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TERA PIA COGNITIVO-COMPORTAM EN TAL ,. DE ALTO RENDIMENTO PARA SESSOES BREVES GUIA ILUSTRADO Autores Jesse H, Wright M.O., Ph.D. Professor e Vice-l>rcsidentc para 1\s.suntos Acadfrnicos do Departamento de Psiquia- tria e Citndas Comportamentais; Oi:rctor do Centro de:- Dcprc~J.o da Unnrcrsidadc de LouisvillC', Kcntuc'""-y DoMa M. Sudak,. M.D. Professora de Psiqui.ltria e Diretora de:- ~frcinamcnto cm Psicoterapia da Faruldadc de l>ficdidna da lini\'crsidadc Drexc!, Filadélfia. Pensilvânia Douglas Turtcington. M.D. Professor de Psiquiatria Psicossod.t1 do Instituto de Ncurocitnda da l:ni\'crsidadc de NC'\,'Ca.stlc; Consultor cm Psiqwatria dc Ligaçao do ~onhumbcrland, ·rync and \\fcar Nl lS Trust do 1-lospital St. Nicho]a.s, Gosforili. Nci,,·01stlc-upon-·fyne1 Reino Unido MichaeJ E. Thase, M.'D. Professor de Psiquiatria e Dirc:or da Seção de Transtornos de Humor e Ansiedade da Facu1dadc de Medicina da Unr•crsidadc eh Pensilvânia. Filad~]na, P-iensil\'ánn 315 1bupli! cog.11.Íll\'l)•LUUlpurl.:.ril.cfilaL ck Mlb Jl:r)dl.l)t<:Uto pa~~ Sc:uÚi:!> br l:\CS ( fl:lUC':.0 i:lt:LJ ÕCUlO] : t;wa il UStrJ.do J J1::11>é H. \\'ri,i;bc - · ' c: l aL) i ln:.dui,iío: Gabriela \\'ottd.raLl!k Lu~i.k, t\1õ1Úlâ G. Azutando ; rc\ ~o rétntl~: l:.luabcth .\te, i:r. - • Dado~ cl t.:tr-ónit.oi... - f'orto AlCbt'c : Artutâl, 20 i 2.. ~Jit..:.do (at1~bénl 1.õ11to !J.,.10 ÍJtl;>zo>O c.:1~1 20 l 2. [SB~ CJ78-115·363-2753-2 Gl)U 1 5~.41 C...~lo~ç!o tia pubücaçãu: A.J~ J .. .iula .\t. ~1a.:;11W>- Clt.H i0/2l>.52 TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL ,., DE ALTO RENDIMENTO PARA SESSOES BREVES GUIA ILUSTRADO JESSE H. WRIGHT 1 OONNA M. SUDAK DOUGLAS TURKINGTON 1 MICHAEL E. THASE Tradução: (i.::.:i:icla \\'ond:-.tce.k lut..A l\tõrti~3 G .. .\nrw~<lu Consulcorls, supervis!o e re\•ls!o técnJca deses edição: l:Ji:.oabclh. t.t(}i:r ·1~rnpt:-~ta !'Ol\"llln-o•ror11port:tmi:::111r.l car.i Jrem:ttnmro no /1TiJrlJAto 8a*, I'1J.:idlrji.'1 - /.'cruu\f.,'l:a. 1>1arrc t dOJl,onr tm pnqu1a111a pdn r'(.lr:.i(di.idt de .\it'.'d1cm.'l dti IJl'RGS. \.'ér,bu 1mp~'-"4 de.\l.l obr.i: 20L2 2012 Obra u~in:wtu:otc pubücad..\ sub CJ tlt.ilo HJ,t.:ft Yrt>(d cÃ},,·rutJ·,y 8tftUVIOT 'fhaapj• for l'Vrtf ~i:.s.r:un.s lSB:\ 978· : · 5856l· l6.Z 4 ril'.\l puhl.i'1u~d in Ih!.! t.iuw:<l SWtt!~ \1; • .\rnaican J~ychia~rit P·.1bl~ldo11- br.: .. \\'li..ul:iol)tu11 O.t.. J.lld Luoi!J11, LlK. 10 l O. All ngl1 b rt:lt!n'Cd. Üfl2 Gwravu ,\1rrm Pr~"1.nlç.lv do on!jural A.'fl'a17da Guu:m .laMpra-r LclUJa 6oal J.f,;iurloo 1mncr:o Amr.ro Ethtor.i re)puru!vd pm !.!!li.a obra Lrvrn: . .t,ll~ f 'rerJIT}i C.'.oordcn:ulor.t t!cht.Jrial .',fónll'IT li!l.!.ft"JD C.IU!~D (;ncn lt! cd t!U nal Lt+Jia.:.I Bu,oo dt" l.Jmn Projeto t! l'Ji~ur.tcãu Arma:im VtJ\ttai- tdrwrnçilo l:lttrúnral - Robrno Can'os ,\fomrn \ '1t1Ya Rt~n·ai!o~ l<Jdui us chn:ilm de pubb~ e_m ling-.ia f"'rt·a~s.i . .l AR'fMW rut JURA CTD.i\ .• ·.una em;:treSil. <lo C;Rti PO A l.:.IJ LlC.-\çAO S .• ~. A'·· J~Ooimo dt C.lrndM, ói'O - ~1~;u1a 90040· 340 - [\Jrtu Altgrc, RS rw1c (5: ) 3017 7000 f'a: (.51 J 3017 7070 f. pnnbu!.a a duplic-Jç.,u l>'J n:prud!.lçáo i!ott! \l.ll:unc, no todo ou cm parte. )Ub qu.mttua fu.rma~ u";J por quai~ .icr rocro). ' dclrõorco, mccmu.:1.>, grJ·,;sção. Íutt1c6p11t, t!iYiribuiçáo oa \\'eh e ouuw). Mm pcrm~ aprc:na i.la EJi~ur.1- S • .\ü P:\ULO Av. i:.Jnaúudcrr ).1accdt> Soares, i0.73S- J'<tvill:.!t> 5 (;und. fuJ.~'t! c.:~ola - Vi:la An .. ul.t'-'º IB095·03S Sju P~ult> Sl' r wrc: ( 1 : ) 3665· l 100 fa: (: 1) 3667-1 333 SAc.: 0800 703-3'1·14 - ...,,,..,,·.grupw..L'\Un.br L\1PR.t.SSO ~O BRASll t'RINJEJ l.\1 8RAZll Nossa capacidade de produzir cs":.e li\!Jo reside imcnsamcnte no trabalho ha- bilidoso dos \'olr.i.ntários que intcrprc:am os pacientes mostrados nas Üust:raçôcs cm '>-idoo. J\sradcce.mos a esses tcr.-ipcuta.s que criaram sirnulaçocs rcalis:.as de pro- blemas psiqujátricos comumentc enfren- tados.. Lcigh Ann Docrr, R.N., cnf cnnctra psiquiátrica que utiliza terapia coi:;nitivo- -<omportarnencal {n:;c) com paâ cntcs hospir.alizados, criou ,a personagem Bar- bara, paciente com trans:omo bipolar que acabou de receber alta Viry:;inía lvans, LC.S.,\"., terapeuta cogniti\'a certificada e membro inestimável da equipe clCnjca no Centro de Depressão da l,;nivcrsidadc de Louisville, aparece como Grace, uma mu- Lhcr que está deprimida após a morte do marido e agora enfrenta o estresse de um no.,·o emprego. Sar.-i Tai, O.Clin.Psy., psi- cóloga da Universidade de Manchester e especialista cm desenvolvimentos rcccntes ru teoria e prática da ·rcc., retrata Helen, uma mulher com dclirios e alucinaç()CS. Al- phonso Nichots, i\.t.D., psiquiatra infantil de Louisville, Kcntuck}~ faz.o pape! de Oar- rcU, um jo,-em com depressão e abuso de álcool. Christop~N Stc1.•;ar:, J\t.D., terapeu- ta cognitivo-comportamental e psiquiatra cs;xcialis:a cm drogadiçao, aparece como R.ick, um homem c-0m ansiedade social_ Da.- .,·id CasC)'• ~~.D .. psiquiatra gcriAtrico que é \ ' icc-Prcsidcntc sl!nior do lkpartamcnto de Psiquiacria e Cimcias (~omportamcntais na Uni~'l!rsid.adc de Louisvi.lle e que utiliza --,·-- Agradecimentos a TCC cm muitas de ~uas Sl'SSÔCS de terapia breve, faz o papel de All.m. um homem que se deprimiu depois de passar por u.m ataque cardíaco. Como cm nossos outros ma.nu.ais ilus- trados, a maior parte das film.Jg.cns foi fctta rt3 Univcr'sidadc de LouisviUc com a hábil assist..!nda de Randv C.:isscl.J e Ron H.uri.son. • Outns filmagens foram concluídas por Stc- phcn Bradwcl, Urwin \\rood e Kc\'in Dick na Univcrsidade de Newcastle no Reino Unido. Ann Schaap, Lcslie Pancratz e Dcborah Do- biccz, bibliotccirias da ::\orton l lcalt.\ica.rc cm Louisvillc, cstivcra.m scm:>rc pron:as a nos ajudar com as busca.se pesquisas da li- teratura. ~lM)' Hoscy, l.C.S.\.\i'. e c:hristo- phcr Stcwart, ~~-D., fornoccrn.m comcncirios valiosos sobre \'ários capCtulos. ·rambém queremos mandar uma mcnsagcm especial de agradecimento a Carol \\.'ahl e L'hristinc C.:astlc por sru trabalho dedicado ao ajudar rt3 prcpara~o do manuscrito. Quando dcscnvo. vemos o conceito para este livro sobre o uso da 1·cc cm ses- sões brc.,~s, ficamos imaginando como os d fnjcos poderiam re3gir. Eles criticariam a ideia de psiquiatras e outros c!Inicos f>l"CS· critorcs de mcdicaçocs poderem tazcr um trabalho crrap~tico significativo de 1·cc cm scssócs mais C'J.rtas do que a tradiâonal nora de 50 minutos~ Ou, ainda, clcs rccebe- rla.m bem um Ü\'JO que é dircóonado para a prâtim clinica do n1undo real de mui:os psiquiatras que qaero11 integrar farmaco- t~rapia e psico:crapi.a? O qu~ aconteceu foi vi A~redecimen1os que recebemos enorme encorajamento dos é..(nicos de todas as áreas - psiquiatras bio- lógico~ profissionais de terapia psjccdinà- m.ica e, claro. aquclL"S que abraçaram a 1·cc como um método tcraptucic-0 principal O apoio e encorajamento dL"SSl"S colegas tive- ram grande significado para nós enquanto prcpar3\ramos este livro para p:.i.blicaçiio. Finalmente, queremos agradoccr à excelente equipe editorial da 1\mcrican Ps}~hi3tric Publishins. Lnc., Robert Halc:-s., ~i..D., John ~1cDuffic e J\nn Eng que nos incentivaram ao longo do processo para concluirmos este livro prático sobre ·rcc e nos deram excelente oricntaç.io editorial ao Longo do canlinho. ·-- Prefácio à edição brasileira E.stc li\TO se configura ccrtsir.cnte como uma grande c<>ntribuiçào para a rea- lidade da saúde mental cm nosso ~· Te- rapia co.~iri~'O-c.ornportmnental de alro rcn- duriento para ses.soes brc•,·es enfoca o tempo disponfvcl para o a:cndimcnto mi psicote- rapia. Em nosso sistema de saúde, o tempo de scssao :cm se mos:rado um dos grandes desafios para os cUnicos cm gcr~L o srande número de pacientes clegf\rcis para intcr- vc:nçocs psjrotcrápicas e a exigtúdade de profissionais habilitados disporu\•cis nos scf\'iços de saúde tem sido uma conta que raramente Wm chegado a un1 resultado (eliz. ta.n:o para profissionais quanto para usuários dos SCr\'Íços públic<>s ou de con- vt!nios particulares. A obra traz, de funna didática e ilustrada, soluções cria tivas e em- piricamente ancoradas de modo a scrvir de ins;>ir.açao para os profusjonais brasileiros da saúde mental 1'i"picamcn:c, a maioria dos aurores tem se dedicado à escrita de manuais di- dáticos e ilustrados, tornando-se cxfmios 0.1 produçao de materiais realmente átcis tanto para terapeutas iniciantes quanto para os mais cxpcrientc-s. Com um foco fortemente voltado para .1 oombinaçao de sessões breves e de alto rendimento com psicofármacos. a obra nao tem sua proposta restrita a csi:e fuco. No que tange ao nosso pais. onde os psicólogos ainda sao a maioria esmagadora dos psjcotcrapcut~ os aurores cxporni s.UF;C"Stocs que podem ser pe:rfcita- mcntc adaptadas a diferentes contc:Xtos da prática orofis..sional, rom ou sem o uso con- comitante de psicofármacos naquela scwo brC'\rc. O uso do krramenr..al da ·rc(: visan- do inter\'itnçocs para o alívio dos sintomas e/ou atf m~o a prc\'cnçao de seu apare· cimento, sao conhecimentos que apesar de nem sempre se cnconaarcm explícitos nas falas dos autores, perpassam toda a lógica do lr.·ro. Cabe ressaltar, no entanto, que o Capftu1o 14 faz aJusao direta ao uso das fcr· ramcntas de ·rcc c.om um enfoque na pro- moçao de saúde. A TCC recebeu notoriedade por ser wna intenrcnç.ao breve, portadora de dados irrcfutávcis na adesao ao tra:.amcnr..o, no cs· batimcnto/rcmis.sJ.o dos sintomas e na prc· -."Cnçã.o dc recaída. J\ obra retoma estas con- tribuiçocs da 1·c;c e as aplica a condições a.inda mais. c:Kt:rcmas: scssocs com duraçao entre 20 e 30 minutos.. ~1antcndo as bases d.a 1·cc. a saber, o modelo cognitr.u, a con· ccitualizaçJo de caso, a rcc.struturaça.o cog- nitiva e as mudanças compartamentais, os autores apresentam um guia para profissjo- nais de saúde mental que aruam no "mundo rc-a.J• quc muitas vezes sc impoe ao "'mundo ideal" onde encontros de 50 minutos s.!o preconiza.dos. Para. tanto, o cn1pírismo co- laborativo. .a estruturaçao e a p.s.icocduca.· ÇáO. além dos métodos práticos e das tarcfa.s de casa, OC'J.parao papel fundamental neste tipo dc intcr\"Cnç.!o e se mos:rarao cspccifi· can1cntc úteis para sessões mais brc\'cs. Por fun, para. potcndaliz.l.r ainda mais as conrri:>u.içôc.s deste li..-ro, o lcir.or .... VIII P efãc o à e<fçec bres· eira cnconcrará urna rica lista de c:xcrdcios de aprendiz.agem que poderao ser utilizados tanto para autoaplicaçao quanto para uso adaptado com pacientes. Como se nao bastassem os exercidos para facilitar a aprendiz.agem, os autores invl'Stiram cm ums não menos impressionante lista de Uus:rações cm .. ideo,, tomando a apren- dizagem ums cxpcri~cia sensorial ainda mais marcante. C>s apêncliccs ainda for- necem ... extras,. de aprendizagem para in- tcr.·cnçõcs com famitiarcs e recursos adi- cionais de aprendizagem sobre ·rcc para d(nicos. Ou seja., uma obra complcta para quem tem no tempo o maior adversário da. dCnica cm saúde mental. Carmem Beatriz ,\ 'eufeld Dllutur.i. em '111.0Jlogµ i:~h PUC:RS. Coonkna· ikli:õ!. du i...i:KJ:-.ttónu ~ PequLS:\ I! bt~t!n."(Oçáo C,:Ogn.iLhu· C.'.õroportamcotal ' WICC~. Doceo~ Orimlllduról do f'n>:;rariu ilt! P~·C.inn!UJ.Çáo cm f'.)icologia do Dcpzsrtamat'o it~ ~oologia ib. f a L-ulJ~t: de 1 ilosol~ Cii!oci;u. e Lrtra1 de Rl.Jemio f'rct~ d;s L'ruveru-.1.idt! de ~IJ J>-aulu. Pr\!s~dcnt.c ih 1 cdcraç.W Bra.~lc1n ~ 1cr.tpta.s Cogn.ith J3 (rB7C.:J c;ntl1>1G:1 -2013. Os au:orcs começam este livro com uma indagaÇJo i:mporUn:e: ·'Por que psi- quiatras e outros clínicos que prcscrc- ••cn1 mcdicaçocs de,·criam considerar o uso de métodos de terapia cognitivo- -comportamcnt.!l (l"CC} cm scssocs brc- "~?" Eles respondem com uma poderosa Übl.nia. Os métodos da ·rc.:c cm sessões brc- .,.cs ajudam a produrir melhores desfechos, promo'\"'CJTI a adesaG, ajudam a controlar componentes concomitantes ou coc.mtcn- tc:s dc síndromes importantes, ajudam na pn:vrnçao de rocorrências e atingem cssa.s me:as cm tempos mais curtos. TalvC'Z isso diga tudo. Mas, para encorajar ainda mais os leitores a aprenderem mais, f.i.ndamen- tarci a linha de raciocínio dos autores com mais algumas perspectivas .. Para ser brcvc-, me concentrarei nos transtornos dcprL-ssi- •;os e hi;>o]arcs, embora reconheça integral- mente que os métodos descritos da 1·<x: para sessões breves sao igualmente aplicá- veis a ou':TOS diagnósticos.. ~tarnos cm uma cmpolgan:e era de c-J.idado da saúde cransJacional e persona- lizado. Uma das me':as dc:si:a era é gerar co- nhecimento novo e con1•incL'ntc a rcs:xito de questões drnims realmente importan- tes. tais como as melhores e nuis rápidas maneiras de tr.aur a dcprcssao clinica e p:rcvcn ir recorrências. Uma scpmda mcta ~ dcsen,'O!vcr tratamentos personalizados que funcionem melhor para "mim,. - para rtJt7U tipo particular de transtorno, reconhe- cendo que meus genes, meus mL-canismos P.refácio de cnfrcntamcnto e meus cstrcsscs podem ser difcrcn:cs dos seus. Uma terceira meta é integrar o conhcàmento dc \rários campos conectando os avanços das pesquisas bási- cas com a persr>icácia e a cxpcril:nda clini- cas: essa meta intri~antementc nos força a mesclar o qu.e funciona melnor no cui.dado clínico, cm vez de debater contJnuamcnt~ questões inúteis que enfatizam o ""versr'S, como por exemplo, medicações .... <ersus" psicotcnpia. t:ma última meta é apHcar de forma n12is r.ipid.a o conhecimento que cstani.os acumulando: "O conhecimento cura" - mas apenas quando traduzido. Este üvro proporciona um mapa do crescente conhecimento da ·rcc para sessões brcvc.s_ Ele traduz. as melhores maneiras conheci- das atualmente para dinicos utilizarem na Linha de frente de tratamentos cm aborda- gms personalizadas e integradas ;>ara aju- dar os pa-cicntc.s a atingirem seus destinos desc1ados de modo mais eficaz. Ncs.se stn· tido, ~ uma parte vital de nosso mapa de tratamento. O que justifica este li\<To ser escrito agora~ Poderíamos começar com a obscr- \·açáo de que a fa.nnacotcrapia e a -rcc são os pilares mais bem documcnt.ados do tra. • tamento para transtorno depressivo maior e condições relacionadas e para a maioria dos demais transtornos ccrcbrais impor- tantes. Essas duas moda.Hdadcs sí!.o meta- furicarncnrc os pais orgulhosos da maioria da familia de ferramentas baseadas cm c-.i- déncias cm nosso portfólio de craramcnto para transtornos de humor. Em scgundo Lugar, psiqujatras, psicólogos, assjstcntes sociais psiquiá:Ticos e profissionais de saú- de mental de todas as disciplinas trabalham cm uma era cm que as C\'id~ndas de cfeti- Yidade OC'V'CJTl scr aprcscnLldas. às \'CZCS até mesmo para obter recmboiso. Finalmente, embora possamos nao gostar, as pressões de tempo dos clfnicos sJ.o imp.acã\-cis. A inte- graçao dessas ohservaçõcs explica porque os profissionais de saúde mental de todas as disciplinas têm poucas escolhas além de aprender e incorporar a 1·cc cm seu arse- nal de tratamento. Para responder mais detalhadamente à pcrguntã .,.por que agorar' usando a de- pressão e o transtorno bipolar como ilustra- ço,cs, os dados demonstram repetidamente qac os 21% de americanos com depressões éCnicas signjficativas e transtorno bipo- lar quast sempre tem methorcs desfechos q•.tando f.a.rrnacotcrapia e ·rc:c.: - esses dois pilares- sao combinadas. Ecstc liYro orien- ta o dCnico no n1odo de faz~·lo, fornecen- do ilustrações para ajudar a rnos:rar como. Os autores tambén1 abordam um desafio c~jco freq·.u:·nr.cmentc negligenciado, mas certamente o ma.is importante: uma \'CZ qae fazemos com que as pessoas melhorem, como mantl:-las bem? Foi demonstrado que a farmacotcrapia de manutcnçao atinge csr..a meta, entre outras. Poucos sã.o os estu- dos de 1·oc de nianutenção., portanto, ain- da é preciso conduz.ir mais pesquisas - mas já consistentes com tcndtncias emergen- tes. as primeiras evidências suscrcm que a combinaçJo de farmacotcrapia e TC.:C: pode proporcionar a melhor abordJscm ~ sus- tentabilidade do bem-estar. Os Drs.. \\light, Sudak, Turkington e 11usc sao iconcs no estudo desses dois pila- res - lidere> no dcscnvo~imcn~ n:fmamcn- te>i c:~c, cns:ino e intcgJ"a~ao de métodos da ·rcc com o melhor da psicofannac-0tcrapia.. Elc:s estudam o q11.tc faz.cm, aplicam o qu.c aprendem, rontcstam constantcmcn:e suas p-rcmissas e b~1scarn scm;>rc integrar novos a\'aJlÇOS. Esse modelo iterativo tem ajudado a c.atat.isar a cvoluçáo que vem ocorrendo. E, provavt'lrncnte, o meThor ainda está por vir. Para psiquiatras e outros pro- fusionai5 de saúde mental atingirem avan- ços para além dos ganhos descritos neste tmo, prccisarcntos avaliar csTatégias de tratamento entre amostras mr.rito srandes de inru\iduos que sao sjmuJtancarncnte awliados com biomarca.dorcs padroniza· dos como gcnéticaJHcnômica. medidas de estresse-, ncuroimagcns, sono e respostas imuno~ógicas. Aprendemos com co!cgas que ~tudam o dnccr. doenças carruovas· cu1arcs. diabetes e outras de>cnças que ape- nas conseguiremos '-c:rdadciros avanços dcs.cnvol\'Ctldo grandes redes integradas, padron i:zadas e sustentáveis de ccncros de cxcclénci.a.. Fcüzmcntc, foi recentemente cs· tabclccida uma rede dessas para dcpr~o., transtornos bioolarcs e oondiçllcs rclacio- cudas: os National NcT.\'OTk of Dcprcssioa Ccntcrs (Jirtp:l/nrrdc.org). Os Drs. \\tright e Thase fazem parte dessa rede<:. ao trabalhar com colegas dos NND~. podemos preYcr, de forma otimista, que futuras ediçbes des- tC' livro abordarao avanços que ocorrcram a partir do estudo de dczc:nas de milhares de paacn:es cm \rt'Z de se limitar a dczC'nas oa c~ntc:nas que ago1a ccndem a ser nossa norma. O melhor ainda está por vir, e este texto nos ajudará a chegar lá. John F. Gredm, M.D. Pn>Íl!)),(J; de P1i4uia'.ri11 e Ni:t.:rooí:oci11 àioiai ru R.J.chcl Upj<>ho; f'·md11dior e Dimor úL"Cll~t'"<I do Ce:ntru Amplo dr Di:pr~lju da Uoh.'l!n.id:u!e t!e ~'Íth.iS'1JI; Pr6lllkole f·.1niliu!or da Rt!~ :-;;a,..)unal de Cenlrw de IX;l:'c!),!',,W~ ?rofes.sor 1 B\'l!~11dio; J..i [rutiWLo de: N~ti..:u ~ 1olL!cwttr L! ÚIOlJ.~r t.uncnul da l:trn'O'.'iidadr de i\~ithig.u1 cm .i\no .~r· lxir, i\{icbipn. 1 '1!'.fàúo à l'tii1,.ào bnSJLtltt. ' ···--·-·····-·-·--· ..... ·-·-·· ···-·-·--··-·-·--·· ···-·~·-··-·-····-·-.··-·-··--·--··-··-·"" tt Cn rt11t1n &rttru 1\'tu{t:Id }:ihn r: Grtrli:n 1 Ln tn.Jduç-a! o . ·-· ._ .. .__.__ ·-----·--·---. ·--· ·-· -·· -··-·· ... _ ·-..... -·-...... ..__. _,.._. .__. .... .__ ·-· ·-. ..-.. . -· ... ._. . .._ ···-·-.... ·-· -·· .. .- 19 2 lrltiw..:.çoc} e for11u1Lus ;xaa moo L:c\'t!) dt: J'CC ··-.. ···-·-··· .. ···-·- ··-.. -····-····-·-····-.. -·-·-·31 3 Aullt(.'.Jll.:.t'ldu o iulµilltú d.e. ie.wc~ b rt.:'•l'S .. -·-·-····-·-·--·-·--·-·-·-·-·-.. • .. -·-·-·-·-.... -45 4 FoJatula~ de LáSO e µl:u1Cf..:.llLénlo do Lnl.:.u~t:Jllo - · .. ·--·-··-·-·-·-·-·--· .. ··-·-.. ··-·- ·- .. -66 5 f1ro:rio .. et\do.:. ade~ ·-········-·-·-·-····-·-······-·-·····-·-·-·-·····-·-·-·-·-·····-·····-·-·· ··-·-····-80 1 EnfOC3t11lo o ptr'ls:l.121c1lO ciõad.a.pt.:.c.i~u ·-.. · ··-·-····-.. ···--·····-·-·-·-·-····---.. -·-····- ·- ··· .. LOS 9 !\(étutlu~ OOJtlp..lrtaroen!:l.li pua .. n~eth~ -··-·-····-·-·--·-·-·-·-·-·-·--·····-·-·-·-·-..... 146 10 ~té1odo~ ti.:. l CC ':Ãlla in!>õ11ra ·-··--.. ··-·-.... ·-·-.. ····-·-·--·· ···-·-·-··-·-·-·-.. -··-·-·· ···--····· L69 • 11 ?\~odtfiL:t.ndu <ldtrioo ···-········-· .. ··-·-·· ............ ···-·-····---·-··-·-·····-··-·-·····-····"'-··· ···-·-·····-·-····· llfl 13 'l CC ~ar:i nlau. ll~O e .:.bLUO dé .>ubs.tloi;Ía.> ·-··-·-····-····--·····-··-·-··-·-·-.. -· .. ·-·-.... -·-·-·· 2()6 14 ~{udarlç:.i. de ~1Jk1 de v1da: <XJJ1.>trttiJt.du ltibitu~ s.su.J.!,·cu ...... -·-·-·-·-·····-.. · .. ·-·-·-·-·-·-.. 21 h 15 TCC para ~à.ucn'c~ ()()Jtt docr)ÇM OJ g;U)jt;i.s ···-·-··· ··-··· .. -·-·· ···-·-····-······ ... - .. ···-·-·-·-·-..... 233 16 l'rt'\~1l !o da rrl-3"1.:. ···-·-·····-····--·····-·---·-··-·-·····-·-··-·-·*"···-·-·····-·-·-··-·····-·-·· ···-·-····· 246 Apbldi.ct: l: l'knilb~ c li~1:!..> de \-ertlicação ··-·-·····-·-······-·-·-·-·····-·-·-·-·-··--··-··-·-·······-····· 260 Apcadi.a: 2: Hc ... 1u1.o.J dil.1CC µar:i ~auc11tc~ t: L.11iiliiLICS ·-·· ··- · - ·····-·-·-··-·· - ····-.. ··-·-·····-··-·-·· 27! Apcn~°'t 3: ~11n.os e<lUA:':!.wut1a.ii. d.:. 1 CC :;:r.t.ra làa:iru~ .... --·-··--·-·-·-··-.. - .... ·-·-.. · ·-·-··· .. 275 Apê11iliu: '1: r'\1.àJLt.:.!.l cio UV!.J ··-····-·-·-·-·--·--··· ···- ·-· .. · ·-·-··-·-· ... ··--··- ·-·-··· ·...-.·-··-·-·-··--·-·· 277 lr1dJcc rots»~i' u -·-·· ··-·-·· ···-········-·-·--·· ··--··· ···-·-··-··-·-·--·· ··-·-·-·····-·····-·-··-·-·· .. _ .. _,, ..... 279 Lista de exercícios de aprendizagem b.adlu) de Ap~wii.tagt:111 2_ 1 l:,,.t:ul!1eii.ili:> sc:..õe> bJ e\ cs. pJn. o u..o Luc11bi.11 .. :.du de 1 CC t f.:.r Jt1àt0?é~pia -·-·····-·-··-·-·-·-··-3·1 Ex~rdltO de Aprc::udix4;éll• 22 SclruonáJW.ó furo.tatu~ p:i.ra ó uso LtJJuLulado b1érdL.10 de Apocn<l.ixaseu1 3.1 l:..ttr.JL10 de Apn..J1d.i.1.a~l1 3.2 b.C'Idlt o de Aprt:nd.i.t :!bt:lll 3..3 ~ltO de Ap~wii.tat:en1 1.1 bb'<lltU de Aptt:Jtdi.tàb>e111 1.2 b.el •. h.10 de Aprowii.tab~11 5.1 btrdlU) de Apoc.itd.i.t4}Cll1 b.. I ExbdlLU de Apmidi.taSt:lll 7.1 Ex.t!-1<lL1u de Ap~Ldi.t~·t:n1 7.2 ExbúllO de Apre:iwi~>tn1 7.-4 b• 1 ... IL.10 de i\pro:.di~en1 7.5 Eiâ.JltO de Apn:swiixasent H.1 btT<lllO de Apn!ltd.ixas-..:n1 H.2 t:..\t:r<lllO de Aprt:ndiiA1SéJ11 9.1 b.t"1dl tO de Apct:1L<iix4,"t:lll 9.2 bte'ldllO de Aprél!.d.iJ:ah"'dll 9.3 Exodc10 de Aprowii.1:ascn1 to. l E.ttidltõ de Apt'tltd.ixa~t:lll 11. l E.u:rdlu) de Apct:1tdi.t:l9t=Jl1 12. l hét<lllU de Aprowii.t4,'Clll l3. l b.e:r<lL10 de Apmwiix~t:111 l·1. l bâ<lltU de Ap::'tli.dixagei11 l 4.2 hàcll10 de Apro1<Üxa .. ro1 1:5.l hodi.10 de Apr't:ndi~11 l:5.2 d " CC -t!' • t: lac 11t...:.wte:ra~Jts ·····-··-·····-·-·.,···-·-····-····----·· ... ··-· .... - · .. -11 ~tabclt.unlct1to ~ .:.,..;~1<là - ··-·· ··-·-·····-·-·-·-··· ······-·····-·-··-·-32 ~1.onLando wt1:i. bíbliuCCl8 ~ ... J>l))tilas cduL:tu01lau - ·-·-·-··-··-:56 Us:u~du a ~u:ifar1n.:.i.'0Lenpt8 pa.r3 inten~i!ic:u :i. Tt.C ··-·-·····-62 Co.iutr11ut<l.u unltl f ur111ula\.ãu de c.:.10 abrar1Eé1nc --·· ···-·-·····-70 Uot:Jt\·ul.,"'l~dõ ur1l8 t1'u1ifur111wà~ -··-·-·-·-·····--····-·-··-·-76 U~:U)do a 1 CC p.::.r.i. pruulO\ e: 3 àdõãO ·-·-·--·····--·-·-·-··-·-9 l l~BnCJ .:.J)(Í.o tUfl:l. it1.utrvt.'.1~ ooulpOrl:utlétilal J.."UI3 dcµn:.-s~ia ._ 103 ldcc1.llf~11dó J>e1lSart'lérilA> auto1náLJt.~ ent 11f11 .. :. .-.t:l:.lo bre,·e .. - l 12 fk~;ondc.udu a dóaftu:. na iJcn t.ifi1.ai,ãu de :klt.>:Utll-it tu~ aulorn.!Li<-u:. ··--·· ···-·-·····-·-·-·-··· ···-·-·····-·-·-·· 111 -~Lodifiuuldo t.Jct~11tL:n,os auLóntáLicu) • otl wru )~ão bsl:.\ e - ··-······-·-··-··-··-·--·-·- ·-·- ·· ···--··--·-·~--.. 119 Ut:.CJ1\'ul•."(]Ldo CllrLOO de ct&entaracri UJ -·-·-·· ···--·· ··-·-····· 120 ~lonlaodu wtu!. bíLLiotL'.l3 de umll.':J w.~ eü~ ai:.ius.tiL...s -·····-·-··-·· l26 • C'..c>1utruútdô a CSJ)ClaJt,:.;:. ···-·--··,..··-·-·····-·-·-·-·····-·-·· ···-·-·-~· 133 1Jõéll\00h"(]ldó Ul ll pWlO .UitJSSui~cL.ó ·-·-·-··-········-·-·-·-·-·· 143 01~1Lando o rí:lu:u1lcntu '.;)z<>6ft:.>)1\0 c11l ~e,,~o Lrt'\~ ·-·-·· 1:50 Ü):.t.Odo Í.Jtl:!..ile r\~ lllêl)L:.~ pu~ft~·a~ ··-·····-·-····-··· ···-·-·· ···-····-·· 133 U)a.i1do tcnpi.:. de apo.-~ç..~ bi_cr;kqu.ila ··-·-·····-·-·····-·-····· 163 U):i.11do uni dtàrio tit> ~0110 ·--·· ···-·-·····-·-·-·-·····--·····-·-·-·· 172 Pla.u.tj:uwio 11nw. u) lén"(;_aç!u de 'l .C pa~ dcl.irio~ ·-·· ··-·-··-·· 193 Pla.nej::utdo 11.11! • ..:. U)Lcn~:.nçAo Jc 'l CC p11r.:.11l~it1a.çõci ··-·-·····20-1 Ul:iJ)du a TCC. p;:.r.i. 11t:.:.u uso ou aLu..o de :.11bltà.Ji.ci~ ·-·-·-··-··-21 S Usa.ndu a a.ut.uJtlu:utura..;;lo t:'t}1lt0 tU)L.:. ferrar1lcll là :Jlliá o:. J)\tt~rV01 (bl)l-:KJI[lll.ll Ctl W -·-·····- ·- ··-·-··· .. ···-·-·-·--·· 22•1 - ,,_ - U~:UldU l'I 'l CC J)::.rJ. Có11iba.1.t"1 a ptUlr".:.>tllliS\,-iO ·····--·-·-·-·-·· 230 l:.ilt!:tidt:l'lclu Os ~jgilifit.ud~ das enierituibdc~ ntí:dKa.s ···-·-··· ··23 7 l:.i1001lll'"J . .11do m. w-:.o& t!duLa.uut'la» ~ru ::.>1oblcr:nas 11LMiLOl. ··-··-·· .. ··-·-·· ···-·-·-··-·-·-·-···--··--·· .. ·-·-·-·· 23b - b.eidi.10 de Aprowii.t:lb'Clll l6.2 Oõél1vol .. ot.do Cili'l'lll~S>8~ de eufn."llL.:.O•êllCO ;>llf'.l J)ré\t.'lur .. csc.:.Jada d<» ilia 10,oas · ··-·-····-·····-·-·-·-·-··-·· 233 Ex.odi.10 de Api:-e:nd.i.tab'Cll1 16.3 Üõt:Ji\·al·."('J.<fo u111 pL.t10 de pr4'trCt1ç.to dt: n:o;.~da -··-··-·-·-·-·· 237 Lista de ilus,trações em vídeo ÜJUJ! .lCSiSãu i.Jll.. ,.e c.1c TCC ·-·--··-·-·--·····-·~ ·-··-·-····-·····-·-··--·--··-···-lb Ur. \"'rii;li.t t l>arb.:.r.i Z\1uJifu:.~1dt1 XO)âJtltt1tus suturllâliws 1 -·-·-·-·-·--·····-·-··-·-·--i6, l 1 S • Or.s.. Y..idak ~ Gr3l C J'CC pai-s ac.loãu 1 ··-······-·-·· .. ·-··-··-·-··-··-·-·-··-··-··-· .. -·····-·-··-···-·-··-··-89 llu...tn.ção cnl \'ldco ·1. rcc µan :Ldõ50 li ··-·····-·-···-·-·-··-·-·····-·-·-·····-·····-··· ···-·-·····-·-····-· 90 ..>r. Turloni;to:1 t= HclcJi lu...tr.:.ção cr1\ \'Ldco S. ~1ttuJos 001lí?Ortà!1lc~1WJs pr.:.r.i dcpr~ão -·-··-·-····-····-·-····-·-·-·· 'ºº Ur. ·1 ha~ e l>arrcll 'Lu...cr:..ção c:r11 \>'ldco 6. ~todlfic.3udu pérl!h!Jrtt:ntol> auto11tâl1oos 11 ··-·-·-·-·-··-·· ···-·-····--·-·· l 26 Ur.s.. S.·Jd.a.k ~ C.acc llu...,n.ç!o ctrl \>'ldco 7. Crt:raiL<lo es~cran~a ··-·····-·-·····-·-·-·-·· .. ·-·-·-··-·-.. ··-· .... ·-·-.. ···--·-·· 130 Dr. J'lu~ é Oarrcll lliutr.:.ç:iu CIO \'ldco 8. H.t:lrt:Ul3.11tcl\tl) dã I C)j>lr.:.ç.!O ···-·-·-·-····-····-·-·-·-·-·····-·-· .. ····-·-·· 155 L>r. \Vright í: Gi.11 .. :. lliutttção ern \'ldco 9. Jaap1a Jc e...pu.\1\J!o J -··-·-····-·-·--·····--·-·-··-··--····-·-·······-·-·· 157 Dr. \\'riglt,t e Rt..k Uu...u-.:.ç~o ccn \'ldco lO. T1:t1api:t de c..poi1çlo 11 ··-·-·-·-·-··--····-·-·-·-·-····-·····-·-·-··--·-·· L59 Ur. \\>'rii;11t t Ri.d Uu...trJ.çjo etrl \'ldeo l I. l'CC pa.rt 11'1~uua ··--·····-·-·-·-·-·--·· ···-·-·-·-·-····-·····-·-·-·--·-·· l 7b llu...tn.çiíu t!t)l Vídeo l2. lliut.-.:.ç!o cu\ \'ldcu lJ. llu...'"'ç!o cnl Vldco 16. .Liutnção c:rl \'ldco i 7. llu...,r-.ção cu\ \'ldco ll!. ll1Utttç!o e111 \'ídco 19. lJrá.. Sud.a.kéCr-!lc TrabalhaI1du wn1 Jé1li LO) J ·····-·-·-·-·· ···-·-·-··-·-·-·-······-·-·-·--·-·· 19 l Jr. furlongto!i t= Hele:a J raLdb:u1Ju CUJtl déll.t lâ'.\ 11 ·····-·-·--·· ······-·-·-·-·-······ ···-·-.. ··-·-····· 193 Dr. TurLng1un e: Helu\ Ur. ·1 urking1oc1 e Hclc-J1 TCC !J:Ut! a.bU>ô dt: Sll.b)!à.JL.J.a:. 1 -·-·-·· ···-·-·-·-··-·-·-······-·-····-·-··-·· 209 Ur. Jl1tsse e Darrcll TCC oara :ili 1Uô Jc ~ll.b):àJL~:c. ll ···-·-·····-·-·-·-·-·-·-··-··--·-·--····· 21 '1 • Or. 'fha~ t DarrcU H.ou1~>do a 1'r<Xra:.tut.:."'J'o ·-·-·-··--·····-·-·-·-·-····-·····-·-····-·-··-·· 229 . . .,_ Dr.L. Sud.a.keCatc Ajud.:..ndo Utr\ .?'l~icntc cun\ wo prubl1:u\u Jtltilico l ···-·· ···-·-·-··-·-····· 236 Ur.L. Sudlk e All.:.r1 AJ ud.:..ndo utr\ J'Lcit:ntc co:il wt1 probltn\a JoétLco 11 ·-·····-·-·· ··-·-····· 240 l>r.s.. S.';Jd:.k l" All.:.n Nos cursos e li'r'Orkshops que mi- nistramos sobre :cr-apia cognic:i.,·o-com- portamcnta.l (·rcc), :cmos amido wn cres- cente ooro de pedidos para ajudar clíni'os a aprenderem como utilizar métodos-ch.a.,1c da ·1 CC juntamente com a psicofu.nnaa>tcrapia cm sessões brC'\'CS. Esses pedidos são pcrti- ru:ntcs porque: l. a maioria dos psiquiatras e de outros clinicos que utiliz.am psicofarmaco- terapia no tratn.mrnto de transtornos mentais cs':á dedicando grande parte de seu atendimento a sessões mais brL~ do que a tradicional ·'hora de SO minutos" e 2. as mcdicaçoc:s, embora. inc-stimávc.is, frequentemente não proporcionam aliv:io total dos sintomas da doença mental. Se os clinicas quiserem oferecer mais do que a awlia~ao dos sintomas e o manejo de medicações nessas scssocs. c"Omo eles po- deriam aplicar os métodos da ltX.: de for- ma pragmática pa:ra intensificar o processo de tra:amcnto? Na qualidade de psiquiatras que foram treinados tanto na f:armaco:erapia como na ·1"t;c;, temos usado uma abordat:jcrn com- binada cm scssbcs bTC'VCS há vários anos e aprendemos maneiras de infundir essas scs- sõc.s com o estilo cmplrico-colaborati'ro da TCC. 1·.imbém temos trabalhado cm mé:o- dos de utilizar de forma eficiente técnicas Apresentação "de alto ft'Ildimc:nto" para cracar sintomas oa problemas específicos e utilizamos es- sas cxpcril:ncias para cscrc\'cr este manual, para combinar T'C~C: e f armacotcrapia cm scssõcs brc..-cs. Os mé:odos descritos aqui sao oferecidos como sus:cstocs ou dicas clí- nicas. e na-o como uma abordagem de tra- tamento dt"ntificarncni:_c oomprovada. Es- tudos controlados e randomj;z.ados de 1·(:C concentram-se no desenvolvimento cn1 scssocs de 45 a 60 minutos_ Sa.o claramente necessárias pesquisas sobre T<X: an sessões brC\rc-s, mas acrcdit2.n1os que existe C.'CpCri- ~cia clinica suficiente no uso da ·rc.:c c:m scssocs mais euros com mcdicaç.lo para aprcs~:ar diretrizes a pro6monais que qucron utilizar essa abordag-cm. O Livro começa com capCtuJos qae; l. descrevem os princípios básicos da cornbinaçao da TCC c-0m a farmaco- tcrapia cm sessões breves. 2. explicam o abrangente modelo cogni- tivo-romporot.mcnt.al-biológico-socio- cultural para tratamento e }. dcscrC'VC'JD as indioçõcs e aplicações do formato de scss.!o brC'\-c. Como a 1·<:c é guiada por formula- ~ocs, mesmo nas scssocs mais curtas. foi incluido um capitulo sobre como realizar uma conccituaçao de caso sucinta, cons- truir urna "'minif onnulaç:ao"' e planejar intcr,.-ençocs de rrar.amento. Além disso, um capítulo inicial discute manciras de 16 \'/r~~l. SJdak. Tu4'iigton & rnese promover rclecjonamcntos tcrap~:jcos eficazes qu.ando estao scndo utilizadas scs- sôcs breves. Os quatro primeiros capCtulos tratam dos principais métodos dc Tc;c; c farmacotcrapia combinadas que pro?orcio- n.un uma sólida p~taforma para o descn- 'f'Olvimcnto dos procedimentos cspcdficos descritos cm capftulos subscqucntcs. Partes do livro dedicadas a aplicações cspcdficas da TCC abordam temas que consideramos cspccialmcntc importantes no trJtarnento de urna ampla gama de qua- dros clinico~ incJusjvc dos transi:omos de humor e de ansiedade e das psicoses. Un1 dos c3pftulo.s mais importani:ccs ~ sobre a adc:sáo à mcdicaçao. 1\ aplicaçao ela 1·cc cm scssocs breves possr.·dmentc s.c justifica somente por essa indicaçáo, devido ao indi- ce dc nao adcsao muito alto e às fortes c-.·i- déncias de efetividade da Ta: 113 mclhora da adesao. Acreditamos que a 1'(:C ofcreça mttodos muito prático5 para a adcslto que sao facilmente adaptáveis :>ara uso no ma- nejo das mcdicaç6cs. Outros capitulas concentram-se cm alf.iUllS dos prind pais elementos da 1·c:c que consideramos espccia.lmc:ntc úteis cm scssocs brc-.·-cs. Estes incluem mé:odos comportamentais para dcprcssao e ansie- dade. técnicas de rccstruturaçao cognjci\•a e intcr\"Cnçocs para reduzir a desesperan- ça e a suiddalidade. ~1étodos comporta- mentais como progrllm3çao de atividade>, prescriçao de tarcfa gradual, cxposiça.o e prcvc:nçao de resposta e rc':rcinan1cnto da respiração podem ser cxpHcados cm scs- socs brcv~ prescritos como tarefa de casa e acompanh.Jdos nos a:c:ndimcntos st6- scqucnt.cs. Pode-se realizar rccstruturaçao c<>srtitiva simples e objetiva seja para rc- -.-crtcr padrões dcsadaptativos de pensa- mento cm transtornos de humor ou para auxiliar cm outras tareias da terapia como.. por exemplo., melhorar a adcsao. Os méto- dos da ·rcc também podem ser muito úteis no trabalho com pacientes que apresentam desesperança e idcaçao suicida. Embora possan1 ser necessárias :sessões ·mais longas ou hos?italizaçao quando t. alto o risco de suiddio, descfC'\~os c-0mo a 1·cc pode tcr um cspaço cm ses.soes mais curtas para pacientes que esta.o desesperançados e de- sesperados. 1\ insônja é oatra condiçao cm que a aplicaç.lo ela T(:C cm scsst\cs brl"VC> é muito útil. A 1·cc demonstrou ser pelo menos e.ao eficaz quanto os hipnóticos para insõnia e nao tem problemas de efeitos colatcrai>, c:o- lcrinra ou insônia de rebote. No C:apítulo 10, ··~1ttodos da 1·cc para lnsõnia'~ dcscre· \.-cmos a abordagem da 1·cc à insõnia in· dujndo o ensino sobre a higiene do sono, a rccstrururaçao das coi:iniçóes sobre o sono., o uso de relaxamento e de estratégias de imagens mcntai>, registros de sono e outras t&nicas valiosas. O Capitulo t l , .. t\.'!odificando DcU· rios~ e o Capitulo l 2, "'E.nfrt'.ntand'O as ;\lucinaçôcs~ tra:am de intervenções cs· pccializadas de i·cc para pacientes com dcl.irios ou alucinaçocs. ~1uitas "'CZC>. as scssocs mm breves s.io prckrcncialw .. ente escolhidas para pacientes com transtornos psicóticos, pois os problemas de atcnçao., conccntraçá.'O ou agiraçao podem dinlinuir o valor das intcrvcnçocs mais longas. t\pós estabelecer um relacionamento terape!utico colaborativo, os cf.ínjcos podem ajudar a n'Ormalizar os sintomas> ~alizar uma psico- cducaçào cfctr.·a, modificar o pensamento delirante e ensinar métodos para enfrentar as alucinaçócs. Os métodos da ·ra: p-ara adesão descritos anteriormente no li~To 5.lo especialmente úteis para trabalhar com pa- dcn:cs com transtornos psicóticos. 1\ l'CC cst.á ob:cndo cada vez mais accitaçao no tratamento de a.bu.so de subs· t:âncias e, cn1 alguns casos, pode ser adn:.i· nis:rada c:m sessões curtas cm combinaçao com outras abordagens> como a fanna· cotcrapia e o cngaj ament:o nos l 2 passos.. Por exemplo, os autores :ivCT3m resultados positivos no tratamento de indivíduos com dcpcnd~ncia de àk ool atendidos cm sessões Terap·a co~nit .'0-ccr-nportamerta de e':o reo!lirrerto pare sessões breves 17 breves semanais de -rcc que também fre- qucnr.avam as rcunjocs do :\J\ e to ma\ran1 na!trcxona. ~o c:apirulo ] 3, "l cc: para .\~au liso e i\ bu.so de Substâncias~ da.mos detalhes de uma série de métodos de adap- taç.!o eficiente das t&nicas de 1·cc: no tra- tamento de abuso de substâncias. Discutimos métodos da 1-CX: para ajudar nos problemas rel.ati\'OS a hábir:.os ou estilo de ..-ida no Capítulo 14 1 "'.\1udan- ça de E.<;dlo de 'lida: C:Onstruindo l lâbioos Saudá\•cis~ Essas técnicas inducm ajudar os pacientes a pcrsis:llcm cm programas de exercidos ou de dieta ou a romperem com padrões de procrastinaçao. ~'lo Capftulo 15, "1·cc: para Pacientes com Doenças Orgl- nicas~ cxpHcamos como integrar a .aborda- gem da -rcc ao manejo de medicações de longo prazo ceamo usar a 1·c;c para dcsen- \'Olvcr os pontos fortes do paciente na prc- -.·cnçao do retorno dos sin:omas. O capCtulo final aborda uma das apli- c.açôcs mais úteis da TCC cm sessões brC'\"CS: a prcvc:nçao da roes.Ida. Em nossa prática d inica, atendcrnos m·..Litos pacientes com condiçc:>cs que requerem terapia de manu- tcnçao indefinidamente com medicações como carbonato de lftio, antipsicócicos atípicos. anticon,'Ulsivantcs ou antidepres- sivos. Para esses pacientes. adquirir habili- dades na 1·cc para Udar com o estresse e id~tificar os primeiros sinais de poosh-cl rccaida pode ser muito ó.til para o progra- ma de tratan1cnto. C::Omo nos dois livros anteriores. faz.c- mos uso de ilustrações cm \idco par.-i trans- mitir os principais conceitos e métodos. Os leitores dC'.5.Scs Ü\'Tos anteriores nos disse- ram que as irustraçócs cn: \'fdco ajudam a transformar a ·rcc cm also concreto e tra- zem modelos úteis para o dcscn't-ulvimcnro da tcrspia. As ilr.tstraçócs cm "ideo cstao integradas com conteúdos espcdficos no Li\'fO, de modo que \'Oct as acha.ri rn.lis cfi- cazesscas assistir na sequ~ncia, no momen- to rocomcndado no texto. Os vídeos foram produzídos com a gcndJ ajuda de co~L~s qac fizeram o papd dos pacientes com di- \-crsos problcrruis psiquiátricos_ Usamos um estilo de filmagem naruraHsta, na tcnc:adva de mostrar as 1ntcrvcnçôcsda maneira mais parecida possCvcl daquilo que ocorrc na prática clinica real. Os vídeos for.-im filma- dos cm consultórios cLinicos M Uni\·crsida- de de Louis\!illc, cm ~nt'.rck1•, e na Uni\'cr- sidade de :\e.,.,"C'astle no Reino L'nido com a ajuda dos departamentos de produçao de -.idL"OS dessas duas instiruiçocs. As ilus:raçocs de caso que apareocm nos vidros ou cm outros lugares do tcno sao to:almcntc ficticias ou sao amálgamas de casos que c::ra:amos cujos identificadores rcmo\<emos ou alteramos para proteger o sigilo. UtiH:z.amos a convcnçao de escrever sobre os casos como se eles tivessem sido realmente tratados por nós para inten- sificar o fluxo e a atratividade do texto. Em .,·cz de usar o pronome "c]e" ou .. w" (ou "'claº o•.r '"eleº), nós a!tcrnan1os seu uso quando nao cstivi:rem sendo descritos casos cspcdfioos. Ao Longo de todo o livro. discutimos W\'.Crsas planilhas. formulários e rc-cursos que constituem ferramentas ú teis para pa- cien tes e elmices duran:e a TCC.. Para au- xiliar nossos leitores, reunimos esses ma- teriais no 1\ptndicc 1, •• Planilhas e Listas de \lerificaçà.o~ e 1\ péndicc 2. "Rccur.;os da -rcc para Pacientes e Familiares•. lncluC- mos esses ap~ndiccs onlJnr. que podem ser baixados gr.-ituic.amentc e cm formato maior no sire w.vw.gnq>oa.cotn.br. t con- cedida permissão para os leitores usarcn1 essas planilhas. apostil:.tS e ini,-cntários na prática cllnica.. Por scntiJeza, soüdtc a pcr- rrtissáo do detl!lltor indr;idual dos dircir:.os para qualquer outro uso. Sâo fomcádos mais dois apêndices para a1udá-lo a usar este lr'iro e a?rendcr os métodos da 1·c:c. Um matcrial prático de consulta é o ~\péndicc 3, "Recursos Ec:lu- caaonai.s da 1·a: para Clinicos", que tr.-iz uma lista de cursos e °\''orksho;». ccrtifica- çocs. oportunidades de tornar-se fel1ow de 18 \'/r~~l. SJdak. Tu4'iigton & rnese ins::itujçOcs e um recurso J>Ma treinamento cm l'(X: por computador. O A;x'nc:ücc 4, utvtanual do DVlJ~ contém a lista dos \'{- dcos discuudos no tcxto. Ao redigir cscc livro sobre scssócs brc- .,.~s d.e 1·cc e medicação, nâo pretendemos recomendar O'.t defender essa abordagcn1 mais do qae os modos de administraçao d e tratamento mais convencionais 1>3ra 1·c<~ De fato. nonnalmrntc realizamos a TCC cm SCSSÕl'S de 50 minutos com uma parte de nos.sos pa1:ientcs e também pro\'idcn- ciamos frcqu.cntcmentc que outros tera- peutas lorneçam essa forma de tratarnen:o. O propósito do Bvro é ajudar psiquiatras e outros cllnicos que utilizam fannacotcra pia a adap:ar a ·ra: 1>3ra wo cm suas sessões breves e, assim. acrcscen:ar uma dimcn- sao tcrap~tica cognitivo-com;>ortamcntal ?ara o manejo clinico de rotina .. No CapC- two 2, "lndicaçócs e Formatos para Sessões Breves de ·rcc~ L-xpHcamos situações c!C- nicas nas quais as ses.sões brC1."eS podem ser indicadas como um mttodo isolado de tra· tamcnto ou como um adjuvante às sessões mais longas com outro tcrapeuta.. Nossos próprios consultórios clínicos ganharam com os mé:odos práticos e atra- tr.us da ·rcc e, esperamos, \•oc~ tambén1 descobrirá que a l'(X: ajuda seus pacientes a aprovritar ao máximo o tempo passado nas scss()CS. 1 Introdução M1p1 d1 1pr1n4izag1m Caracter(sl cas daTCC que sao ute1s en"I sess6es breves Con1blnando aTCC com a farn1acoterap a • O que os clt nlcos pt&Ci9 an1 saber sobte a TCC para us.á-la de maneire ef icaz en\ sessoes breves Po1 qu1.. ps1qu1:1.tra.s e uutTl•i. clirucos que prc-,;,<;rc\•cm n1cd1caçlH:s de vertam pLn:..ir cn1 ui.ai n1trodw dJ terapia co..-:nu1vo- -<l1mpurtan1cnt.ll tTCCI cm scs.ro~ b1 ~ 't'õ? En1 qu.iu situ.lçou clini ... ;u .u u1tcr- .,.cnç1.K!> b1 c~c~ dt: TCC pudcrun1 ter un1 lugar? QUJ1s n1~1odo~ da TCC podcn1 ~r LU.!dos de nunc1ra chcaz cnl sei.sue~ qu1.. ~o n1au curt.ls du que a tr.idictonal h(Jra de 50 n1inutu:.~ C-Omu ci nicus ocupado~ púdcn1 integrar dctcm1in.idos n1étudos da TCC con1 a p.>1cot.irn1ac1.>Jo~.J~ E este tipo de perguntas que tcnta.1110> rcsp<.1ndcr neste 1 Í\'JO. U.1mu tc1dlr.. us coautorc,, 'i'l!m pratl- c.indo e cn.>1nandu a TCC hi n1u1lo!> anu.s, aJén1 de 1..:JJizar l t abJlh<J cl lnaco no q u.ll atcndcn1os p:aci..:nt~ cn1 s...:s~c:. brc\'Ci. lva- rundu de 13 a 30 m1nu1oi., dL1'1.ndL't'ldu dl• an1bicntc e Jól.> nt.':.:t?~idadõ do pa.:wntc) e: prcs.:roe\'cr n1cd icaçuc.s. dci.c:n\•ul \'COlo!> n1~ todo.> pai 3 n1c:.u.i1 J TCC nu:..is. inccr'tcn- çucs nuis cua:t.J.> de ti .i1.in1cntu. N;ao d1.i.c.lf- la1nos no5,,)0 conh1Xt1ncnlu e h.ibiltdadcs ru TCC na poria do con:..ul tur10 quandu un1 pJclcnlL que e:.>tc a tun1a11Ju mC'd1Clç.tu apat.:cc p.irJ unu sC":.s~o brc\c. Di.l n1csma turma, quando lt.:mo.> a oportunidade de tratJJ pactUllõ L'fll sCs\uà n1.iu tradtcio- n.lü d.:: TCC l.1t 4 > J bü mui uto.>, tl.lu csq uc- ccn10.> q uc :..on1os p>iqu i.ilJ .is. que Jvahan1 e manc1.:in1 o.> ... om~xincnl1...> biolúgtc\» d.is docnç.1?>. 1' lesmo ~m vc1i6ci.lçue:. brt:\'C:. dL n1cdicaçJo de 13 minu1os ou c:m grupoi. de }'.tCtcntc:s que tazcm uso de n1001Clc.\o, deS<ubrimo.s que ~:ale a p~na extrair dus rc:- cur,,os da TCC para inlcn..>1ncar <J m.incJo clf n1co p-.1dr.10 e m.:todo.> de presei iç.io. Se houver m.it.> tcn1pu dJspuni\cl ( p. ex .. 10 a lO n1inulu:. ), 6cralmi.:ntc consc:guanios dc- ~nvol\•cr 1n1cr\·cn ç~s de TCC cumu rcg1>- tru;, de pcn:.an1cntus, at1v.i1..au Lon1po1 l.i- n1\.'.nlJ 1 l.Apostçao e p11..v.:nçJo de respu)tJ uú .:i.trattgia,, de .ipr1muran1cntu do suno. No Capitulo 2. "lndi ... .11roe:.> e Fornl.ltos p.ira Sc:.!>uu 01 .:\ ~s d.: TCC". discut in1u.i un1a :i~ ric de upÇOLi. par .i lurncccr 1raun1~ntu .:nl 20 ~Vr"gh:. Sudet Turkirgtor & Tiese sessões breves e de:alhar si:uaçõcs clinicas nas quajs as sessões hrl"\rcs podem ser um componente adequado de tratamento. • CARACTERJSTICAS DA TCC QUE - , -SAO UtElS EM SESSOES BREVES Empirismo colaborativo J\lgumas das características gerais d.a lCC que pode:m ser aprm-citadas cm scssõl'S brc- •-cs sl!o aprcscni:adas na "fabcla 1.1. O pri- mciro item, empirismo colaborativo. tal\•c:z seja o mais in1portante. O caráter cob.bora- th'O e cmpCrico do relacionamento tcra?{!u- tico na TCC pode ser enfatizado mesmo nos cncon tros dmicos mais curtos. O tcrapc·.rta pode estabelecer como prioridade máxima o csr:.abelccimt'nto de um rclad0113mcnto colaborativo no qual as ad:udcs e prcocu- P3ÇOCS do paciente sao csdarccidas e to:al- mcntc ••a!orizadas e utjli.zar uma aborda- gem altamcntc genuína e com;>rc~siva na quaJ paciente e terapeuta funcionam como uma cquipc invcstigad\'a (p. ex., \•cri6cando a utiüdade das mcdicaçocs ou intervenções de ·rcc~. testando a vaüdadc das condusõc.s, sendo aberto a tentar abordagens diferentes). Em •·ez de usar un1 estilo controla- dor de m.Jncjo das medicações. o cünico que segue a oricntaçao da TCC tenta criar um rclacionamcnto colaborativo no qual o P3Óc:nte assume um papcl ativo no .Jprcn- rui.ado sobre a doença. ton1ando dedsócs e descnvo]\•mdo o plano de tratamento. Dcs- connamos que o rclacionamc:nto cmpirico colaborativo na 1·cc scja um dos motivos pdos quüs essa terapia tem demonstrado ser útil na promoçao da adcsào ao trata- mento (C:Ochran 1984:; \\ºejdcn 2007; \\~i dcn ct al. 2007). Discutimos ilustraçôcs cm '.idco de rclacionamentos colaborativos no G.1pCtuJo 2, º lndicaçócs e Formatos para Sessões Breves de 1·cc:" e G.1pftulo 3, .. Au. mcntando o Lmpacto das Sessões Brc•-cs", alcrn de fornecer mais rcromendaçocs para o dcscn .. 'Olvimcnto de rcladonarncnr.:os efi- cazes de tratamento e usarmos outras ca- ractcristicas básicas da 1·c;c: no G.1pCtulo 3. Estru1uraçio J\ cstrut'J.Iaçao. outra característica básica da ·occ, é especialmente adeqU3da para as scssocs brc'o't'S. Se houver disponibilidade de apenas 20 a 25 minutos para a scssao. a cftdtncia e a org.aniz.aç-.ao pareceriam ser os primc1ros itens da lista de traços desejados. Os clCnicos podem ensinar os pacientes a cstabelcccr agendas rapidamente. concen- trar seus esforços cm problemas especificas que podem scr abordados dentro do ttn1- po disponivcl, ritmar as sessões de maneira clicai. e dar e roccbcr ferdbad: sobre o an- damento do rrammcnto. l'.~uitos de noSMls P3dcntes atcnrudos cm scssôcs breves \"ê.m para cada scssao com urru agenda escrita e jà aprcndcram outras manciru de ma- :timi~r o tempo despendido no enconrro l11bel111.1 • C 3rac1Bri~ica s e a tera p-a cog1i':ivo-com;:iortarnertal: 't·antager s é as sessões b-e•;3s EMJJI rismo wlo-tior~1110 Ti:cnie11:1 de ~~rueura~o tnfll!il! p!.it:Ot!dui:bCion11I r.tetono$ pró· lr;os Tu rtif~ de i:as.11 Te rap a cogn·tivo-co'Tlpo~ame-:rtal oe a to rend·'Tte-rto para sessoes bre•.es 21 de tra:amento.. Por exemplo, wna paciente pode dizer que quer falar sobre um item específico da agenda, além de discutir um possivel aumento na mcdicaçao, mas que outro item da agenda pode esperar até a próxima consulta marcada. Psicoedu cação A ·rcc é conhecida por sua tníasc ps:icoe- ducadoru!. Uma das metas importantes da TCC é ajudar os pacientes a aprenderem o suficiente sobre essa abordagem para que po5S3m se tornar seus próprios terapeutas ("autotcratxutas"}. Em \ºCZ de contar com o terapeuta para so]ucionar seus proble- mas, eles podem chegar a um ponto an que ser cio capei.cs de identificar as distorções cogniC\'llS ou comportamentos dcsadap- ta.ti\'os e conseguir rc .. o,crcrr esses padrocs. Quando sao usadas sessões mais brc\'CS, os as?cctoS ps:icoeducadona.is da terapia po- dem se :ornar um pouco ma.is dominantes.. Assim, clinicas que utilizam cs:a forma de TCC precisam aprender a inserir recursos educacionais que possam ser usados fora das sessões (p. ex.., Leituras, sites da internet, .. idcos, gra\'açôes cm áudio ) para ajudar os pacientes a construírem scu conhromento. Uma forma espedaHzada de TCC hrc\T, a ·rcc assistida por computador, den1onstrou ser particularmente eficaz na cducaçl!o de pacientes e no fornecimento d.e oportunidades para praticar métodos da TCC. Em um csrudo conduzido por \Vright e seus rolcRas (2005), a ·ra: assistida por computador administrada cm sessões de 25 minui:os foi ma.is eficaz do que scss0cs- -padrao de 50 minutos p.ara ajudar os pa- cientes a adquirirem conhcdrncnro sobre a TCC. Sao aprcscn~das sugestoes detalha- das sobre psicocducnçao cm scss()CS b~ .. -cs no Capitulo 4, .. Formulaç.ao de Caso e Pla- nejamento do Tratamento". Métodos prá1icos Um motivo para a TC~C scr muitas .. ·ezcs atraente tanto para c~cos como para pacientes é o faro de ser caracterizada por .,·ários métodos muito prádcos que podcm proporcionar bons resultados ao diminuir os .sintomas. Em e!guns casos. esses méto- dos podem ser aprendidos bastante rapida- mente e sao adequados para apl.icaç.ao c:m scssocs brc\-n. l\ 1·abela 1.2 traz uma 1ista de possi..-ei.s métodos de alto rendimento que poderiam ser considerados cm planos de tratamento com padenu:s que sao aten- didos cm ses.soes mais curtas do que 45 a 60 minutos. ·remos usado esses mé·odos repetidamente e os ilusoarl'!llos cm .,·inhe- tas clínicas ao longo de todo o Livro e cm ilustraçocs cm "'idco que aparecem no D\'O q•J.c o acon1panba. Tarefa de casa Outra característica da TCC que considera- mos muito útil cm sc-ssôcs breves é o uso de tarefas de casa. E.sse procedimento funda- mental ela TCC cs~ndc o aprendizado para altrn das front.ciras da scssao e inccnà\'ll a autoajuda no processo de tratamento. L"m exemplo de nossa prática clinica cn\'O)vc o tratamento de <.:onsuela, uma jo\·cm de 22 anos de idade com .agorafobia e medo de dirigir. Após explicar o modelo básico da ·rcc~ para transtornos de ansiedade, o ps:i- quiatra ajudou C:Onsuela a estabelecer urna hierarquia para a cxposiçao graduada a seu m~do de dirigir e lhe n1osrrou como usar o treinamento de respiração e de rc_axamcn- to para reduzir os níveis de ansiedade. A tcrapia de c.xposiçao foi primordialmente descn .. 'Olvida por Consucla cm tarefas de casa. Ourante cada scssao brc .. ·c, <.:onsuc a relatava seu progresso., realizava rcsoluçao de problema de modo a pcrscversr com o 22 ~Vr"gh:. Sudat Turkirgtor & Tiase protocolo de cxposiçJo e estabelecia alYOs l.-Spcdficos para a tarefa de casa de modo a dar passos crescentes na hicrarquia. O tratamento de Consue]a está detalhado no Capitulo 2, ~ Lndicaçocs e Formatos para Scssocs Breves de 1·cc~ e no Capitulo 9, "~1étodos (:Ompori:amentais para Ansie- dade~ COMBINANDO A TCC COM A FARMACOTERAPlA De muitas ntanciras, a 1·c(: e a fannacote- rapia sao parceiras ideais no tratamento de transtornos mentais. l\mbas t~m fortes ba- ses cmpiricas.. com um grande número de estudos controlados e randomizados que confirmam sua cf cti\'idadc. SJo tratam1:11tos pragmáticos que po- dem proporcionar atfyio dos sintomas na terapia de fusc asuda,alfm de produzir efei- tos de Longo prazo na prc..,·cnçao da rccaida. 1\lém disso, cada um dclcs u:iti.za uma abor- dagem de tratamento a.ci\'a e direta. Um modelo de tra1amento integrado e ebrangen1e Rc-comcndarnos o uso de um modelo de tratamento i:ntcFjrado e abrangente de uso combinado da ·rc.:c com a &rmacotcrapia na prática clinica (Wright 2004: \\'right ct al. 2008). como ilustrado na Figura 1.1. Se- gundo \\.'right (200.;. p. 355 ), esse modclo baseia-se nas seguintes prC'mis.sas: 1. Processos CO&JlÍci\'OS modutam os efci - tos do ambiente c..'Ctcmo (p. ex., C'V'crltos estrc-ssantes da ..,·ida, relacionamentos interpessoais, forças sociais) no subs- trato do sistema nervoso central ( p. ex., funcionamcn~o dos neurotransmisso- res, ath·açáo das \ias do S~C [sistema ncn.·oso c~i::ral) , respostas autonômi- casc ncurocndócrinas) para e-moça.o e comportamento. 2. Cosniçoc-s disfuncionais podem ser produzidas tanto por influéncias psi- cológicas quanto biológicas.. 3. 1·ratamentos biológicos podem alterar as cogniçócs. 4. Intervenções cogniti"as e comporta- mentais p<ldcrn alterar os processos biológicos. S. Processos ambientais, cogrnr.:i\'os. bio- lópros, emocionais e comportamentais dC'V'Cm scr conixitu.ados como par.e do mesmo sistema. 6. f. \~ido buscar maneiras dC' integrar 01.1 combinar inlcr\·cnçócs cogniti\'as e bsológjc.as para melhorar o desfecho do tratamento. Tabela 12 • ,,â:Ddos d;i :il:o rendrnento d :itera p a cognilr\•o-comporta'Tl;inta' ~TCCI p :ira sgssõas breves • Progrl:Jni.çuo de ~1ivid.sdíl!S • Pr&'"/'..riçií~ e.:~ ~a·cií11!S \!"~dua,:. • AotrelnaMento r1tl respir~oo • 15t:igC'Tl <l<ls vont:ig0111> e ctesvantaaons • TCC pi! r11 rui> 11 • Ad~o à:. inU!rvunçóes medic~rnento!S.!l!l • Oraman T<)ÇaO CC • fre1namon10 da consclôncHJ pl911a • ~steboloç1Mento coieoorclt vo de me·es ( fl"l t n G1 fltJ ,, 6$ s 1 • TCC ~i!llid11 po~ c0Mput11do· • Enlrevi!>lll cnot1v~cionDI • Cartoes de enfron1aMento • Norme111açOO • Eume dei tNidêncif:lS • S<:I uçilo d~ probl~nas • Fl<PO$tÇOO e prov~o do r9'1l'O$i~ • Pr9\'o~o diJ recaldo • ldenllfic:uçã-,,) de arros cogni~ivos • Cl.Je!llionllmunto socr~tioo • lm~ens mon OrS • Ol<)rios do slntoMas • Geraç&o no l'T!()ilVOS pitra ·er ~ro'lçatv1ver • A.ogi5tro do pionsemontos • fle9i!>lro!l de btlm-e!SW· Te rap a cogn·tivo-co'Tlpo~ame-:rtal oe a to rend·'Tte-rto para sessoes bre•.es 23 lallui11ciu b io lágíc:as • Genét1eo • Enferrnid11de P.16di~ • Drogas • Twci•ri:.=: • f nà6'r1na$ lnllui11cín cog11í1ivo-comportamentajs • Cr-enços oenrrol~ • Pt!ns11-n1:-·1 :o!l Automil !icO!I • f rros cognlt l'-'0$ • Pnncipll i:: 61-otúgios co~ !X)ltl1· mentais • ~biltdlldl!S dt: anf ren~11mi:·1:0 • Estilo (19 procos$<JMento <i<is inforM.lÇOOS laltui11cin soc:iocultwais • E !l'lré! !i !! e • Cr-e"Ças çi, 1 ,,.ah; • Crançll!J ·tili.g io~us • REl"oCJO"lôlMent% interp°"°31s __ ..,.... Pr~cess.os __ ..,.... Sintomas cio SNC • Oepre!l!l4o • An!lied11de • \1o n • Deli· -:is • AI 10 IUIÇOC:S Figura 1.1 •Um modelo cognltlvo-compottamental-biológíco-sociocultural pera tratamento combinado. S.'JC- •·111.,1n1 "lt!N09o çtint·4l. 1\ Premissa L é uma carac:crfsdca ccnrral do modelo cognià\'0-comportamental bá- sico (\\fri:ght ct aL 2008 ). Por scr um ser pcrnantc, o homen1 conf crc signmcado aos sinais de informaçao cm srus ambicntcs e essas cogniçocs ati\lam procc~os bioló- gicos do SNC cn\•olvidos na produ~o de cmoçao e comportamento. i\ s Prl'fltis.sas 2 a 5 baseiam-se cm um amplo csforço de pesquisa que incluiu ncuroimaJ:;crn e ou- tras Ln\'Cstiga.çõcs biológicas que demons- traram como a ·rcc: age por meio das \l:ias c processos do S:S-C (Ua.ucr et al. L 991; Furmark ct aL 2002i Goldapple e: aL 2004; Joffc ct al 1996; ·rtwc et al. 1998): estudos que dcmonso-ara.m que a f armacoterapia pode reverter cognições dcsadaptati,ras (Blackburn e Bishop 1983; Simons et aL 1984); e o usbalho dc Kandel (2001, 2005), Kandel e Schwaro; (1982), altm de outros que formularam uma abordagem integrada p-ara entender a biologia da psicoterapia. A l>rc.tnisg 6 se apoia cm estudos de resulta- dos do tratamento combinado examinado mais adiante neste capitulo e na cxpcritnoa acunl'..1.lada de muitos psiquiatras c outros profissionais de saúde- mental que utilizam medicaçocs e psicot~rapia junras rotineira- mente- na prática clinica. Erementos centrais da TCC e da farmaco1erepia c"°mbinadas Sc (or utilizado um modelo intcgrado p-ara a terapia combinada (conforme mostrado na F~ l. l), os debates sobre o mérito de abordagC'Jls biológjca.s ~'l!J''.Slff psicológiGls podem pender cm fa\'Or de uma abordagem unificada. Os clinicos poderao, cn rao, tentar encontrar as melhores formas de combinar os tra.:2mcntos para aJOlnçsr os resulta.dos 24 ~Vr"gh:. Sudat Turkirgtor & Tiase desejados.. Em alguns aspectos, um método ideal pode ser tcr um psjquiatra, outro mé- dico ou um profission.!l de enfermagem que tenha conhocimcnto c:spccializado tanto da ·rcc como da farmacotcrapia para admi- nistrar todo o curso da terapia. Quando um único clinico administra tanto a TCC como a fumucotcra?ia• pode ser a?rcscntada ao p-adcntc uma abordagem muito coesa e totalmente integrada; além disso, possíveis conflitos entre métodos de tratamento ou comnnicaçoes mal entendidas que podem ocorrer quando um m~dico ou profissional de enfermagem prescrcvc mcdicaç.to e un1 terapeu ta nao médico fornece a 1·cc sao cvi:ados. Conrudo, o método rn.als comum de administrar a terapia combinada cn .. ·ol- vc uma "'equipe" de um fa.rmacotcrapcuta e um terapeuta cogniti'.-o-<ornportarnental nao médico. A ·rabcla 1 .3 traz. uma lista dos elementos centrais de uma abordagem inte- grada ao tratamento combinado. Quando mais de um clínico está en- .. ·ot .. ido no tratamento, recomendamos fortemente que o.s clinicas trabalhem jun- tos de modo regular, c:stabdeçam um mo- delo integrado pan a :erapia e expressem uma atitude compartilhada e favorável cm relação ao tratamento combinado para o paciente. Para alguns pacicn:cs, toda a ·rcc e toda a fa.rmacotcrapia sao fomC"cidas pelo psiquiatra, gcral.mcncr usando scss6cs bm'cs cm uma parte ou :odo o tratamcn:o. Para outros padcnr.cs, o ccrapcuta cognicivo- -comportamcntal na.o médico administra uma série de sc.s.soc:s de duração tradicio- nal de 50 minutos (o termo s.essao dr 50 rtiinr4T"5 t u.~ado por todo o liwo para dcs- c:re .. ·cr scssocs de duraçao tradicional que podem \"ariar de 45 minutos a. l hora). No Capitulo 2, ... Lndicaçócs e Fo rmatos para Sessões Bre,·cs de ·rcc~ explicamo$ alguns dos cri:érios que podcrn ser úteis na esco- lha do formato e da in:cnsidade do plano de tratamento. Seja no modo de um wuco tcISJ>CU- ta ou de dupla de terapeutas, o tl'atamento combinado pode scr facilitado pelo uso de uma abordagem fl~l cspeda.lmcnte ta- lhada para a mescla de problemas e pontos fortes de cada paciente. Nos estudos de pes- quisa descritos na scçao a seguir, a mcdica- ç..to foi normalmente prescrita oom possibi· tidade limjcada para o clinico \•ariar doses ou tipos de trar.amcnto. Da mesma forma, a ~rcc foi normalmente adntlnjstrada de acordo com um protocolo manualizado. \ ralorizam.os as infonnaç0cs cotc~d.as cm estudos controlados, mas cm nossos con- sultórios clinicas empenhamos esforços para ajustar ambos os componentes de fur- macotcrapia e de ·rcc do tra:amcnto para se adequarem à.s necessidades do paciente e apro\"citar as oporrunidadcs tcrapé'lltica.s.. O método de planejamento do trai:amcnto baseado na fonnulaçao desmto no CapCtu- lo 3, "'i\umcntando o lmpacto das Sessões Breves", fundamenta essa estratégia fk.ú\"t'.l p-ara realizar a combinaçao de ·rc;c; e far- macotcrapia. l1b1l1 1.3 • EJ3nertos centrais de urn:i aboraagem integrada ao tr:1tame1tc conbinado • A ert1pla I> g u .acia por um l"'IOdolo co9n1tivo-compor.amomal-b1olo91co..soclocu1· 11 ra• ab<"angente- • O 1:.ut11m 11·1to 6 ad·ninis~r~a !:on ente por .rn médico uu ur1 prof'~iun11I díl enfarm11gem, o qi.; 111 o treinado t'lnto em ps1cof-armac01erup "oomo om ~"'"Pia cogn1rlvo--compor.amon1a1 ou"º" tffl"llJ equip11coo11bor1'\:Vl) du irn mt'.:-d ou ti 1rn ti.-bp~J~ll (;Oj1r ilivo"1<or1partu::n~1 ~;,J niiu m6dico. • O:. rr~tooo:. d~ lra~u nento ~o liexivei:i e penso nu iuido:i µ.s ru 11de:qu11r o diag~~~'°° 11 jjs nocess•dades espoc.lflClls de Cc)(la pac•oin~o Te rap a ccgn ~ vo-co11po-:a"lle-ta ce a to rer1d 'lle-to para ses soes ore·. es 25 Pesquisas sobre a TCC e 1 farmacoterapia combinadas ln .. 'Cstigaçóc5 da terapia combinada cm comparaçao com a 1·cc ou a ía.rmacotcra.- pia isoladamente intlucnciaram fortemcn~ o estabdccímcnto da. cficjru dos tratamen- tos para dcprcssao e transtornos de ansie- dade (p. ex.., consulte as mct.a-an.liscs e re- 'oi.sôcs conduzidas por Fricdm.m ct a.I. 2006; l lo.lon et al 2005; \Vright ct al 2008). No cnc.anto. muitas caraco:-rfsdclS desses estu- dos limitam a gcnC'ralizaç.io dos rcsu1tados para a prática no mundo rc-al de combinar ·rc;c; e mcdicaçao cm ambientes ctlnjcos (HoJon cc al. 2005; \\'right ct aL 2005). Pen- sadas como im-csti~çocs de eficácia, essas compa.raçocs geralmente excluem mwr..os dos casos complexos que s.i.o norrnaln:cn::e atcnrudos na prática dCnjca_ Altm disso, cs5CS C'Srudos concentra.- ram-sc primordialmente C'm desafiar a 1·cx; contra a fu.rmacotcrapia, normalmente cm- prcg.ando ru(crcntcs cltnjcos para fornecer os componentes do tratamento dC' psicote- rapia e fannacotcrap1a. i\ssmt, os estudos n.io foram dcscn\'o~idos para dcscn\'O~vcr ou in\'csdsar um modelo integrado e tlaí- .,.d para a terapia com::>in.ldi. Uma das principais crfticas das pes- quisas sobre o tratamento combinado é a de que os estudas nao tiveram poder suficien- te para dc-::cctar as \·antagens da tratamento combinado (Friedmm et nl. 2006; l lollon ct al. 200)). l:.m uma mc:a-análise dos estudos de tratamento combinado para deprcssao, Fncdlll.JJl e seus oolcga.s (2006) descobri- ram que alguns estudos indi ... iduais de TCC para dcprcssao demonstraram apenas uma tendência para a superioridade do uso da TCC e da Carmacotcrapia juntas. No cnt.anto. quando foram tomados juntos os resultados de tod.Js as investiga- ções, a abordagem combin2dJ proporcio- nou os mc1.horcs rcs•..r.ltados. As 1n\.-csti~çocs de fannacotcrapi.J , TCC e tratamento combin.ado para trans- tornos dc ansiedade foram revisadas por \•!rios f;nlpos, ínc~wndo Bakkcr e seus cole- gas (2000), HollificJd e seus colegas. (2006), ''rerua c Stewart ( 1998) c \A.·nght (2004). Todas as rcvi.sõc:S acima c uma me:a-an.ilise (v.m Balloom et al 1997) concluíram que o tratamento combinado de TCC ma.is anti- dcprc:ssl\"OS parecia ofcrccc:r benefícios além daqueJc-5 alcançados com a monotcrapia. ~~as quando se combinou alprazobrn com a ·rc:c, os rcsultado5 dc longo pra2.0 foram piores do que quando a 1 C:C era usada com um placcbo (~1arks e: ai. 1993). Este achado é um raro exemplo de uma possC-.-cl intcraç.to negatr;a entre mcrucaçao c 1'(:<;. Embora as bcnzodJazcpina.s com mcias- -\.ida..s maJS longas. como o d.Ja.zc-:>a.m. n.lo parcç:im ter esse efeito dcletério sobre a l'CC ~ \~;C'5tr.a e Stc\.\'art 1998 ), o trabalho de ~~arks e seus cole~ ( l 993) suscrc caute- la ao usar alg-.i.mas bcnz.odia.zcpinas com 11 TCC para transtornos de ansiedade. ~rudo.s controlados e rn.ndomizados de ·rc.:c; e mcdicaçao an::idcprcssi"a para balirrua nervosa nom:a..mcntc cnconrr'.1- rarn \"antagcns para o rratamcn:o combina- do. Com base cm uma mct.a-a.náltse de sete estudos. Bacaltchuck e seus colegas ( 2000) rclauram que o fnruce de ro1l1SSJ.o par.a o tratamento combinado foi quase o dobro do fnruc,c a:ingido com a mcdicaç.ao sozinha. Os bcncficiO'S do tratami::n:o combinado para bultmi3 ncn'Osa pode ser, de certa (onna, dependente da dcraç.io do tratamen:o. Por c:m:nplo, :\gras e seus co~cgas (1994) encon- traram que após 16 semanas dc tratamento, tanto o traumcnto combinado como a 1·cc foram SU?Criorcs à inupramin.l sozinha. No entanto. após 32 semanas de tratamento, a.penas o cratamcnto combinado deu resul- tados melhores do que a medicaçao. Para condições como tr.an.S".omo bi- polar e csquizofrcrua, para as quais a 28 ~Vr"gh:. Sudat Turkirgtor & Tiase fmnaco:crapi3 t a print:ipal a.borc1Js.cn1 de tratamento, nenhum estudo comparou uma abordagc:m combinada com a 1·cc sorinha.. Contudo, um grande número de in\·cscigaçócs demonstrou um d'cito aditivo positivo da 1·oc adjuvante (p. c.'t., consulte Drury ct al. l 996; Lam ct al. 2003; .\1 iklo- \\litz et nl. 2007; Naecm ct aL 2005; Jtcctor & Bcck 2001; Scnsky ct al. 2000; ·rarricr ct al L 993; Tur!óngton ct a!. 2006). Embora nem todos os estudos tenham demonstrado vantagens para a adiçao de 1·cc: à farma- cotc:rapia para esquizofrenia e tran>torno bipolar, o padrao g.cral sugere que a TCC podc dar uma contribuiçao valiosa ao tra- tamento de muitos pacientes com esses transtornos. Leitores interessados cm ler mais sobre os estudos do c:ratamcnto oon1- binado podem consultar as publicações de Fricdrnan et aL (2006), Hollificld ct al (2006), HolJon et al. (2005), \\'right (2004) c \Vrip;ht ct aL (2008 ). • O QUE OS CLINICOS PRECISAM SABER SOBREATCC PARA I USA-LA DE MANEIRA EFICAZ EM SESSÕES BREVES O vclho ditado "'nao coloque a carroça na frente dos bois" t pcrtcito para entender a sequência dc aprendizado que recomc:nda- mos par.a a construçào do c-0nhcdmcnto sobre o uso da ·rcc cm sessões brcvcs.. Como a ·1 CC cm scsSC>cs bre••cs exige a ca- pacidade- de descn"-olvcr ttcnicas de forma rApida e h..abil1dos.a e de alinhavar de ma- neira eficaz os componentes do c:ra:amento de fannacotcrapia e ps.ico:crapia, os dinicos precisam ter uma base sóHda nas teorias e mttodns da T'CC básica. :\a l'abcla 1.4, da- mos sugcstocs de conhccirnent-0 básico e habi!idadcs cm 1·cc rcc.orncndados. Anccs de ~ntar usar a l'CC; cm sessões brC'\rcs, acreditamos que os clínicos dc\.~m tcr apcritncia significativa na rc.aliza.çao da TCC cm scss.õi:s-padrao de 45 a SO minutos descritas cm cc.xtos como Terapia Cogniri- •,'Q.' 'feoria t Pránca ( Bcck 1995) , CoK11it1't-e Beltavioral ·rnE'mpy for Clittrciatu (.Suda.k 2006) ou ApretJdet1do a Terapia Cogturrvo- -Con1ponan1et1tal: U 111 Gc,ia Jlimrado (\\rri- ght ct al. 2008). Ao fazer esse trabalho, os d úijoos precisam adquirir prática na rca- 1.izaçao de conccituaço~ de caso e no p]a- ncjamcnto do tratamento com a ·rcc com base nessas formu1a"ÇGcS (para n1é:odos para dcsc:n\'Ol .. ~r as conceituações dc e.aso na TCC, consulte \\'right ct aL 2008i \\rri- ght ct al. 20 l O; e Cal'irulo 4, .. Fonnula~o de Caso c Plantjan1cnto do 1ratamcnto"). Quando as sessões sao bTC'\TS, os dfnicos de .. -crn ser capazes de gerar formulaçocs su- cintas e dirigidas quc incluam .as principais informações pa.ra permitir um claro cn- trndimcnto do paciente, ao mcmio tempo procurando por problemas específicos ou Tabela 1.4 • .Reconerd3çãode conl;acimerto básico e ~aói dades na terapia e cgnitivo-com portama1ca 1 ITCC) • En onctor o m()rlelo t).1$1co d<l TCC para tr<11omonco • O lt:er ~pc i!ncia nll con<l u9io de :.;cssiie:.;· p.!driío Utl ~S a 50 m inuto:.;. • Elaborar <:on(l91·voç0es óo<:Dso e plano1.ar o tratamento <:OM ooso nOB prlncipl()$ r:1o CC. • Es•n1turar e dar o ndamenro oo ir atamento l)tll'\l ln ons1 f e41r o aprond "~º • Ev1dc·1c:i11r e mo.uifii:1r os pensarnen1(Js aumrnbttoo .. c os esquemas. • u,or m lodo' compor!O'Tlontals. padronl10<:10$ como a :iclvt.tÇ&o comportamOl'll~ al. cl prooramaça-o de a~iv1dlld1:5, a ~posiçiio e prevtinçiio dl! rti:.;po!.18, o retrein11munta d.! rll'.Spi•açio e o lnlinumcnl:> no rclolComon o • lden lilic:11r ci inplantar e:otrali!gi.!s d11TCC par11 l!an:.;ta·1wsaspt!<:ifii:os. Te rap a cogn·tivo-co'Tlpo~ame-:rtal oe a to rend·'Tte-rto para sessoes bre•.es 27 qacs~ocs com probabilidade de render re- sultados positivos. lodos os atributos da boa ·rcc cm sessões de duraç.to rcsular, como formar rc]acionamcntos alc.arncn:c colaborativos. demonstrar autenticidade e empatia adequada, estruturar e sequenciar as sessões de modo a promo\-er a c6cifncia e o aprendii.ado e fornecer psicocducação eficaz procisarn ser ainda mais refinados quando as scssocs s.i.o brc:vcs. AJgumas das habilidades csped6cas da 1'CC que precisam ser adquiridas sao as seguintes: identificar e mudar pensamentos aur.omátioos; modiócar esquemas; mf:odos compo:rtamcncais comumcntc utilizados para deprcssao (p. ex., am:açâ.o c-0mporta- mcntal, programaçao de atividades e prcs- criçocs de tarefa gradual); e té01iC2s com- porta.n1cntais para transtornos de ansiedade ( p. ex., cxposiç.to e prC'\rcnçao de resposta, treinamento da respiraçáo, trcinan1cnto de rc!axamcnto ). Como os diferentes transtor- nos (p. ex .• dcprcssao. transtornos de ansie- dade, psicoses) podcni. responder melhor se as técnicas forem pC'rsonatizadas para se adequar às características únicas do trans- torno.. J plataforma de habilidades para o uso dicaz de sessões breves também deve incluir um cntcndimrnto da abordagem da TCC ~s princi;>ais formas de docnÇ2S psi- qu.iá tricas.. Os livros relacionados no Apêndi- ce 3, " Recursos Educacionais da 1·c.;(; para Clínicos~ como t\preridetrdo a Tera- pia (.ogturrvo-Cotnporratnenral: f.}tn Guia llustm.tlo (\\íright ct al. 2008). Trarrt1nento Psicol6g1co do PfJnico (Bar]o\o,o· & (:hcmey l 988), 1"t•rapia (Âlgt11rivo-Cotnportatnrntal para 1inP1srorr10 Bipolar (Basco & Rush 2005), Cogt1irrve 1n erapy of Scliizoplire1ria (Kingdon & 1·urkington 2005) e ·rerapin Ccgt1it1vo-(.:Otnportatt1ental pr.ra Doettças .'>-fe11t«iis Graves (\\i'right ct al. 2010) podem ajudar os leitores a m tcndercm mclhor como aplirnr a TC~C às condições psiquiá- tricas comumcn:c encontradas. Existem muitas oportunjd3dcs de trc]namC'llto para aprender a usar a 1·cc (vide ·rabcla l.5). Como os residentes de psiquiatria nos Estados Vnid-os agora preci- sam ganhar compc:ência nessa abordagem, a maioria dos programas de treinamento de rcsid~ncia ofcrcce cursos básicos e supcr- .,,isao cm l'<:C. i\ s grades curriculares dos programas de rcsid~nci.1 nas unj\'C~sidades onde ensinamos normalmente inc~uem wna am?la série de sessões didáticas; mu.i- t~ demonstrações da TCC cm \idco, dra.- crutiz.açao e/ou ao viv"'O; resenhas de casos para adquirir habilidades C'Jll formwaçao; cxpcri~cias no tratamC'llto de uma cti\·crsi- dadc de p3dC'lltcs com ~rcc e supcrvisao in - div1dual e/ou cm grupo. Muir.os programas de trcinamcnto cn1 TCX: e centros de 1·<:C também ofc-:n."Ccm cducaçao médica conti- nuada para clinicas pratican:c:s e constantes seminários para aprender técnicas avança- das da ·rc~c~. Cursos cm lºC(: também sJo of~cidos cm encontros anuais da 1\sso- c1açao Psiquütric-a !\mcrican-a, Associaç.!o Tabela 1.5 • Oport11n da de s a e tre 1ane n~o na terapia cognicivo-compoi1ame n~al ITCC) • Resk!fl~10 em pslQulMno o..i O\nros program:is tio od JçaçilO graduoda por:i TCC • C1 r&os do oduco~o méd1ça con lnuoda. o orecldos P<>"" un 'llcrsldados o 1 o.i;ro& program.as do tr1:in11me·1to. • Cursos o worÇhops em l"nQ011jros e>iont1ficos. • V.brkshaµs- t:m aii"lft:'"cincibs reg ior.ais.. • tor os b~ 1cos sobr o CC • Video!I q Jd dt!'"nonslr11m TCC. • OVO-HO~s e progrom• oc!Jcaçlono~ onf,•ne • F'~•o~-vsh>,o.s emTCC 28 \'/rgh:. Sude TJrkirgtor & Ti esa Psicológica .\mcricaru, .\s.soaaç.io para "lcrapias Comportamentais e Cagnrn ... as e outras organizaçOc-s at'n:fficas regionais, rucioruis e 1ntcmac1onais. Além dt' textos básicos cm TCC. cs- tJ.o clis;>oni\'ci.s mar.criais ele treinamento cm \ídco e form.1tos computa.cloriz.ados_ Por exemplo, os livros de \\'riF;nt e seus co- les.is (2008, 2010) sao acomp:mnados de DVDs com virias ilusrraçocs dos métodos ct'.ntrais da i ·cc.:. J\lém disso, foi dcscn- ... ol ... iclo no Reino t.:nido un1 programa de trt'inamt'nto por computador totalmcntt' ino,•aclor, o Pra.xis. por ' l\Jrkington e ou- tros (•N'.vw.prax1scbtonl1t1e.co.uk). O Praxis ensina a ·1 C(: para dcprcss.io. ansiedade e psicose usando c:xcrdcios interativos com- putadorizados, dcmonstr.içócs c:m \"fdco c \"inhctas de casos. l:Jc inc~ui supcn'isJo por telefone e internet pelo custo bás:ico do trein.lmcnto assistido por computador. Outros matcri.lis de treinamento e opor- tunidades cstao disponí\•eis cm vários sites ela internet, incluindo o da 1\cadc.mil de Terapia CoF;niti''J. ( \'t'\~'\•'. acadernj·ofa. DfK), do Lnstiruto Bcck ( \~\•'l•1. b«k1n.s111urc.oix) e cio Ccncro de DcprcssJ.o da Uni\"crs1d.adc de Louisv1ll e (\VW~. lo141svrllt. ed1«/depres- s1on ). O AptncLicc 3, .. Recursos iclucacio- nais da i ·c;c; para C.:Jnicos .... , contém Listas ele org.an1zaçOes que fornecem c:rc1namcn- to cm l'(;C, majs livros, um programa computadorizado e .site.s da internet que podem sC'r útcis no desenvol\'irnc:nto das nabilidadcs na 1·cc. E.stc hvro, com suas ilustrações cm \'Í- dco e cxcrcCcios de .aprendiz.agem, foi pen- sado para ajudar os leitores a refinarem suas t&nica.s oásiC.lS d.a ·rc.:c.: e lplicar de modo cnc.u esse conhecimento no domínio cs- tunulante e rccom;>cnsador das scssocs bJC'\"CS.. RESUMO Pontos-chave para terapeutas • • • • • Algumas d.ls pnnc1pa.is c.iractcristicas d.a ·rc.:c que podem ser cspccialrr.cnte útos cm sessões t>rc\'CS sao: empirismo colaborativo, t&nica.s de cstruturaçao, tn(as.c osicocdl!c3donal, mé:odos prng· núticos e t.arcf a de Glsa. 1\ 1 CC e a f annacotcrapia podem ser ~rceiros eficazes no tratamento de pa· dentes com transtornos psiqui.irricos. f. utilizado um modcl"O cognitivo-com· porta me ntal-biológico-soc1ocultu ral abrangente para combinar a i·~c. e a mcdicaçao no t.:ratarncnto ps1qu1á.tnco. 1\s ?CSqwsas sobre a terapia combina- da n.ío tcs:.lr.un dl!'Cta.mcnte o método flcxí\'Cl e totalmente integrado sugerido neste ii,'TO. No entan:.o, os resultados gcr ais d.as investigações d.a i ·a: de cur- to prazo cm geral apoi..un o uso de tra· umcnto combinado na '.:lr.icica c.Inia. Rrromcru:b-sc uma ti.mclamcntaç.lo oo- sica cm conceitos e m~odos da TCC para clínicos que queiram adotar mé:odos da l CC.: para ud.iza.çJ.o cm scssocs bre- ves. Cone:eitos e habilidades para ·os pacientes aprenderem • • • 1"CC: oferece ajuda prática p.ira Lidar com mui:.os dos sintomas de transtor- nos psiquiátricos. Os mé:odos e habilidades da ·rc.:c po- dem ser Jorcndidos ~ ses.soes breves. 1\ colaboraçJ.o cxcclc:nc.c ou .. traba- lho cm equipe" com um clfníco ~ um Te rap a ccgn ~ vo-co11po-:a"lle-ta ce a to rer1d 'lle-to para ses soes ore·. es 29 • importante ingrediente de um trata- mento eficaz. t\ abordagem combinada de mcdjcaçao e- 1·cc.: pode oferecer vantagens a alRU· mas pessoas no sentido de melhor.lr e continuar bem. ~ REFERENCIAS Al;rJ~ \\'!>, Ro~·; tc:: L\1, Amov. B, ct ;a._ Onc ''QI lollow up oi F'}UOlUC1;i. and pharmilcolo;blC ln'iilmt:nls lor b-.tlu:rdll ot:f'Uw. 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