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* Emprego e Mercado de Trabalho José Pastore FEA-USP 19-06-17 * Desemprego:Quadro sumário (2012/17) Altas taxas de desemprego: → 13,6% 14 milhões de desempregados Sem êxito: 44% (2016) → 48% (2017) Desalento: 23% (2012) → 47% (2017) 70% dos desempregados: 18-39 anos 50%: ensino médio completo e incompleto Homens: 44% (2012) → 50% (2017) Leve redução do crescimento Recuperação muito lenta (PIB = 0,5%) Fonte: IPEA, Carta de Conjuntura, Dados do 2º. Trimestre 2017 * Grupos mais atingidos 7,9 milhões (2015) → 14,2 milhões (2017) Forte aumento em 2,5 anos Últimos 12 meses: + 2,2 milhões Permanência: 44% (2016) → 48% (2017) Variação etária: (18-24): 29% (25-49): 13% Explicação da aceleração: > da PEA (2,5%) < da oferta (3,5%) * Taxa de desemprego em (%) Fonte: IBGE/PNAD Elaboração: Ipea/Dimac * Tendências gerais Tendência de estabilização na alta Em 2016: aumento de 3,0 p.p. Em 2017: aumento de 2,4 p.p. Diminuiu a procura (desalento) Taxas mais altas entre Mulheres Não chefes de família]jovens Nordeste Escolaridade: baixa ou mediana * Taxa de desemprego em (%) Fonte: IBGE/PNAD Elaboração: Ipea/Dimac * Educação e desemprego 50% 10-12 anos (médio c/inc) 25% menos de 9 anos de escola 12% acima de 12 anos de escola Médio e superior: PEA (+4,5%) Leve expansão da oferta de emprego Menos instruídos: forte contratação oferta de emprego * Taxa de desemprego em (%) Fonte: IBGE/PNAD Elaboração: Ipea/Dimac * Nichos do mercado de trabalho Transição do desemprego para formal: 14,0% (2014) 7,60% (2017) Informais: menor velocidade de expansão Tiveram > aumento de renda Conta própria Cresceu expressivamente 2015 Passou a diminuir 2015-17 (-3,1%) 63% com médio ou superior → mercado formal Restante com menos instrução → informal * Setores mais atingidos Construção civil e indústria transformação Evolução recente: indústria (exportações) - 11,5% (1º tri 2016) - 1,9% (1º tri 2017) Comercio e serviços leve recuperação Construção civil Forte contração de obras Continua crítico * Evolução do emprego 2016/17 Primeiros sinais de recuperação Abril de 2017: + 59,9 mil empregos Abril de 2017: - 62,9 mil empregos Trimestre encerrado em abril de 2017 - 45 mil empregos Melhor resultado desde 2015 Contratação estabilizou Demissão diminuiu Fonte: CAGED * Rendimento e massa salarial Rendimento real médio + 2,7% (1º tri 2017) Maiores aumentos Emprego informal Empregadores Funcionários públicos Queda de rendimento real Faixa mais alta (70% e 80% Fator principal de aumento: queda da inflação Tudo sobre valores deprimidos * Perspectivas 2017 Recuperação muito lenta Forte na agropecuária e interior Lenta na indústria, comércio e serviços Fraca na construção civil Virada depende de infra-estrutura Consumidores e investidores adiam Insegurança do quadro político * Perspectivas de longo prazo Indústria 4.0 Robotização e inteligência artificial Controvérsia Carl B. Frey e Michael A. Osborne: 47% eliminados (1) Melanie Arntz, Terry Gregory e Ulrich Zierahn: 9% eliminados (2) Educação e regulação do trabalho (1) The Future of Employment: How Susceptible are Jobs to Computarization?, University of Oxford Press, 2013. (2) The Risk of Automation for Jobs in OECD Countries, Paris: OECD Working Paper no. 189, 2016. * Impacto da reforma trabalhista Breve resumo: Fortalecimento da negociação Mais segurança jurídica Novas formas de contratação Inclusão de excluídos Disciplinamento do processo judicial < Custo Brasil Redução do medo de empregar * Mais informações www.josepastore.com.br
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