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ANESTESIA ANESTESIOLOGIA ¨ A anestesiologia é caracterizada pela perda da sensibilidade dolorosa, com perda da consciência e certo grau de amnésia, ao passo que a analgesia é a perda da sensibi l idade dolorosa com preservação do estado de consciência. CONCEITOS BÁSICOS DE ANESTESIOLOGIA ANESTESIA ü Tem origem nas palavras gregas na = privação + aísthesis = sedação + ia, que literalmente quer dizer perda total ou parcial da sensibilidade, especialmente da tátil. ü O termo foi sugerido pelo médico e poeta norte-americano Oliver Wendel Holmes, entretanto, já existia na língua grega, e foi empregado no sentido de insensibilidade dolorosa, pela primeira vez por Diocórides, no século I d.C. CONCEITOS BÁSICOS DE ANESTESIOLOGIA ANESTESIA ü O termo anestesia se emprega, contudo, para a perda de qualquer tipo de sensibilidade, sendo causada por estados patológicos diversos ou provocada artificialmente, por agentes ditos anestésicos. CONCEITOS BÁSICOS DE ANESTESIOLOGIA ANALGESIA ü Também tem origem na palavra grega an = privação + analgesia = sedação à dor = ia, que significa perda da sensibilidade à dor com conservação das demais sensações. Supressão temporária da dor sem perda da consciência. CONCEITOS BÁSICOS DE ANESTESIOLOGIA ANESTESIA LOCAL ü Também chamada de analgesia, implica perda da sensação dolorosa em uma área limitada do corpo. ü O agente anestésico atua temporariamente sobre fibras e terminações nervosas, insensibilizando o lugar onde elas estão localizadas. CONCEITOS BÁSICOS DE ANESTESIOLOGIA ANESTESIA REGIONAL ü Perda da sensibilidade em uma área maior do corpo, porém dentro de certo limite. ü O agente anestésico é capaz de bloquear localmente a condução dos impulsos nervosos proveniente de uma determinada área corporal. CONCEITOS BÁSICOS DE ANESTESIOLOGIA ANESTESIA GERAL ü É um estado reversível de depressão do SNC. ü Ocorre inconsciência, com perda da sensação de dor em todo o corpo. CONCEITOS BÁSICOS DE ANESTESIOLOGIA HIPNÓTICO ü Estado semelhante ao de um sono fisiológico que causa depressão moderada no SNC. ü O indivíduo dorme, mas pode ser acordado com estímulos sensitivos. CONCEITOS BÁSICOS DE ANESTESIOLOGIA NARCOSE ü O que se conhece por sono artificial. Provoca perda de consciência e insensibilidade. O indivíduo não consegue ser despertado por estímulos sensitivos. ü É o estado que se deseja obter durante o processo de anestesia cirúrgica. CONCEITOS BÁSICOS DE ANESTESIOLOGIA ANESTESIA BASAL ü Nível de anestesia mais superficial conseguido, em geral, pela administração de medicação pré- anestésica. ü O paciente fica inconsciente, mas não suficientemente deprimido para que se possa realizar um procedimento cirúrgico. CONCEITOS BÁSICOS DE ANESTESIOLOGIA SEDAÇÃO ü Estado em que o paciente se encontra acordado, apresentando um grau moderado de depressão do SNC, calmo e sem nervosismo. OBJETIVOS DO ATO ANESTÉSICO ü Suprir a sensibilidade dolorosa durante a cirurgia com manutenção ou não da consciência; ü Relaxamento muscular; ü Proporcionar condições ideais para a ação da equipe cirúrgica. Para escolha do tipo de anestesia, são considerados alguns fatores: ü Condições fisiológicas do paciente; ü Presença da severidade de doenças coexistentes; ü Recuperação pós-operatória de vários tipos de anestesia; ü Opções de manuseio da dor no pós-operatório; ü Tipo e duração do procedimento cirúrgico; ü Posição do paciente durante a cirurgia; ü Exigências particulares do cirurgião. ATENÇÃO!!! ü Durante a cirurgia devem ser continuamente avaliadas as condições de oxigenação, ventilação, circulação e temperatura do paciente. ü Esta monitorização depende as condições fisiológicas e estabilidade do paciente; do procedimento cirúrgico; da extensão de perda sanguínea e das necessidades de monitorização prevista do uso de anestesia geral ou local. FATORES FÍSICOS E FISIOLÓGICOS DOS ANESTÉSICOS ü Os anestésicos gerais produzem anestesia porque eles passam para o cérebro por uma alta pressão parcial. ü Quantidades relativamente grandes de anestésico devem ser administradas durante a indução e nas fases iniciais de manutenção, pois o anestésico recircula e é depositado nos tecidos corporais. FATORES FÍSICOS E FISIOLÓGICOS DOS ANESTÉSICOS ü À medida que estes tecidos se tornam saturados, pequenas quantidades de anestésicos são necessárias para manter a anestesia devido ao equilíbrio, ou quase equilíbrio, que foram alcançado entre o cérebro, o sangue e os demais tecidos. ü Qualquer fator que diminua o fluxo sanguíneo periférico, tal como a vasoconstricção ou o choque, pode fazer requerer apenas pequenas quantidades de anestésico. FATORES FÍSICOS E FISIOLÓGICOS DOS ANESTÉSICOS ü Inversamente, quando o fluxo sanguíneo periférico está extraordinariamente alto, como em um paciente com os músculos ativos ou em paciente apreensivos, a indução é lenta e grandes quantidades de anestésico são exigidas, uma vez que o cérebro recebe uma menor quantidade de anestésico. PROFUNDIDADE DA ANESTESIA ü A profundidade da anestesia é determinada por sinais físicos. Sua classificação é dividida em quatro estágios, cada um dos quais apresenta um grupo definido de sinais e sintomas: ü Estágio I: estágio inicial da anestesia até a perda da consciência. O pulso e a respiração são irregulares. PROFUNDIDADE DA ANESTESIA ü Estágio II: da perda da consciência até o início de um padrão regular de respiração e o desaparecimento do reflexo palpebral. ü Também denominado de estágio de delírio. ü Caracterizado por excitação e muitas reações indesejáveis, tais como: vômito, laringoespasmo e mesmo a parada cardíaca podem ocorrer durante esse período. ü Respiração e pulso são irregulares e rápidos. ü As pupilas estão dilatadas, porém, contraem-se quando expostas a luz. PROFUNDIDADE DA ANESTESIA ü Estágio III: também chamado de anestesia cirúrgica. ü A respiração é irregular e o pulso tem ritmo quase normal com bom volume, a pele está rosada ou levemente enrubescida. ü Com a administração adequada de anestésico, esse estágio pode ser mantido por várias horas. ü A maior parte das cirurgias é executada neste estágio. PROFUNDIDADE DA ANESTESIA ü Estágio IV: dura desde o momento da cessação da respiração até a insuficiência do sistema respiratório. ü O pulso é filiforme e fraco. ü Desenvolve-se cianose gradualmente. ü Quando se chega a este estágio, suspende-se o anestésico imediatamente, faz-se ventilação artificial. ü Os estimulantes, ainda que raramente utilizados, podem ser administrados à circulação, se houver dosagem excessiva de anestésicos. PROFUNDIDADE DA ANESTESIA ü Estágio IV: durante a administração dos anestésicos não há, naturalmente, divisão definitiva entre os vários estágios. ü O paciente passa gradualmente de um estágio ao outro e somente pela observação cuidadosa dos sinais evidentes (condições das pupilas, pressão sanguínea, batimento cardíaco e ritmo respiratório) o anestesiologista pode ter o controle da situação. TIPOS DE ANESTESIA ü Os diferentes tipos de anestesias se dividem em dois grandes grupos: a anestesia de consciência (geral) e as de partes do corpo (sendo as loco regional): local, tissular, plexular, troncular, epidural e raquianestésica).TIPOS DE ANESTESIA ü ANESTESIA GERAL: ü Pode ser entendida como um estado reversível de ausência de percepção dolorosa, relaxamento muscular, depressão neurovegetativa e inconsciência, resultante de uma ou mais drogas no sistema nervoso. ü São administrados por via endovenosa e inalatória preferencialmente em razão da reação efeito-dose e o tempo de curso de efeito são mais previsíveis. Outras vias podem ser usadas, como anestesia geral retal. TIPOS DE ANESTESIA ü ANESTESIA GERAL POR INALAÇÃO: ü Os anestésicos líquidos podem administrados pela mistura de vapores de oxigênio ou óxido nitroso- oxigênio e, então, fazer o paciente inalar a mistura. O vapor é administrado ao paciente por meio de um tubo ou máscara. TIPOS DE ANESTESIA ü ANESTESIA GERAL POR INALAÇÃO: ü Os anestésicos líquidos podem administrados pela mistura de vapores de oxigênio ou óxido nitroso-oxigênio e, então, fazer o paciente inalar a mistura. O vapor é administrado ao paciente por meio de um tubo ou máscara. ü Exemplo de anestésicos líquidos voláteis: o alotano, tricloetileno, metroxiflurano, enflurano e cevoflurano e gases (óxido nitroso e ciclopropano – combinado com o oxigênio). ü O que determina a profundidade da anestesia é a concentração de anestésico. OBS.: Quando o procedimento é considerado de emergência, acrescentar "E" à classificação ASA. ASA I Paciente saudável ASA II Paciente com doença sistêmica leve, sem limitação funcional ASA III Paciente com doença sistêmica moderada, com limitação funcional ASA IV Paciente com doença sistêmica severa, representa risco de vida constante ASA V Paciente moribundo com perspecEva de óbito em 24 horas, com ou sem cirurgia ASA VI Paciente com morte cerebral, manEdo em venElação controlada e perfusão, para doação de órgãos (transplante) ¨ Desejo do paciente; ¨ Condições fisiológicas, mentais e psicológicas do paciente; ¨ Presença e severidade de doenças coexistentes; ¨ Recuperação pós-operatória de vários Epos de anestesia; ¨ Opções de manuseio da dor pós-operatória; ¨ Tipo e duração do procedimento cirúrgico; ¨ Posição do paciente durante a cirurgia; ¨ Exigências do cirurgião; ¨ Finalidade: sedar o paciente e reduzir sua ansiedade ¨ Padrão I ¨ Padrão II • Oxigenação • VenElação • Circulação • Temperatura • É o estado induzido por substância durante o qual o paciente pode responder normalmente aos comandos verbais. • As funções ventilatória e cardiovascular estão preservadas. • Pode ser induzida por via endovenosa. • É a depressão do nível da consciência que não compromete a capacidade do paciente de manter as vias respiratórias desobstruídas e responder de forma apropriada a estímulos físicos e comandos verbais. • O paciente conserva os estímulos protetores. • Medicação utilizada: Midazolam (Versed) ou Diazepam (Valium). • Agente anestésico: Morfina, Fentanil. • Cuidados de enfermagem: – Observar disritmias – Administrar oxigenoterapia, se necessário – Instalar o oxímetro de pulso – Monitorar SSVV • O nível de sedação é monitorado pela capacidade do paciente de manter uma via aérea permeável e de responder aos comandos verbais. • Pode ser utilizada isoladamente ou em combinação com anestesia local ou regional. • É o estado induzido por substância durante o qual um paciente não pode ser acordado com facilidade, mas pode responder propositalmente depois da estimulação repetida. • Adm: inalação ou via endovenosa • Na inalação, os gases são administrados em conjunto com o oxigênio • Óxido nitroso • Mecanismo de ação: capilares pulmonares sangue centros cerebrais • Eliminação: pulmão Gases/Vapores anestésicos ¨ Halotano ¨ Metoxiflurano ¨ Enflurano ¨ Isoflurano ¨ Desflurano ¨ Sevoflurano ¨ Óxido nitroso Agente Líquidos voláteis Administraçã o Vantagens Desvantagens Implicações/ considerações Halotano (Fluothane) Inalação / vaporizador Não- explosível e não- inflamável Indução rápida e suave ÚEl em quase todo Epo de anestesia Baixa incidência de náusea e vômitos pós- operatórios Pode provocar lesão hepáEca Pode produzir hipotensão Observar SSVV no pós- operatório Agente Líquidos voláteis Administra ção Vantagens Desvantagens Implicações/ considerações Metoxiflur ano Inalação / vaporizador Não-inflamável Indução rápida e suave Baixa incidência de náusea e vômitos pós-operatórios A ação analgésica conEnua várias horas depois da cirurgia Excelente relaxamento muscular Pode ocorrer lesão renal Odor desagradável Observar SSVV na SRPA devido a ação depressora pós- operatória prolongada Agente Líquidos voláteis Administra ção Vantagens Desvantagens Implicações/ considerações Enflurano (Ethrane) Inalação Não-inflamável e não-explosivo Indução e recuperação rápida Analgésico potente Pode ocorrer depressão respiratória rápida Incompabvel com epinefrina Observar SSVV A admin. da epinefrina pode causar fibrilação ventricular Isoflurano (Forane) Inalação Indução e recuperação rápida Os relaxantes musculares são acentuadamente potencializados É um depressor respiratório profundo Observar SSVV Agente Líquidos voláteis Administra ção Vantagens Desvantagens Implicações/ considerações Sevofluran o (Ulthrane) Inalação Indução e excreção rápida Efeitos colaterais mínimos Tosse e laringoespasm o Hipertermia maligma Observar SSVV Desflurano (Suprane) Inalação Indução rápida Toxidade baixa Irritação respiratória Hipertermia maligma Observar SSVV Monitorar disritmias Agente Gases Administração Vantagens Desvantagens Implicações/ considerações Óxido nitroso Inalação Não-inflamável Indução e recuperação rápida ÚEl com oxigênio para procedimentos curtos ÚEl com outros agentes para todos os Epos de cirurgia Relaxante deficiente Anestésico fraco Pode produzir hipóxia Mais úEl em conjunto com outros agentes de ação mais prolongada Monitorar para dor torácica, hipertensão e acidente vascular cerebral • É um estado de narcose (depressão intensa do sistema nervoso central produzida por agentes farmacológicos), analgesia, relaxamento e perda de reflexo. • Perdem a capacidade de manter a via respiratória • A transmissão de impulsos nervosos é inibida reversivelmente em várias áreas do sistema nervoso central. • Pressão parcial do anestésico Estágio 1 • Administração inicial do anestésico até a perda da consciência Estágio 2 • Perda da consciência, início da respiração regular e perda do reflexo palpebral. Estágio 3 • Padrão regular de respiração Estágio 4 • Insuficiência respiratória e morte. • Estágio I – Começando a anestesia – Calor, tonteira e sensação de desprendimentos – Sensações auditivas – Incapacidade de mover os membros, embora consciente • Estágio II – Excitação/delírio – Pupilas se dilatam mas se contraem a exposição da luz – Frequência do pulso aumenta e a frequência respiratória torna-se irregular – Conter o paciente • Estágio III – Anestesia Cirúrgica – Paciente fica inconsciente – Pupilas pequenas que se contraem quando ficam expostas a luz – Respirações regulares – Frequência e volume do pulso estão normais – Pele rósea ou ruborizada– Este estágio pode ser mantida por horas • Estágio IV – Depressão Medular – Respiração superficial – Pulso fraco e filiforme – Pupilas dilatadas que não se contraem na luz – Cianose -------- morte • OBSERVAÇÕES: – Não existe uma divisão nítida entre os três estágios – O ideal é que não exista o estágio IV – As respostas pupilares, a pressão arterial e as frequências respiratória e cardíaca são os guias mais confiáveis sobre a condição do paciente. • Os narcóticos e os anticolinérgicos quando administrados como pré-medicamentos, alteram as respostas pupilares; • Normalmente se utiliza uma droga IV (tiopental ou propofol) --- estágio 3 ¨ Métodos para a administração da anestesia ¤ Administrada sobre pressão parcial elevada. ¤ Meta: alcançar o equilíbrio da dosagem nos tecidos e sangue. ¤ Atenção: qualquer fator que diminua o fluxo sanguíneo periférico pode reduzir a quanEdade de anestésico necessária. • Hipnose (sono) • Analgesia • Amnésia • Condições cirúrgicas apropriadas • Relaxamento muscular • Homeostase • Posicionamento cirúrgico adequado • Indução • Manutenção • Emergência • Recuperação da anestesia (opcional) • Intravenosa • Inalatória • Combinação • Ex: tiopental + O2 + óxido nitroso (N20) + diazepam + morfina/fentanil + pancurânio/ succinilcolina • Anestesia IV total: propofol, fentanil, atracurim... ¨ Bloqueiam a transmissão do impulso nervoso na junção neuromuscular dos músculos esqueléticos ¤ Relaxar a musculatura na cirurgia abdominal e torácica, podendo ser utilizada na cirurgia ocular também • Objetivo: facilitar a intubação e oferecer as condições cirúrgicas ideais • Afetam primariamente o músculo esquelético, tendo pouco efeito sobre o músculo liso ou cardíaco ¨ Bloqueadores neuromusculares ¨ Classificação • Despolarizantes - succinilcolina • Não-despolarizantes n Intermediárias (atracurium, vecurônio, mivacurium) n Longa duração (tubocurina, pancurânio) ¨ Métodos para a administração da anestesia ¨ Conectar os monitores ¨ Pré-oxigenação (3 a 5 min) – o2 a 100% ¨ Dose teste ¨ Barbitúrico de ação curta – Eopental ou propofol – indução anestésica ¨ VenElação / Inalação ¤ Através de tubo endotraqueal ou máscara laríngea ¤ Vantagem do tubo endotraqueal: n Veda os pulmões em relação ao esôfago ¨ Métodos para a administração da anestesia ¨ INTRAVENOSA ¤ Indução ou manutenção da anestesia ¤ Podem ser aplicados isoladamente ou combinados com os anestésicos inalatórios ¤ Vantagem: n Início da anestesia é agradável n Não são explosivos n Fácil de administrar n Baixa incidência de náuseas e vômitos (úEl na cirurgia ocular) ¤ Desvantagem n Duração da ação é curta n Não é indicado para crianças n Efeito depressor respiratório ¨ Anestesia Regional ou de condução ¤ É uma forma de anestesia local em que um agente anestésico é injetado ao redor dos nervos, de modo que a área suprida por esses nervos fique anestesiada. ¤ O efeito depende do Epo de nervo aEngido. • Espinhal • Epidural • Periférica • Tópica ¨ ANESTESIA ESPINHAL ¤ Administração de um anestésico local (ex.lidocaína, tetracaína) é injetado dentro do líquido cefalorraquidiano (LCR) no espaço subaracnóide (geralm L4 e L5). ¤ Posição do paciente: decúbito lateral ou sentado ¤ Introdução da agulha espinhal no interespaço lombar ¤ Anestésico pode se apresentar – Hiperbárico – solução de glicose – Hipobárico – água desElada estéril – Isobárico - LCR ¤ Desvantagem n Hipotensão grave n Depressão e parada respiratória – anestesia espinhal total n Cefaléia pós-espinhal – extravasamento do LCR na dúra- mater • Comuns em parturientes jovens e indivíduos com menos de 40 anos • Associado a agulha de ponta romba de calibre25 ou 26 • Normalmente dura de 1 a 3 dias. Pode se estender até 2 semanas • Repouso no leito, hidratação vigorosa, faixas abdominais infusões epidural de SF, cafeína oral e injeção de 5 a 20mL de sangue autólogo dentro do espaço epidural no local da punção ¨ AGULHAS DE SPROTTE OU WHITACRE • ANESTESIA EPIDURAL n O anestésico é administrado no espaço epidural, não há perfuração da duramater e nem perda liquórica. ¨ VANTAGENS ¤ Menor incidência de cefaléia ¨ Desvantagens ¤ Maior tempo de latência ¤ Menor intensidade no bloqueio sensiEvo e motor ¤ Maior toxicidade INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL/ OROTRAQUEAL POSICIONAMENTO DA MÁSCARA LARÍNGEA MATERIAIS PARA INTUBAÇÃO TIPOS DE ANESTESIA ü ANESTESIA GERAL VIA ENDOVENOSA ü Pode ser produzida pela injeção intravenosa de várias drogas. Tem a vantagem de não ser explosiva, agradável ao paciente, ação rápida, fácil de dosar, não requer aparelhagem e é muito fácil de administrar, porém, não há meio de removê-la do organismo. ü Ex.: Tiopental sódico, etomidato, acetamina, diazepínicos, propofol e methoexital sódico. DROPERIDOL/PROPOFOL FASES DA ANESTESIA GERAL ¨ INDUÇÃO: fase de momento da administração do anestésico até o instante em que o grau adequado de depressão do SNC é atingido, quando ocorre perda da consciência, da capacidade de sentir dor e de reagir a uma série de estímulos externos, preservando porém, as funções vitais. MONITOR DE NÍVEL DE CONSCIÊNCIA FASES DA ANESTESIA GERAL ¨ MANUTENÇÃO: fase em que são administrada drogas suplementares, com a finalidade de manter a depressão no nível requerido. ¨ RECUPERAÇÃO OU DESPERTAR: fase em que os medicamentos já foram metabolizados e eliminados do organismo, iniciando-se a recuperação dos movimentos em geral. FASES DA ANESTESIA GERAL ¨ São deveres do circulante, durante a indução anestésica, estar ao lado do paciente, ligar o aspirador, que deve estar na cabeceira da mesa, pronto para uso, e posicionar o paciente de acordo com as instruções do anestesista ou cirurgião. FASES DA ANESTESIA GERAL ¨ São possíveis complicações relacionadas à anestesia: vômito, aspiração, parada cardíaca, broncoespasmo ou laringoespasmo, obstrução respiratória ou choque. TIPOS DE ANESTESIA ü ANESTESIA LOCAL ü Caracteriza-se pela administração de anestésico local nas imediações dos axônios. Sua ação é de estabilizar a membrana do axônio impedindo a despolarização e consequente propagação do impulso elétrico. ü Pode ser classificado em: local propriamente dita regional e espinhal. TIPOS DE ANESTESIA ü ANESTESIA LOCAL ü Anestesia local pode ser tópica (mucosa, nariz, boca, árvore traqueobrônquica, esôfago e trato geniturinário) ou por infiltração (injeção de anestésico nos tecidos nos quais deve passar a incisão). TIPOS DE ANESTESIA ü ANESTESIA REGIONAL ü O agente anestésico é injetado nos nervos ou ao redor deles, de modo a anestesiar á área por eles inervada. ü As áreas mais comumente utilizadas são: bloqueio do plexo (plexo braquial); anestesia paravertebral (parede abdominal e vísceras); bloqueio transacral (períneo e baixo abdômen). TIPOS DE ANESTESIA ü ANESTESIA ESPINHAL ü Epidural ou Peridural: injeção de anestésico no canal medular no espaço ao redor da dura-máter. ü Raquianestesia: é obtida pela punção lombar e, no mesmo ato, injeta-se a solução de anestésico no líquido cefalorraquidiano, no espaço subaracnóideo. ANESTESIA EPIDURAL OU PERIDUAL ¨ Realizada mediante introdução do anestésico local no espaço extra ou epidural (ao redor da dura- máter). INDICAÇÕES: cirurgias nas proximidades do ânus, períneo ou tratourinário inferior. ANESTESIA RAQUIDIANA (SUBARACNOIDE) ¨ São utilizadas xilocaína ou novocaína, que promovem bloqueio dos nervos raquidianos quando injetadas no espaço subaracnoide. INDICAÇÕES: operações infra-abdominais, cirurgias de membro inferiores e partos. POSSÍVEIS SEQUELAS: infiltrações da pele no local da punção, processo neurológico, anormalidade óssea na região lombar. POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES: PCR por paralisia dos músculos, cefaleia, náuseas e vômitos e complicações neurológicas. ANESTESIA RAQUIDIANA (SUBARACNOIDE) ¨ São utilizadas xilocaína ou novocaína, que promovem bloqueio dos nervos raquidianos quando injetadas no espaço subaracnoide. INDICAÇÕES: operações infra-abdominais, cirurgias de membro inferiores e partos. POSSÍVEIS SEQUELAS: infiltrações da pele no local da punção, processo neurológico, anormalidade óssea na região lombar. POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES: PCR por paralisia dos músculos, cefaleia, náuseas e vômitos e complicações neurológicas. REGRESSÃO DO ATO ANESTÉSICO ü Inicia na SO; ü Paralela à eliminação ou biotransformação dos agentes anestésicos, tratando-se assim do processo de recuperação – a consciência. ü Essa se processa em e fases e 4 estágios clínicos. REGRESSÃO DO ATO ANESTÉSICO ü FASES ü Imediata (minutos): o paciente apresenta volta à consciência, existe presença de reflexo das vias aéreas superiores e movimentação; ü Intermediárias (minutos ou horas); ü Tardia (normalidade motora e sensorial): deve-se julgar o desempenho do paciente entre 24 e 48 horas após a anestesia porque alguns efeitos indesejáveis podem persistir por este período. REGRESSÃO DO ATO ANESTÉSICO ü ESTÁGIOS CLÍNICOS: ü 1º estágio: paciente responde aos estímulos dolorosos; ü 2º estágio: ocorre abertura dos olhos e ao comando verbal; ü 3º estágio: o paciente responde a perguntas simples; ü 4º estágio: apresenta boa orientação no tempo e espaço. OBRIGADA!
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