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Análise epidemiológica.

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CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA 
MEDICINA VETERINÁRIA 
EPIDEMIOLOGIA E BIOESTATISTICA 
ACADÊMICA: PATRICIA COSTA DE OLIVEIRA 
RA: 11620618 
DATA: 01/12/2017 
 
ANALISE EPIDEMIOLÓGICA SOBRE A DOENÇA LINGUA AZUL. 
 
1. TABELA DE DADOS EM 3 ESTADOS BRASILEIROS COM NOTIFICAÇÃO 
DO VIRUS DA LINGUA AZUL EM BOVINOS DE PECUÁRIA. 
 
ESTADOS 
 
BRASILEIROS 
 
PESQUISADOS 
ANO SÃO PAULO MINAS GERAIS MATO GROSSO DO 
SUL 
2012 3 3 2 
2013 4 5 4 
2014 4 3 4 
2015 3 3 3 
2016 3 4 3 
2017 2 4 4 
TOTAL 19 22 20 
 FREQUENCIA DE DOENÇAS NOTIFICADAS 
 
2. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO: 
As pesquisas e análises feitas sobre os indicadores epidemiológicos da enfermidade 
infecciosa a língua azul (LA), viral, transmissível e não contagiosa, que acomete 
ruminantes selvagens e domésticos, é transmitida por artrópodes. Mas ainda não há 
pesquisas para saber qual especificamente. Impedindo assim que meios de 
transmissão sejam erradicados. 
Distribuição cosmopolita, os estados de interesse foram SP, MG e MS. Está 
notificada entre as 6 doenças com riscos sanitários para rebanhos europeus. 
Interesse socioeconômico, pois, a doença é de caráter re-emergente, causando 
aborto, queda do desempenho reprodutivo, redução da produção de leite e perda de 
condição corporal. Além de restrições ligadas na importação e exportação de 
animais e de seu material genético e aos transtornos reprodutivos associados a 
essa doença. O bovino torna-se um reservatório sofrendo restrição internacional de 
movimentação animal. 
Em relação aos casos registrados, animais afetados e animais doentes, a doença 
parece estar bem controlada nos bovinos nas regiões pesquisadas, pela consulta de 
casos do MAPA e conexão com tamanho das populações de bovinos nas regiões 
distribuídas, tem relação com a quantidade de estabelecimentos criadores. 
DADOS SMIz de 2016: 
SP- 50.69 bovinos por Km2. Número de estabelecimentos: 131 787 
MG- 47.11 bovinos por km2. N*: 310 285 
MS- 70.55 bovinos por km2. N*: 58 140 
O estado que mais notificou foi MG, mas também é o que tem mais 
estabelecimentos, tornando a prática de notificação mais eficaz. E MS o que menos 
notificou, mas possui menor número de criadores, e maior população por M2. 
Tornando talvez as práticas, subnotificadas. Que pode gerar riscos, já que o MS é o 
segundo maior produtor de gado de pecuária, atrás de Goiás. 
O período de maior disseminação do vírus é nos meses de julho e agosto, mostrado 
nos gráficos indicadores, nos levando a gerar a hipótese de que o vírus tem grande 
relação com o frio. 
 
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA: 
Artigo de revisão- O vírus da língua azul em ruminantes domésticos: situação de 
alerta no Brasil. 
https://docs.google.com/viewerng/viewer?url=https://periodicos.pucpr.br/index.php/ci
enciaanimal/article/viewFile/12464/11798 
<acesso em 01/12/2017>

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