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3
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
UNINTER
RODRIGO VADILETTI MARIA, 1280308, 2015/08
A INCLUSÃO DE SURDOS NA PERSPECTIVA DOS ESTUDOS CULTURAIS
	
AVARÉ
2015
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
UNINTER
RODRIGO VADILETTI MARIA, 1280308, 2015/08
A INCLUSÃO DE SURDOS NA PERSPECTIVA DOS ESTUDOS CULTURAIS
Estudo dirigido apresentado à UTA 
- 
Libras
, 
do Centro Universitário
 
Internacional -
 Uninter
 
.
Tutor Local: Patrícia S. Gomes
Centro Associado: Avaré
Avaré
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
2.1 A INCLUSÃO DE ALUNOS SUDOS E CURRICULUM	4
3 DESENVOLVIMENTO PEDAGÓGICO DAS PESSOAS SURDAS EM ÂMBITO NACIONAL	5
4 ESTUDO REALIZADO	6
5 CONCLUSÃO	8
REFERÊNCIAS	9
INTRODUÇÃO
O presente portfólio pretende registrar os resultados de uma pesquisa feita para a realização da prática tutorial: Estudo dirigido, a partir da análise do texto: “A inclusão de surdos na perspectiva dos estudos culturais”. Pesquisa esta que, contém a informação e interações, realizadas em uma escola de rede pública no ensino fundamental e ensino médio na educação da cidade de João Pessoa – PB. Utilizando como metodologia a coleta de dados, através de entrevistas a alunos surdos inseridos na rede educacional. 
Atualmente, a política nacional de educação especial na perspectiva da inclusão, tem por objetivo garantir em todas as redes de ensino, o direito aos gêneros de aprender juntos sem nenhum tipo de descriminação, e ainda auxilia o combate ao preconceito.
A escola e a educação em si, tem demonstrado em alguns casos, comportamentos excludentes, principalmente quando o assunto é a inclusão. Há tipos de exclusões, seja por status sociais, por nível de inteligência ou por características físicas ou mentais. 
Com a realização desta atividade, serão registradas as ideias essenciais do texto que se dirige à inclusão de pessoas com deficiência no âmbito nacional, visando uma educação mais atenta ao outro, e ainda possibilitando aos alunos desenvolver a reflexão e a capacidade de apontar aspectos passíveis de compreensão do assunto, seguindo o roteiro apontado pela atividade proposta.
DESENVOLVIMENTO
O presente texto “A inclusão de surdos na perspectiva dos estudos culturais”, tem como objetivo através da investigação do processo de implementação da inclusão de alunos surdos”, analisar sua transitoriedade em constante transformação e todo o processo que nos remete a essa inclusão, levando em consideração, a opinião de alunos surdos que estavam inseridos em salas de aula regulares.
O texto propõe, que tratar sobre inclusão significa ir além do ingresso de alunos diferentes na escola, ou seja, significa ter em uma dimensão maior na visão de adaptação, em especial, sobre a percepção dos professores envolvidos nesse processo, de modo que possam proporcionar os direitos da pessoa incluída, o exercício da cidadania e a capacidade de se tornar crítico de acordo com a sua própria realidade. 
O processo educacional dos alunos especiais em escolas comuns, junto com os “normais”, era designado pelo termo integração, termo o qual, é entendido como a aplicação da participação do sujeito nas situações comuns, e a possibilidade do exercício à cidadania. 
A INCLUSÃO DE ALUNOS SUDOS E CURRICULUM 
É importante ressaltar, que a inclusão começa pela família e pela escola, onde as crianças, os jovens, e os adultos, devem experienciar a convivência com todos em vez da segregação dos grupos isolados.
No tocante ao curriculum, não significa trabalhar para os grupos “especiais”, pois isso ainda é excluí-los, mas trabalhar com eles na construção da concepção do sujeito, de conhecimento e de mundo que o curriculum envolve. Não se trata apenas dos alunos com necessidades especiais, mas também dos “culturalmente diferentes” da norma de performance que a escola espera, “culturalmente desfavorecidos” em relação à cultura dominante.
DESENVOLVIMENTO PEDAGÓGICO DAS PESSOAS SURDAS EM ÂMBITO NACIONAL
As políticas públicas tem um posicionamento totalmente favorável à inclusão, concentrando ações para possibilitar a todos, independentemente de suas necessidades e peculiaridades, o ingresso na escola regular.
Legalmente, a lei 9.394/1996 em seu capítulo V, art. 58, prevê serviço de apoio e professores especializados e capacitados para atender aos portadores de necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino. 
Como meio de sanar o problema de comunicação do ambiente escolar, o intérprete de LIBRAS tem sido valorizado, aliado a reformas curriculares que vem sendo implantadas. 
ESTUDO REALIZADO
Um estudo realizado em três escolas da rede pública regular de ensino, sendo duas do ensino fundamental, e uma do ensino médio, localizadas na cidade de João Pessoa – PB, tem como objetivo investigar o processo de inclusão de alunos surdos. 
A pesquisa se deu através da participação de doze alunos surdos, que foram devidamente entrevistados através de um roteiro previamente elaborado. As entrevistas foram gravadas em áudio e transcritas passo a passo, para que fosse possível registrar os depoimentos de forma fidedigna. 
Os dados coletados foram classificados a partir da leitura, que permite capacitar as ideias centrais dos relatos e das descrições sobre o tema em foco.
A análise dos dados serviram de condução ao processo descritivo, e não foi analisado apenas o que foi manifestado nas descrições, mas o que estava por trás de cada manifesto. 
Os alunos surdos, em sua maioria declara que é indispensável o intérprete, tanto para comunicação com os colegas como com os professores. Isso nos demonstra que a língua de sinais, é de suma importância para os docentes e discentes, pois é o passo inicial à viabilização da inclusão dos surdos na escola. 
Na pesquisa, os alunos citaram uma série de dificuldades, entre elas: falta de instrutor, aprendizado de língua portuguesa, inadequação ao ambiente escolar, número insuficiente de intérprete, falta de capacitação dos professores para aprendizado de LIBRAS e falta de material didático específico. Houve também, alunos que relataram não enfrentar nenhum problema. 
Atribuindo o conceito de normalidade ao ouvinte, os surdos tornam-se vítimas da supremacia desta visão social predominante, que entente o surdo como anormal ou deficiente.
A maior parte dos depoimentos mostrou que o olhar do surdo sobre si mesmo recaiu sobre aspectos limitadores ou complementares, acompanhando o movimento da cultura ocidental de ser ou representar a si mesmo, a partir de algum modelo de estética, de inteligência e de anormalidade. 
Através dos depoimentos, fica claro que a inclusão deve ser acrescida ao atual roteiro escolar, fazendo com que as experiências dos surdos sejam levadas em conta na construção de uma prática curricular inovadora. 
A aceitação do surdo em sua totalidade e em sua individualidade, é de suma importância para a construção do processo educacional. A língua de sinais transmite uma nova dimensão à comunicação, o que melhora a inclusão e a interação entre a língua portuguesa e a língua de sinais como fatores culturais nos diálogos e práticas em sala de aula.
É importante que futuros trabalhos sobre educação inclusiva se concentrem nas questões referentes a sua implementação no cotidiano escolar, objetivando delinear práticas pedagógicas, adaptações de conteúdos e metodologias de ensino, com o intuito de tornar a escola, um espaço verdadeiramente democrático. É necessário também, a realização de buscas de dados sobre a trajetória escolar dos alunos especiais, bem como, mudanças na atuação docente e implicações acadêmicas e sociais, para a escola como um todo.
CONCLUSÃO
A educação inclusiva, sob a dimensão curricular, significa que o aluno com necessidades especiais, deve fazer parte da classe regular, aprendendo as mesmas coisas que os outros, mesmo que de modos diferentes,cabendo ao professor fazer as necessárias adaptações. Esta proposta difere das práticas tradicionais da educação “especial”, que ao enfatizar o déficit do aluno, acarreta a construção de um curriculum empobrecido, desvinculado a realidade afetiva social do aluno e da sua idade cronológica, com planejamento difuso e um sistema de avaliação precário e indeferido.
A implementação da educação inclusiva não é tarefa fácil, pois o professor terá que garantir o aprendizado do aluno com necessidades educacionais diversas dos demais, no contexto de suas atividades rotineiras e do planejamento para a turma como um todo. Transversaliza este documento, portanto, a ideia de uma educação inclusiva plena, que não entre na escola às escondidas, em função de resistência encontrada por parte dos educadores. Ela será facilmente compreendida no conceito de curriculum, nas experiências relatadas e no grande desafio encontrado nas instituições educativas, a avaliação.
Em texto que se refletem sobre o curriculum para a formação de educadores para uma educação verdadeiramente inclusiva, Oliveira e Costa (2002), fazem a seguinte afirmação em relação às questões referentes ao curriculum: “sentimos o escorregadio da incerteza, percebemos a tonalidade da incompletude. Não há respostas fechadas quanto à dicotomia entre as perspectivas de inclusão e a manutenção das “identidades coartadas” pela exclusão diária e contumaz. Não se constrói um curriculum de forma apriorística, através de planilhas rígidas e objetivos estereotipados. Ele é vivo, produto de uma construção coletiva, vivenciado no cotidiano da educação.
REFERÊNCIAS
DORZIAT, Ana; LIMA, Niédja Maria Ferreira; ARAÚJO, Joelma Remígio de. A inclusão de surdos na perspectiva dos estudos culturais. Disponível em: <http://29reuniao.anped.org.br/trabalhos/trabalho/GT15-1817--Int.pdf>. Data de acesso: 27/09/2015.

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