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Unidade 3 - resumo

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Desenvolvimento Humano e Social 
Unidade 3 
 
Aula 1: Processos de aprendizagem e modificação do comportamento - A contribuição da 
teoria comportamental 
 
- o comportamento é resultado da necessidade de adaptação do indivíduo ao meio em que vive e, em 
função disso, através de procedimentos específicos, poderemos aumentar, diminuir ou eliminar a 
ocorrência de algumas reações. 
 
- somente poderão ser estudados os comportamentos que apresentarem três características: deverão 
ser observáveis, mensuráveis e passíveis de reprodução em diferentes situações. 
 
- quando se pretende modificar um comportamento devemos analisá-lo detalhadamente, 
considerando: o histórico de condicionamento associado ao comportamento a ser modificado; 
descrevendo minuciosamente o comportamento a ser alterado, buscando a maior objetividade 
possível e deve-se analisar as consequências que a conduta da pessoa acarreta para ela mesma e 
para os demais. 
 
Teoria Comportamental 
Os principais teóricos dessa abordagem são: 
• John B. Watson (que em 1913 empregava o termo Behaviorismo para identificar sua teoria), 
• I.P.Pavlov (que definiu o conceito de condicionamento em 1927); 
• B.F. Skinner (defensor da Análise Experimental do Comportamento - 1938). 
 
- vantagens dessa teoria, destaca-se a possibilidade de modificação de alguns comportamentos, 
utilizando-se procedimentos simples e de pequena duração; através dos princípios do 
condicionamento, torna-se possível eliminar algumas reações desagradáveis (como alguns sintomas 
fóbicos, por exemplo) e oferecer ao indivíduo a possibilidade de experimentar condições emocionais 
mais adequadas para um outro tipo de tratamento psicológico, de maior profundidade. Outra 
vantagem é o controle experimental dos estudos, que oferecem provas concretas das medidas apli-
cadas para modificar o comportamento. 
 
- Já as críticas em relação a essa concepção destacam o reducionismo do comportamento humano; 
na medida em que os pesquisadores procuram identificar apenas as relações objetivas que causam 
certos comportamentos, ignoram muitas variáveis que também interferem na maneira como o 
indivíduo age (seus valores, por exemplo). Há também o receio de que essa teoria possa incentivar o 
controle do comportamento humano, independentemente da vontade da pessoa. 
 
John B. Watson: utilizava o paradigma da relação estímulo - resposta para explicar as razões de um 
comportamento; assim sendo, para compreender as atitudes de uma pessoa devemos conhecer o 
que antecedeu a sua reação. Graças ao trabalho de Watson começaram os estudos sobre o 
processo de aprendizagem do indivíduo, valorizando-se, principalmente, as experiências da infância, 
enquanto determinantes de uma boa parcela do comportamento do adulto. 
 
I.P. Pavlov: formulou as bases para o estudo do condicionamento respondente; esse paradigma 
analisa de que maneira o comportamento involuntário (reações orgânicas produzidas pelo sistema 
nervoso autônomo) podem ser produzidas ou eliminadas através de estímulos aprendidos 
(condicionados). Por exemplo: imaginemos uma pessoa extremamente ansiosa que, diante de uma 
situação de avaliação, apresenta uma crise de asma. Para modificar essa reação é necessário 
conhecer todos os elementos que a produzem (medo do fracasso, experiências dolorosas anteriores, 
etc) e promover uma nova forma de reagir (por exemplo, ensinando uma técnica de relaxamento para 
diminuir a excitação do sistema respiratório; posteriormente, essa pessoa deverá ser estimulada a 
adotar uma nova postura diante dessas situações ansiógenas). Com a associação constante entre 
esses elementos, é provável que a pessoa reduza ou elimine totalmente esse desconforto físico e 
torne-se mais autoconfiante. 
 
B.F. Skinner: desenvolveu os princípios do condicionamento operante, que analisa o comportamento 
voluntário (aquele que é intencional e tem como objetivo causar alguma alteração no ambiente) e os 
efeitos que este sofre a partir das modificações de algumas condições ambientais. 
 
- quatro esquemas de condicionamento (consequências ambientais que visam modificar certos 
comportamentos). São eles: o reforço positivo, o reforço negativo, a punição e a extinção. 
 
O reforço positivo deve ser utilizado sempre que desejamos aumentar a ocorrência de um 
comportamento; é utilizado após a emissão do comportamento que desejamos for-talecer. 
 
No reforço negativo um elemento punitivo é adicionado ao ambiente e quando o comportamento 
desejado é alcançado este, é retirado. O reforçamento negativo, não é um evento punitivo: é a 
remoção de um evento punitivo. 
 
a extinção visa a eliminação lenta de um comportamento; implica na ausência de qualquer 
consequência para o comportamento emitido. 
 
 
O estudo da personalidade segundo a concepção Comportamentalista 
 
- teóricos da aprendizagem social. Esses estudiosos consideram que a personalidade se desenvolve 
a partir dos modelos de conduta que as outras pessoas nos oferecem. Ao longo do nosso 
desenvolvimento iremos apreender determinados comportamentos, que se tornarão habituais e que 
terão como finalidade, satisfazer as nossas necessidades ao longo da vida. O ajustamento da 
personalidade dependerá então da nossa possibilidade de descobrir os meios mais adequados 
socialmente para satisfazer as nossas necessidades. 
 
Para se avaliar as possibilidades de ajustamento da personalidade de uma pessoa, devemos levar 
em consideração os seguintes aspectos: 
• A natureza da necessidade bloqueada: quando a pessoa encontra-se privada de satisfação 
de necessidades básicas (segurança, afeto, auto-estima), terá maiores dificuldades para o 
ajustamento às exigências ambientais. 
• A intensidade das demais necessidades bloqueadas: quando a necessidade de auto-estima 
de uma pessoa não é basicamente satisfeita, será difícil para ela desenvolver recursos para 
satisfazer a necessidade de aprimoramento intelectual, por exemplo. 
• As possibilidades de encontrar formas substitutivas para satisfazer as necessidades: quanto 
maior for a facilidade da pessoa para modificar a sua maneira de agir, será mais provável que 
ela possa obter a gratificação que necessita. 
• O grau de segurança e auto-confiança que a pessoa possui para alcançar o que deseja: ser 
perseverante não significa “cruzar os braços” e esperar que as coisas caiam do céu. Se a 
pessoa acreditar no seu potencial (intelectual, emocional, etc.) poderá “arriscar” diferentes 
modos de agir, até encontrar aquele que melhor lhe possibilite atingir a sua meta. 
 
- ansiedade poderá surgir, especialmente quando a pessoa se vê diante de situações em que tenha 
sido punida ou frustrada anteriormente. Para que ela possa compreender essa situação será 
necessário conhecer o seu histórico de vida e o seu processo de aprendizagem. É importante 
destacar também que diante de uma situação ansiógena, a pessoa tem a tendência de apegar-se a 
qualquer coisa que reduza o seu desconforto, mesmo que momentaneamente. 
 
- Observamos, portanto, que a personalidade e as atitudes do indivíduo sofrem e exercem influência 
no ambiente em que a pessoa vive. Aprofundando-se a análise desses aspectos, caberia uma breve 
reflexão sobre a formação moral do indivíduo e os aspectos que mais influenciam no comportamento 
ético da pessoa. 
 
 
A questão do desenvolvimento moral segundo a teoria Comportamentalista 
 
- Segundo os teóricos da aprendizagem social, as regras morais são assimiladas a partir dos 
princípios de discriminação e generalização, ou seja: a maneira como iremos agir, irá depender do 
ambiente em que nos encontramos. Assim sendo, iremos discriminar como devemos nos comportar, 
dependendo das características do meio em que estivermos inseridos. Por outro lado, as nossas 
experiências anteriores também nos induzirão a manter certascondutas, em diferentes ambientes. 
 
- É importante salientar também que a imitação será um dos principais veículos para a assimilação do 
comportamento social (adequado ou não). 
 
- Nesse sentido, alguns modelos de conduta irão exercer uma influência mais decisiva sobre o 
comportamento, principalmente na infância e adolescência. São eles: 
• os modelos da vida real: esses serão assimilados através da imitação do comportamento das 
pessoas mais importantes para a criança e exercerão a maior influência sobre o seu 
comportamento. 
• os modelos simbólicos: estes podem ser identificados através dos personagens das histórias 
infantis, dos desenhos animados, dos filmes e seriados que a criança adota como modelos 
(inclusive, copiando a vestimenta, os hábitos e a linguagem). Já na adolescência, destaca-se 
a influência que os ídolos exercem sobre o indivíduo e seus grupos (bandas musicais, 
jogadores de diversas modalidades de esporte, atores e atrizes, etc.). 
• os modelos exemplares: são aqueles que o adulto identifica como um “modelo” a ser ou não 
seguido. Este tipo de modelos pode ser observado nas fábulas infantis, nas campanhas 
publicitárias educativas e têm como objetivo direcionar a escolha e a identificação do público 
com alguns personagens. 
 
- Finalmente, podemos concluir que a teoria comportamental pode ser um veículo importante para 
que as pessoas identifiquem as origens de alguns comportamentos que manifestam e adotem 
medidas eficazes para a manutenção ou modificação de algumas atitudes. 
 
 
Aula 2: Qualidade de vida e a prevenção do stress - lazer e saúde mental 
 
O Mecanismo Psicofisiológico do Stress: Determinantes Psicossociais. 
- todas as pessoas, por uma razão ou outra, estão sujeitas ao stress. Em alguns casos, inclusive, a 
ausência de atividades, o ócio, é tão prejudicial quanto o excesso de trabalho. 
 
- crianças, adolescentes e adultos podem sofrer de stress crônico, apresentando uma infinidade de 
sintomas físicos e psicológicos, que comprometerão o desenvolvimento de suas potencialidades e 
prejudicarão seriamente o seu rendimento nos estudos e na atividade profissional. 
 
- para que se possa combater (e prevenir) esses problemas, é imprescindível: conhecer alguns 
princípios da abordagem psicossomática; saber identificar os mecanismos psicofisiológicos que 
determinam a ocorrência do stress e refletir sobre a importância do lazer, enquanto um dos recursos 
importantes para a prevenção e tratamento desses distúrbios. 
 
- O termo “psicossomática” surgiu em 1818 e destacava a necessidade de se reconhecer a interação 
constante entre três sistemas: o corpo, a mente e o contexto social em que o indivíduo vive. O 
principal objetivo da abordagem psicossomática é a promoção da saúde, detalhando-se a 
causalidade da doença, o que requer o manejo dos seguintes aspectos: 
• A identificação correta da etiologia orgânica e psicológica dos distúrbios. 
• A identificação dos aspectos psicossociais envolvidos com a queixa do paciente. 
 
- A ação humanista do profissional da saúde ao enfocar a pessoa do doente e não apenas a sua 
patologia. 
 
- Ao se lidar com um indivíduo estressado, portanto, devemos compreender a sua biografia e as 
possíveis relações entre os sintomas apresentados e o seu histórico de vida. Diante desta 
perspectiva, devemos observar que ficar doente também se deve a ocorrência de emoções 
desprazeirosas e que retratam as dificuldades que existem entre o organismo da pessoa e o seu 
ambiente psicossocial. Sendo assim, a doença é uma reação ativa e não apenas um efeito causado 
por estímulos prejudiciais; além disso, devemos reconhecer também que o indivíduo reage às 
ameaças simbólicas e não apenas aos agentes patogênicos. 
- A caracterização do stress: a importância da expressão emocional na manifestação dos sintomas do 
stress. 
 
- A emoção envolve uma reação física que pode ser controlada apenas parcialmente e que sofre a 
ação educativa do convívio social. 
 
- Vejamos quais são as peculiaridades do medo, ansiedade e angústia. 
• O medo é um estado de alerta diante de um perigo, real ou não e que estimula o indivíduo a 
reagir, buscando proteger-se ou atacar para se defender; 
• A ansiedade é um estado de expectativa positiva ou negativa, que pode estimular ou 
bloquear um comportamento; 
• A angústia ocorre pela incapacidade de manifestar a agressividade ou o medo ou também 
pela impossibilidade de se entregar ao prazer, em decorrência do sentimento de culpa. Esta 
emoção impede que a pessoa reaja diante da situação que a produz. 
 
 
- O stress ocorre sempre que o indivíduo sofre um estado de alerta que o prepara para uma 
determinada reação, sendo que a liberação desta energia acumulada (física e mental) não ocorre de 
modo suficiente para que a pessoa sinta-se aliviada. Existem dois tipos de stress: 
• o positivo que é produzido por reações emocionais agradáveis 
• o negativo que é produzido por reações de medo, ansiedade e angústia. 
 
- Diante de uma situação estressante, há uma ativação das reações musculares, que preparam o 
indivíduo para o ataque ou fuga; em alguns casos, essas reações podem inibir a ação, através da 
paralisia muscular, sendo que tais manifestações ocorrem devido ao funcionamento do sistema 
neurovegetativo (sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático). 
O sistema parassimpático é o responsável pelas reações de prazer e o funcionamento inadequado 
desse sistema gera sintomas como a úlcera gástrica, as colites, a diarreia, asma etc. 
Já o sistema nervoso simpático é o responsável pelas reações de defesa; quando ocorrem distúrbios 
em relação a esse aspecto (por inibição ou hiperatividade) a pessoa pode sofrer de hipertensão, 
enxaqueca, problemas cardíacos, diabete etc. 
 
- A angústia é o estado emocional mais frequente numa situação de stress negativo e está presente 
em todos os processos psicossomáticos. As situações de angústia fazem parte do desenvolvimento 
emocional de qualquer pessoa (o nascimento, o desmame e o primeiro afastamento da mãe são as 
primeiras experiências angustiantes que vivenciamos). Entretanto, a manutenção cotidiana desse 
estado emocional poderá contribuir para um estado de sofrimento psicológico crônico, acompanhado 
ou não por distúrbios orgânicos. 
 
- As doenças psicossomáticas revelam a interação entre aspectos ambientais e a pré-disposição 
orgânica e emocional do indivíduo. 
 
- Ao nível cerebral existem duas estruturas neurológicas imprescindíveis para o comportamento 
emocional: 
• a córtex cerebral (estrutura mais desenvolvida do cérebro, responsável pela identificação dos 
estímulos internos e externos ao organismo). 
• o hipotálamo, que é o centro fisiológico das emoções; graças a ele somos capazes de 
distinguir a reação física da raiva, medo, alegria. O hipotálamo é o responsável pela ativação 
do sistema nervoso autônomo, que irá estimular a produção de substâncias importantes para 
o organismo (como a adrenalina, por exemplo). 
 
- Síndrome de Adaptação Geral, que revela o tipo de interação que ocorre entre o organismo e o 
comportamento do indivíduo. Este processo acontece em três etapas: 
• Alarme: percebe-se a sobrecarga e o início do desgaste. 
• Resistência: o organismo já revela a necessidade de uma redução do desgaste; neste estágio 
é importante buscar alternativas para aliviar o stress para que não ocorram seqüelas 
fisiológicas ou comportamentais crônicas. 
• Exaustão: ocorre o colapso diante da continuidade do stress, acarretando doenças e estados 
de sofrimento emocional contínuo. 
 
 
- Algumas condições psicodinâmicas também podem contribuir para a ocorrência do stress, tais como 
a frustração. 
 
- Algumas características de personalidade também favorecem a ocorrência dessas dificuldades, tais 
como: 
• o excesso de competitividade;• as pessoas impacientes 
 
 
- Tais condições também podem gerar reações específicas diante dos conflitos, tais como: 
• Reações de aproximação-aproximação: a pessoa deve escolher entre duas situações 
vistas como positivas para o indivíduo, precisando decidir-se pela melhor alternativa. 
• Reações de esquiva-esquiva: a pessoa deve decidir entre duas situações desagradáveis e 
deve escolher a que for “menos pior”. 
• Reações de aproximação-esquiva: a pessoa tem a oportunidade de conquistar uma meta 
importante, porém há riscos de fracasso e poderá de enfrentar também situações 
desagradáveis. 
 
 
- a atitude que adotamos diante da vida pode facilitar a solução do problema ou mantê-lo sob 
controle. Neste sentido, a pessoa pode agir através da: 
• Solução deliberada do problema: adotando-se atitudes concretas para resolver a dificuldade. 
• Buscar apoio ou catarse (procurando liberar as emoções associadas ao problema). 
• A expressão da agressividade ao nível individual ou coletivo. 
• As condutas regressivas (que são mais comuns em crianças). 
• O retraimento: a síndrome do desamparo adquirido se revelará através do comportamento 
apático. 
• Esquiva física: que se expressa através do afastamento da situação ou de um estado 
permanente de distração, desinteresse, desligamento. 
 
 
- algumas dessas reações emocionais mais frequentes revelam também mecanismos de defesa 
universais tais como: a repressão ou esquecimento (amnésia); a esquiva cognitiva (não querer 
pensar sobre o problema); o princípio de “Poliana” (que se manifesta através do excesso de otimismo 
que leva a pessoa a camuflar o que realmente está ocorrendo e a impede de enfrentar objetivamente 
a dificuldade, subestimando a real gravidade do problema). Há também pessoas que recorrem à 
negação, aos devaneios, à racionalização (o que diminui a dor diante de eventos desagradáveis) ou à 
formação reativa e a projeção. 
 
 
 
 
Os recursos utilizados para se combater os sintomas do stress 
 
- Uma vez identificados os sintomas físicos do stress, podem ser prescritos medicamentos 
específicos como os calmantes ou antidepressivos e estes visam reduzir a estimulação excessiva do 
córtex cerebral. É comum também que o indivíduo procure adotar novos hábitos de vida: que 
modifique a sua alimentação; diminua o ritmo de trabalho; reduza ou elimine o cigarro, o álcool ou 
pratique exercícios físicos, principalmente quando já tiver sofrido uma conseqüência mais séria em 
função do stress, como um enfarte, por exemplo. 
 
- o tratamento desses problemas deve levar em conta a interação de aspectos físicos, psicológicos e 
sociais, evitando-se assim a reincidência de diversas patologias. 
 
 
A questão do lazer e da qualidade de vida 
 
- O conceito de trabalho pressupõe seriedade, compromisso, sacrifício, obrigação. A aprendizagem 
também é socialmente valorizada uma vez que é considerada uma “preparação para uma vida 
melhor”. Já o lazer é conceituado por algumas pessoas, como ócio, perda de tempo, improdutividade, 
preguiça. 
 
- Praticar o lazer significa ser capaz de descobrir atividades prazerosas para o indivíduo como a 
leitura de um livro, ir ao cinema, ouvir música, ir a uma festa, ações que podem produzir reações 
emocionais totalmente diferentes nas pessoas. 
 
- a prática do lazer pode contribuir para a conquista da cidadania de uma parcela significativa da 
nossa sociedade; é um espaço para a pessoa expressar a sua individualidade, criatividade. Porém, 
apesar de todos estes aspectos positivos, quando o lazer for mal utilizado, pode gerar violência, 
vandalismo e conformismo. 
 
 
 
Possibilidades de intervenção que podem contribuir para uma prática mais adequada do lazer 
 
- Para se modificar as atitudes das pessoas diante do lazer é necessário: 
• considerar o lazer “realmente” importante, procurando identificar quais são as atividades mais 
adequadas às necessidades do indivíduo e desenvolver as habilidades necessárias para a 
prática efetiva dessas atividades. 
• planejar o investimento nas atividades de lazer, priorizando as oportunidades de interação 
social. 
• demonstrar para as pessoas que praticar lazer significa “executar algo pelo prazer de realizar 
o ato em si”.

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