Buscar

AGENCIAS REGULADORAS AULA 6

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
ANEEL
Agência Nacional de Energia Elétrica
Lei n. 9.427/1.996
(Recomenda-se a leitura)
A ANEEL é uma agência reguladora criada 
pela Lei n. 9.427/1.996, para regular a 
prestação do serviço público de fornecimento 
de energia elétrica. Encontra suporte no art. 
21, XII, b, da CF/88:
Art. 21. Compete à União:
(...)
XII – explorar diretamente ou mediante autorização, concessão 
ou permissão:
(...)
b) Os serviços e instalações de energia elétrica e o 
aproveitamento energético dos cursos de água, em 
articulação com os Estados onde se situam os potenciais 
hidroenergéticos.
2
Em que pese o texto constitucional e a própria 
Lei de criação da ANEEL canalizem as 
atribuições dessa agência aos potenciais 
hidroenergéticos, tem ela atuado na 
regulamentação e fiscalização da exploração 
de diversas fontes de energia elétrica, como 
a solar e eólica, já tendo realizado processo 
licitatório para a exploração desta última, em 
regime de concessão (parque eólico).
Ainda que na qualidade produtor independente 
de energia eólica, a autorização da agência 
se mostra necessária (STJ-REsp
1243646/PR), com observância da 
Resolução n. 112/99 ANEEL.
A ANEEL está vinculada (não subordinada) ao 
Ministério das Minas e Energia e deve 
promover licitações à contratação de 
concessionários, celebrar contratos de 
concessão, fiscalizar sua execução e fixar 
multas e outras sanções aos concessionários 
por ofensa a cláusulas contratuais.
Sua atribuição normativa vem estabelecida no 
art. 3º, I, de sua Lei de criação: “implementar 
as políticas e diretrizes do governo federal 
para a exploração da energia elétrica e o 
aproveitamento dos potenciais hidráulicos, 
expedindo os atos regulamentares 
necessários (...)”.
3
Já sua capacidade sancionadora está fixada no 
inciso X do mesmo artigo, que permite à
agência fixar multas administrativas aos 
concessionários, até o limite de 2% do 
faturamento ou do valor estimado da 
energia produzida nos casos de 
autoprodução e produção independente.
A ANEEL é dirigida por um Diretor-Geral e 
mais 4 Diretores em regime de colegiado, 
todos eles nomeados pelo Presidente da 
República para cumprir mandatos não 
coincidentes de 4 anos. A nomeação 
desses profissionais está condicionada à
prévia aprovação do Senado Federal.
Como garantia à independência e a 
imparcialidade da ANEEL, traz a lei de 
criação, no art. 6º, casos de impedimento 
ao exercício de cargo de Diretor, que 
atinge, por exemplo, alguns acionistas ou 
sócios das concessionárias, membros de 
seus conselhos de administração, fiscal ou 
diretoria executiva e seus empregados, ainda 
que com contrato de trabalho suspenso.
Seu ex-dirigente continuará vinculado à
autarquia nos 12 meses seguintes ao 
exercício do cargo, no qual está impedido 
de prestar serviços às empresas 
concessionárias (quarentena).
4
O prazo de quarentena deve ser observado 
ainda que o ex-dirigente tenha renunciado 
de seu mandato, sob pena de incorrer na 
prática do crime de advocacia 
administrativa (art. 321, CP).
A taxa de fiscalização cobrada pela ANEEL 
corresponde a 0,4% do valor do benefício 
econômico auferido pelo concessionário, 
permissionário e autorizado, devendo ser 
paga anualmente.
O produtor independente de energia elétrica e 
o autoprodutor também se submetem à taxa.
A execução das atividades complementares
de regulação, controle e fiscalização dos 
serviço e instalações poderá ser 
descentralizada pela União para os Estados 
e Distrito Federal, por meio de contrato de 
metas firmado entre a ANEEL e a Agência 
Estadual ou Distrital. Ex.: Contrato de 
Metas n. 8/2.012 – ANEEL e AGERGS 
(Agência Estadual de Regulação dos 
Serviços Públicos Delegados do Rio Grande 
do Sul); Contrato de Metas n. 19/2.011 –
ANEEL e Agência Regulador de Saneamento 
e Energia do Estado de São Paulo.

Continue navegando