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Aula Moeda 2017

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MOEDA 
Bibliografia
Manual de Macro (Manual), cap. 2
Simonsen & Cysne (S&C), cap. 1
Agenda
 História da Moeda
 Funções da Moeda
 Oferta de Moeda
 Processo de criação de moeda pelos bancos comerciais
 Demanda por moeda
Moeda
 A moeda é o ativo mais líquido da economia utilizado para liquidar 
transações.
História da Moeda
 Ao longo do tempo várias mercadorias foram utilizadas como moeda:
 Animais
 Alimentos (sal)
 Pedras
 As mercadorias utilizadas por mais tempo foram os metais
 Ouro e prata
Atributos desejados na moeda
 São atributos desejados na moeda
 Durabilidade
 Aceitabilidade
 Disponibilidade
 Os metais preciosos atenderam, durante muito tempo, a esses atributos
Funções da Moeda
 Uma moeda deve atender às seguintes funções:
 Meio de troca
 Unidade de conta
 Reserva de valor
Meio de troca
 Intermediário nas trocas
 Evita a troca direta e a dupla coincidência de desejos (escambo)
Unidade de conta
 Com a ampla aceitação da moeda todos passam a referenciar o valor relativo 
apenas em relação à moeda
 Reduz custos de transação
 Em uma economia de escambo, se existem n bens, existem n(n-1) preços relativos –
cada bem em relação a todos os demais
 Com a moeda existem apenas n-1 preços, sendo que o preço da moeda é sempre 1.
Reserva de valor
 Característica das trocas indiretas, com a moeda não se obriga a adquirir 
imediatamente outros produtos
 O valor pode ficar “depositado” na forma de moeda para troca futura
Oferta de Moeda
 Banco Central
 Papel moeda emitido
 Bancos Comerciais
 Criam moeda a partir de empréstimos bancários
História da Moeda
 A complexidade das transações motivou, ao longo do tempo, o surgimento de 
bancas de depósitos
 Locais em que os recursos eram depositados para se evitar perda, roubo e para 
facilitar o comércio.
 Em troca eram emitidos certificados de depósitos.
 Esses certificados eram lastreados nos recursos depositados nessas bancas (moeda-papel)
História da Moeda
 Com o passar do tempo, os donos das bancas perceberam que parte dos 
recursos não eram sacados e que os certificados de depósitos eram 
amplamente utilizados no lugar desses metais.
 Passaram então a emitir mais certificados do que tinham de lastro 
efetivamente depositados
 Moeda fiduciária (papel-moeda)
Moeda na Ilha de Yap
 Yap é uma pequena ilha no Pacífico que durante algum tempo teve um tipo 
de moeda bastante curiosa. Para realizar suas trocas eles utilizavam o rahi
(ou fei), pedras cujo tamanho podia chegar a 3 metros de diâmetro ou mais. 
Quanto maior a pedra, mais rico e importante o seu proprietário.
 Transportar essas pedras não algo muito fácil e os habitantes da Ilha 
aceitavam que a sua propriedade fosse transferida, em transações 
comerciais, sem que as pedras tivessem que necessariamente sair dos 
lugares em que se encontravam.
• Certa vez um incidente (uma tempestade?) 
atirou um valioso rahi ao mar. Todos concor-
daram que o dono o perdera por acidente e 
não por negligência, de modo que a 
propriedade sobre a pedra ainda era válida.
• Após muitos anos, quando não havia mais 
nenhuma pessoa viva que tivesse visto a 
pedra, o direito sobre a mesma ainda era 
aceito nas transações.
Adaptado de N. Gregory Mankiw, 
Macroeconomia.
Moeda
 Agregados Monetários no Brasil
 M1: papel moeda em poder do público + depósitos à vista
 M2: M1 + depósitos especiais remunerados + depósitos de poupança + títulos 
emitidos por instituições depositárias + depósitos para investimento
 M3: M2 + quotas de fundos de renda fixa + operações compromissadas registradas 
no SELIC
 M4: M3 + títulos públicos de alta liquidez
Agregados Monetários
 M1 = PMPP + DV*
 Os depósitos à vista incluem:
 Depósitos do Setor Privado; Depósitos dos Governos Federal, Estaduais e 
Municipais; Depósitos de Empresas Federais, Estaduais e Municipais; Depósitos 
de instituições financeiras não sujeitas a recolhimento compulsório; Depósitos 
de domiciliados no exterior; Cheques de Viagem; Cheques Marcados; Cheques-
salário; Saldos credores em contas de empréstimo e financiamento e 
Obrigações por prestação de serviço de pagamento.
Agregados Monetários
 M2 = M1 + DER + DI + Ted + DP
 DER = Depósitos Especiais Remunerados;
 DP= Depósitos em Poupança
 Poupanças Livres; Poupanças Pecúlio; Poupanças de instituições do sistema financeiro; Poupanças 
Programadas; Poupanças - Valores Múltiplos; Poupanças Vinculadas e Poupanças Especiais.
 Ted= Títulos emitidos por instituições depositárias - incluem os Depósitos de Reaplicação 
Automática, Depósitos a prazo, Letras de Câmbio, Letras Imobiliárias e Letras 
Hipotecárias. 
 Inclui também os títulos em poder dos fundos de renda fixa, dos fundos de aplicação 
financeira, dos fundos de investimentos financeiros de curto prazo, dos fundos de 
renda fixa de curto prazo, dos fundos de commodities. Desconsidera os títulos sob 
custódia das instituições financeiras e 
 DI = Depósitos para Investimento
Agregados Monetários
 M3 = M2 + Quotas de fundos de renda fixa (*) + Operações Compromissadas 
registradas no Selic
 Quotas de fundos de renda fixa = Patrimônio Líquido Ajustado, excluídas as 
Aplicações do SFN em quotas de Fundos de Investimento e os títulos emitidos por 
instituições financeiras, integrantes da carteira dos fundos de investimento;
 (*) Considerando-se fundos de renda fixa os supervisionados pela Comissão de Valores 
Mobiliários, que nessa condição estão obrigados a encaminhar demonstrativos contábeis 
baseados no Cosif. Atualmente correspondem aos Fundos de Investimento Financeiro (FIF), 
dos quais se excluem os recursos de propriedade do governo central no levantamento dos 
agregados monetários. Os fundos de renda variável e os fundos de pensão não são 
considerados emissores de liquidez e multiplicadores de crédito, sendo classificados 
portanto entre os agentes não depositários.
 Operações Compromissadas registradas no Selic = posição líquida de títulos 
registrados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), decorrentes de 
financiamentos em operações compromissadas.
Agregados Monetários
 M4 = TF + TEM
TF= Títulos Federais - incluem Títulos do Banco 
Central do Brasil e do Tesouro Nacional em poder 
do público;
TEM = Títulos Estaduais e Municipais em poder do 
público.
Sistema Financeiro Nacional
Conselho Monetário Nacional (CMN)
 O Conselho Monetário Nacional (CMN), que foi instituído pela Lei 4.595, 
de 31 de dezembro de 1964, é o órgão responsável por expedir diretrizes 
gerais para o bom funcionamento do SFN. 
 Integram o CMN o Ministro da Fazenda (Presidente), o Ministro do Planejamento, 
Orçamento e Gestão e o Presidente do Banco Central do Brasil. 
 Dentre suas funções estão: 
 adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia; 
 regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos; 
 orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras; 
 propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros; 
 zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; 
 coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da dívida pública interna e 
externa.
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Banco Central do Brasil (Bacen)
 O Banco Central do Brasil (Bacen) é uma autarquia vinculada ao 
Ministério da Fazenda, que também foi criada pela Lei 4.595, 
de 31 de dezembro de 1964. 
 É o principal executor das orientações do Conselho Monetário 
Nacional e responsável por garantir o poder de compra da 
moeda nacional,tendo por objetivos: 
 zelar pela adequada liquidez da economia; 
 manter as reservas internacionais em nível adequado; 
 estimular a formação de poupança; 
 zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do 
sistema financeiro. 
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Banco Central do Brasil (Bacen)
 Dentre suas atribuições estão: 
 emitir papel-moeda e moeda metálica; 
 executar os serviços do meio 
circulante; 
 receber recolhimentos compulsórios e 
voluntários das instituições financeiras 
e bancárias; 
 realizar operações de redesconto e 
empréstimo às instituições financeiras; 
 regular a execução dos serviços de 
compensação de cheques e outros 
papéis; 
 efetuar operações de compra e venda 
de títulos públicos federais; 
 exercer o controle de crédito; 
 exercer a fiscalização das instituições 
financeiras; 
 autorizar o funcionamento das 
instituições financeiras; 
 estabelecer as condições para o 
exercício de quaisquer cargos de 
direção nas instituições financeiras; 
 vigiar a interferência de outras 
empresas nos mercados financeiros e 
de capitais 
 e controlar o fluxo de capitais 
estrangeiros no país. 
Sua sede fica em Brasília, capital do País, e tem representações 
nas capitais dos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, 
Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e Pará.
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Instituições financeiras captadoras de 
depósito à vista
 Bancos Múltiplos com carteira comercial
 Instituições financeiras privadas ou públicas que realizam as operações ativas, passivas e 
acessórias das diversas instituições financeiras, por intermédio das seguintes carteiras: 
 comercial, de investimento e/ou de desenvolvimento, de crédito imobiliário, de 
arrendamento mercantil e de crédito, financiamento e investimento. 
 Essas operações estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamentares aplicáveis às 
instituições singulares correspondentes às suas carteiras. 
 A carteira de desenvolvimento somente poderá ser operada por banco público. 
 O banco múltiplo deve ser constituído com, no mínimo, duas carteiras, sendo uma delas, 
obrigatoriamente, comercial ou de investimento, e ser organizado sob a forma de 
sociedade anônima. 
 As instituições com carteira comercial podem captar depósitos à vista. Na sua 
denominação social deve constar a expressão "Banco" (Resolução CMN 2.099, de 1994).
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Instituições financeiras captadoras de 
depósito à vista
 Bancos Comerciais
 Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que 
têm como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos 
necessários para financiar, a curto e a médio prazos, o comércio, a 
indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e 
terceiros em geral. 
 A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade 
típica do banco comercial, o qual pode também captar depósitos a prazo. 
 Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e na sua 
denominação social deve constar a expressão "Banco" (Resolução CMN 
2.099, de 1994). 
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Instituições financeiras captadoras de 
depósito à vista
 Caixa Econômica Federal
 A Caixa Econômica Federal, criada em 1.861, está regulada pelo Decreto-Lei 759, de 12 
de agosto de 1969, como empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda. 
 Trata-se de instituição assemelhada aos bancos comerciais, podendo captar depósitos à 
vista, realizar operações ativas e efetuar prestação de serviços. 
 Uma característica distintiva da Caixa é que ela prioriza a concessão de empréstimos e 
financiamentos a programas e projetos nas áreas de assistência social, saúde, educação, 
trabalho, transportes urbanos e esporte. 
 Pode operar com crédito direto ao consumidor, financiando bens de consumo duráveis, 
emprestar sob garantia de penhor industrial e caução de títulos, bem como tem o 
monopólio do empréstimo sob penhor de bens pessoais e sob consignação e tem o 
monopólio da venda de bilhetes de loteria federal. 
 Além de centralizar o recolhimento e posterior aplicação de todos os recursos oriundos 
do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), integra o Sistema Brasileiro de 
Poupança e Empréstimo (SBPE) e o Sistema Financeiro da Habitação (SFH). 
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Instituições financeiras captadoras de 
depósito à vista
 Cooperativas de crédito
 As cooperativas de crédito se dividem em: 
 singulares, que prestam serviços financeiros de captação e de crédito apenas aos 
respectivos associados, podendo receber repasses de outras instituições financeiras e 
realizar aplicações no mercado financeiro; 
 centrais, que prestam serviços às singulares filiadas, e são também responsáveis auxiliares 
por sua supervisão; e 
 confederações de cooperativas centrais, que prestam serviços a centrais e suas filiadas. 
 Observam, além da legislação e normas gerais aplicáveis ao sistema financeiro: a Lei 
Complementar nº 130, de 17 de abril de 2009, que institui o Sistema Nacional de Crédito 
Cooperativo; a Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que institui o regime jurídico 
das sociedades cooperativas; e a Resolução nº 3.859, de 27 de maio de 2010, que 
disciplina sua constituição e funcionamento. 
 As regras prudenciais são mais estritas para as cooperativas cujo quadro social é mais 
heterogêneo, como as cooperativas de livre admissão.
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Demais Instituições Financeiras
 Agências de Fomento
 Associações de Poupança e Empréstimo
 Bancos de Câmbio
 Bancos de Desenvolvimento
 Bancos de Investimento
 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
 Companhias Hipotecárias
 Cooperativas Centrais de Crédito
 Sociedades Crédito, Financiamento e Investimento
 Sociedades de Crédito Imobiliário
 Sociedades de Crédito ao Microempreendedor
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Outras operadores financeiros 
supervisionados pelo Bacen
 Bancos de Câmbio
 Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros
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A comissão de Valores Mobiliários (CVM)
 A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também é uma autarquia vinculada ao 
Ministério da Fazenda, instituída pela Lei 6.385, de 7 de dezembro de 1976. 
 É responsável por regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado de 
valores mobiliários do país. 
 Para este fim, exerce as funções de: 
 assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão; 
 proteger os titulares de valores mobiliários; 
 evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação no mercado; 
 assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e sobre as companhias que os 
tenham emitido; 
 assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores mobiliários; 
 estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários; 
 promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações e estimular as aplicações 
permanentes em ações do capital social das companhias abertas. 
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Entidades operadoras de valores 
mobiliários
 Bolsas de mercadorias e futuros
 As bolsas de mercadorias e futuros são associações privadas civis, com objetivo de efetuar o registro, a compensação 
e a liquidação, física e financeira, das operações realizadas em pregão ou em sistema eletrônico. Para tanto, devem 
desenvolver, organizar e operacionalizar um mercado de derivativos livre e transparente, que proporcione aos 
agenteseconômicos a oportunidade de efetuarem operações de hedging (proteção) ante flutuações de preço de 
commodities agropecuárias, índices, taxas de juro, moedas e metais, bem como de todo e qualquer instrumento ou 
variável macroeconômica cuja incerteza de preço no futuro possa influenciar negativamente suas atividades. 
Possuem autonomia financeira, patrimonial e administrativa e são fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários.
 Bolsas de valores
 As bolsas de valores são sociedades anônimas ou associações civis, com o objetivo de manter local ou sistema 
adequado ao encontro de seus membros e à realização entre eles de transações de compra e venda de títulos e 
valores mobiliários, em mercado livre e aberto, especialmente organizado e fiscalizado por seus membros e pela 
Comissão de Valores Mobiliários. Possuem autonomia financeira, patrimonial e administrativa (Resolução CMN 2.690, 
de 2000).
 Outros intermediários financeiros e administradores 
de recursos de terceiros
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Conselho Nacional de Previdência 
Complementar (CNPC)
 Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) é um 
órgão colegiado que integra a estrutura do Ministério da 
Previdência Social e cuja competência é regular o regime de 
previdência complementar operado pelas entidades fechadas de 
previdência complementar (fundos de pensão). 
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Superintendência de Seguros Privados 
(SUSEP)
 Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, responsável pelo controle e 
fiscalização do mercado de seguro, previdência privada aberta e capitalização. 
 Dentre suas atribuições estão: 
 fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, 
Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP; 
 atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das operações de seguro, 
previdência privada aberta, de capitalização e resseguro; 
 zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados; 
 promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles vinculados; 
 promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição; 
 zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado; 
 disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em bens garantidores de 
provisões técnicas; 
 cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este forem delegadas; prover os 
serviços de Secretaria Executiva do CNSP. 
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Entidades operadoras de seguros
 Resseguradoras
 Entidades, constituídas sob a forma de sociedades anônimas, que têm por objeto exclusivo a 
realização de operações de resseguro e retrocessão. O Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) é 
empresa resseguradora vinculada ao Ministério da Fazenda. 
 Sociedades seguradoras
 Entidades, constituídas sob a forma de sociedades anônimas, especializadas em pactuar contrato, 
por meio do qual assumem a obrigação de pagar ao contratante (segurado), ou a quem este 
designar, uma indenização, no caso em que advenha o risco indicado e temido, recebendo, para 
isso, o prêmio estabelecido. 
 Sociedades de capitalização
 Entidades, constituídas sob a forma de sociedades anônimas, que negociam contratos (títulos de 
capitalização) que têm por objeto o depósito periódico de prestações pecuniárias pelo 
contratante, o qual terá, depois de cumprido o prazo contratado, o direito de resgatar parte dos 
valores depositados corrigidos por uma taxa de juros estabelecida contratualmente; conferindo, 
ainda, quando previsto, o direito de concorrer a sorteios de prêmios em dinheiro.
 Entidades abertas de previdência complementar
 Entidades constituídas unicamente sob a forma de sociedades anônimas e têm por objetivo 
instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário concedidos em forma de renda 
continuada ou pagamento único, acessíveis a quaisquer pessoas físicas. São regidas pelo Decreto-
Lei 73, de 21 de novembro de 1966, e pela Lei Complementar 109, de 29 de maio de 2001. 
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Conselho Nacional de Previdência 
Complementar (CNPC)
 Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) é um 
órgão colegiado que integra a estrutura do Ministério da 
Previdência Social e cuja competência é regular o regime de 
previdência complementar operado pelas entidades fechadas de 
previdência complementar (fundos de pensão). 
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Superintendência Nacional de 
Previdência Complementar (PREVIC)
 A Superintendência Nacional de Previdência Complementar 
(PREVIC) é uma autarquia vinculada ao Ministério da 
Previdência Social, responsável por fiscalizar as atividades das 
entidades fechadas de previdência complementar (fundos de 
pensão). 
 A Previc atua como entidade de fiscalização e de supervisão 
das atividades das entidades fechadas de previdência 
complementar e de execução das políticas para o regime de 
previdência complementar operado pelas entidades fechadas 
de previdência complementar, observando, inclusive, as 
diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional e 
pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar. 
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Entidades operadoras de previdência 
complementar subordinas a PREVIC
 Entidades fechadas de previdência 
complementar (fundos de pensão)
 As entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão) são 
organizadas sob a forma de fundação ou sociedade civil, sem fins lucrativos 
e são acessíveis, exclusivamente, aos empregados de uma empresa ou grupo 
de empresas ou aos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios, entes denominados patrocinadores ou aos associados ou 
membros de pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial, 
denominadas instituidores. As entidades de previdência fechada devem 
seguir as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional, por 
meio da Resolução 3.121, de 25 de setembro de 2003, no que tange à 
aplicação dos recursos dos planos de benefícios. Também são regidas pela 
Lei Complementar 109, de 29 de maio de 2001.
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Funções clássicas do Banco Central
 Banco dos bancos
 Depositários das reservas internacionais do país
 Banqueiro do governo (Tesouro Nacional)
 Emissor de papel-moeda
Banco dos Bancos
 É responsabilidade do Banco Central zelar pela estabilidade do sistema 
financeiro nacional
 Ele é o emprestador de última instância
 Em momentos de crise, deve assegurar a liquidez do sistema financeiro 
nacional
Depositário das Reservas internacionais 
do país
 As reservas do país são ativos do Banco Central
 Possibilitam que o BC faça intervenções no mercado de câmbio
Banco do Governo
 Recebe Depósitos do Tesouro Nacional
 Realiza empréstimos ao Tesouro
 Carrega títulos públicos em seu ativo
Banco emissor
 Responsável por controlar o papel-moeda emitido
 Assegurar a estabilidade do valor da moeda
 Política de controle da inflação (política monetária)
Instrumentos de controle monetário
 Reservas compulsórias
 Política de redesconto
 Open-market
Reservas Compulsórias
 Regula a capacidade dos bancos comerciais emitirem moeda escritural 
(empréstimos)
Redesconto
 Existem duas operações de redesconto no Brasil: 
 redescontos de liquidez 
 operação eventual, para cobrir o caixa de bancos com problemas 
momentâneosde liquidez. Por exemplo, caso um banco se programe para 
um volume de saque líquido de menor que o verificado
 para que as operações deste banco sejam honradas, o BACEN (Banco 
Central) empresta o valor necessário a este banco, cobrando uma taxa de 
juros superior à taxa média cobrada no mercado financeiro. 
 redescontos especiais. 
 refinanciamentos de operações específicas, previstas por lei como 
financiamentos de produtos agrícolas, à exportação de manufaturados 
etc. Quanto ao empréstimo de liquidez, trata-se de uma
Open-Market
 Principal instrumento de política monetária
 Compra e venda de títulos públicos para regular a oferta de moeda – via taxa 
de juros
Mercado de títulos
Preço
dos títulos
Quantidade 
de títulos
Oferta
Demanda
Vamos supor que a Oferta e a 
Demanda privadas produzam um 
preço inferior ao desejado pelo 
governo.
P*
O Governo intervém, 
comprando títulos, para 
aumentar o preço de 
mercado.
Demanda +
Demanda 
do Governo
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Relação entre preço do título e a taxa 
de juros
 Suponha um título de renda fixa 
 LTN que no vencimento pagará ao seu portador R$ 1.000,00
 Esse título é vendido hoje por um deságio
 Por exemplo, R$ 780,00
 O juro que o comprador auferirá é a diferença
 Juro = 1.000 – 780 = 220
Relação entre preço do título e a taxa 
de juros
 A taxa de juro é obtida dividindo o juro pelo valor de aquisição
 Taxa de juro = 220 / 780 = 28,2%
Relação entre preço do título e a taxa 
de juros
 Suponha que o preço do título suba para R$ 850.
 Agora o juro é
 Juro = 1.000 – 850 = 150
 E a taxa de juro
 Taxa de juro = 150 / 850 = 17,6%
 Portanto, quando o preço do título sobe, a taxa de juro cai
Open-Market
 Assim, quando o BC compra título no mercado aberto, ele coloca mais moeda 
em circulação, o preço do título sobe a taxa de juro cai.
 O contrário ocorre quanto o BC vende título.
Sistema Especial de Liquidação e de 
Custódia - SELIC O SELIC é o depositário central dos títulos emitidos 
pelo Tesouro Nacional e pelo Banco Central do Brasil
 Processa a emissão, resgate, pagamento de juros e custódia 
desses títulos
 Processa a liquidação das operações definitivas e 
compromissadas registradas em seu ambiente
 Operado pelo Bacen e Anbima
 Participam do sistema
 Tesouro e Bacen
 Bancos comerciais, bancos múltiplos, bancos de 
investimento, caixas econômicas, distribuidoras e 
corretoras de títulos e valores e outras instituições do SFN.
Taxa SELIC
 É a taxa apurada no Selic, mediante o cálculo da 
taxa média ponderada e ajustada das operações 
de financiamento por um dia, lastreadas em 
títulos públicos federais e cursadas no referido 
sistema ou em câmaras de compensação e 
liquidação de ativos, na forma de operações 
compromissadas.
Operações compromissadas: venda não 
definitivamente, com recompra a prazo e preço 
previamente definido.
Taxa SELIC – Metodologia de cálculo
• Lj = fator diário correspondente à taxa da j-ésima operação
• Vj = valor financeiro correspondente à taxa da j-ésima operação
• n = número de operações que compõem a amostra
 A amostra é constituída excluindo-se do universo as 
operações atípicas:
• 2,5% a 5% das operações com os maiores e menores fatores 
diários
 O cálculo é feito automático pelo sistema, ao final do dia
 𝒋=𝟏
𝒏 𝑳𝒋𝑽𝒋
 𝒋=𝟏
𝒏 𝑽𝒋
𝟐𝟓𝟐
− 𝟏 × 𝟏𝟎𝟎
Conceitos Importantes
 Papel Moeda Emitido (PME): todo papel-moeda impresso por 
ordem do Banco Central
 Papel Moeda em Circulação (PMC): todo papel-moeda que sai 
do Caixa do Banco Central para os bancos comerciais
• PMC = PME – Caixa do Banco Central
• No Brasil, o Caixa do Banco Central = 0, logo PMC=PME
 Papel Moeda em Poder do Público (PMPP): todo papel-moeda 
em poder de agentes não bancários
• PMPP = PMC – encaixe do sistema bancário
Conceitos Importantes
 Reservas Bancárias (R)
• Caixa (R1): moeda corrente guardada nos próprios bancos para compensar 
excessos de pagamentos sobre recebimentos.
• Voluntárias (R2): depósitos no Banco Central para atender excessos de 
pagamentos sobre recebimentos nos sistemas de compensação.
• Compulsórias (R3): encaixes recolhidos por determinação legal, como 
proporção dos depósitos à vista. Servem, dentre outras coisas, para garantir a 
segurança do sistema financeiro.
• R = R1 + R2 + R3
• Base Monetária (BM): passivo da autoridade monetária junto ao 
público e aos bancos comerciais.
• BM = PMPP + R
Balancete do Banco Central
 Podemos decompor o passivo do BC em:
 Passivo Monetário: PMPP e reservas dos bancos comerciais. Corresponde à Base 
Monetária (BM).
 Passivo Não-Monetário: as demais contas do passivo.
Balancete do Banco Central
Balancete do Banco Central 
Ativo Passivo 
Reservas Internacionais 
Empréstimos ao TN e a outros órgãos governamentais 
Redescontos 
Títulos Públicos Federais 
Caixa 
Empréstimos ao Setor Privado 
Imobilizado 
Outras Aplicações 
Passivo Monetário (Base Monetária) 
Papel Moeda Emitido 
Depósitos dos Bancos Comerciais: 
 Voluntários 
 Compulsórios 
 
Passivo Não-Monetário 
Depósitos do TN 
Empréstimos Externos 
Recursos Especiais 
Outras exigibilidades 
Recursos próprios 
 
Balancete do Banco Central
 Expansão e contração da BM:
 aumento do ativo, não compensado por uma elevação do passivo não-monetário 
das autoridades monetárias => ampliação da BM;
 queda do passivo não-monetário, não acompanhada pela redução do ativo também 
aumenta BM.
Balancete do Banco Central
 Exs. de ampliação da BM:
 Ampliação das reservas internacionais
 Compra de títulos públicos pelo BC
 Empréstimos ao TN, bancos comerciais etc.
 Redução dos depósitos do TN
 Exs. de contração da BM:
 Redução das reservas internacionais
 Venda de títulos públicos
 Recebimentos de empréstimos do TN, bancos comerciais 
etc.
 Aumento dos depósitos do TN
Balancete dos Bancos Comerciais
Balancete dos Bancos Comerciais 
Ativo Passivo 
Encaixes 
 Caixa 
 Depósitos no BC 
 Voluntários 
 Compulsórios 
Empréstimos ao setor privado e público 
Títulos públicos e privados 
Imobilizado 
Outras aplicações 
Recursos monetários 
Depósitos a vista 
 
Recursos não-monetarios 
Depósitos a prazo 
Redesconto e outros recursos do BC 
Empréstimos externos 
Outras exigibilidades 
Recursos próprios (PL) 
 
Criação e destruição de moeda
 A criação de meios de pagamento corresponde à diferença entre a variação 
nas operações ativas do sistema monetário e a variação nos recursos não 
monetários junto ao resto da economia.
 Um aumento nas operações ativas não compensadas por um crescimento dos 
recursos não monetários ou não acompanhadas por uma redução das operações 
ativas implica em ampliação de M1.
Criação e destruição de moeda
 Exemplos
 Quando um banco compra à vista um imóvel 
pertencente a uma empresa não financeira, 
ocorre destruição de meios de pagamentos. 
 Quando um banco comercial adquire títulos da 
dívida pública diretamente de outro banco 
comercial não ocorre variação no estoque de 
meios de pagamento.
 Quando um indivíduo transfere recursos da 
conta corrente para a caderneta de poupança, 
há destruição de meios de pagamento.
 A realização de operações de mercado aberto, 
em que o Banco Central vende títulos 
governamentais, provoca um aumento da 
demanda por moeda.
 Déficits orçamentários do Tesouro financiados 
por meio de empréstimos junto ao Banco 
Central aumentam a base monetária.

Falso. Aumenta ativo não compensado porredução no passivo não-monetário.
Verdadeiro. Troca de posição entra bancos, 
não altera o consolidado bancário.
Verdadeiro. Reduz DV.
Falso. Por enquanto, dá para saber que o BC 
reduz a oferta de moeda. A quantidade de 
equilíbrio será menor (inclusive a demanda).
Verdadeiro. Aumenta o ativo não-
compensado por variação no passivo não-
monetário.
Criação e destruição de moeda
 Outros Exemplos
 aumento nas reservas internacionais do país. 
 resgate de depósitos a prazo no sistema 
bancário.
 depósitos de caderneta de poupança. 
 resgate de depósitos de poupança para a 
aquisição de CDBs.
 resgate de depósitos de poupança para a 
aquisição de ações na Bolsa de Valores. 
 superávit fiscal. 
 compra de títulos do TN pelo BC. 
 venda de letras do BC.
 aumento dos empréstimos de assistência a 
liquidez do BC. 
 desconto de duplicata.
 saque de um cheque no caixa.
Amplia BM e M1(amplia passivo do BC);
Amplia M1 (reduz o passivo não monetário 
dos bancos)
Reduz M1;
Não impacta M1;
Amplia M1
Reduz BM e M1;
Amplia BM e M1;
Reduz BM e M1
Aumenta BM e M1;
Amplia M1;
Não altera M1.
Processo de criação 
de moeda pelos bancos
 Suponha uma economia em que as pessoas não 
mantenham moeda na forma de papel moeda, 
depositando na conta-corrente (depósito à vista) todos 
os seus recursos.
 Os bancos comerciais emprestam parte desses recursos 
pois sabem que nem todas as pessoas irão resgatá-los.
 Suponha que os bancos mantenham 10% consigo por 
precaução e emprestem o restante.
 Agora, considerem que o Banco Central emita $100 e 
coloque à disposição das pessoas. O que acontece?
Processo de criação 
de moeda pelos bancos
 Os $100 serão integralmente depositados pelas pessoas em 
suas conta-correntes.
 Desses $100, os bancos comerciais emprestarão $90, 
retendo $10 na forma de reservas.
 Os $90 tomados emprestados pelas pessoas serão 
depositados em suas conta-correntes (possivelmente em 
outros bancos comerciais).
 Desses $90, os bancos vão reter $9 como reservas e 
emprestarão $81.
 Esses $81 serão depositados, e emprestados ...
Processo de criação 
de moeda pelos bancos
 Ao final desse processo, haverá um total de $1000 
na economia
 $100 emitidos pelo Banco Central
 $900 “emitidos” pelos bancos comerciais na forma de 
empréstimos
 Nesse caso, há um multiplicado de base monetária igual a 10.
 Para cada $1 de BM gera-se $10 de M1.
• Pode-se definir o multiplicador bancário ou multiplicador da base monetária 
como
• m = M1 / BM
• Ou seja,
• M1 = m * BM
• Mas, o que determina m?
Processo de criação 
de moeda pelos bancos
• Defina
• c = PMPP / M1
• A proporção de M1 que o público guarda consigo na 
forma de papel-moeda
• d = DV / M1
• A proporção dos meios de pagamento que o público 
mantém como depósito à vista (DV)
Processo de criação 
de moeda pelos bancos
• Da definição de M1
• M1 = PMPP + DV
• M1 = cM1 + dM1
• 1 = c + d
• c = 1 – d ou
• d = 1 - c
Processo de criação 
de moeda pelos bancos
• Defina
• r = R / DV
• A proporção dos depósitos à vista que os bancos 
mantém na forma de reservas
• f = PMPP / DV
• Montante de M1 que o público guarda consigo na 
forma de papel-moeda em relação ao montante de 
meios de pagamento na forma de depósitos à vista 
(DV)
Processo de criação 
de moeda pelos bancos
 Então
Processo de criação 
de moeda pelos bancos
)1(1
1
1
1
1
1
11)1(
1
1
1
1
1
rd
m
M
M
rdd
m
rdMMd
M
m
rDVcM
M
m
RPMPP
M
m
BM
M
m











BM = PMPP + R
PMPP = cM1; R = rDV
c = 1 – d; DV = rM1
Simonsen
 Ou...
Processo de criação 
de moeda pelos bancos
)1(
1
1
1
)1(
1
11
1
1
1
1
1
crc
m
M
M
crc
m
rdMcM
M
m
rDVcM
M
m
RPMPP
M
m
BM
M
m











BM = PMPP + R
c = PMPP/M1
d = DV/M1 = 1-c
Blanchard
 Ou...
Processo de criação 
de moeda pelos bancos
)(
)1(
)(
)1(
1
rf
f
m
DVrf
DVf
m
rDVfDV
DVfDV
m
RPMPP
DVPMPP
m
BM
M
m













BM = PMPP + R
M1 = PMPP+DV
f = PMPP/DV; r = R/DV
Mankiw
Processo de criação 
de moeda pelos bancos
 Em palavras, a capacidade dos bancos emitirem 
moeda depende:
 Do montante de recursos que as pessoas desejam 
manter sob a forma de moeda física e sob a forma de 
moeda escritural (depósitos à vista)
 Do montante de recursos mantidos pelas instituições 
sob a forma de reservas voluntárias (caixa e reservas 
voluntárias junto ao BC)
 Do montante de recursos mantidos sob a forma de 
reservas compulsórias determinado pelo BC
Demanda por moeda
 Os agentes retêm moeda consigo por dois motivos
 Transação
 Portfólio
Motivo transação
 A moeda é meio de troca
 Reter moeda facilita as transações de trocas habituais
Motivo portfólio
 A moeda é um ativo financeiro alternativa a títulos e ações
 Em momentos de crise, por exemplo, reter moeda pode reduzir prejuízo
Determinantes da Demanda por moeda
 Número de transações
 Renda, pois quanto maior a renda maior tende a ser o número de transações
 Taxa de juros
 A taxa de juros é o custo de oportunidade de reter moeda, tendo em vista que 
moeda não rende juros
Equação quantitativa da moeda
 A equação quantitativa da moeda fornece uma relação entre a quantidade de 
moeda e o valor total de transações realizadas
 MV = PT
 M = quantidade de moeda
 V = velocidade de circulação da moeda
 P = nível geral de preços
 T = número de transações
Equação quantitativa da moeda
 Essa equação é mais conhecida na forma
 MV = PY
 M = quantidade de moeda
 V = velocidade de circulação da moeda
 P = nível geral de preços
 Y = PIB real
 V representa a velocidade-renda da moeda (número de giros da moeda criando 
renda num dado período)
Equação quantitativa da moeda
• Reajeitando essa equação
• M / P = Y / V
• Definindo
• k = 1 / V
• Coeficiente marshalliano ou coeficiente de Cambridge
• Então
• M / P = kY
Teoria quantitativa da moeda
 A teoria quantitativa da moeda assume que k é relativamente constante
 A constância em k depende de:
 Intervalos de recebimentos dos agentes (anual, mensal, quinzenal, semana etc.)
 Grau de desenvolvimento do sistema financeiro
 Grau de verticalização da economia
Intervalos de recebimento
 Suponha que a economia seja composta por um 
conjunto de empresas homogêneas, que empregam 
apenas o trabalho para produzir um produto
 Suponha também que os salários sejam pagos 
mensalmente, em uma mesma data, acumulando o 
saldo da venda de seus produtos ao longo do mês
 Na outra ponta, os agentes recebem seus salários em 
uma data fixa no mês, gastando-o ao longo do mês.
 O fluxo de caixa das empresas será o inverso do fluxo de 
caixa dos trabalhadores
Intervalos de recebimento
 Por exemplo:
 Considere o caso de um conjunto de indivíduos que receba 
$300 por mês e gaste o salário de forma linear ao longo do 
mês
 Nesse caso, no dia do recebimento, os indivíduos estarão 
com $300 e o caixa da empresa estará com $0
 Os saldos dos indivíduos diminuem 1/30 por dia, enquanto 
o das empresas aumenta na mesma proporção
 Na véspera do recebimento, os indivíduos gastam a última 
parcela de seus salários e a empresas acumulam o 
suficiente para remunerá-los no dia seguinte.
Esquema de recebimento mensal
300
150
Nessas condições,o saldo médio dos indivíduos e das empresas será de 
$150, e, portanto, a velocidade-renda da moeda é igual a 2..
Intervalos de recebimento
 Suponha que as empresas decidam pagar os trabalhadores quinzenalmente.
 Os mesmos mantém o mesmo padrão de gastos diários, o que significa agora 
1/15 da sua renda quinzenal por dia
Esquema de recebimento mensal
150
75
Nessas condições, o saldo médio dos indivíduos e das empresas será de $75, 
e, portanto, a velocidade-renda da moeda é igual a 4..
Intervalo de recebimento
 Portanto, a velocidade-renda da moeda é inversamente relacionada ao 
intervalo de recebimentos e o saldo monetário está diretamente relacionado 
a ele.
 Quanto menor o intervalor, menor o saldo monetário.
Desenvolvimento do sistema bancário
 O desenvolvimento do sistema bancário amplia a velocidade de circulação da 
moeda
 Possibilita que os agentes mantenham seus recursos na forma de ativos não 
monetários (aplicações financeiras) e rapidamente os transformem em ativos 
monetários, em caso de necessidade
Grau de verticalização da economia
 Quanto mais verticalizadas as empresas, maior o número de transações 
liquidadas por transferências contábeis, que não envolvem numerário
 Nesse caso, quanto mais verticalizadas as empresas, menor o coeficiente 
marshaliano (menor a demanda por moeda).
Taxa de juros e demanda por moeda
 A taxa de juros representa o custo de oportunidade de reter moeda
 Quanto maior a taxa de juro, mais vantajoso é reter menos moeda.
 Para taxas de juros muito baixas, o custo de reter moeda é menor
Modelo Tobin-Baumol de demanda por 
moeda
 Qual o encaixe ótimo de moeda pelos agentes não bancários?
 Suponha o seguinte problema do agente:
 Ele pode ficar com toda a moeda que recebe para realizar compras, mas perde 
juros por não aplicá-lo
 Mas pode decidir aplicar seus recursos, mas terá menos para realizar compras
Modelo Tobin-Baumol de demanda por 
moeda
 Suponha que uma família tenha uma renda nominal, PY, por período (um 
mês)
 Essa renda é automaticamente depositada em uma conta que rende juros
 Para realizar compras, as famílias precisam sacar os recursos dessa conta 
remunerada
 Há um custo fixo, Pb, em cada saque (b é o custo real)
 Esse custos pode representar o tempo perdido em ir ao banco para realizar o 
saque (custo de sola de sapato)
 Problema da família: decidir quantas vezes ir ao banco e quanto vai 
retirar a cada vez.
 Como os gastos são constantes, vamos assumir que elas decidam retirar 
sempre a mesma quantia (M*) a cada mês
Modelo Tobin-Baumol de demanda por 
moeda Esse problema é similar ao dos empregados e das empresas 
visto anteriormente
 Naquela situação, os encaixes médio de moeda (demanda por 
moeda) eram sempre metade das transações totais, ou seja, 
M*/2
 O custo da moeda, nessa situação, vai depender
 Do custo de ida ao banco, Pb
 Do número de vezes que as famílias vão ao banco, PY/M*
 Do custo de oportunidade de reter moeda, i(M*/2)
Modelo Tobin-Baumol de demanda por 
moeda• O custo total de ida ao banco é, portanto
• CT = Pb(PY/M*) + i(M*/2)
• A família precisa escolher o tamanho de M*
• Quanto maior, menos vezes irá ao banco
• Mas perderá mais rendimento
• Este problema minimizando a função custo total em 
relação a M*
• d CT / d M* = 0
• - Pb(PY/M*2) + i/2 = 0
• M* = P (2bY/i)1/2
• M*/P = (2bY/i)1/2
Modelo Tobin-Baumol de demanda por 
moeda Ou seja, a demanda real por moeda depende
 Do custo real de ida ao banco
Quanto maior o custo, maior a demanda por moeda
 Da renda
Quanto maior a renda, maior a demanda por moeda
 Da taxa de juros
Quanto maior a taxa de juros, menor a demanda por moeda
Mercado monetário
Taxa de 
juros
i
Saldos reais 
de moeda
(M/P)D = L(i,Y)
(M/P)O
M/P
i
A Demanda por moeda é 
negativamente inclinada 
como reflexo do custo de 
oportunidade de reter 
moeda.
Já a oferta de moeda é 
determinada pelo BC.
O equilíbrio no mercado 
monetário ocorre no 
ponto em que a oferta por 
moeda é igual à demanda 
por moeda.
Mercado monetário
Taxa de 
juros
i
Saldos reais 
de moeda
(M/P)D = L(i,Y)
(M/P)O
M/P
i1
i2
A taxa de juros superiores às de 
equilíbrio a oferta de moeda é 
superior à demanda por moeda.
Nesse ponto os agentes desejarão 
se desfazer de moeda, comprando 
títulos.
O preço dos títulos aumentarão 
fazendo a taxa de juros baixar.
Mercado monetários
Taxa de 
juros
i
Saldos reais 
de moeda
(M/P)D = L(i,Y)
(M/P)O
M/P
i1
i3
A taxa de juros inferiores às de 
equilíbrio a demanda por moeda é 
superior à oferta de moeda.
Nesse ponto os agentes desejam 
mais moeda do que possuem. Eles 
venderão títulos para obter moeda.
O preço dos títulos cairá, fazendo a 
taxa de juros subir.
A Curva LM
YM/P
i
L(i,Y1)
i1
Y1
(M/P)O
Para determinadas 
renda, Y1, e oferta de 
moeda (M/P)O, 
encontramos a taxa de 
juros i1 que equilibra o 
mercado monetário
Marcamos o ponto que 
combina i1 e Y1 nesse 
diagrama.
A Curva LM
YM/P
i
L(i,Y1)
i1
L(i,Y2)
LM
i2
Y1 Y2
(M/P)O
Para um nível de renda 
maior, Y2, a demanda por 
moeda também será 
maior...
Marcamos o novo ponto 
que combina i2 e Y2
nesse diagrama.
... caso a oferta de 
moeda, não mude, a taxa 
de juros subirá para i2
A curva LM é a 
união dos pontos i
e Y que 
equilibram o 
mercado 
monetário.
Deduzindo a LM algebricamente
 Como vimos, a demanda por moeda depende
 Positivamente da renda
 Negativamente da taxa de juros
 Assim
 k mede a sensibilidade da demanda por moeda a 
variações na renda
 h mede a sensibilidade da demanda por moeda a 
variações na taxa de juros
hikY
P
M
D






Moeda e Inflação
 Como vimos, existe uma ligação entre moeda e nível de preços
 M / P = kY
 M = kPY
 Portanto
 Δ%M = Δ%k + Δ%P + Δ%Y
Moeda e Inflação
 “A inflação é sempre e em toda parte um fenômeno monetário”
Milton Friedman
• Existe uma relação de 
longo prazo entre taxa 
de expansão da moeda e 
inflação.
• Anos em que há grande 
expansão na oferta de 
moeda são, em geral, 
anos em que a inflação é 
maior.
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003 2004
2005
2006
2007
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Ln
 d
a 
Ta
xa
 d
e 
Cr
es
ci
m
en
to
 d
e 
M
1
Ln da Taxa de Inflação (IPCA)
Moeda e Inflação
 Assumindo que k seja constante
 Δ%M = Δ%P + Δ%Y
 Variações porcentuais no estoque de moeda devem-se a variações no produto 
nominal.
 Caso o crescimento do PIB real (Y) seja menor que o crescimento do estoque de 
moeda (M), então, a diferença, será compensada por um aumento no nível geral de 
preços (P): que é a inflação
MOEDA 
Bibliografia
Manual de Macro (Manual), 
cap. 2
Simonsen & Cysne (S&C), 
cap. 1

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