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Atividade 4 Disciplina de Psicologia da Educação Acadêmico Flávio das Neves Barbosa

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Curso de Licenciatura em Matemática
	
Disciplina: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Prof. (a) Oriomar Skalinski Junior
Aluno: Flávio das Neves Barbosa 			RA: 175370301
Tutora: Maria José Fagundes Barbosa
Turma: Polo Ibaiti
Atividade 4 
A ideia de Inclusão remete à necessidade da sociedade se modificar a fim de se relacionar de maneira adequada e enriquecedora culturalmente, com pessoas com necessidades especiais. Existem muitos elementos sobre essa questão na Unidade VI de nosso livro didático Psicologia da Educação, bem como no Material Obrigatório e no Material Complementar no AVA.
Sob a perspectiva dos conteúdos por nós estudados na disciplina, descreva e discuta os aspectos mais importantes acerca da Inclusão de pessoas com Necessidades Educativas Especiais em instituições escolares do ensino regular.
 A inclusão de pessoas com Necessidades Educativas Especiais em instituições escolares do ensino regular, assim como, em outros locais e setores da sociedade, passa pelo entendimento e reflexão do respeito e de proporcionar igualdade de condições a estas pessoas, refutando a discriminação e preconceito.
É necessária a compreensão do indivíduo com necessidades especiais, sejam elas: motoras, auditiva, visual, déficit mental, entre outras limitações, mas agindo com respeito a essa diversidade, valorizando a autenticidade da pessoa humana. Visto que, todos podem se desenvolver dadas as condições necessárias para isso, e todos possuem um papel dentro do contexto social, onde essa transformação através da inclusão passa principalmente pela escola.
A escola como ambiente de aprendizado, deve se adaptar tanto na estrutura e arquitetura, proporcionando acessibilidade e recursos multifuncionais aos diferentes tipos de necessidades especiais, quanto nas propostas pedagógicas, para isso, devemos assimilar o pensamento de alguns psicólogos como Piaget, que as escolas devem se adaptar aos alunos inclusos; e que o desenvolvimento dos mesmos poderá ser igual, desde que ofertadas condições também especiais para suprir barreiras e auxiliá-los no processo de aprendizagem.
Além do respeito da escola, como ambiente, também o contexto social deverá ser observado, pois é preponderante a participação familiar nessa proposta de inclusão, e dos demais alunos no entendimento e respeito às diferenças. Como foi evidenciado pelo trabalho de Vygotsky que prevê a interdependência da relação social e histórica na construção do conhecimento, podemos retirar disso, que respeitadas às diferenças e oportunizadas as condições igualitárias, as pessoas com necessidades especiais possuem o mesmo mecanismo de construção do conhecimento, e, terão um melhor desenvolvimento quando inseridos regularmente na sociedade, e não segregados em ambientes especiais. 
Para isso é preponderante, principalmente no Brasil, onde a inclusão ainda caminha a pequenos passos, entender o papel do professor nessa transformação, o qual necessita de preparação para o enfrentamento desses desafios e também o investimento na formação de professores, voltados a buscarem rotas alternativas de ensino para o desenvolvimento dessas pessoas. Conforme proposto por Vygotsky é preciso identificar as potencialidades de cada indivíduo e não olhar apenas para suas limitações, traçar os caminhos alternativos, através de estímulos diferenciados para se alcançar o mesmo objetivo, ou seja, quando um aluno especial tiver dificuldades no aprendizado de determinado assunto, não se pode, pautar-se pelo fracasso inicial, mas em buscar alternativas, outras formas de trazer a ele a assimilação do tema proposto, sendo assim ofertando as condições de igualdade, para que o indivíduo possa adaptar e reorganizar-se, mas isso é uma troca, porque também escola e professor devem também adaptar-se e reorganizar-se em prol da eficácia do processo de inclusão.
Existem inúmeros desafios a serem transpostos, mas isso é possível, a escola tem papel importante como agente mediador e transformador, e auxiliado também pelas transformações sociais e de políticas públicas voltadas a isso poderá, passo-a-passo efetivar a inclusão, observando o respeito à diversidade de cada ser humano, seus limites, conhecendo suas potencialidades, desenvolvendo suas habilidades através da oferta de condições igualitárias e de projeto pedagógico que seja flexível e sensível às interações com as diferenças, para enfim dentro do ensino regular e pensando no futuro proporcionar aos alunos com necessidades especiais, autonomia intelectual, social e moral.
Referências:
TENREIRO, Maria Odete Vieira. Psicologia da educação. / Maria Odete Vieira Tenreiro e outros. Ponta Grossa : Ed.UEPG, 2009. 202p. il.
VÍDEO: Educação e Inclusão Social - Aula 01 - Educação especial, desigualdade e diversidade. Publicado em 07 de agosto de 2015. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?list=PLxI8Can9yAHddIpIvgdIgfRONBEMDpH2g&v=BWHMd8FsfiA

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