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GESTÃO ESCOLAR

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GESTÃO ESCOLAR
Jocasta Tamires Novaski
Profª. Tutora Externa: Claéce Serra de Souza
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura/ Pedagogia (PED 0264) – Estágio IV
30/09/2013
RESUMO
Através deste artigo será mostrado um pouco sobre o papel desempenhado pelo Gestor Escolar, veremos o quanto é importante o Gestor esta sempre buscando novos conhecimentos para poder aperfeiçoar e tornar mais participativa a sua equipe escolar, o Gestor deve sempre ter o pulso bem firme para resolver os conflitos que surgem, e ao mesmo tempo deve ser amável e gentil para ter um bom relacionamento bom com todos. Veremos suas responsabilidades quando gestor escolar e também suas obrigações.
1 INTRODUÇÃO
	
	O presente Estágio IV tem como finalidade primeira apresentar de maneira descritiva o desenvolvimento da prática de Estágio em Gestão Escolar solicitado pelo Curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI, modalidade EAD. Conforme os pressupostos teóricos da Uniasselvi, o estágio curricular é um momento da formação profissional do acadêmico, seja pelo exercício direto, seja pela presença participativa em ambientes próprios de atividades de área de estudo, sob a responsabilidade de um profissional já habilitado.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
A palavra Gestão significa: administrar, governar, dirigir, significa também controlar um grupo.  A gestão escolar se tornou necessária pelas grandes mudanças na sociedade nos últimos anos. 
O Gestor Escolar também conhecido como diretor é aquele que é responsável pela administração e política realizadas dentro de uma instituição de ensino. 
	O diretor de uma escola deve ter os olhos e ouvidos abertos, percebendo o que está certo ou errado, o que não funciona e em que aspectos podem melhorar em si mesmo, nos professores, nos alunos, nos objetivos da escola, na disposição do tempo, na visão que os outros fazem da instituição, nas suas próprias atitudes e habilidades. Precisa perceber a importância de capacitar seus professores a fim de que se vejam como ótimos profissionais, criando autoconceito positivo nos mesmos. É muito bom saber que o diretor da escola está satisfeito com o trabalho que desenvolve isso causa motivação, e trabalhar motivado é o caminho para o sucesso.
	A função deste profissional vai alem de só resolver problemas administrativos, mas sim direciona-se para a articulação das diversas variáveis que se apresentam na escola, como as relações entre professores, alunos e funcionários. 
	Segundo Libâneo (2004, p.217): 
Muitos dirigentes escolares foram alvos de críticas por práticas excessivamente burocráticas, conservadoras, autoritárias, centralizadoras. Embora aqui e ali continuem existindo profissionais com esse perfil, hoje estão disseminadas práticas de gestão participativa, liderança participativa, atitudes flexíveis e compromisso com as necessárias mudanças na educação.
	Como mostra o autor, algo considerado de extrema importância para o gestor educacional é a necessidade de administrar suas próprias ações, respeitando as diferenças, pesquisando, analisando, dialogando, cedendo, ouvindo e acima de tudo aceitando opiniões divergentes. Deste modo, o gestor educacional poderá “construir” a escola em conjunto com a comunidade interna e externa, buscando atender suas aspirações, mas, principalmente, suas necessidades. Por isso, deve ter muita disciplina para integrar, reunir os esforços necessários para realizar as ações determinadas para a melhoria da qualidade de ensino, ter coragem de agir com a razão e a liderança para as situações mais adversas do cotidiano. 
	O gestor educacional, também, deve ter disciplina para superar os desafios que são encontrados nas funções de sua responsabilidade. Ao realizar suas funções, deve manter em evidência a necessidade da valorização da escola, dos funcionários e principalmente, de seus alunos, para que os mesmos se sintam estimulados e incentivados para aprender e assimilar novos conhecimentos. A gestão escolar constitui uma dimensão importantíssima da educação, uma vez que, por meio dela, se observa a escola e os problemas educacionais globalmente e se busca, pela visão estratégica e as ações interligadas, abranger, tal como uma rede, os problemas que, de fato, funcionam e se mantêm em rede.
	A autoridade, a responsabilidade, a decisão, a disciplina e a iniciativa são fatores e características que estão estritamente relacionadas com o papel do gestor educacional e apontam que a escola não pode ser resumida ao fato de que “alguém manda e alguém obedece”, e sim ser um ambiente envolvente de aprendizagem que promova com prazer o crescimento.
	Já é amplamente reconhecido que a qualidade da educação se assenta sobre a competência de seus profissionais em oferecer para seus alunos e a sociedade em geral experiências educacionais formativas e capazes de promover o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao enfrentamento dos desafios vivenciados em um mundo globalizado, tecnológico, orientado por um acervo cada vez maior e mais complexo de informações e por uma busca de qualidade em todas as áreas de atuação.
	Desenvolver continuamente a competência profissional constitui-se em desafio a ser assumido pelos profissionais, pelas escolas e pelos sistemas de ensino, pois essa se constitui em condição fundamental da qualidade de ensino. Nenhuma escola pode ser melhor do que os profissionais que nela atuam. Nem o ensino pode ser democrático, isto é, de qualidade para todos, caso não se assente sobre padrões de qualidade e competências profissionais básicas que sustentem essa qualidade. A busca permanente pela qualidade e melhoria contínua da educação passa, pois, pela definição de padrões de desempenho e competências de diretores escolares, dentre outros, de modo a nortear e orientar o seu desenvolvimento. Este é um desafio que os sistemas, redes de ensino, escolas e profissionais enfrentam e passam a se constituir na ordem do dia das discussões sobre melhoria da qualidade do ensino.
	A gestão escolar vai além do sentido de mobilizar as pessoas para a realização eficaz das atividades, pois implica intencionalidade, definição de um rumo, uma tomada de decisão diante dos objetivos sociais e políticos de uma escola. A escola, ao cumprir sua função social influi na formação da personalidade humana e não é possível estruturá-la para o cumprimento da sua função social, sem levar em consideração objetivos políticos, técnicos e pedagógicos. 
	Segundo Libâneo (2004) a intencionalidade projeta-se nos objetivos que dão o rumo, a direção da ação. Na escola, isso leva à busca deliberada, consciente, planejada de integração e unidade de objetivos e ação, em torno de normas e atitudes comuns. 
	O gestor responsável pelo espaço educacional assume posturas profissionais decorrentes do seu compromisso profissional na dimensão educacional. Essa postura envolve os aspectos referentes ao contexto da prática escolar, suas experiências pessoais, a influência das políticas públicas, do entorno onde a escola está inserida, do grupo de profissionais nas dimensões: pedagógica, técnica e política. 
	Segundo Wittmann (2004) podemos falar que a gestão escolar possui três aspectos inalienáveis e inter-relacionados: a competência técnica, a liderança na comunidade e o compromisso público-político, as demais funções da gestão escolar, por mais importantes e indispensáveis, são adjetivas e complementares. 
	A definição de competências tem por objetivo estabelecer os parâmetros necessários, tanto para orientar o exercício do trabalho em questão, como para orientar os estudos e preparação para esse exercício. Também se constitui em um sistema de avaliação de efetividade do trabalho realizado. Em última instância, com a sua definição e aplicação, é possível promover o desenvolvimento organizacional e seus melhores resultados.
 	A dimensão pedagógica envolve a organização do trabalho escolar no que diz respeito à elaboração do projeto pedagógico,no planejamento anual, nas reuniões pedagógicas, nos conselhos de classe, recuperação da aprendizagem dos alunos com menor rendimento escolar, na organização do tempo e do espaço escolar, no acolhimento às famílias e os alunos, no índice de aprovação e correção da defasagem idade/aprendizagem.
	A dimensão ou competência técnica refere-se à organização do trabalho escolar na dimensão administrativa e financeira. Essa competência requer do gestor conhecimentos para o gerenciamento de recursos humanos e materiais, na obtenção dos recursos e prestação de contas dos mesmos, conservação dos materiais e patrimônio público.
	Compete ao diretor escolar, também, ou o pretendente ao exercício dessas funções, para poder realizar um trabalho efetivo em sua escola, adotar uma orientação voltada para o desempenho das competências desse trabalho. O primeiro passo, portanto, diz respeito a ter uma visão abrangente do seu trabalho e do conjunto das competências necessárias para o seu desempenho. Em seguida, deve estabelecer um programa para o desenvolvimento das competências necessárias para fazer frente aos seus desafios em cada uma das dimensões No caso de já estar atuando, cabe-lhe definir uma lista específica de competências para poder avaliar diariamente o seu desempenho, como uma estratégia de automonitoramento e avaliação.
	Um gestor escolar constituirá as suas competências no desenvolvimento de suas ações, no contexto sócio-histórico em que são produzidos, pois envolvem um campo no qual ele se situa e no qual ele também atua.
3 METODOLOGIA
O estágio em Gestão escolar, realizado na Escola Estadual de Xangri-lá foi elaborado através de observação e prática de pesquisa seguido de entrevista com o vice diretor Charles...Durante as observação foi possível conhecer o trabalho dos gestores, conversamos muito sobre a escola que tem como filosofia ser uma escola democrática onde todos participam, neste ano o tema da escola é a sustentabilidade, então todos os professores devem ter seus projetos voltados para essa temática, e um dos principais projetos é a criação de biblioteca sustentável e a criação de uma horta com irrigação que possa reaproveitar a água da chuva, o vice-diretor falou sobre as suas responsabilidades como, fazer os horários, gerenciar e administrar a escola, cuidar das faltas para fazer as substituições, resolver problemas como alunos usuários de drogas e matação de aula enfim o gestor Diretor e Vice-Diretor é responsável por toda a escola, tudo o que acontece dentro do ambiente escolar é de suma responsabilidade destes profissionais.
4 CARACTERISTICAS DA ESCOLA
O estágio foi realizado na Escola Estadual de Ensino Médio Xangri-lá, localizada na Rua Rio Novo No 2554 Centro de Xangri-lá, Cep: 95588-000 , a equipe diretiva da escola no turno da noite é formada pela Diretora Alessandra Corrêa e Vice-Diretor Charles ... a escola possui um pátio bem espaçoso e uma infra-estrutura boa porem pequena comparada com outras escolas estaduais, são 19 salas, sendo 4 salas de aula tendo quatro turmas pela manhã, quatro a tarde e quatro a noite, possui sala de direção, sala de professores, sala para orientação , para supervisão, sala de coordenação pedagógica, refeitório, banheiro 01 feminino e outro masculino, sala de informática que foi construída este ano, laboratório e uma quadra esportiva ao ar livre, a escola tem um total de 41 funcionários e no momento 396 alunos. 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Após a realização deste estágio, pude concluir que compreender a prática de um gestor escolar na educação atual é importante para todos os educadores. É preciso que o Gestor tenha um olhar atento a perceber as dificuldades do momento e um olhar amplo que venha a projetar os objetivos que deseja alcançar juntamente com seu grupo docente. 
A Gestão Escolar exerce um trabalho de paciência, de tolerância, de respeito aos tempos, aos níveis, aos medos, aos ritmos, individuais e de grupo. É um trabalho de persistência, de vigor, de rigor, também metodológico, que se caracteriza na construção e ritualização de uma rotina pautada na valorização das práticas e na fundamentação teórica. É ação que administra a unidade escolar, para que tenha condições de realizar seus objetivos e tecer os rumos da sua ação de agente formador.
Através deste estágio, e assim como nos outros, percebo, que o profissional tem que amar o que faz, e a cada dia, trabalhar com a emoção e a razão, fazendo com que um, seja parceiro do outro. E que como em qualquer profissão, a sempre obstáculos, dificuldades, mas que eles precisam e devem ser persistentes e lutar por aquilo que desejam, pela educação de qualidade, por profissionais, alunos e comunidade escolar mais humanos.
REFERÊNCIAS
HARGREAVES, A. O Ensino na sociedade do conhecimento. Porto Alegre, Artmed, 2004. Revista Nova Escola.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática – 5. ed. Goiânia: Alternativa, 2004.

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