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MPA (1ª fase: pré-anestésico) GRUPO FARMÁCO CARACTERISTICA E.DESEJÁVEL E.INDESEJAVEL CONTRA-INDICADO Fenotiazínicos (Tranquilizante) Acepromazina Clopormazina Levomepromazina Tranquilizantes. A: + tranquilizante C: + antiemético L: + antihistaminico Não tem antagonista ANIMAL SAUDÁVEL Tranquilizante Antiemético Antialérgico 1)Hipotensão 2)Hipotermia 3)linear convulsivo 4)esplenomegalia 5)hematócrito 6)priapismo (equino) Doente renal Cardiopata Hepatopata Neuropata Idoso/neonato Anêmico Proc. em baço Garanhão Hipotiroedeo Hipotérmico Hemorragia Anticolinérgicos Atropina (Fora do Abd) Escopolamina (dentro do Abd) Antiespasmótico. Corta os efeitos do parassimpático. Ñ tem antagonista. Inibi fármacos parassintomiméticos. Dilatador de pupila Broncodilador Taquicárdico moti.gastrintestinal dor abdominal sialorréia secreção viscosidade resseca secreções pulmonares. taquiarritmia motilidade Infec. Respir. Pneumonia Megacolon Bradiarritmias Hemorragia Ñ usar atropina em grandes Benzodiazepínecos Diazepam (dura +) Midazolam (dura-) (hepatopatas) Antagonista: Flumazenil Absorção rápida. Alta biodisp. por qualquer via. Adm. junto com anestésico. D: met. ativo, hepatot. M: ñ tem metab. Ativo Anticonvulsivante. Ansiolítico Relax. Muscular. Sedativo dose dependente. Usa-se junto com Cetamina. Efeito paradoxal. Excitatório. Depressão respiratória em dose alta. Hepatotóxico Ñ usar com Propofol. Ñ usar diazepam em Hepatopata. Ñ aplicar antes 2-agonista Xilazina (-seguro) Detomidina (equino) Dexmidetomidina (cães e gatos) MPA + usado, +potente, custo. Simpatolítico. Parassimpatomimetico ANIMAL SAUDÁVEL Usa com cetamina. Det. e Dex: + seguro, -efeitos col., dura +, +caro. Antagonista: loimbina (p/xilazina), e Atipamazol Melhor Sedativo. Analgesia visceral Melhor Relaxante muscular. do parassimpático: bradicardia hipotensão depre. Respiratória hiperglicemia motil. intestinal salivação êmese ADH desidrata Hepatopata Cardiopata Gestante Diabético DRC Anestesia inalatória. Opióide Butofanol Petidina Tramadol Morfina Metadona Fetanil Antagonista: Naloxona SEMPRE USO, qual? B: fraco, dura pouco, sem cirurgia. P: fraco, cirurgia rápida e pouca dor, neurotóx. T: fraco, duração longa, pós-operatório Mo: forte, +útilizado Me: 2x + morfina, menos histamina. F: 100x mais, muito forte, transoperatório. Analgésico mais potente. Sedação Antitussígeno Diminui o uso de anestésico geral. Efeitos presentes por dependência do fármaco e dor. Depre. Respiratória Bradicardia Êmese (morfina) Hipotensão Dependência Abstinência Euforia, excitação Mo e P: mastocitoma e alérgicos. F: uso continuo. Mo, Me e F: dor fraca P: repetir dose B: emergência Miorelaxante de ação central EGG ou Guaifenesina Para Equino. Atua na medula, cels. Renshaw. máxima 15%. Ñ tem antagonista Relaxamento Muscular (miorelaxamento) Em caso de : - flebite - hemólise - necrose de jugular - anemia forte dep. respiratória Cães Bovinos Suínos ANESTÉSICOS PARENTERAIS (2ª fase: indução anestésica) ANESTESIA GERAL (sempre IV, não analgesia) FARMÁCO CARACTERÍSTICA VANTAGEM DESVANTAGEM CONTRA INDICAÇÃO OBS. Tiopental - Barbitúrico - Muito antigo - Ultracurta duração - Lipossolúvel - Não é a melhor opção. - ñ possui antagonista Sedativo Relaxante musc. Eutanásia frente ao proprietário. Neuroprotetor. Dep. Cardiovascular Dep. respiratório Efeito acumulativo. Hepatotóxico Nefrotóxico Alta mortalidade em filhotes Hepatopata Cardiopata Nefropata (DRC) Paciente saudável Propofol Propofol Acuoso - Excretado por várias vias. - Injetar lentamente. - Não acumula. - MAIS SEGURO - MAIS UTILIZADO - por muito tempo usar o acuoso. - dura 5 minutos - ñ possui antagonista Rápido/prático Melhor indução Melhor recup. Relax. Mesc. Efeito anticonvuls. Bom para nefropata e hepatopata. Sepse (mau uso). Dor ao injetar. Depr. Cardiovascular Depressão respiratória por dose/tempo dependente. Hemólise (gato) Precisa oxigenar Cardiopata. Gato máx. 4hrs. Alérgicos a ovo. Eutanásia Gestante: usar dose baixa e por curto tempo. Etomidato - não possui efeito acumulativo. - aumenta o número de receptores GABA disponíveis. - ñ possui antagonista Melhor escolha para Cardiopatas, mantem variáveis cardiovasculares. Dói. Relx. mau musculat. Difícil entubar. Efusão continua de 6hrs causa hipoadreno. (óbito) Pior indução Presença de proprietário. Nefropata. Hepatopata. Hipoadreno Bom para gestante. ANESTESIA DISSOCIATIVA ( qualquer via, efeito analgésico) FÁRMACO CARACTERÍSTICA VANTAGEM DESVANTAGEM CONTRA INDICAÇÀO RECUPERAÇÃO Cetamina Cetamina S. - deprimi áreas cerebrais. - catalepsia 45min. - analgesia 20min. - reflexo protetor - simpatomimético - associa-se xilazina e diazepam. - paciente saudável - Cet. S: cara e melhor - inibi receptação de serotonina, dopamina e noradrenalina. Qualquer via. Catalepsia. (parado) Analgesia somática. FC PA Broncodilata. Mantem reflexos. - bom para dor crônica e terminal Começa a sentir antes de reagir. Difícil monitorar. Hepatotóxico. Nefrotóxico. Neurotóxico. P. intraocular. P. intracraniana fetotóxico Pior recup. Anes. Akita reage mal Hepatopata Neuropata Nefropata Cirur. Ocular. Gestante. Evitar em gatos. Coração aceler. Volta rápido. Recupera mal. Hipersalivaçao Hipertonia muscular Risco de convulsão Tilamina Zoletil ou Telazol (tilamina + zolazepam) - Igual Cetamina - + forte - cirurgia peq. Que dói pouco. - sempre associado a outros fármacos - não injetar rápido MAIS forte que cetamina. Qualquer via 100% convulsão efeito paradorsal excitação tonos muscular Epiléticos Pior despertar que a quetamina. DOSE E SOBREDOSE (monitoramento) parâmetro superficial adequado profundo Posição do globo ocular centralizado centralizado centralizado Reflexo palpebral + + ± Tônus da mandíbula + + ± Movimentos possível possível possível Córnea úmida úmida úmida/seca FC aumentada aumentada/normal normal/ diminuída FR aumentada variável normal/ diminuída Alterações na FC e FR com estímulo cirúrgico sim mínima não RISCO ANESTÉSICO ( ASA) ASA I – animais sadios sem doença detectável – cirurgia eletiva, por conveniência. ASA II – doença sistêmica leve a moderada completamente controlada (anemia discreta, diabético controlado), sem sintomas. ASA III – doença sistêmica moderada a grave, porém não incapacitante (hipertenso, doente renal, mas não insuficiente) não possui risco de vida. ASA IV – doença incapacitante que oferece risco constante a vida (insuficiente renal), disfunção importante de sistema e risco de óbito. ASA V – associação de doenças incapacitantes, onde está certo o óbito sem cirurgia e tem pequenas chances com a cirurgia (piometra com choque séptico), risco de morte em 24h. E – Emergência, onde não é possível avaliar adequadamente o paciente, pois está correndo risco eminente de vida (atropelado sangrando muito). ANESTESIA GERAL INALATÓRIA (3ª fase: manutenção anestésica) Características: - Não é um bom fármaco de indução, causa euforia e excitação; - ÚNICO anestésico que consegue por e tirar rápido (dupla via), anestésico por diferença de ; - Sem limite de tempo cirúrgico, porem sempre existe danos; - Possibilidadede ajuste de ; - Facilidade de controle de plano/estágio anestésico; - Obrigatório uso de O2 - Melhor opção para cirurgias longas FÁRMACO CARACTERISTICA VANTAGENS DESVANTAGENS CAM % X 1,5 Halotano - sensibiliza miocárdio - ruim para tudo - lento - muito solúvel - metabolização 46% - alta solubilidade Adm. lenta, podendo assim trazer mais segurança para um veterinário inexperiente. Odor razoável PIC, FC, PA, DC. Deprimi miocárdio Arritmogênico FR, baixo vol. corrente Hepatotóxico Nefrotóxico Teratogênico Induz aborto Cão: 0,87 Gato: 0,82 potente Isofluorano - metabolizável de 2 a 8% - mais utilizado - baixo solubilidade (médio) - mais barato - bom para neuropata - rápido - deprime pouco - + vasodilatação - odor ruim (pungente) - irrita mucosas - tosse - irrita os olhos Cão:1,41 Gato: 1,67 médio Sevofluorano - metabolizável de 2 a 5% - não irrita mucosas - baixo solubilidade - ñ ácido trifluoracético, melhor para hepatopata - muito rápido - deprime pouco - odor agradável - - vasodilatação - pode induzir - mais caro - exige habilidade profis. - exige equipamento especifico. Cão:2,10 Gato: ... menos PROFUNDIDADE ANESTÉSICA - gato sempre pular um estágio a mais. Classificação da profundidade anestésica por meio de observação clínica estágios excitatórios1 2 3 4inibitórios planos 1 2 3 4 Reflexo pedal + + ± - - - - Reflexo palpebral + + + ± - - - Reflexo laringotraqueal + + + ± - - - Reflexo corneal + + + X ± - - Reflexo pupilar + + + X ± - - Posicionamento do globo CE CE CE RO CE CE CE Pupila MD MD MO MO MO MD MD Padrão respiratório TA TA TA TA AC AC/AP AP Descrição dos estágios: 1º ESTÁGIO Acordado e Consciente (eufórico) Pupila dilatada, todos os reflexos 2º ESTÁGIO Excitado involuntária e Inconsciente Pupila dilatada, pedala e uiva 3º ESTÁGIO 3º plano SEGURANÇA Animal calmo, inibitório, entra no 1ºpl. 1º PLANO: aperta pata e animal puxa. 2º PLANO: não puxa a pata, RO. 3º PLANO: olho volta CE, não pisca. 4º PLANO: apnéia (perigo com chances de voltar) Pupila diminuída. Tudo normal. Olho CE e pisca. Olho rotaciona e pisca pouco, Entubar. Olho CE sem piscar com pupila peq. Olho CE com pupila dilatada e não pisca. 4º ESTÁGIO Perde todos os reflexos. Perdeu o animal, não volta. Pupila dilada, olho CE, não pisca, não respira. ANESTESIA LOCAL Efeito desejável: Bloqueio reversível e temporário Irritação tissular (formigamento) mínima Boa difusão, quanto maior difusão menor erro técnico. Baixa toxicidade sistêmica, se cair na corrente sanguínea é tóxico. Compatível a utilização de vasoconstritor para associar e assim durar mais tempo (adrenalina) Mecanismo de ação: Ex: vamos dizer que a molécula seja assim AB, uma parte vai ficar molecular (não ionizada) e uma parte quebra em A+ e B-. A porção que fica molecular entra no nervo, da parte que entrou no nervo a parte que ioniza fecha o canal de sódio, e automaticamente não acontece a despolarização de membrana. Na condução nervosa entra sódio e sai potássio, se fechar o canal o sódio o impulso elétrico não vai acontecer e automaticamente está bloqueada a condução. No anestésico local a informação nem chega no cérebro isso faz com que a resposta a dor seja zero. Agente sabe que 1% das anestesias locais falham. Existe uma ordem de bloqueio, primeiro deixo de sentir, depois de mexer, é comum ter bloqueios parciais, ou seja, joguei anestésico do lado do nervo, mas não foi tão próximo assim e eu perco parcialmente a percepção, na grande maioria dos locais toda vez que não conseguir mexer também não vou sentir, porque primeiro acontece o bloqueio sensitivo depois o bloqueio motor, com exceção de um único local. As fibras sensitivas são mais finas que as fibras motoras, automaticamente é mais fácil anestesiar as fibras finas. Quando usa anestésico bem diluído perde a capacidade de sentir e não de mexer hoje se usa muito em humanos. A exceção é o plexo braqueal, se bloquear o braço inteiro primeiro vai diminuir a capacidade de mexer para depois deixar de sentir, isso acontece porque a fibra no plexo braqueal é grossa por fora e fina no meio. O braço pode parar de mexer e mesmo assim estar sentindo dor. O anestésico ele tem que ficar molecular para entrar no nervo, isso acontece porque todo anestésico local é uma base, tem PH acima de 7, o nosso corpo tem PH de 7.4 que é básico também, base com base fica molecular e aí ele penetra no nervo, mas quando um tecido inflama fica acido, base com acido ele ioniza e não consegue entrar no nervo e o bloqueio não acontece. Não adianta espetar local inflamado, tem que fazer bloqueio distante. FÁRMACOS Cloridrato de TRETRACAÍNA: extremamente tóxico, muito potente, não pode ser injetado, usado como tópico ocular, demora para pegar. Dose máxima 1mg/kg. Indicado: medir pressão do olho, curetar córnea, procedimento em superfície do olho. LIDOCAÍNA: + usado, duração média (boa), pega rápido (na hora), alto poder de fusão, dura 1hora e meia, pouco tóxico. Indicado: para a maioria dos procedimentos, usar de 0,5 – 2% para infiltrativas e perineurais, usar de 4 – 10% para uso tópico. Dose máxima 7mg/kg (c/ adrenalina 9mg/kg), após 3,5 ml pode ser arriscado. Cloreto de BUPIVACAÍNA: de 3 a 4x + potente que a lidocaína, 2º mais usado, longa duração (6 horas), difusão baixa, demora de 20 a 30 minutos pra pegar, alto risco, cardiotóxico. Indicado: para cirurgias longas. Ropivacaína: igual bupivacaína, - tóxico, deprimi menos os filhotes em gestantes. Indicado: cirurgias longas, cesarianas com filhotes doentes. Preparo do paciente: Avaliação pré-anestésica; jejum alimentar e hídrico; se for um botão não precisa. assepsia nos ponto de inserção da agulha; cuidados para não quebrar agulha. utilização de material estéril; Estabelecer um acesso venoso; Sedação adequada do paciente; Possuir material para pronto atendimento em casos de complicações. CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS Anestesia tópica: pele integra não anestesia. feridas abertas, olhos, mucosas orais e nasais; lidocaína de 4 a 10 %; tetracaína de 1 a 2 % e colírio a 0,5%; Anestesia Infiltrativa: se não estiver bloqueando diretamente um nervo então é infiltrativo. Botões intradérmicos; ex: remoção de pintas ou crioterapia. infiltração subcutânea; infiltração profunda; ex: abri flanco, faz pele subcutâneo, musc. Superf. e profunda. infiltração na linha de incisão; infiltração testicular: faz subcutâneo e no testículo. bloqueio intercostal: 5 botões. Ex: drenagem torácica, toracotomia. Anestesia Perineural: precisa de conhecimento anatômico, como achar grandes nervos e suas ramificações. O bloqueio recebe o nome do nervo, Anestesia na cabeça: animal sedado (propofol) Mentoniano: atrás dos caninos é a saída do nervo, introduz agulha e injeta dos dois lados. Vai anestesiar todo queixo. Mandíbula: na região sublingual sente-se um forame e entra com agulha dos dois lados. Infraorbitário: no 4º molar superior tem um forame dos lados entra agulha e injeta. Bloqueio do olho: propofol primeiro depois retrobulbar ( entra no canto médio do olho até o final) e injeta. Bloqueio Plexo Braquial: 1º deve sentir a artéria axilar que está pulsando, depois deve colocar o dedo para apertar a 1ª costela e correr com o dedo como se tivesse contornando a borda de um copo na hora que parar de sentir a artéria axilar significa que está apertando a artéria braquial. Faz adm da dose dividido por 3x. 1º 1/3, 2º 1/3 e 3º 1/3. ANESTESIA DE BIER Usa-se em membro pélvico e torácico, faz-se garote e não tira, coloca-se um cateter, tiraum pouco de sangue e injeta anestésico na veia. Não pode retirar o garrote por menos de 30 minutos e nem deixar por mais de 1h30. ANESTESIAS ESPINHAIS Epidural = bloqueio via canal vertebral Efeitos: Bloqueia SNS da região ( bradicardia, hipotensão) Bloqueio abdominal (depre. Respiratória, apnéia) motilidade (defeca), e/ou vomita parassimpat. (vomito) = usar atropina redução fluxo renal retenção de urina Indicação: paciente saudável para tratamento de dor radícula aguda ou crônica. Ex: hérnia de disco, animal acidentado. Com cateter na coluna para injetar (morfina+lidocaína+cetamina) a cada 24h. para procedimento em bexiga urinaria usar sonda aberta. Contra-indicação: Paciente muito debilitado Deformidades na coluna Infecção na região da punção. Ex: DAPE Sepse, bacteremia Doenças neurologicas centrais. Ex: cinomose, MEG, encefalites. Coagulopatias. Ex: hemoparazitose, uso de heparina. Hemorragia grave. Cistotomia: pode romper bexiga com volume. Complicações: pressão demais; Lesão neurológica em gatos por ter medula no local da punção; Injetar anestésico na veia ; Injetar na rack; Errar dose e adm demais; (eutanásia) Náuseas e vômitos. Punções: Pele subcutâneo lig. Supra espinhoso lig. inter espinhoso lig. flavum creptar na agulha OK. Para saber se esta no lugar certo usa-se 4 tecnicas: Perda de resistência: deixa 0,5ml de ar na seringa se o ar diminuir não é epidural, se achar o ar não vai movimentar, se injeta o liquido e não deixa o ar entrar. Gota pendente: deixa na agulha uma gota de soro, a hora que chegar na epidural essa gota vai ser sugada. Eficiente em equinos e ruminantes. Assoviar aspirativo: apenas ruminantes, usa-se agulha 40X12 e a hora que entrar na epidural se ouve um som. Aspirar: ao chegar no local desejado comprovar aspirando e se não voltar liquor ou sangue é só injetar. Injetar na lombo-sacral Injetar devagar para não estravazar anestésico. Espaço intervertebral na ultima vertebra lombar. Protocolos: Lidocaína + morfina: latência curta, tempo hábil curto (1h30), sem dor por 18hrs. Bupivacaina + morfina: latência longa, período hábil longo (1h30), leva 20-30minutos para pegar. Tóxico. Lidocaína + Bupivacaina + morfina = + usado, essa associação faz pegar mais rápido e durar mais tempo de cirurgia. Alto risco de intoxicação em caso de erro de manejo, proibido em Medicina. Cálculo: Lidocaína (epidural) – 4mg/kg [ ] 2%= 20 Bupivacaina (epidural)- 1mg/kg [ ] 0,5% = 5 Morfina – 0,1mg/kg [ ] 10mg/ml Quando se associa os três, você vai usar metade da dose de cada um, metade da dose de lidocaína (2mg/kg) + metade da dose de bupivacaína (0,5mg/kg) + mantém a dose da morfina. Exercício: Animal de 10 Kg, fazendo epidural. Q = P x D = 10 x 4 = 2 ml de lidocaína. [ ] 20 Q = P x D = 10 x 1 = 2 ml de bupivacaína. [ ] 5 Q = P x D = 10 x 0,1 = 0,1 ml de morfina. [ ] 10 Perna/Períneo – volume: 0,26 ml/kg Abdomen – volume: 0,33 ml/kg Anestesia epidural não é calculada pelo peso atual do animal e sim pelo peso ideal, uma cadela que pesava 5kg e depois da castração engordou e está pesando 10kg, a coluna dela não aumentou, então vou calcular as doses pelo peso ideal e não pelo peso atual. Pra vocês terem uma noção na literatura dizem que o ideal é calcular a dose medindo o tamanho da coluna, mas isso não é nada prático então a gente usa o peso ideal daquele animal. ANESTESIA DE GRANDES EQUINO: MPA INDUÇAO MANUTENÇÃO PLANO Escopolamina (específico) Acepromazina (apenas como tranquilizante) 2 agonista (xilazina, detomidina): ñ usar em animal já caído. Benzodiazepínicos (diazepam, midazolam): usar sempre Opiódes (petidina, tramadol, morfina, metadona): sempre EGG: usar sempre - Cetamina (a melhor opção c/ xilazina) + usado - Tiopental (só p/ epiléticos pois apaga muito rápido, animal se machuca) - Propofol (não usar, causa apneia e é difícil entubar) hepatopata Isoflurano: anestesia inalatória Lidocaína: em infusão,usado em dor forte, ñ se usa fetanil (morfina não funciona em equino). Ajuda prognóstico. Prognóstico: animal não pode ter dor, animal com dor ñ levanta e vai a óbito 1º plano: nistagmo 2º plano: perda parcial reflexo palpebral, ñ vai deixar de piscar. Já pode entubar. Olho não rotaciona fica Excentrico. Entubar: direciona sonda com movimento da cabeça, as cegas. Exige experiência. Usar o máximo de MPA, até os 6 ao mesmo tempo. Objetivo é relaxar ao máximo o animal para evitar resistência para cair, evitar espasmos, tirar dor. Para indução animal deve estar SEM DOR. Induzir apenas com animal BEM SEDADO, se mexer adm mais detomidina. Animal bem sedado: cabeça bem baixa, pés abertos, expõe pênis. Indução: deve ser rápida, na veia, máximo de MPA, lugar tranquilo, acolchoado (grama, terra fofa), para derrubar pressiona contra parede para não rotaciona membros e deixa cair. Pós procedimento animal não pode ficar muito tempo deitado, bater até levantar. Ou bate ou morre. Em caso de apneia é difícil entubar (com endoscópio), usa-se mais kit traqueostomia. RESUMO ECG Sinusal: Sai do nó sinusal, origem do nó sinusal (Ex: se o btm for lento: Bradicardia Sinusal, se o btm for rápido: Taquicardia Sinusal) ARRITMIA FISIOLOGICO Atrial: Batimento que se origina de qualquer lugar do Átrio que não o nó sinusal ( Ex: se o btm for rápido: Fibrilação Atrial) Arritmia Sinusal: Neste caso há uma exceção “regra” e é também fisiológico, porque nunca vai ter o nome SINUSAL se não for fisiológico. A FC não chega oscilar o dobro, oscila menos que o dobro começa onda P Positiva Ex: estava 60 e foi para 80 não é o dobro Sinus Arrest: Os batimentos é mais que o dobro, é uma exceção a regra ao sinusal que é fisiológico. Bradicardia Sinusal: O intervalo entre eles é normal, só que a FC 50btm, e a onda P é Positiva - Onda P Positiva, não tem Bradicardia e nem Taquicardia, dentro da normalidade - No caso do ritmo Sinus Arrest tempos que colocar na descrição “ritmo sinusal com sinus arrest” Juncional: Batimento quando sai da junção nó Átrio Ventricular. Não tem onda P, Ele sempre é bradicárdico, ou quando a onda P aparece invertida pra baixo em D2 Ventricular: Batimento quando sai do Ventrículo, ( Ex: se o btm for rápido: Fibrilação Ventricular quando o coração está parando de bater) P: Toda vez que o btm for atrial ou sinusal a primeira onde que vem é a P, ela vem antes do complexo e tem que ser Positiva. Se não tiver onda P, significa que o átrio não está funcionando. Onda Negativa: Ritmo Juncional quando tem onda P invertida APC: É a contração atrial prematura. O batimento é normal e de repente aparece um complexo só diferente dos outros grudados, ele vem antes do que deveria vir o outro e gera uma pausa compensatória. (Onda P diferente, por isso que não é do nó sinusal) JPC: É a contração juncional prematura. Tema a mesma regra APC. O complexo é normal e a pausa vem depois, a arritmia acontece no meio do complexo QRS T normal. VPC: Contracao ventricular prematura. É o mais comum no cão, mesma regra dos anteriores, porém não tem onda P é bizarro. (vem antes da hora e faz a pausa depois, onde é a única arritmia perdida no complexo) OBS: Todas essa arritmias citadas (APC, JPC, VPC) acontece quando tem o eletro normal e de vez em quando aparece uma arritmia ali no meio delas. Todos tem uma pausa compensatória. Sobrecarga Átrio Direito: Onda P larga demais, o esquerdo é maior 0,04seg. Sobrecarga de Átrio Esquerdo: Onda P alta demais, direita é maior 0,04seg. Marca-passo Migratório: Onda P de diferente tamanho, é só um achado e não trata. Cálculo: Conta-se o numero de quadrados (pequenos) que ha entre uma onda R e outra. Na velocidade 50mm/s = 3000 / [ ] R-R=FC Ex: 2[ ] em 50mm/s =0,04s Na velocidade 25mm/s = 1500 / [ ] R-R=FC Ex: 2 [ ] em 25mm/s = 0,08s (padronizado no papel quadrado, geralmente vemnessa configuração) Ritmo juncional, bradicardico, valor de referencia, Bradicardia Juncional: Não tem onda P, Ele sempre é Bradicárdico, ou quando a onda P aparece invertida pra baixo em D2 Ventricular: Não tem onda P, o complexo não é normal, são aqueles complexos bizarros Toda vez que for fisiológico é sinusal onde o meu coração bate no ritmo sinusal normal e FC normal / Toda vez que NÃO for fisiológico é Atrial. TESTES: Comprimir os dois globos oculares do cão, isso estimula o parassimpático e se a FC cair um pouco é sinusal, se a FC não cair tende a ser atrial (escrito em literaturas, é o menos usado) - Tentar tirar causa de base, por exemplo se você acha que o cão esta agitado deixa ele descansando 15min e repete pra ver se a FC caiu ( mais usado, que mais da certo) - Comprimir as duas carótidas, se for Sinusal da Bradicardia, no cardiopata causa desmaio e paciente pode passar muito risco. O ritmo é dado pelo o que prevalece sendo ele normal ou bizarro, isto é, se o ritmo que prevaleceu for o normal esse será o que vai permanecer, é aquele que tiver em maior quantidade no seu ritmo. Fibrilação: É quando o ritmo passou de 300btm Asístolia: Quando o coração parou de bater, ausência de atividade elétrica no coração. QRS: Tudo que passou para os ventrículos Derivação QS na mesma imagem, com onda P Negativa - Sobrecarga Ventrículo Direito: Quando a imagem aparecer em formato de W QS - Sobrecarga Ventrículo Direito: Quando eu tiver onda QS em todas as derivações QRS - Sobrecarga Ventrículo Esquerdo: Ocorre quando a onda R é muito alta e o complexo QRS é muito largo. 0,05 a 0,06 R: Ocorre quando a onda R é muito alta ST: Troca de Ions. ST: O segmento tem que estar reto, pode apresentar alterações de supradesnível ou infradesnível Supra: 0,1mv Infra: 0,15mv T: Bomba de sódio / potássio. Ocorre quando tem distúrbio de repolarização ventricular. Não pode ser 1/4 maior que a onda R, parece um formato de curva. ARRITMIAS JUNCIONAIS Juncional: Batimento quando sai da junção nó Átrio Ventricular. Não tem onda P, Ele sempre é Bradicárdico, ou quando a onda P aparece invertida pra baixo em D2 BAV 1 GRAU: Ocorre quando tem a maior distancia entre uma onda P e o complexo QRS. O animal não tem sintomas PRS > 0,14seg BAV 2 GRAU: Ocorre quando tem a onda P sem complexo QRS. Significa que ocorre bloqueio átrio ventricular. Pode tratar com atropina na emergência e broncodilatador para casa. BAV 3 GRAU: Ocorre quando a onda P aparece em qualquer lugar. Significa que não tem comunicação com o átrio e ventrículos, eles batem separadamente. Não passa de 40btm. Se não responder ao tratamento pode por marca-passo. ATRIAL Taquicardia Atrial: O cão dormindo e vc ausculta e a FC dele está 220btm não é fisiológica, é quando vc não atribui uma causa fisiológica a ela. Flutter Atrial: É quando o Átrio nunca descansa, ele bate uma vez em seguida da outra. Você vai ver onda P uma grudada, seguida da outra sem parar Fibrilação Atrial: é quando a fibrilação, a FC do átrio passa de 500btm, ou seja, 5 por segundo onde você não consegue contar isso no eletro, não da pra ver a onda P desenhada no eletro, só um borrão, rápido demais e o eletro não consegue desenhar Fibrilação e Taquicardia ventricular: A FC pode estar alta, fibrilando. Não tem onda P, o complexo não é normal, são aqueles complexos bizarros. PROTOCOLO TERAPEUTICO BRADIARRITMIAS (1) Atropina: Tentar 3x com intervalos de 5min se ela não funcionou / dose: 0,04mg/kg bolos (2) Dopamina: Se tiver risco de morte, eu faço Dopamina em bolos / dose: 0,5mg/kg (3) Adrenalina: Se nao funcionar TAQUIARRITMIAS (1) Lidocaína em Bolos: (bolos é direto na veia) Cão: Tenta 3x com intervalos 1min Gato: Tenta 2x com intervalo 1min (2) Lidocaína em Infusao: ( bomba de infusão) Se nao funcionar eu uso ela em infusão diluída no soro e bomba de infusão (3) Amildarona em Bolos 1x em bolos (4) Amildarona em Infusão 1x Se nao funcionar eu uso ela em infusão diluída no soro e bomba de infusão (5) Amildarona + Lidocaína em Infusão (quando não funcionou a anterior) Mistura as duas infusões de Lidocaína e Amildarona em bomba de infusão (6) Beta Bloqueadores Esmolol Porém o paciente não pode ter ICC OBS: Normalmente espera de 2 a 3min para realizar as infusões. VARIÁVEIS CARDIORESPIRATÓRIAS Monitoramento: DO2: oferta de oxigênio, é o quanto de O2 o sistema cardiorrespiratório está oferecendo para o organismo. VO2: consumo de oxigênio. se DO2 cair muito o VO2 cai também e vai a óbito. TO2: taxa de extração. Se a DO2 cair durante um tempo o VO2 fica estável e a TO2 aumenta. P.A: serve para calcular e avaliar variáveis CaO2: conteúdo arterial de oxigênio SaO2: saturação arterial, quanto de oxigênio tem dentro da hemoglobina. Avalia-se por hemogasometria ou hemograma, ou mucosa. <90 arterial = pouco O2 na hemoglobina. >95 arterial = ideal SaO2 baixo Motivo Ar de qualidade ruim incêndio, animal preso no carro Hemoglobina afuncional (O2 não se liga) Gato: intoxicação de paracetamol Cão : intoxicação de cebola Doença respiratória Pneumonia, metástase, edema, trauma... Oximetro: mede SaO2, aparelho conectado a mucosa do paciente (orelha, língua, vulva, pênis) Hematócrito: serve para saber o valor de hemoglobina Mucosa: ajuda avaliar o valor de SaO2 quando não é está disponível um monitor. Ex: mucosa pálida = hemoglobina baixa. Transfusão: para saber o momento que será necessário fazer transfusão no paciente usa-se o nível de SaO2 como parâmetro, que na prática é usado o número de hematócrito dividido por 3. O uso dessa terapêutica deve ser usado adequadamente pois a transfusão aumenta inflamação e piora prognóstico. Parâmetros: valores Transfusão Ex: caso Obs. Hematócrito <12 Hemoglobina <4 Transfusão IMEDIATA Ex: pós-cirúrgico, ASA V Transfundi antes da cirurgia. Entre: Hematócrito 12 e 21 Hemoglobina 4 e 7 Transfundi (depende do motivo) Ex: ruptura de baço = SIM Castração = NÃO + lactato, P.A, taquicardíaco, função renal ruim... A decisão vai de acordo com o quadro do animal, se for um quadro que tende a piorar com outros sintoma. Entre: Hematócrito 21 e 30 hemoglobina 7 e 10 RARAMENTE Transfundi Ex: procedimento cirúrgico com hematócrito 25 Monitorar e deixa uma bolsa preparada. Se cair transfundi. Hematócrito >30 Hemoglobina >10 NÃO transfundi Ex: SEM hemorragia aguda. Paciente anêmico com hematócrito 32 A transfusão mortalidade Hematócrito >30 Hemoglobina >10 Com hemorragia agora TRANSFUNDI (até melhorar) Ex: atropelamento, medir hematócrito Agora = 50 4 horas depois = 40 + 4 horas depois = 20 Medir o hematócrito a cada 4 horas serve de parâmetro se a hemorragia escarçou ou piorou de acordo com a velocidade que cai esse número. HEMOGASOMETRIA PaO2: saturação periférica arterial por hemogasometria periférica = Oxímetro, usar somente em caso que a P.A não esteja baixa. A saturação baixa serve de parâmetro para o fornecimento de O2 ao paciente junto com sinais clínicos. FiO2 é a fração inspirada de O2: ar do ambiente 21%, oxigenioterapia (mascara, colar, cateter) 35/40%, intubação (ventilador) % regulada. Para isso usa-se um cálculo e segue um protocolo. PaO2 FiO2 = ? Resultado Quadro clínico <200 Falência respiratória (se tirar o O2 morre) Entre 200 e 300 Dispneia, não morre, respira mal Entre 300 e 400 Eupneico, não é ideal mas pode tirar >400 IDEAL AAO2: gradiente alveolar arterial de oxigênio, mede o oxigênio entre artéria e alvéolo, serve de parâmetro para saber se o problema está no pulmão ou fora dele. AAO2 = PAO2 – PaO2 = ? Resultado Quadro clínico Normal Diferença quase 0, não pode igualar < 15 Pulmão está bom (animal está roxo então não é o pulmão) Entre 15 e 25 Pneumopatia leve >25 Pneumopatiagrave (não faz traqueostomia) CO2: ventilação, ar respirado, serve de parâmetro para se saber se o O2 chega ou não no pulmão, normalmente usa-se capinografo (ECO2). PaCO2 = volume/minuto. Deve ter equilíbrio, a FR deve ser suficiente para o ar entrar e fazer troca gasosa. Resultado Quadro clínico > 45 Depressão respiratória = déficit respiratório < 35 Excesso de ventilação Débito Cardíaco: é calculado pela frequência cardíaca X o volume sistólico, este parâmetro vai mostrar como esta o funcionamento do sistema cardiovascular servindo de monitoramento, em caso de queda de DC calcula-se esses valores na intensão de saber qual é o problema para assim poder tratar e normalizar o paciente. F.C: fácil de mensurar (eletro, pulso, esteto), FC DC , FC DC , FC muito alta DC (não dá tempo de encher). FC = P.A. = perda de volume ou vasodilatador < 160bpm FC = P.A. = vasoconstrido > 200/220bpm, gato >240bpm VS: volume sistólico mensurado por ecocardiograma transesofágico (não é realidade) ou usa-se P.A. para saber. O volume sistólico avalia 3 componentes: pré-carga, contratilidade e pós-carga. Componente Alteração Interpretação PRÉ-CARGA Átrio aumentado Átrio murcho no Eco Aumentado: é bom Murcho: ruim, P.A = pré-carga CONTRATILIDADE P.A sistólica - diastólica < 20 = déficit de contratilidade 20 – 50 = normal >50 = hipercinesia (muito forte) sistólica e diastólica muito próximas pode parar. PÓS-CARGA aumentada Ruim, dificuldade de ejetar o sangue ex: estenose de aorta, vasos comprometidos. ex: obeso e doente renal (hipertensão) e viscosidade. Para saber se o problema esta na volemia pode-se usar o VOLUME DE URINA como parâmetro: Poe a sonda e mede o volume de sangue que está chegando rim. < 0,5 ml/kg/h = 5ml/10kg/1hora: anúria Entre 0,5 ml e 1ml = oliguria Entre 1ml e 2 ml = normal >4ml = poliúria Acrescentando outros sintomas para ajudar como: coloração de mucosa, função intestinal (fezes), urina, P.A, FC. Seguindo estas informações para identificar e tratar. TRATAMENTO PARA HIPOTENSÃO P.A. INTERVIR < 90 mmHg No limite, tem que tratar Média < 70mmHg Ruim, 60mmHg hipotensão permissiva > 150mmHg Medir varias vezes, pode ser estresse Ordem para tratar: Hipovolemia, se o animal não responder (pré-carga) Contratilidade, se o animal não responder (contração) Vasodilatação c/ vasoconstrição (pós-carga) FÁRMACOS VASOATIVOS P.A sistólica no doppler < 90mmHg deve TRATAR: Pode ter 3 possibilidades: 1 - Hipovolemico, 2 – contratilidade, 3 – vasodilado = volume inotrópico (age no coração) e vasopressor (age nos vasos). Hipertenso c/ P.As >150 mmHg trata com vasocontrição. VASOATIVOS: inotrópicos e vasopressores, efeito vascular periférico (pulmonar ou cardíaco) sendo direto ou indiretamente. Atua em receptor do SNAutonomo 1 fator de contratilidade no coração e vasopressor em 1, a diferença é a potência. A maioria por infusão continua. INOTRÓPICO POSITIVO: faz coração bater mais forte e mais rápido VASOPRESOR: mexe nos vasos, a dose depende do quadro. A ESCOLHA DO FÁRMACO SE DÁ PELO QUADRO (HIPO OU HIPERTENSO) E AO QUE TIVER DISPONIVEL NO MOMENTO. EX: inotropismo de escolha: o que tiver disponível na clinica DOPEXAMINA ISOPRENALINA DOBUTAMINA NORADRENALINA PROTOCOLOS HIPOTENSÃO FÁRMACO CARACTERISTICA POTÊNCIA INDICAÇÃO DOPAMINA - Muito utilizado - efeito dose dependente - Dose baixa efeito - Dose alta efeito + seguro - NÃO usar em hipotensão grave Discreto / fraco PACIENTE COM HIPOTENSÃO LEVE DOBUTAMINA - agonista - inotrópico - não mexe em vasos - não usar em cardiomiopatia hipertrófica + forte PACIENTE COM DÉFICIT DE CONTRATILIDADE DIAGNOSTICADO. EX: IC mitral, cardiomiopatia dilatada NORADRENALINA - Dose baixa sem efeito colateral. - dose alta vasoconstrição visceral. - 2ª opção - não segura sepse grave - SEGURO, se não puder identificar a causa. Dose dependente USADO EM TODOS OS CASOS EFEDRINA Estimula noradrenalina endógena, atuando como uma dose baixa de noradrenalina. fraca em casos leves ADRENALINA - última opção - faz grande lesão tecidual - vasoconstrição severa Muito forte Apenas para 3 casos: Parada cardíaca Choque anafilático Nada mais o animal responde INIBIDOR DE ECA - Vasodilatador - Alta latência Fraco Usado apenas em casos NÃO EMERGENCIAIS, ou para o animal dar continuidade depois. ISOSSORBIDA OU HIDRALAZINA - vasodilatador - sublingual - dilatação instantânea - fácil adm - cão pequeno ¼ comprimi. - cão grande ½ comprimi. - Inibidor de médio PARA VASODILATAR NITROPRUSSIATO DE SÓDIO - vasodilatador + potente - precisa monitorar P.A forte Em caso de o fármaco anterior NÃO RESOLVER OXIGÊNIO Hipotensão com déficit de oxigenação MÉTODO CARACTERÍSTICA MÁSCARA + frequente - menor efetividade - apenas em paciente com nível de consciência reduzido O2 = dose 100 – 200ml/kg CATETER NASAL - especifico no nariz - ruim para braquicefálicos - NÃO fazer em trauma craniano - usa-se sonda uretral O2 = dose ideal 3 litros, usar sonda tamanho para litros COLAR ELISABETANO - MUITO EFICIENTE - bom para braquicefálicos - NÃO usar em animais que não gostam de colar e nem em Hipertermicos. GAIOLA DE OXIGÊNIO - EXTREMAMENTE EFICIENTE - alto custo - não pode ficar abrindo durante o procedimento VENTILADOR - muito caro - ultima alternativa - utilizado no mínimo 3 dias - explicar caso para o proprietário e assinar autorização CHOQUE CONCEITO: mesmo que HIPOVOLEMIA! Problema na circulação que não esta oxigenando todos os tecidos, inicialmente lesão tecidual reversível que mais tarde torna-se irreversível. Se não vai O2 para célula entra em anaerobiose, ácido lático é acido e o PH fica ácido que muda a forma dos capilares, o sangue deixa de circular no capilar e faz troca direta, vênula com arteríola, deixando tecido sem O2, nesta hora o corpo desistiu de uma determinada região do corpo na intensão de salvar órgãos mais importantes, perde-se tecidos na sequencia: 1º pele (TPC aumentado), 2º intestino (perda de função intestinal), 3º músculo (fadiga), 4º rim (IRA), óbito. Estes eventos nos servem de sinais vitais para fazer intervenção terapêutica e verificar sua melhora do quadro, a falta de resposta terapêutica tem um índice alto de mortalidade, a intervenção tardia piora o quadro e prognóstico. SINAIS DE CHOQUE: Anúria, fezes, unhas e gengivas roxa (cavalo é halo toxêmico), P.A, lactato , glicemia , mucosas pálidas, taquicardia, FC . CLASSIFICAÇÃO: Ajuda na decisão da terapêutica, a classificação indica o que está acontecendo e a origem do problema, a não reversão da causa base impede o animal de resposta terapêutica rápida piorando o prognóstico. AGORA ORIGEM HIPOVOLÊMICO: falta volume, deve repor. HEMORRÁGICO: precisa conter hemorragia CARDIOGÊNICO: tratar cardiomiopatia SÉPTICO: infecção, atb terapia DISTRIBUTIVO: mal distribuição sistêmica NEUROGÊNICO: trauma no SNC OBSTRUTIVO: tem que desobistruir ANAFILÁTICO: reação alérgica - corticoide ESTADIAR CHOQUE CHOQUE SINAIS CONDUTA ESTADO COMPENSADO Animal com histórico de trauma agressivo (atropelamento, queda de grande altitude) sem sinais clarividentes de alteração. OBSERVAÇÃO Mínimo de 8hrs, ideal 24 horas, animal pode estar em edema compensatório e logo surgir maior complicação. ESTADO DESCOMPENSADO INCIAL Vasoconstrição seletiva: taquicardia(cronotropismo), batimento fraco (inotropismo), taquipnéia, shut pulmonar, mucosa hipocorada, oligúria/anúria, hipotermia, TPC, P.A FLUIDOTERAPIA AGRESSIVA E RÁPIDA Teste de carga Vol: 60ml/kg/hora por 15 minutos Peso X 20 = nº de gotas/minuto Máximo 200/10kg por equipo ESTADO DESCOMPENSADO O corpo está desistindo,difícil reverter, chance mínima, tudo auterado animal entra em COMA. TRATAMENTO AGRESSIVO FAZ TUDO PROGNÓSTICO RUIM TRATAMENTO DE CHOQUE Menos para Cardiogênico FLUIDOTERAPIA AGRESSIVA CRISTALÓIDE ISOTÔNICO: 1ª escolha: Ringer lactato. 2ª escolha: solução fisiológica Glicofisiológica: não usar, apenas se tiver hipoglicemia. Colóide sintético: EVITAR, pode-se usar apenas em paciente agudo sem inflamação, ajuda reduzir o volume na dose de cristaloide. Amido hidroxietílico. Cristaloide Hipertônico: hipersódica, usada em quadro de hemorragia intensa com dificuldade de acesso veneso, em qualquer veia adm 2 a 4ml/kg em 5 minutos, animal estabiliza por 1 hora. CONTRA-INDICADO: desidratação e hipernatremia. Usar cloreto de sódio 7,5%, necessita preparo. Hemocomponentes: hemoglobina sintética, usado em hemorragias acima de 30% de perda de volume do corpo, risco de tipagem sanguínea, dificuldade de doadores. fatores I II III IV Perda sanguínea (%) < 15 15 a 30 30 a 40 > 40 FC normal + ++ +++ PA normal normal diminuido diminuida pulso forte fraco Muito fraco filiforme TPC normal aumentado aumentado aumentado FR normal + ++ +++ DU (mL/Kg/h) > 1 0,5 a 1 < 0,5 insignificante Componentes: Albumina (barato), Plasma e concentrado de Hemácias (caro), porem na dificuldade usa-se sangue total. Indicado para paciente c/ proteína baixa ou distúrbio de coagulação (sangramento difuso). Quanto de Sangue Total: V (mL) = 70/90 x Peso x % Sangramento 100 PS: tratamento agressivo Fluidoterapia, teste de carga, mede pressão, não respondeu = repete c/ vasoativos, na dúvida usa Noradrenalina, eleva até P.A. sistólica a 120mmHg. HEMORRAGIA: faz hipertônica, eleva P.A. a 90mmHg, fecha o soro, estanca o sangramento depois eleva a 120mmHg. CHOQUE CARDIOGÊNICO HIPERTENSÃO PULMONAR: a pressão dentro do sistema vascular demora mais do que deveria, sai liquido do vaso e não volta, acumulando no pulmão, 1º no interstício depois no alvéolo, gera EDEMA PULMONAR. TRATAMENTO DO EDEMA PROTOCOLO TRATAMENTO CLÍNICO TRATAMENTO EMERGENCIAL DIURÉTICO Furosemida + Espironolactona Furosemida, infusão continua 0,5mg/kg, ainda não urina usa Manitol DILATADOR I.ECA + Hidralazina ou amilodipina Hidralazina ou Isossorbida (evita recidiva, inica tratamento) Nitroprossiato de Sódio (exige monitoramento de P.A) DIGITÁLICO (hipotenso) Protocolo de edema cardio e renal são iguais Digoxina ou Pimobendam Dobutamina Noradrenalina Fluidoterapia agressiva Teste de carga DIETA Hipossódica Glicose 5% O2 Edema com sinal de baixa oxigenação, FR > 35/min.Oxigenar (cateter ou colar) ANALGÉSICO Morfina ou Metadona dose baixa REANIMAÇÃO ESTRUTURA E EQUIPE Estruturar e equipar um local que fique o carrinho para reanimação. Reanimar aonde o animal parar. Equipe de 3 a 4 pessoas treinadas e acostumada a trabalhar entre si, comunicação com sinal especifico de EMERGÊNCIA. Debriefing: discutir sempre com a equipe sobre o que foi feito e propor melhorias. SUPORTE BÁSICO À VIDA (obrigatório) Identificar parada cardiorrespiratória o mais rápido possível. Verificar se vias aéreas estão adequadas e se necessário desobstruir. Ventilar o paciente Massagem cardíaca IDENTIFICAR PARADA Inconsciência: chama e não reage, mexe e não se movimenta. Respiração: movimento torácico, respiração agônica ou apneia. Detectar pulso: ausência de pulso (palpação ou monitor). Ausência de batimento cardíaco. ERRO GRAVE: esmagamento compatível com massagem cardíaca no fígado sem hematoma na pleura. Animal morre por causa da massagem cardíaca. SUPORTE BÁSICO A VIDA: PASSO: Massagem cardíaca = animal em decúbito lateral, apoia mão sobre palma da mão e cruza os dedos na região mais alta do abdômen, comprimir até deformar metade do tórax. Toráx afilado apertar axila em cima do coração no 5º espaço intercostal. Tórax tambor (braquicefálicos) decúbito dorsal apoiado numa calha. Pequeno porte com 1 mão só, encaixa no esterno e a outra mão apoia as costas e massageia. 100 a 120 compressões por minuto = 2 por segundo. É obrigatório massagear 2 minutos seguidos sem parar revezando no intervalo desse tempo. PASSO: Ventilação = MÁSCARA: a mais usada, muito eficiente BOCA – FOCINHO: cuidado com zoonose, ineficaz. BOCA – SONDA: efetivo. Assopra na sonda enquanto prepara o Ambu. INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL: MELHOR RESULTADO, se não conseguir intubar a ordem é fazer traqueostomia, não parar de massagear para intubar. Ambu ventilar de 10 a 12x por minuto. Ventilador 1ml/kg de O2 100%. PASSO: Adrenalina = o mais rápido possível, NUNCA pura e nem intracardiaca, 1x imediato e as demais entre um ciclo e outro. IV ( jugular ou cefálica) = 1 ampola diluída em soro. IT = 1 ampola em 10ml de água destilada, Intraósseo (fêmur ou úmero). *verificar padrão de uso de drogas. NAXOLONA: só com intoxicação por opióide BICARBONATO: só se a parada exceder 10-15minutos (entre 5 ou 6 ciclos) CÁLCIO: só com a certeza que o cálcio esta baixo ou o potássio alto (exame laboratorial). TIPOS DE PARADAS ASSISTOLIA (ausência de atividade) AESP (atividade elétrica sem pulso) Protocolo: ADRENALINA E MASSAGEM CARDIACA TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO FIBRILAÇÃO VENTRICULAR Protocolo: AMILDARONA OU LIDOCAÍNA E DESFILIBRADOR 3X, após a 2ª bobrar na 3ª se não voltar faz um ciclo e tenta de + 3x, uma tentativa a cada ciclo ou PANCADA (soco)
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