2 b Helmintos Taenia

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02/05/2017
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Floriano - PI
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CAMPUS “AMÍLCAR FERREIRA SOBRAL”
DISCIPLINA: PARASITOLOGIA
PROFª. Me. CYNARA CRISTHINA ARAGÃO PEREIRA
Taenia sp.
1) SISTEMÁTICA:
 Reino Animalia;
 Filo Platyhelminthes;
 Classe Cestoda;
 Ordem Cyclophyllidea ou Taenioidea;
 Família Taeniidae;
 Gênero Taenia;
 Espécies:
- T. solium;
- T. saginata;
- T. hydatigena;
- T. taeniformis;
- T. multiceps.
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Taenia sp.
1) SISTEMÁTICA: diferencial
CARACTERÍSTICAS T. solium T. saginata
Hosp. Definitivo Homem Homem
Hosp. Intermediário Suíno Bovino
Cysticercus sp. C. celullosae C. bovis
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2) MORFOLOGIA: verme adulto
cabeça (escólex), colo e corpo (estróbilo)
Fonte: colmagno.com.br e dpd.cdc.gov.
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Taenia sp.
2) MORFOLOGIA: verme adulto - escólex
Fonte: colegiosaofrancisco.com.br.
Taenia sp.
2) MORFOLOGIA: verme adulto - escólex
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Taenia sp.
2) MORFOLOGIA: verme adulto - escólex
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Taenia sp.
2) MORFOLOGIA: verme adulto - escólex
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Taenia sp.
Fonte: kentsimmons.uwinnipeg.ca e www.praticalscience.com.
2) MORFOLOGIA: adulto – estróbilo, proglotes
Taenia sp.
Fonte: legallypatty.blig.ig.com.br, www.webartigos.com, lh3.ggpht.com, lh4.ggpht.com e 
www.upload.wikimedia.org.
2) MORFOLOGIA: adulto – estróbilo, proglotes
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Taenia sp.
2) MORFOLOGIA: ovos
Fonte: lh4.ggpht.com, www.stimed.com.br, lh3.ggpht.com, www.parasitologia.com, lh6.ggpht.com e www.ff.ul.pt.
Taenia sp.
3) BIOLOGIA: hospedeiros
 Hosp. intermediários:  Hosp. definitivo:
T. saginata e T. solium
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Taenia sp.
3) BIOLOGIA: hábitat
 Vermes adultos: T. solium e T. saginata, vivem no intestino 
delgado humano;
 Cisticercos:
- T. solium: tecido subcutâneo, muscular, cardíaco, cerebral 
e olho de suínos;
- T. saginata: tecidos dos bovinos.
Taenia sp.
3) BIOLOGIA: ciclo biológico
Fonte: www.uvg.edu.gt.
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Taenia sp.
3) BIOLOGIA: ciclo biológico
Fonte: www.carnesuinabrasileira.org.br.
Taenia sp.
3) BIOLOGIA: ciclo biológico
Cisticercose Teníase
Fonte: Rey (Parasitologia médica).
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3) BIOLOGIA: transmissão
Fonte: www.aviculturaindustrial.com.br.
Taenia sp.
3) BIOLOGIA: transmissão
 Teníase: o hospedeiro definitivo infecta-se ao ingerir carne 
suína ou bovina, crua ou mal cozida, infetada pelo cisticerco 
de Taenia.
 Cisticercose: adquire-se pela ingestão acidental de ovos 
viáveis da T. solium que foram eliminados nas fezes de 
portadores de teníase.
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Taenia sp.
3) BIOLOGIA: transmissão
 Cisticercose: mecanismos de infecção pelos ovos
- Heteroinfecção;
- Autoinfecção externa;
- Autoinfecção interna.
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4) PATOGENIA: teníase
 As tênias causam fenômenos tóxicos alérgicos e podem 
provocar hemorragias.
 Em leves a moderadas infestações, podem ocorrer tonturas, 
apetite excessivo, náuseas, vômitos, dores de vários graus de 
intensidade em diferentes regiões do abdômen (“dor de 
fome”) e perda de peso.
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Taenia sp.
4) PATOGENIA: teníase
 Em grandes infestações, podem ocorrer obstrução 
intestinal.
Fonte: www.scielo.br.
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4) PATOGENIA: cisticercose
 As manifestações clínicas causadas pelo Cysticercus
cellulosae dependem de:
- quantidade dos cisticercos;
- tamanho dos cisticercos;
- localização dos cisticercos;
- estágio de desenvolvimento (se viáveis, em degeneração 
ou calcificados);
- resposta imunológica do hospedeiro.
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Taenia sp.
4) PATOGENIA: cisticercose
 Pode se instalar em diversas partes do organismo:
- tecidos musculares ou subcutâneos (3% e 6%, respectivo);
- glândulas mamárias (1-3%);
- globo ocular (46%);
- sistema nervoso central (41%).
Taenia sp.
4) PATOGENIA: cisticercose
 Glândulas mamárias: formando nódulos;
 Globo ocular: causando deslocamento de retina e 
opacificação do humor vítreo;
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Fonte: www.scielo.br e Rey (Parasitologia médica).
Taenia sp.
4) PATOGENIA: cisticercose
 Tecidos musculares ou 
subcutâneos:
Fonte: www.scielo.br.
Taenia sp.
4) PATOGENIA: cisticercose
 Sistema Nervoso Central:
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Fonte: Rey (Parasitologia médica).
Taenia sp.
4) PATOGENIA: cisticercose
 Sistema Nervoso Central:
Taenia sp.
5) EPIDEMIOLOGIA:
 Disposição de teníase de acordo com hábitos alimentares 
de um povo;
 Suínos, humanos, cães e macacos são portadores de 
cisticercos;
 Fatores como: precárias condições de higiene de grande 
parte da população, métodos de criação extensiva dos 
animais, hábito de ingestão de carne pouco cozida ou assada, 
disseminação de ovos de Taenia sp. por vetores (moscas e 
baratas); acidentes de laboratório; transmissão
através de práticas sexuais orais.
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6) DIAGNÓSTICO:
Parasitológico (teníase): métodos 
rotineiros ou pelo método da fita 
adesiva transparente;
Fonte: Rey (Parasitologia médica).
 Clínico (teníase e cisticercose): aspectos clínicos e 
epidemiológicos;
 Imagens (cisticercose): filme radiográfico, ressonância
magnética e tomografia computadorizada.
Taenia sp.
7) TERAPÊUTICA:
 Teníase:
- Niclosamida (4 comp. – 2 em 2 - com intervalo de 1 h; 
após a ingestão dos últimos comprimidos, deve-se ingerir 
leite de magnésio);
- Praziquantel (4 comp. - de 150 mg cada - 5 mg/kg - dose 
única);
- Mebendazol (dose de 200 mg, 2 vezes ao dia, durante 4 
dias);
 Cisticercose:
- Albendazol + Dexametasona;
- Praziquantel (exceto na forma ocular).
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8) PROFILAXIA:
 Cuidados sanitários na bovino e suinocultura;
 Medidas de saneamento básico e esgotamento sanitário;
 Combate à situação clandestina de matadouros;
 Tratamento em massa dos casos humanos nas populações-
alvo;
 Não ingerir carne crua ou mal cozida.
Taenia sp.