo de elaboração orçamentária deve ser sempre o 
estabelecimento da meta de resultado fiscal. 
 
A primeira etapa é a fixação da meta fiscal, em que as metas de resultado 
fiscal para o período são definidas. Dada a orientação da política fiscal, de 
estimular o crescimento da economia sem que isso represente riscos à sua 
estabilidade, as metas fiscais são definidas tendo em vista a produção de 
resultados primários positivos compatíveis com a redução da relação dívida 
pública sobre o Produto Interno Bruto – PIB. 
Resposta: Certa 
 
3) (CESPE - Analista Técnico Administrativo - MI - 2009) As diretrizes 
setoriais para a elaboração da proposta de lei orçamentária anual 
devem ser definidas no âmbito da Secretaria de Orçamento Federal. 
 
As diretrizes setoriais para a elaboração da proposta de lei orçamentária anual 
devem ser definidas no âmbito dos Órgãos Setoriais. Como vimos no quadro, 
os órgãos setoriais são responsáveis pela coordenação, diretrizes e 
consolidações intermediárias, ou seja, apenas no seu âmbito. 
Resposta: Errada 
 
1.1.1 Descrição das Atividades do Detalhamento da Proposta Setorial 
 
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O Órgão Setorial é a ligação entre a SOF e a Unidade Orçamentária, por isso é 
importante que exista qualidade na informação e o Setorial saiba exatamente 
as normas de como proceder. De acordo com o Manual Técnico de Orçamento, 
para a elaboração da proposta orçamentária, o sistema de informação a ser 
utilizado será o Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento - SIOP, que 
integra as bases do SIGPLAN e do SIDOR, facilitando assim a entrada dos 
dados e a melhoria da informação. 
 
Com base nos referenciais monetários, os órgãos setoriais detalham, no SIOP, 
a abertura desses limites em nível da estrutura funcional e programática da 
despesa. Dentro do escopo da escassez de recursos, cada órgão setorial 
primará, no processo de alocação orçamentária, pela melhor distribuição, 
tendo como princípio a ótica das prioridades e da qualidade do gasto. 
 
Vale registrar que o detalhamento da proposta orçamentária para as despesas 
com sentenças/precatórios e com a parcela da dívida contratual, que não diz 
respeito aos Encargos Financeiros da União, é feito diretamente pela SOF. As 
informações para elaboração da proposta relativa a essas despesas são 
captadas pela SOF junto, respectivamente, aos Tribunais Superiores e aos 
órgãos setoriais. 
 
Ainda, segundo o MTO, a captação da proposta setorial será aberta segundo o 
cronograma no SIOP, por unidade orçamentária e por tipo de detalhamento e 
apresentará as seguintes particularidades: 
• A proposta das UOs será feita no SIOP e encaminhada aos seus 
respectivos órgãos setoriais para análise, revisão e ajustes. Tanto no 
momento das UOs quanto no dos órgãos setoriais a proposta é 
elaborada por tipo de detalhamento orçamentário compatível com as 
ações orçamentárias, desdobradas por subtítulos pertinentes a cada 
tipo de detalhamento; 
• As fontes de recursos serão indicadas na fase da elaboração da 
proposta, ressaltando que a proposta setorial deverá incluir o 
detalhamento das despesas a serem custeadas com recursos oriundos 
de algumas fontes, com as provenientes de convênios e doações. Em 
outras, deverá ser utilizado o identificador de fonte de recursos “105 
– Recursos do Tesouro a Definir”. Nesses casos, a associação das 
fontes efetivas a essas despesas é processada pela SOF. Assim, as 
fontes de recursos, dependendo do caso, podem ser indicadas 
pela SOF ou pelo órgão setorial. 
• O encaminhamento das propostas dos órgãos setoriais à SOF será 
feito para o conjunto das UOs e por tipo de detalhamento; e 
• Será realizada uma verificação, pelo SIOP, da compatibilidade das 
propostas encaminhadas pelos órgãos setoriais, com os limites 
orçamentários estabelecidos, condição básica para se iniciar a 
fase de análise no âmbito da Secretaria. Caso sejam constatadas 
incompatibilidades, o próprio SIOP não permitirá que a proposta 
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elaborada seja encaminhada, requerendo assim, ajustes nos valores 
informados. 
 
 
4) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Os valores 
referentes ao pagamento de parcelas da dívida contratual externa 
devem constar da proposta orçamentária do órgão responsável pelo 
contrato, em ação orçamentária própria. 
 
O detalhamento da proposta orçamentária para as despesas com 
sentenças/precatórios e com a parcela da dívida contratual, que não diz 
respeito aos Encargos Financeiros da União, é feito diretamente pela SOF. As 
informações para elaboração da proposta relativa a essas despesas são 
captadas pela SOF junto, respectivamente, aos Tribunais Superiores e aos 
órgãos setoriais. 
Resposta: Errada 
 
1.2 Iniciativas 
 
Segundo o art. 165, I a III, da Constituição Federal de 1988: 
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
I – o plano plurianual; 
II – as diretrizes orçamentárias; 
III – os orçamentos anuais. 
 
De acordo com esse artigo, as leis do PPA, LDO e LOA são de iniciativa do 
Poder Executivo: Presidente, Governadores e Prefeitos. 
 
Na esfera federal, a Constituição Federal, em seu art. 84, XXIII, determina que 
a iniciativa das leis orçamentárias é de competência privativa do Presidente 
da República: 
 
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 
(...) 
XXIII – enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de 
diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta 
Constituição. 
 
No entanto, importantes doutrinadores consideram tal competência exclusiva. 
A diferença que se faz é que a competência exclusiva é indelegável e a 
competência privativa é delegável. O problema é que a CF/1988 não é 
rigorosamente técnica neste assunto. No caso das leis orçamentárias, seriam 
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matérias de competência exclusiva do presidente da república, porque são 
atribuições indelegáveis. 
 
Vale ressaltar que, em regra, a apresentação de um projeto de lei é facultada 
ao titular da iniciativa, ainda que a competência seja privativa. O titular pode 
optar pelo momento da apresentação, não sendo imposto o cumprimento de 
prazos obrigatórios. 
Contudo, em caráter excepcional, alguns projetos podem se submeter a 
exigências constitucionais ou legais que determinem períodos para que seja 
exercida tal iniciativa, tornando-a obrigatória. Nesses casos, considera-se que 
a iniciativa é vinculada. É o que ocorre com os projetos de lei do PPA, da 
LDO e da LOA, cuja iniciativa é privativa(ou exclusiva) do Chefe do Poder 
Executivo, porém ao mesmo tempo vinculada pela obrigatoriedade de 
cumprimento de prazos. 
 
Segundo o art. 85 da CF/1988, constituem crime de responsabilidade os atos 
do Presidente da República que atentem contra a lei orçamentária. 
 
Consoante a LRF, o Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos 
demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo trinta dias antes do prazo 
final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as 
estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente 
líquida, e as respectivas memórias de cálculo. 
Isso ocorre porque todos os Poderes (Legislativo, Judiciário e mais o Ministério 
Público) elaboram suas propostas orçamentárias parciais e encaminham para o 
Poder Executivo, o qual é o responsável constitucionalmente pelo envio da 
proposta consolidada ao Legislativo. 
 
Consoante o art. 99 da CF/1988, ao Poder Judiciário é assegurada 
autonomia administrativa e financeira. O § 1.º ressalta que os tribunais 
elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados 
conjuntamente com os demais Poderes na Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
De acordo com o art. 127, ao Ministério Público é assegurada autonomia 
funcional e administrativa. O § 3.º ressalta que o Ministério Público elaborará 
sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes 
Orçamentárias. 
 
1.3 Prazos 
 
Na esfera federal os prazos para o ciclo orçamentário estão no § 2.o, I a III, 
do art. 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT): 
§ 2.º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 
9.º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas: 
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício 
financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro 
meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para 
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sanção até o encerramento da sessão legislativa; 
II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito 
meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para 
sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa; 
III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro 
meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção 
até o encerramento da sessão legislativa. 
Nos estados e municípios os prazos do ciclo orçamentário devem estar, 
respectivamente, nas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas. 
 
O prazo de encaminhamento corresponde à data limite para o Executivo enviar 
ao Legislativo os projetos dos instrumentos de planejamento. Já o prazo de 
devolução corresponde à data limite para o Poder Legislativo retornar os 
projetos para a sanção. 
 
 
 
 
PRAZOS 
 
PPA 
Encaminhamento ao CN: até 4 meses antes do 
encerramento do 1.° exercício financeiro (31.08). 
Devolução para sanção: até o encerramento da sessão 
legislativa (22.12). 
LDO 
Encaminhamento ao CN: até 8 meses e 1/2 antes do 
encerramento do exercício financeiro (15.04). 
Devolução para sanção: até o encerramento do 
primeiro período da sessão legislativa (17.07). 
LOA 
Encaminhamento ao CN: até 4 meses antes do 
encerramento do exercício financeiro (31.08). 
Devolução para sanção: até o encerramento da sessão 
legislativa (22.12). 
 
 
Diferença entre legislatura, sessão legislativa e período legislativo: a 
legislatura, segundo a CF/1988, é o período de quatro anos. Cada legislatura 
possui quatro sessões legislativas, que ocorrem anualmente de 2 de fevereiro 
a 22 de dezembro. Por sua vez, cada sessão legislativa possui dois períodos 
legislativos, o primeiro de 2 de fevereiro a 17 de julho e o segundo de 1.º de 
agosto a 22 de dezembro. Em suma: 
 
 
 
 
 
 
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QUADRO: LEGISLATURA 
Legislatura 4 anos. Divide-se em 4 sessões legislativas anuais. 
Sessão 
Legislativa Anual, de 02 Fev a 22 Dez. Divide-se em 2 períodos. 
Período 
Legislativo 
1.º período: 02 Fev a 17 Jul 
2.º período: 1.º Ago a 22 Dez 
 
A Lei 4.320/1964 dispõe sobre o caso do Executivo não enviar no prazo a sua 
proposta para apreciação do Legislativo: 
Art. 32. Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas 
Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo 
considerará como proposta a Lei de Orçamento vigente. 
 
 
Caso não receba a proposta orçamentária no prazo 
fixado, caberá ao Poder Legislativo apreciar novamente 
o orçamento vigente como se fosse uma nova 
proposta! Ignora que diversos programas se exaurem 
ao longo do exercício, mas essa é a única previsão 
legal, já que a CF/1988 não traz nenhuma diretriz. 
Não envio do PLOA no 
prazo fixado 
 
Quanto à rejeição das Leis Orçamentárias, há impossibilidade do Poder 
Legislativo rejeitar o PPA e a LDO. A CF/1988 estabeleceu que ambas devem 
ser devolvidas para a sanção, ficando afastada a possibilidade de rejeição. 
Também a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO. 
Em relação à LOA, é permitida a rejeição, pois, segundo o § 8.o do art. 166: 
§ 8.º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do 
projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes 
poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou 
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. 
 
O caso do Legislativo não devolver o PLOA para a sanção é tratado apenas nas 
LDOs, que estabelecem regras para a realização de despesas essenciais até 
que ele seja devolvido ao Executivo. 
A cada ano, as LDOs determinam que se o Projeto de Lei Orçamentária – PLOA 
não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro do ano 
corrente, parte da programação dele constante poderá ser executada até o 
limite de 1/12 (um doze avos) do total de cada ação prevista no referido 
Projeto de Lei, multiplicado pelo número de meses decorridos até a sanção da 
respectiva lei. Por exemplo, se o PLOA não for sancionado até o fim de março 
(3 meses) do ano que deveria estar em vigor, algumas ações poderão ser 
executadas em 3/12 do valor original. 
No entanto, o limite previsto de 1/12 ao mês não se aplica ao atendimento de 
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algumas despesas, de acordo com o que determinar a LDO daquele ano. Por 
exemplo, as despesas com obrigações constitucionais ou legais da União e o 
pagamento de bolsas de estudos podem ser dispensadas da regra pela LDO e 
serem executadas como se o PLOA já tivesse sido aprovado. Ainda, outro 
grupo de ações não poderá sequer ser executado até a sanção da LOA. 
 
Vale ressaltar que o calendário das matérias orçamentárias nos traz problemas 
em virtude da não edição da Lei Complementar sobre o assunto. Temos que no 
1.° ano do mandato do Executivo é aprovada a LDO para o ano seguinte antes 
do envio do PPA! Veja que incongruência, pois neste primeiro anonão há 
integração. A LDO deveria sempre seguir o planejamento do PPA. 
Ainda, nesse mesmo ano, o PPA é enviado e aprovado nos mesmos prazos da 
LOA. Pode até mesmo ocorrer de a LOA ser aprovada no prazo correto e o PPA 
não. No entanto, a LOA do segundo exercício do mandato presidencial poderá 
ser executada mesmo antes da aprovação do PPA. 
 
 
5) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) De acordo com a 
Constituição Federal de 1988, o Congresso Nacional pode entrar em 
recesso sem que tenha sido aprovado o projeto de lei de diretrizes 
orçamentárias. 
 
A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO. Logo, o 
Congresso Nacional não pode entrar em recesso sem que tenha sido aprovado 
o projeto de lei de diretrizes orçamentárias. 
Resposta: Errada 
 
1.4 Lei Complementar (art. 165, § 9.º, da CF/1988) 
 
Os incisos I e II do § 9.o do art. 165 Constituição Federal de 1988 dispõem 
que: 
§ 9.º Cabe à lei complementar: 
I – dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a 
organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei 
orçamentária anual; 
II – estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração 
direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de 
fundos. 
 
Desde a Constituição de 1988 está prevista a edição de uma lei 
complementar sobre finanças públicas e até o presente momento ela não foi 
editada, logo, não existe um modelo legalmente constituído para organização, 
metodologia e conteúdo dos PPAs, LDOs e LOAs. Assim, é ainda a Lei 
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4.320/1964, recepcionada com status de lei complementar, que estatui 
Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos 
orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito 
Federal. Porém ela não atende mais às nossas necessidades. Desta forma, 
quem cumpre esse vácuo legislativo e complementa a Lei 4.320/1964 é a Lei 
de Diretrizes Orçamentárias (LDO), uma lei ordinária, que todo ano acaba 
tendo, entre suas diversas atribuições que vimos na aula anterior, que 
legislar como se fosse a lei complementar prevista na CF/1988, o que a 
transforma num “calhamaço” de artigos. 
 
Repare que cabe à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a 
vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei 
de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual. No entanto, cabe às 
leis ordinárias a instituição desses instrumentos. 
 
Note, também, que os prazos dos instrumentos deveriam ser regulados pela 
Lei Complementar. No entanto, na esfera federal, enquanto ela não for 
editada, os prazos do ciclo orçamentário são regulados pelo Ato das 
Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT. 
 
2. DISCUSSÃO/ESTUDO/APROVAÇÃO 
 
A fase de discussão corresponde ao debate entre os parlamentares sobre a 
proposta, constituída por: proposição de emendas, voto do relator, redação 
final e proposição em plenário. 
 
Segundo o art. 166 da CF/1988: 
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes 
orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados 
pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. 
 
Apreciação PPA, LDO e LOA 
Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às 
diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos 
créditos adicionais serão apreciados pelas duas 
Casas do Congresso Nacional, na forma do 
regimento comum. 
 
 
A mensagem presidencial é o instrumento de comunicação oficial entre o 
Presidente da República e o Congresso Nacional, com a finalidade de 
encaminhar os projetos do PPA, da LDO e da LOA. A elaboração da mensagem 
presidencial referente ao PPA é coordenada pela SPI/MP. Já a elaboração das 
mensagens presidenciais referentes à LOA e a LDO é realizada sob a 
coordenação da SOF/MP. 
 
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No Poder Legislativo Federal, os projetos dos instrumentos de planejamento e 
dos créditos adicionais transitam por uma comissão mista permanente 
composta por senadores e deputados, denominada de Comissão Mista de 
Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização. Nos demais entes é uma comissão 
comum, pois possuem apenas uma casa legislativa, composta por deputados 
nos estados e vereadores nos municípios. 
 
Consoante a CF/1988, caberá à Comissão mista permanente de Senadores e 
Deputados: 
I – examinar e emitir parecer sobre os projetos relativos ao PPA, LDO, LOA, 
créditos adicionais e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente 
da República; 
II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, 
regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento 
e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões 
do Congresso Nacional e de suas Casas criadas de acordo com a CF/1988. 
 
Quanto às emendas, serão apresentadas também na Comissão Mista que 
emitirá seu parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas 
casas do Congresso Nacional. 
Cada parlamentar poderá apresentar emendas. As Comissões Permanentes do 
Senado Federal e da Câmara dos Deputados, cujas competências estejam direta 
e materialmente relacionadas à área de atuação pertinente à estrutura da 
administração pública federal, também poderão apresentar emendas. Ainda, as 
Bancadas Estaduais no Congresso Nacional poderão apresentá-las, desde que 
relativas a matérias de interesse de cada Estado ou Distrito Federal. Assim, as 
emendas podem ser individuais, de comissão e de bancada estadual. 
 
Segundo o art. 63 da CF/1988, a regra é que não será admitido aumento da 
despesa prevista nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da 
República, ressalvadas as emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou 
aos projetos que o modifiquem e as emendas ao projeto de lei de diretrizes 
orçamentárias. Assim, não será admitido aumento da despesa prevista no 
projeto de lei do Plano Plurianual. 
 
Diferença entre sessão conjunta e sessão unicameral: quando ocorrem as 
sessões conjuntas do Congresso Nacional, os parlamentares se reúnem no 
mesmo espaço para apreciarem juntos os projetos, porém, havendo a fase de 
votação, a maioria deve ser alcançada tanto no âmbito dos Senadores quanto 
no âmbito dos Deputados Federais. A discussão é conjunta, mas, na hora da 
votação, procede-se como se houvesse votação simultânea na Câmara e 
no Senado. Na verdade, a sessão é conjunta, porém a votação é bicameral. 
Ao contrário, na sessão unicameral, a votação é “por cabeça”. Considera-se 
o todo, independentemente de o parlamentar ser Senador ou Deputado. Cada 
parlamentar tem direito a um voto e a apuração é feita considerando que há 
uma única votação. Por exemplo, se estiverem presentes os 594 congressistas 
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(senadores + deputados), a maioria será alcançada pela metade +1, não 
importando se é voto de senador ou deputado. A votação unicameral 
aconteceu na revisão constitucional. 
 
A aprovaçãose dá por maioria simples, pois apesar do ciclo diferenciado, as leis 
orçamentárias são leis ordinárias. 
 
 
As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão 
ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual. 
As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que 
o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: 
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes 
orçamentárias; 
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de 
anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: 
a) dotações para pessoal e seus encargos; 
b) serviço da dívida; 
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito 
Federal; ou 
III – sejam relacionadas: 
a) com a correção de erros ou omissões; ou 
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei (são chamadas de emendas 
de redação, pois visam melhorar o texto, tornando-lhe mais claro e preciso). 
 
O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional 
para propor modificação nos projetos a que se refere o art. 166 da CF/1988 
(PPA, LDO, LOA e crédito adicionais) enquanto não iniciada a votação, na 
Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta. 
 
Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei 
orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes, poderão ser 
utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, 
com prévia e específica autorização legislativa. 
 
No afã de conseguir mais recursos para emendas, o Poder Legislativo poderia 
tentar, sem embasamento técnico, reestimar os valores de receitas 
apresentados pelo Poder Executivo. Para prevenir isso, o § 1.o do art. 12 da 
LRF determina: 
§ 1.º Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida 
se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal. 
 
Atenção: a LRF é restritiva, porém admite reestimativa da receita pelo Poder 
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Legislativo se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal. 
 
A sanção é a aquiescência do Chefe do Poder Executivo ao projeto de lei 
aprovado no Legislativo. Ou seja, corresponde à concordância do Chefe do 
Executivo com o que foi discutido e aprovado no parlamento. Já o veto 
corresponde à discordância do Executivo com o projeto aprovado no 
Legislativo. Essa discordância pode ser de uma parte do texto (veto parcial) ou 
com todo o projeto (veto total). Pode ocorrer caso o titular do Executivo 
considere o projeto inconstitucional ou contrário ao interesse público. De 
qualquer forma, ocorrendo o veto, ele deve ser apreciado pelo parlamento, 
podendo ser confirmado ou rejeitado. 
 
Aprovação da LDO 
A Constituição Federal dispõe que a sessão legislativa 
não será interrompida sem a aprovação da LDO. Tal 
regra não se aplica à LOA ou ao PPA. 
 
Ainda no que se refere às emendas, a Lei 4320/64 traz um artigo sobre o 
tema. Segundo o art. 33 da Lei 4320/64, não se admitirão emendas ao projeto 
de Lei de Orçamento que visem a: 
• alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando 
provada, nesse ponto a inexatidão da proposta; 
• conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado 
pelos órgãos competentes; 
• conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não 
esteja anteriormente criado; 
• conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em 
resolução do Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções. 
 
 
6) (CESPE – AFCE – TCU – 2009) Cabe a uma comissão mista 
permanente de senadores e deputados o exercício do 
acompanhamento e da fiscalização orçamentária, sem prejuízo da 
atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas casas. 
 
Consoante a CF/1988, caberá à Comissão mista permanente de 
Senadores e Deputados, entre outros, examinar e emitir parecer sobre os 
planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta 
Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização 
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orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do 
Congresso Nacional e de suas Casas criadas de acordo com a CF/1988. 
Resposta: Certa 
 
7) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Ao examinar 
o projeto de lei relativo ao orçamento anual da União, os deputados 
federais podem apresentar emendas modificando os recursos 
destinados de dotações para pessoal e serviço da dívida. Já os 
senadores podem aprovar emendas modificando a dotação 
orçamentária referente às transferências tributárias constitucionais 
para estados, municípios e Distrito Federal. 
 
Ao examinar o projeto de lei relativo ao orçamento anual da União, tanto os 
Deputados Federais como os Senadores podem apresentar emendas. No 
entanto, não poderão anular os recursos destinados às dotações para pessoal, 
ao serviço da dívida e às transferências tributárias constitucionais para 
estados, municípios e Distrito Federal. 
Resposta: Errada 
 
3. EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA 
 
Atenção: em outros momentos trataremos de execução orçamentária e 
financeira. Vamos apenas contextualizar o tema dentro do ciclo orçamentário. 
 
A fase de execução orçamentária e financeira consiste na arrecadação das 
receitas e realização das despesas. É a transformação, em realidade, do 
planejamento elaborado pelos chefes do Executivo e aprovado pelo Legislativo. 
 
Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que 
dispuser a LDO, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o 
cronograma de execução mensal de desembolso. Ainda, as receitas previstas 
serão desdobradas, pelo Poder Executivo, em metas bimestrais de 
arrecadação, com a especificação, em separado, quando cabível, das medidas 
de combate à evasão e à sonegação, da quantidade e valores de ações 
ajuizadas para cobrança da dívida ativa, bem como da evolução do montante 
dos créditos tributários passíveis de cobrança administrativa. Tais metas 
bimestrais são utilizadas como parâmetros para a limitação de empenho e 
movimentação financeira prevista no art. 9º. 
O § 3º do art. 165 da CF/1988 dispõe que o Poder Executivo publicará, até 
trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da 
execução orçamentária. 
 
Segundo o art. 168 da nossa Constituição, os recursos correspondentes às 
dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, 
destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério 
Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues, em duodécimos, até 
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o dia 20 de cada mês. O artigo ainda ressalta que será na forma da Lei 
Complementar, que ainda não foi editada. 
 
A LRF trata do assunto “execução orçamentária e cumprimento das metas” nos 
seus arts. 8.º e 9.º. Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos 
termos em que dispuser a LDO, o Poder Executivo estabelecerá a programação 
financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.Atenção: os recursos legalmente vinculados à finalidade específica serão 
utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que 
em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso. 
 
Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não 
comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal 
estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público 
promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias 
subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os 
critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. Logo, além do Poder 
Executivo, há a extensão da limitação de empenho aos Poderes Legislativo, 
Judiciário e Ministério Público. 
 
Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações 
constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao 
pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes 
orçamentárias. 
No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a 
recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de 
forma proporcional às reduções efetivadas. 
 
No prazo de noventa dias após o encerramento de cada semestre, o Banco 
Central do Brasil apresentará, em reunião conjunta das comissões temáticas 
pertinentes do Congresso Nacional, avaliação do cumprimento dos objetivos e 
metas das políticas monetária, creditícia e cambial, evidenciando o impacto e o 
custo fiscal de suas operações e os resultados demonstrados nos balanços. 
 
A LRF trata de previsão e arrecadação de receitas nos arts. 11 a 13. 
Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a 
instituição, a previsão e a efetiva arrecadação de todos os tributos da 
competência constitucional do ente da Federação. No entanto, é vedada a 
realização de transferências voluntárias para o ente que não institui, prevê e 
efetivamente arrecadada todos os impostos. 
 
A previsão da receita orçamentária ocorre no ano anterior à execução do 
Orçamento, durante o processo de elaboração. Assim, na execução 
orçamentária, poderá haver frustração da arrecadação, tornando-se necessário 
limitar as despesas para adequá-las aos recursos arrecadados. 
As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão 
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os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do 
crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão 
acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da 
projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia 
de cálculo e premissas utilizadas. 
 
 
8) (CESPE – Analista Judiciário – TST – 2008) Os recursos 
correspondentes às dotações orçamentárias destinadas ao Poder 
Judiciário ser-lhe-ão entregues até o dia 20 de cada mês, na proporção 
das liberações efetuadas pelo Poder Executivo às suas próprias 
unidades orçamentárias. 
 
Segundo o art. 168 da nossa Constituição, os recursos correspondentes às 
dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, 
destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério 
Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues, em duodécimos, até 
o dia 20 de cada mês. O artigo ainda ressalta que será na forma da Lei 
Complementar, que ainda não foi editada. 
Logo, a entrega dos recursos será em duodécimos e não na proporção das 
liberações efetuadas pelo Poder Executivo às suas próprias unidades 
orçamentárias. 
Resposta: Errada 
 
4. AVALIAÇÃO E CONTROLE 
 
4.1 Avaliação 
 
A avaliação orçamentária é a parte do controle orçamentário que analisa a 
eficácia e eficiência dos cursos de ação cumpridos, e proporciona elementos de 
juízo aos responsáveis da gestão administrativa para adotar as medidas 
tendentes à consecução de seus objetivos e à otimização do uso dos recursos 
colocados à sua disposição, o que contribui para realimentar o processo de 
administração orçamentária. O propósito da avaliação é de contribuir para a 
qualidade da elaboração de uma nova proposta orçamentária, reiniciando um 
novo ciclo orçamentário. Esta definição traz dois critérios de análise, o de 
eficiência e o de eficácia. 
• Análise da eficiência: é a medida da relação entre os recursos 
efetivamente utilizados para a realização de uma meta para um projeto, 
atividade ou programa frente a padrões estabelecidos. O teste da 
eficiência na avaliação das ações governamentais busca considerar os 
resultados em face dos recursos disponíveis. 
• Análise da eficácia: é a medida do grau de atingimento das metas 
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fixadas para um determinado projeto, atividade ou programa em relação 
ao previsto. Procura considerar o grau em que os objetivos e as 
finalidades do progresso foram alcançados dentro da programação de 
realizações governamentais. 
 
Pelas formas modernas de estruturação dos orçamentos são possíveis as 
análises da eficácia e da eficiência. A explicitação das metas físicas 
orçamentárias e a classificação por programas e ações viabilizam os testes de 
eficácia, enquanto a incorporação de custos estimativos no orçamento e 
custos efetivos durante a execução auxilia as avaliações da eficiência. 
 
A efetividade é a dimensão do desempenho que representa a relação entre os 
resultados alcançados (impactos observados) e os objetivos (impactos 
esperados) que motivaram a atuação institucional. É a medida do grau de 
atingimento dos objetivos que orientaram a constituição de um determinado 
programa, expressa pela sua contribuição à variação alcançada dos indicadores 
estabelecidos. Permite verificar se um dado programa produziu efeitos no 
ambiente externo em que interveio, em termos econômicos, técnicos, 
socioculturais, institucionais ou ambientais. Assim, define-se como a 
capacidade de se transformar uma realidade a partir do objetivo 
estabelecido e sua continuidade ao longo do tempo. 
 
Para Alexandre Marinho e Luis Otávio Façanha, “no que diz respeito aos 
questionamentos, é comum encontrar-se na literatura especializada de 
avaliação referências a dimensões desejáveis de desempenho de organizações 
e programas avaliados, que se traduzirá aqui por exigências de efetividade, de 
eficiência e de eficácia dos programas de governo. No uso corrente, a 
efetividade diz respeito à capacidade de se promover resultados pretendidos; 
a eficiência denotaria competência para se produzir resultados com dispêndio 
mínimo de recursos e esforços; e a eficácia, por sua vez, remete a condições 
controladas e a resultados desejados de experimentos, critérios que, deve-se 
reconhecer, não se aplicam automaticamente às características e realidade dos 
programas sociais.” 
 
Como exemplo, vamos supor a vacinação em um posto de saúde. Se o 
Governo preparou toda a logística (compra de vacinas, transporte, pessoal, 
etc.) com melhor custo-benefício, foi eficiente. Se o percentual de crianças 
vacinadas foi atingido, a campanha foi eficaz, cumpriu a meta física. Se 
conseguiu erradicar a paralisia infantil, foi efetivo, pois teve o impacto 
esperado na sociedade, mudando uma realidade existente. 
 
4.2 Controle 
 
4.2.1 Considerações Iniciais 
 
O Orçamento surge como um instrumento de controle. Tradicionalmente, éAcesse www.baixarveloz.net
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uma forma de assegurar ao Executivo (controle interno) e ao Legislativo 
(controle externo) que os recursos serão aplicados conforme previstos e 
segundo as leis. Atualmente, além desse controle legal, busca-se o controle 
de resultados, em uma visão mais completa da efetividade das ações 
governamentais. 
 
Segundo a Lei 4.320/1964: 
Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá: 
I – a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a 
realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações; 
II – a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por 
bens e valores públicos; 
III – o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários 
e em termos de realização de obras e prestação de serviços. 
 
A Lei 4.320/1964 determina a coexistência de dois sistemas de controle da 
execução orçamentária: interno e externo. O controle interno é aquele 
realizado pelo órgão no âmbito da própria Administração, dentro de sua 
estrutura. O controle externo é aquele realizado por uma instituição 
independente e autônoma. 
 
Da mesma forma, a CF/1988 trata dos dois sistemas de controle. Dispõe que a 
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da 
União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, 
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, 
será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e 
pelo sistema de controle interno de cada Poder. 
 
Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, 
que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores 
públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma 
obrigações de natureza pecuniária 
 
 
 
A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, 
operacional e patrimonial da União e das entidades da 
administração direta e indireta, quanto à legalidade, 
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e 
renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso 
Nacional, mediante controle externo, e pelo 
sistema de controle interno de cada Poder. 
 
 
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9) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) Segundo a Lei 
n.º 4.320/1964, o controle da execução orçamentária compreende as 
seguintes modalidades de controle: legalidade, fidelidade funcional 
dos agentes da administração e cumprimento do programa de 
trabalho. 
 
Segundo o art. 75 da Lei 4.320/1964, o controle da execução orçamentária 
compreenderá: 
I – a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a 
realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações; 
II – a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis 
por bens e valores públicos; 
III – o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos 
monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços. 
Resposta: Certa 
 
4.2.2 Controle Interno 
 
Segundo o art. 74 da CF/1988, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário 
manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade 
de: 
I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução 
dos programas de governo e dos orçamentos da União; 
II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e 
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e 
entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos 
públicos por entidades de direito privado; 
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como 
dos direitos e haveres da União; 
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 
 
Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima 
para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o 
Tribunal de Contas da União. 
Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer 
irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da 
União, sob pena de responsabilidade solidária. 
 
4.2.3 Controle Externo 
 
No âmbito federal, consoante o art. 71 da CF/1988, o controle externo, a 
cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de 
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Contas da União, ao qual compete: 
I – apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, 
mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar 
de seu recebimento; 
II – julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, 
bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as 
fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as 
contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de 
que resulte prejuízo ao erário público; 
III – apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de 
pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as 
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações 
para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de 
aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que 
não alterem o fundamento legal do ato concessório; 
IV – realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado 
Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de 
natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas 
unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e 
demais entidades referidas no inciso II; 
V – fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital 
social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado 
constitutivo; 
VI – fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União 
mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a 
Estado, ao Distrito Federal ou a Município; 
VII – prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer 
de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização 
contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados 
de auditorias e inspeções realizadas; 
VIII – aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou 
irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre 
outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário; 
IX – assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências 
necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade; 
X – sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a 
decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal; 
XI – representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos 
apurados. 
 
No que se refere às contas do Executivo federal, compete privativamente ao 
Presidente da República prestar, anualmente, ao CongressoNacional, dentro 
de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao 
exercício anterior. 
 
Compete ao TCU apreciar (e não julgar) as contas prestadas anualmente 
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pelo Presidente da República, mediante parecer prévio. Entretanto, é da 
competência exclusiva do Congresso Nacional julgar anualmente as contas 
prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a 
execução dos planos de governo. Para os demais administradores e 
responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos compete ao TCU o 
julgamento das contas. 
 
No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo 
Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as 
medidas cabíveis. No entanto, se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, 
no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas cabíveis, o Tribunal decidirá 
a respeito. 
 
Já no que tange à aplicação de recursos públicos, o controle abrange tanto as 
instituições públicas como as entidades de direito privado. 
 
As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão 
eficácia de título executivo extrajudicial, usufruindo, assim, de atributo de 
exequibilidade. A dívida passa a ser líquida e certa. 
 
O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, 
relatório de suas atividades. 
 
Nos âmbitos dos demais entes, o controle externo é exercido de forma 
semelhante, aplicando as disposições federais naquilo que couber. Nos 
estados, é realizado pela Assembleia Legislativa, com auxílio do Tribunal de 
Contas do Estado. Nos municípios, é exercido pela Câmara Municipal, com 
auxílio também do Tribunal de Contas do Estado ou do Tribunal de Contas do 
Município (nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro) ou do Tribunal de Contas 
dos Municípios (nos estados da Bahia, Ceará, Pará e Goiás). No Distrito Federal 
é exercido pela Câmara Legislativa com o auxílio do Tribunal de Contas do 
Distrito Federal. 
 
 
10) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) O controle da 
execução orçamentária, como item do ciclo orçamentário, é executado 
apenas pelo controle interno, consoante previsão constitucional. 
 
O controle da execução orçamentária, como item do ciclo orçamentário, é 
executado tanto pelo controle interno como pelo controle externo, consoante 
previsão constitucional 
Resposta: Errada 
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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES DO CESPE 
11) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) A elaboração 
do orçamento anual da União ocorre no âmbito do sistema de 
planejamento e de orçamento federal, que tem como órgão central o 
Ministério da Fazenda. 
 
A elaboração do orçamento anual da União ocorre no âmbito do sistema de 
planejamento e de orçamento federal, que tem como órgão central o 
Ministério do Planejamento. 
Resposta: Errada 
 
12) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) O ciclo 
orçamentário compreende um período de tempo que se inicia antes do 
exercício correspondente àquele em que o orçamento deve entrar em 
vigor, sendo necessariamente superior a um ano. 
 
O ciclo orçamentário não se confunde com o exercício financeiro. Aquele 
envolve um período muito maior, iniciando com o processo de elaboração do 
orçamento, passando por discussão, execução e encerramento com o controle. 
Resposta: Certa 
 
13) (CESPE – Analista Judiciário – Administração - TRE/BA – 2010) O 
processo orçamentário é autossuficiente: cada etapa do ciclo 
orçamentário envolve elaboração e aprovação de leis independentes 
umas das outras. 
 
As Leis que compõem o ciclo orçamentário (PPA, LDO e LOA) são interligadas 
e dependentes. 
Resposta: Errada 
 
14) (CESPE – Especialista em Regulação - ANATEL – 2009) O 
estabelecimento de limites a serem observados pelos órgãos e 
entidades da administração na elaboração de suas propostas 
orçamentárias setoriais é necessário para o atendimento das despesas 
obrigatórias e demais despesas destinadas à manutenção de seus 
níveis atuais de funcionamento, além da conveniência de dar 
continuidade aos projetos já iniciados. 
 
O montante de recursos previstos para a realização das despesas 
discricionárias será distribuído pelo Ministério do Planejamento entre os órgãos 
setoriais, tendo como base para essa repartição o perfil de gasto de cada órgão 
e as prioridades de governo. Definido o limite de gasto discricionário para o 
período, cada Ministério procederá à alocação desses recursos em seus 
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respectivos programas, devendo ter como parâmetro para essa repartição a 
orientação estratégica de governo e as orientações estratégicas dos 
ministérios. O estabelecimento de limites a serem observados pelos órgãos e 
entidades da administração na elaboração de suas propostas orçamentárias 
setoriais é necessário para o atendimento das despesas obrigatórias (3° passo) 
e demais despesas destinadas à manutenção de seus níveis atuais de 
funcionamento (discricionárias - 4° passo), além da conveniência de dar 
continuidade aos projetos já iniciados. 
Resposta: Certa 
 
15) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) As emendas ao 
projeto de lei do orçamento anual somente serão aprovadas se forem 
compatíveis com o PPA e com a LDO. 
 
As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o 
modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o 
PPA e a LDO; indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os 
provenientes de anulação de despesa (excluídas as que incidam sobre 
dotações para pessoal e seus encargos; serviço da dívida; transferências 
tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal) ou sejam 
relacionadas com a correção de erros ou omissões; ou com os dispositivos do 
texto do projeto de lei. 
Resposta: Certa 
 
(CESPE – Analista Administrativo – ANEEL – 2010) Acerca do processo 
de elaboração do projeto de lei orçamentária anual (PLOA), julgue o 
item seguinte. 
16) O processo de elaboração do PLOA se desenvolve no âmbito do 
Ministério da Fazenda e envolve um conjunto articulado de tarefas 
complexas, compreendendo a participação dos Poderes Legislativo, 
Executivo e Judiciário, o que pressupõe a constante necessidade de 
tomada de decisões nos seus vários níveis. 
 
O processo de elaboração do PLOA se desenvolve no âmbito do Ministério do 
Planejamento e envolve um conjunto articulado de tarefas complexas. Por 
ser responsável pela consolidação e formalização da proposta orçamentária da 
União, a SOF, do MPOG, conta com a participação dos Poderes Legislativo, 
Executivo e Judiciário, o que pressupõe a constante necessidade de tomada de 
decisões nos seus vários níveis. 
Resposta: Errada 
 
17) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) O PPA da União será 
elaborado em um mandato presidencial e terá sua vigência estendida 
até o primeiro ano do mandato subsequente. 
 
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O PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entrará em vigor no segundo 
ano. A partir daí, terá sua vigência até o final do primeiro ano do mandato 
seguinte. 
Resposta: Certa 
 
18) (CESPE – Contador – Ministério dos Esportes - 2008) No primeiro 
momento, a proposta é feita pelos órgãos setoriais no SIDORnet e, em 
seguida, encaminhada às suas respectivas unidades orçamentárias 
para análise, revisão e ajustes. 
 
Primeiro, desconsiderem o SIDORnet. Hoje, a proposta é feita no Sistema 
Integrado de Planejamento e Orçamento – SIOP (a sigla é invertida mesmo, 
não é SIPO). 
 
Há uma subordinação técnica. Quem está “em cima”, analisa, revisa e ajusta 
de quem está “em baixo”. A questão diz que a proposta dos órgãos setoriais 
(“de cima”) é encaminhada às suas respectivas unidades orçamentárias para 
análise, revisão e ajustes (“em baixo”). Na verdade, os órgãos setoriais 
(“de cima”) analisam, validam e ajustam as propostas das unidades 
orçamentárias (“de baixo”). 
Resposta: Errada 
 
19) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) A CF 
estabelece que os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário devem 
manter, de forma integrada, o sistema de controle interno da execução 
orçamentária e financeira. 
 
Segundo o art. 74 da CF/1988, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário 
manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade 
de, entre outros, avaliar o cumprimento das metas previstas no plano 
plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; 
e comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, 
da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da 
administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por 
entidades de direito privado. 
Resposta: Certa 
 
20) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTAQ – 2009) Cada unidade 
gestora, no seu âmbito de atuação, desempenha papel de 
coordenadora do processo de alterações orçamentárias. 
 
Cada unidade orçamentária, no seu âmbito de atuação, desempenha papel 
de coordenadora do processo de alterações orçamentárias. 
O conceito de Unidade Gestora (UG) não aparece na elaboração do orçamento, 
apenas na execução. A UG é uma unidade orçamentária ou administrativa 
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investida do poder de gerir recursos orçamentários e financeiros, próprios 
ou sob descentralização. 
Resposta: Errada 
 
21) (CESPE - Analista de Contabilidade - MPU - 2010) A vedação da 
aprovação de emendas ao projeto de LOA sem a indicação dos recursos 
necessários, admitindo os provenientes de anulação de despesas, 
reforça o princípio do equilíbrio. 
 
O princípio do equilíbrio visa assegurar que as despesas autorizadas não serão 
superiores à previsão das receitas. A vedação da aprovação de emendas ao 
projeto de LOA sem a indicação dos recursos necessários evita que haja 
despesas sem receitas correspondentes, reforçando o princípio do equilíbrio. 
Resposta: Certa 
 
22) (CESPE – Promotor – MPE/RN – 2009) O MP, apesar de dotado de 
autonomia financeira, não é obrigado a elaborar sua proposta 
orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes 
orçamentárias. 
 
De acordo com o art. 127 da CF/1988, ao Ministério Público é assegurada 
autonomia funcional e administrativa. O § 3.º ressalta que o Ministério Público 
elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na Lei de 
Diretrizes Orçamentárias. 
Logo, o Ministério Público também é obrigado a elaborar sua proposta 
orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes 
orçamentárias. 
Resposta: Errada 
 
23) (CESPE – Especialista em Regulação - ANATEL – 2009) Em face da 
independência, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário elaboram 
suas próprias propostas orçamentárias, de acordo com os critérios e 
limites estabelecidos pela Lei de Diretrizes Orçamentárias. O Ministério 
Público integra a proposta do Executivo. As agências reguladoras, por 
sua autonomia, encaminham suas propostas diretamente ao Congresso 
Nacional. 
 
A questão começou bem. Todos os Poderes, de acordo com os critérios e 
limites estabelecidos pela LDO, elaboram suas propostas orçamentárias 
parciais e encaminham para o Poder Executivo, o qual é o responsável 
constitucionalmente pelo envio da proposta consolidada ao Legislativo. 
Depois a questão desandou. O Ministério Público não integra a proposta do 
Executivo. De acordo com o art. 127 da CF/1988, ao Ministério Público é 
assegurada autonomia funcional e administrativa. No entanto, da mesma 
forma que os Poderes, o Ministério Público elaborará sua proposta 
orçamentária dentro dos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes 
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Orçamentárias. 
Ainda, as agências reguladoras não encaminham suas propostas diretamente 
ao Congresso Nacional. Seguem as mesmas regras gerais de todas as 
unidades orçamentárias. 
Resposta: Errada 
 
24) (CESPE - Analista Administrativo - MPU – 2010) O projeto de lei 
orçamentária deve ser encaminhado, pelo Congresso Nacional, para 
sanção presidencial, até o dia 31 de agosto do ano anterior à sua 
aplicação. 
 
O projeto da Lei Orçamentária Anual deverá ser encaminhado ao Legislativo 
quatro meses antes do término do exercício financeiro (31 de agosto), e 
devolvido ao executivo, para a sanção presidencial, até o 
encerramento da sessão legislativa (22 de dezembro) do exercício de 
sua elaboração. 
Resposta: Errada 
 
25) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) De acordo com a 
LRF, o projeto de lei do PPA deve ser enviado ao Poder Legislativo até 
oito meses e meio antes do término do exercício financeiro. 
 
De acordo com o ADCT, o projeto de lei da LDO deve ser enviado ao Poder 
Legislativo até oito meses e meio antes do término do exercício financeiro. 
Resposta: Errada 
 
26) (CESPE - Analista Judiciário – STF - 2008) Tem-se observado, no 
Brasil, que o calendário das matérias orçamentárias e a falta de rigor 
no cumprimento dos prazos comprometem a integração entre planos 
plurianuais e leis orçamentárias anuais. 
 
Quanto ao calendário, já vimos que temos problemas em virtude da não edição 
da Lei Complementar sobre o assunto. Temos que no 1.° ano do mandato do 
Executivo é aprovada a LDO para o ano seguinte antes do envio do PPA. Ainda, 
o PPA é enviado e aprovado nos mesmos prazos da LOA. 
Quanto ao não cumprimento de prazos, com destaque para o nível federal, já 
houve ano em que a LOA foi aprovada pelo congresso no fim do ano 
subsequente, ou seja, no final do ano em que deveria estar em vigor. A falta de 
rigor nos prazos também compromete a integração entre PPA e LOA. 
Resposta: Certa 
 
27) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Administração - ABIN – 
2010) Ao Poder Executivo é permitido propor modificações no projeto 
de lei orçamentária, enquanto não iniciada a votação, pela comissão 
mista de senadores e deputados a que se refere o art. 166 da 
Constituição Federal, da parte cuja alteração é proposta. 
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