Aula 08 Nutrição de árvores na propriedade rural

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NUTRIÇÃO DE ÁRVORES 
NA PROPRIEDADE RURAL
Aureliano Nogueira da Costa
Pesquisador Incaper
NUTRIÇÃO DE FRUTEIRAS
SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE FRUTEIRAS
 SUSTENTÁVEL.
 ALTA PRODUTIVIDADE.
 ALTA QUALIDADE.
 VIABILIDADE ECONÔMICA.
SISTEMA DE PRODUÇÃO DE FRUTEIRAS
Produção = função(adubação, solo, clima, variedade, etc.)
Fatores Bióticos e Abióticos
Conceito: adubar a planta através do solo, não adubar o solo.
Necessidade de Adubação = (quantidade de nutriente exigida pela 
cultura – quantidade de nutriente a ser suprida pelo solo) x
aproveitamento do adubo.
FATORES QUE INFLUENCIAM NA PRODUÇÃO DE 
FRUTEIRAS
5 – Pragas e 
Doenças 
4-Cultivar
3-Água2-Solo1-Clima
6- Nutrientes
BRASI L
SALVADOR
BRASÍ LI A
BELO HORI ZONTE
SÃO PAULO
VI TÓRI A
RI O DE J ANEI RO
100
0 KM
ZONAS NATURAIS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
SOLO
Latossolo Amarelo Latossolo Vermelho Amarelo
SOLO
Latossolo Amarelo Latossolo Vermelho Amarelo
SOLO
Latossolo Amarelo Latossolo Vermelho Amarelo
AVALIAÇÃO SOLO E PLANTA
FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE FRUTEIRAS
FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE FRUTEIRAS
 Diagnóstico.
 Avaliação.
 Interpretação.
 Recomendação.
 Monitoramento.
NUTRIENTES
MICRONUTRIENTES
Zn B Cu Fe Mn
Ar/Água
C H O
MACRONUTRIENTES
Solo
N P K Ca Mg S
Macronutrientes: 
N, P, K, Ca, Mg e S
Micronutrientes 
Fe, Zn, Mn, B , Mo e Cobre
NUTRIENTES: CRITÉRIOS DE ESSENCIALIDADE
Na ausência do elemento químico a planta não é capaz de completar 
seu ciclo de vida.
O elemento químico é insubstituível, ou seja, na sua ausência a 
deficiência só pode ser corrigida através do seu fornecimento.
O elemento químico faz parte de molécula de um constituinte ou reação 
bioquímica essencial à planta. 
 Elementos benéficos
ADUBAÇÃO EQUILIBRADA
QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Representação da “Lei do 
Mínimo” de Liebig
Adaptação de MALAVOLTA, E., 1979
LEI DOS INCREMENTOS DECRESCENTES
Prod.
Kg/ha
a b c
N0 N1 N2
FERTILIZAÇÃO DE FRUTEIRAS
Coleta e análise de solo.
Interpretação básica da análise de solo.
Calagem (se necessária).
Gessagem (se necessária).
Definição das classes de fertilidade do solo e doses recomendáveis.
Adubação (micro e macronutrientes).
Amostragem e análise foliar (controle da nutrição).
AMOSTRAGEM E COLETA DO SOLO
AMOSTRAGEM E COLETA DO SOLO
Amostras Simples e 
Amostras Compostas
Subdivisão da área em 
glebas ou talhões 
homogêneos
AMOSTRAGEM E COLETA DO SOLO
Forma de amostragem: Zig-Zag.
Local de coleta: 
Perenes: onde se aplica o adubo.
Fertirrigação localizada: região do bulbo úmido.
Profundidade de coleta: 0-20 cm anualmente; 
20-40 cm a cada 2 ou 3 anos.
AMOSTRAGEM E COLETA DO SOLO
 Tamanho da área → Máximo 10 ha.
 Mistura em recipiente limpo, secar a sombra, nova mistura sobre lona 
plástica; envio de 300 g para o laboratório.
SOLO
A
B
C
Rocha
Maior Fertilidade
( Rica em nutrientes )
EQUIPAMENTOS DE AMOSTRAGEM
DETERMINAÇÕES RELEVANTES
Características relacionadas à acidez do solo: pH, acidez trocável (Al3+) e 
acidez potencial (H + Al).
Macronutrientes: fósforo (P) e potássio (K) disponíveis, cálcio (Ca2+) e 
magnésio (Mg2+) trocáveis; SB = K+ + Ca2+ + Mg2+.
Estimadores da capacidade tampão do solo: teor de argila e fósforo 
remanescente (P-rem). 
Características determinadas indiretamente: 
t = SB + Al3+; T = SB + H + Al; m = (Al3+ x 100)/t;
V = (SB x 100)/T. 
CALAGEM
Solos com características químicas inadequadas
Elevada acidez do solo (baixo pH) se caracteriza por efeito direto dos íons 
H+ sobre as raízes.
Redução na disponibilidade de macronutrientes
Efeito tóxico do Al3+. 
Deficiência de cálcio e magnésio.
CALAGEM 
 Corrige acidez (pH), elevando a disponibilidade da maioria dos 
nutrientes.
 Fornece cálcio e magnésio.
 Reduz a toxidez de alumínio.
TIPOS DE CALCÁRIO
MANUAL DE RECOMENDAÇÃO DE CALAGEM E ADUBAÇÃO PARA O ESTADO DO 
ESPÍRITO SANTO: 5ª APROXIMAÇÃO.
Tipo de calcário CaO MgO
% %
Dolomítico 25 - 30 > 12
Magnesiano 31 - 39 6 – 12
Calcítico 40 - 45 < 6
PREZOTTI, L. C.; GOMES, J. A.; DADALTO, G. G.; OLIVEIRA, J. A., 2007
EFEITO DO PH NA DISPONIBILIDADE DOS NUTRIENTES E 
DO ALUMÍNIO EM SUA FORMA TÓXICA (AL3+). 
MALAVOLTA, E., 1979
Nutrição mineral e adubação 
do arroz de sequeiro
EFEITO DA MATÉRIA ORGÂNICA NAS 
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS DO SOLO E 
NO DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA RADICULAR 
DE FRUTEIRAS: MAMOEIRO
IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO
VARIEDADES OU CULTIVARES 
Sunrise solo 
Planta
Hermafrodita
“TAINUNG Nº1”
PLANTA 
HERMAFRODITA
RELAÇÕES CA:MG PARA FRUTEIRAS
 Maioria das fruteiras → Ca : Mg = 3:1.
 A decisão sobre qual calcário utilizar será embasada na relação Ca : 
Mg presente no solo e na relação Ca : Mg requerida pela fruteira.
 Pode-se, também, embasar esta decisão no teor mínimo de magnésio 
no solo exigido pelas fruteiras (Quadro). 
EXIGÊNCIA MÍNIMA DE MAGNÉSIO NO SOLO PARA 
ALGUMAS FRUTEIRAS
MANUAL DE RECOMENDAÇÃO DE CALAGEM E ADUBAÇÃO PARA O ESTADO DO 
ESPÍRITO SANTO: 5ª APROXIMAÇÃO
Cultura Magnésio
------- cmolc/dm
3 -------
Abacaxi 0,5
Banana 0,9
Citrus 0,9
Pêssego 0,9
Goiaba 0,9
Mamão 0,9
Maracujá 0,9
P
R
EZ
O
T
TI
, L
. C
.;
 G
O
M
ES
, J
. A
.;
 D
A
D
A
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O
, G
. G
.;
O
LI
V
EI
R
A
, J
. A
.,
 2
0
0
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DETERMINAÇÃO DA NECESSIDADE DE CALAGEM
 A necessidade de calagem (NC) está relacionada com o pH do solo, 
sua capacidade tampão e sua capacidade de troca de cátions.
 A capacidade tampão: conceito (H+)
 Argilosos ≠ Arenosos.
 Para se estimar a necessidade de calagem (NC) : a) “Método da 
neutralização do Al3+ e da elevação dos teores de Ca2+ e Mg2+ 
trocáveis” e 
 b) “Método da saturação por bases”. 
MÉTODO DA NEUTRALIZAÇÃO DO Al3+ E ELEVAÇÃO 
DOS TEORES DE Ca2+ E Mg2+
 Necessita-se de quatro informações fornecidas pela análise de solo: o teor de 
Al3+ (em cmolc/dm3), os teores de Ca2+ e Mg2+ trocáveis (em cmolc/dm
3) e uma 
característica do solo que estime sua capacidade tampão da acidez (teor de 
argila ou P-rem).
 NC = Y x Al3+ + [X – (Ca2+ + Mg2+)], em que:
 NC = Necessidade de calagem, em t/ha.
 Al3+ = teor de alumínio trocável do solo, em cmolc/dm
3.
 Ca2+ = teor de cálcio trocável do solo, em cmolc/dm
3.
 Mg2+ = teor de magnésio trocável do solo, em cmolc/dm
3.
 X = valor variável em função dos requerimentos de Ca + Mg para cada fruteira. 
QUADRO – VALORES DE X REQUERIDOS POR 
ALGUMAS FRUTEIRAS
MANUAL DE RECOMENDAÇÃO DE CALAGEM E ADUBAÇÃO PARA O ESTADO DO 
ESPÍRITO SANTO: 5ª APROXIMAÇÃO
Fruteira X
------ cmolc/dm
3 ------
Abacaxi 2,0
Banana 3,0
Citrus 3,0
Pêssego 3,0
Goiaba 3,0
Mamão 3,5
Maracujá 3,0
Uva 3,5 PR
EZ
O
T
TI
, L
. C
.;
 G
O
M
ES
, J
. A
.;
 D
A
D
A
LT
O
, G
. G
.;
O
LI
V
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R
A
, J
. A
.,
 2
0
0
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Y 
MANUAL DE RECOMENDAÇÃO DE 
CALAGEM E ADUBAÇÃO PARA O ESTADO 
DO ESPÍRITO SANTO: 5ª APROXIMAÇÃO
Valor variável em função da 
capacidade tampão da acidez do 
solo e que pode ser definido de 
acordo com a textura do solo ou 
com o teor de P-rem do mesmo, 
como mostrado no quadro ao 
lado:
Solo Argila Y
%
Arenoso 0 a 15 0,0 a 1,0
Textura média 15 a 35 1,0 a 2,0
Argiloso 35 a 60 2,0 a 3,0
Muito argiloso 60 a 100 3,0 a 4,0
ou
P-rem1/ Y
mg/L
0 a 4 4,0 a 3,5
4 a 10 3,5 a 2,9
10 a 19 2,9 a 2,0
19 a 30 2,0 a 1,2
30 a 44 1,2 a0,5
44 a 60 0,5 a 0,0
1/ Determinado com 
solução de CaCl2 10 
mmol/L, contendo 60 
mg/L de P, na relação 
solo: solução de 1:10.
PREZOTTI, L. C.; GOMES, J. A.; DADALTO, 
G. G.; OLIVEIRA, J. A., 2007
MÉTODO DA SATURAÇÃO POR BASES
▶ Nesse método considera-se a relação existente entre o pH e a saturação por bases 
do solo (V). ↑ V, ↑ pH do solo e vice-versa.
▶ A fórmula para cálculo necessita de apenas duas informações fornecidas pela 
análise de solo: A CTC a pH 7 (T), em cmolc/dm
3, e a saturação por bases (V), em %.
▶ NC = T(Ve – Va)/100, (Eq. 2), em que: 
▶ NC = Necessidade de calagem, em t/ha.
▶ T = CTC a pH 7, em cmolc/dm
3.
▶ Ve = Saturação por bases desejada ou esperada (Quadro)
▶ Va = Saturação atual do solo, em %. 
QUADRO – VALORES DA SATURAÇÃO POR BASES (V) 
REQUERIDA POR ALGUMAS FRUTEIRAS
Cultura V (%)
Abacaxi 50
Banana 70
Citrus 70
Pêssego 70
Goiaba 70
Mamão 80
Maracujá 70
Morango 70
Uva 80
QUANTIDADE DE CALCÁRIO A SER APLICADA
 A determinação da quantidade de calcário a ser aplicada deve levar 
em consideração:
a) A percentagem da superfície do terreno a ser coberta pela calagem 
(SC, em %).
b) Até que profundidade será incorporado o calcário (PF, em cm).
c) O poder relativo de neutralização total do calcário a ser utilizado 
(PRNT, em %).
Assim, a quantidade de calcário a ser aplicada (QC, em t/ha) será:
QC = NC x (SC/100) x (PF/20) x (100/PRNT)
TABELAS DE INTERPRETAÇÃO
 Classes de fertilidade: determinadas de acordo com a análise de solo.
MANUAL DE RECOMENDAÇÃO DE CALAGEM E ADUBAÇÃO PARA O ESTADO DO 
ESPÍRITO SANTO: 5ª APROXIMAÇÃO
Classificação Agronômica do pH1/
Muito baixa Baixa Boa Alta Muito alta
< 4,5 4,5 – 5,4 5,5 – 6,0 6,1 – 7,0 > 7,0
Quadro – Classes de interpretação para acidez ativa do solo (pH)
1/ pH em H2O, relação 1:2,5; TFSA: H2O. 
> acidez do solo → < pH, > Al3+, > m, < V, > H+Al, < Ca2+ e < Mg2+.
PREZOTTI, L. C.; GOMES, J. A.; DADALTO, G. G.; OLIVEIRA, J. A., 2007
QUADRO – CLASSES DE INTERPRETAÇÃO DA 
FERTILIDADE DO SOLO PARA A MATÉRIA ORGÂNICA 
E PARA O COMPLEXO DE TROCA CATIÔNICA
Característica Unidade Classificação
Muito baixo Baixo Médio Bom Muito Bom
Carbono Orgânico (CO) dag/kg < 0,40 0,41 – 1,16 1,17 – 2,32 2,33 – 4,06 > 4,06
Matéria Orgânica (MO) dag/kg < 0,70 0,71 – 2,00 2,01 – 4,00 4,01 – 7,00 > 7,00
Cálcio trocável (Ca2+) cmolc/dm
3 < 0,40 0,41 – 1,20 1,21 – 2,40 2,41 – 4,00 > 4,00
Magnésio trocável (Mg2+) cmolc/dm
3 < 0,15 0,16 – 0,45 0,46 – 0,90 0,91 – 1,50 > 1,50
Soma de bases (SB) cmolc/dm
3 < 0,60 0,61 – 1,80 1,81 – 3,60 3,61 – 6,00 > 6,00
CTC efetiva (t) cmolc/dm
3 < 0,80 0,81 – 2,30 2,31 – 4,60 4,61 – 8,00 > 8,00
CTC Total (T) cmolc/dm
3 < 1,60 1,61 – 4,30 4,31 – 8,60 8,61 – 15,0 > 15,0
Acidez trocável (Al3+) cmolc/dm
3 < 0,20 0,21 – 0,50 0,51 – 1,00 1,01 – 2,001/ > 2,001/
Acidez potencial (H+Al) cmolc/dm
3 < 1,00 1,01 – 2,50 2,51 – 5,00 5,01 – 9,001/ > 9,001/
Saturação por Al3+ (m) % < 15,0 15,1 – 30,0 30,1 – 50,0 50,1 – 75,01/ > 75,01/
Saturação por bases (V) % < 20,0 20,1 – 40,0 40,1 – 60,0 60,1 – 80,0 > 80,0
1/ A interpretação destas características, nessas classes, deve ser alta e muito alta, em lugar de bom e muito bom. 
P
R
EZ
O
T
TI
, L
. C
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 G
O
M
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, J
. A
.;
 D
A
D
A
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. G
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A
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0
0
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QUADRO – CLASSES DE FERTILIDADE PARA P 
EXTRAÍDO COM RESINA E PARA K+, PARA A 
MAIORIA DAS FRUTEIRAS. 
MANUAL DE RECOMENDAÇÃO DE CALAGEM E ADUBAÇÃO PARA O ESTADO DO 
ESPÍRITO SANTO: 5ª APROXIMAÇÃO
Classe de Fertilidade P (resina)1/ K+
mg/dm3 mmolc/dm
3
Muito baixa < 5,0 < 0,7
Baixa 6,0 – 12,0 0,8 – 1,5
Média 13,0 – 30,0 1,6 – 3,0
Alta 31,0 – 60,0 3,1 – 6,0
Muito Alta > 60,0 > 6,0
1/ Extraído com resina trocadora de ânions 
P
R
EZ
O
T
TI
, L
. C
.;
 G
O
M
ES
, J
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.;
 
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A
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A
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O
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. G
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 O
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V
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A
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. A
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TABELAS DE RECOMENDAÇÃO
Definindo as classes de fertilidade, basta utilizar as tabelas de 
recomendação para encontrar as doses recomendáveis.
Indicam as doses de N, P2O5 e K2O.
Nitrogênio não é determinado em análises de rotina. A dose de N é 
definida com base na produtividade esperada e, algumas vezes, 
considerando-se os teores foliar de N.
MAMÃO
MANUAL DE RECOMENDAÇÃO DE CALAGEM E ADUBAÇÃO PARA O ESTADO DO 
ESPÍRITO SANTO: 5ª APROXIMAÇÃO
Fase N
Orgânico
P K B
água quente, mg/dm3
Baixo Médio Alto Baixo Médio Alto 0-0,2 0,2-0,6 > 0,6
kg/ha ------- P2O5; kg/ha ------- ------ K2O; kg/ha ------- -------- B; kg/ha ---------
Plantio - 60 40 20 - - - - - -
Pós plantio N
Mineral
P K B
água quente, mg/dm3
Baixo Médio Alto Baixo Médio Alto 0-0,2 0,2-0,6 > 0,6
Dias kg/ha ------- P2O5; kg/ha ------- ------ K2O; kg/ha ------- ------- B; kg/ha ---------
30 10 - - - 20 15 10 1,0 0,5 0,0
60 10 20 15 10 20 15 10 - - -
90 20 - - - 20 15 10 - - -
120 20 20 15 10 20 15 10
Quadro – Adubação de plantio e crescimento para o mamoeiro
▶ Plantio: matéria orgânica e adubo fosfatado. 
▶ Adubação de crescimento: N, P e K. 
▶ O B deve ser aplicado quando o teor no solo for menor que 0,6 mg/dm3.
PREZOTTI, L. C.; GOMES, J. A.; DADALTO, G. G.; OLIVEIRA, J. A., 2007
QUADRO – ADUBAÇÃO DE FLORAÇÃO E FRUTIFICAÇÃO PARA 
O MAMOEIRO DO 5O MÊS EM DIANTE
MANUAL DE RECOMENDAÇÃO DE CALAGEM E ADUBAÇÃO PARA O ESTADO DO ESPÍRITO 
SANTO: 5ª APROXIMAÇÃO
Produção
Esperada
N
Mineral
P K B
água quente, mg/dm3
Baixo Médio Alto Baixo Médio Alto 0-0,2 0,2-0,6 > 0,6
t/ha kg/ha ----- P2O5; kg/ha ------- ----- K2O; kg/ha ------- ------- B; kg/ha ---------
30-50 180 60 40 20 220 140 60 1 0,5 0
50-70 230 70 50 30 270 180 80 1 0,5 0
> 70 280 80 60 40 320 210 100 1 0,5 0
Produção
Esperada
N
Mineral
P K B
água quente, mg/dm3
Baixo Médio Alto Baixo Médio Alto 0-0,2 0,2-0,6 > 0,6
t/ha kg/ha ----- P2O5; kg/ha ------- ----- K2O; kg/ha ------- ------- B; kg/ha ---------
30-50 200 130 80 40 240 160 80 2 1 0
50-70 240 150 100 50 280 190 95 2 1 0
> 70 280 170 120 60 320 220 110 2 1 0
Quadro – Adubação de produção do mamoeiro no segundo ano
P
R
EZ
O
T
TI
, L
. C
.;
 G
O
M
ES
, J
. A
.;
 D
A
D
A
LT
O
, G
. G
.;
O
LI
V
EI
R
A
, J
. A
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 2
0
0
7
FORMAS DE APLICAÇÃO
 Via solo e via foliar
 Aplicação via solo:
 Elevar a concentração na solução → solubilização compatível com a taxa 
de absorção. 
 Posição passível de interceptação pelas raízes.
OPÇÕES DE APLICAÇÃO EM FRUTEIRAS
 Covas ou sulco de plantio. 
 A lanço sem incorporação (perenes).
 Incorporação em canteiros.
 Forma sólida, adubação fluida ou fertirrigação. 
APLICAÇÃO VIA FOLIAR
Adaptado de Fournier, (1988). Fonte: Rena & Fávaro, (2000).
CUTÍCULA
 Cera → altamente 
apolar e hidrofóbica.
 Cutina → mais 
hidrofílica (hidrata-se 
na presença de água).
 Cutícula → funciona 
como uma esponja.
 Abaxial mais fina que 
adaxial.
Adaptado de Goodwin & Mercer (1983); Fonte: Rena & Fávaro (2000).
RESUMO MICRONUTRIENTES
Complementação Anos de produção alta
via foliar Solo argiloso 
Zn, B, Cu, Fe, Mn Mais econômico 
via solo Efeito mais duradouro 
(residual)
LOCAL DE APLICAÇÃO
Sob a copa
80 a 90 % das raízes sob a copa
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 A maior resposta da planta é obtida quando se incorpora os conceitos 
de fertilidade de solo e a disponibilidade de nutrientes utilizando 
como base para as recomendações em função das exigências 
nutricionais das culturas, com ênfase na inovação dos sistemas de 
recomendaçãode adubação.
 As fruteiras, de maneira geral são culturas perenes, apresentam alta 
exigência em nutrientes e o seu fornecimento deve seguir um sistema 
de produção com destaque para as ações de correção da acidez e 
fertilidade do solo antes do plantio e a sua manutenção pós-plantio.
OBRIGADO!
Aureliano Nogueira da Costa