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Universidade Federal Fluminense
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Disciplina: MACROECONOMIA
Prof: Fabio Henrique Cazeiro de Mayrinck
fabiohenrique@id.uff.br
Contabilidade social
	A contabilidade social é o ramo da macroeconomia que estuda o cálculo dos agregados macroeconômicos, tais como o produto interno bruto (PIB), até o início dos anos 2000 a contabilidade social se chamava contabilidade nacional, porém a partir da nova formulação para cálculo dos agregados macroeconômicos nacionais, proposta pela organização das nações unidas (ONU), ver FEIJÓ (2004), foi inserida o cálculo de outros aspectos não econômicos da vida, de forma a se ter um melhor panorama do nível de riqueza e bem estar dos países, tais como indicadores sociais e ambientais, com isso a contabilidade nacional passou a se chamar contabilidade social.
O mais famoso dos agregados macroeconômicos certamente é o Produto Interno Bruto (PIB), o PIB é definido como sendo o valor total, a preços de mercado, de produtos e serviços finais produzidos dentro do território nacional num determinado período de tempo, normalmente um trimestre ou um ano, FEIJÓ (2004). É importante esclarecer: 1º) O valor total é medido em termos monetários, 2º) preços de mercado são os preços recebidos pelos produtores acrescidos dos impostos indiretos e 3º) Bens finais são os bens vendidos aos consumidores, exportados ou estocados, o valor dos bens intermediários, que são destruídos ao longo do processo produtivo, é desconsiderado, para evitar dupla contagem.
	Há três formas (óticas) de calcular o PIB de um país:
1º) Ótica da Despesa: Somando o valor total das despesas com bens finais (excluindo importações). As despesas na economia são divididas em: Consumo da população, Investimento das empresas, Gastos do Governo e Saldo das Transações comerciais com o resto do mundo, sendo que os investimentos das empresas se dividem em formação bruta de capital fixo e variação de estoques, e os gastos do governo se dividem em gastos correntes e de capital.
2º) Ótica do Produto: Somando o valor agregado (VA) em cada fase de produção, onde o VA é o valor total produzido menos os valores gastos com bens intermediários, sendo que bens intermediários são os produtos e serviços adquiridos de outras empresas e destruídos ao longo do processo produtivo, ou seja, são um componente dos custos, não se trata de receita menos despesa, mas sim de receita menos algumas despesas, apenas aquelas com bens intermediários, salários não entrariam nessa conta, são uma forma de distribuir o VA gerado em cada setor.
3º) Ótica da Renda: Somando a renda dos fatores de produção: salário, lucro, aluguel, juros e impostos indiretos líquidos de subsídios, alguns autores incluem os impostos diretos líquidos de transferências.[1: A diferença entre impostos indiretos e diretos é que os primeiros incidem sobre atividade economia, tipo ICMS, e os últimos incidem sobre renda e propriedade, tipo IR e IPTU/IPVA.]
	Por exemplo, considere um país hipotético, em um período t qualquer, no qual toda a economia seja composta por apenas 5 setores: mineração, siderurgia, metalurgia, montadora e concessionária. Considere que o setor mais básico desta economia, a mineração, não adquire nenhum produto ou serviço de qualquer outra empresa, sendo assim seu consumo intermediário é zero, e todo seu produto é vendido por $ 100 para a Siderurgia. A siderurgia, por sua vez, possui como único custo intermediário a aquisição do produto da Mineração, e assim por diante, todos os demais setores dessa economia têm como único custo intermediário a aquisição da produção do setor anterior.
	
	Total ($)
	
	VA ($)
	Salários ($)
	Lucro ($)
	Juros ($)
	Aluguéis ($)
	Impostos ($)
	Mineração
	100
	
	100
	30
	40
	15
	25
	-10
	Siderurgia
	1.000
	
	900
	50
	200
	200
	150
	300
	Metalurgia
	5.000
	
	4.000
	1.200
	1.250
	500
	450
	600
	Montadora
	10.000
	
	5.000
	1.000
	800
	550
	650
	2.000
	Concessionária
	11.000
	
	1.000
	400
	-100
	150
	300
	250
Sendo assim, o valor total da produção nacional é a soma da produção de todas as pessoas e empresas nesse país, no caso a soma da coluna Total ($), que é 27.100, esse valor não é o PIB desse país, pois os valores produzidos por cada setor foi destruído pelo setor “cliente”, se fossem considerados como sendo parte do PIB isso seria uma dupla contagem, que não significa real produção de riqueza para o país.
Para evitar a dupla contagem é possível calcular o PIB com base na Ótica da Despesa, no exemplo acima o bem final é apenas o vendido pela concessionária (por exemplo: carros), sendo assim a Despesa Interna Bruta (DIB), o total de despesas realizadas na economia nacional para comprar a produção nacional, que é idêntica ao PIB, é $ 11.000, que é o valor total dos bens finais vendidos no período t. De outra forma, somando todos os valores da coluna VA ($) se obtém o PIB pela ótica do produto, o valor obtido é nesse caso idêntico ao anterior, $ 11.000, essa ótica é mais atrativa, pois permite verificar a importância relativa de cada setor econômico dentro da economia nacional. A terceira forma de calcular o PIB é avaliando a Renda Interna Bruta (RIB), que também é idêntica ao PIB, para calcular a RIB é somado o total das rendas da economia nacional, que nada mais são do que os componentes do VA: Salários, Lucros, Aluguéis, Juros e Impostos Indiretos, essa ótica também é mais atrativa que a ótica da despesa, pois permite avaliar a distribuição da renda nacional entre os diferentes setores econômicos.
GRÁFICO 1 – Evolução do PIB Brasileiro, a preços de 2012, em R$ Milhões, entre 1950 e 2012.
Fonte: Ipeadata 
O gráfico 1 acima mostra que o Brasil teve um espantoso crescimento econômico entre 1950 e 2012, o PIB de 1950 foi, a preços de 2012, de quase R$ 235 bilhões, enquanto no ano de 2012 o PIB foi de R$ 4.402 bilhões, mas o gráfico acima esconde períodos graves de contração econômica, no gráfico 2 abaixo esses períodos são mais visíveis.
Gráfico 2 – taxa de crescimento real do PIB Brasileiro, entre 1951 e 2012.
Fonte: Ipeadata
Claramente o Brasil cresceu a elevadas taxas até o início dos anos 80, quando entrou na famosa década perdida, a década foi perdida justamente pelo crescimento da economia não só ter se reduzido, mas principalmente, pela retração econômica que pela primeira vez o Brasil registrava após o fim da segunda guerra mundial, a economia diminuiu de tamanho nos anos de 1981 e 1984, depois novamente em 1990, após isso o Brasil só teve uma recessão em 2009, com a crise econômica global. 
Mas, claramente a taxa de crescimento da economia Brasileira até 1980 foi muito maior do que a verificada após esse período, mesmo nos anos 2000, onde a sensação de melhoria das condições econômicas e sociais nacionais certamente foi sentida pela maioria da população Brasileira, o Brasil não alcançou a taxa de crescimento verificada nos anos anteriores ao ano de 1980, é de se ressaltar o período entre 1968 e 1973, onde o Brasil cresceu acima de 10% ao ano e com uma taxa de crescimento crescente, esse foi o período do milagre econômico Brasileiro, o gráfico 2 acima merece algumas aulas sobre ele, cada período nele merece especial atenção, mas isso logicamente foge ao escopo do presente curso, os interessados deverão aguardar o curso de economia Brasileira.
Os principais problemas para calcular o PIB são:
1º)	Economia informal e ilegal – “tráfico de drogas e camelôs”.
2º)	Produção caseira – “quando uma pessoa pinta a própria casa”.
3º)	Exaustão e degradação de recursos naturais não renováveis.
4º)	Negócios com bens antigos.
PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB) E RENDA NACIONAL BRUTA (RNB)
	O PIB, a DIB e a RIB medem a produção e a renda geradas por pessoas e firmas dentro das fronteiras nacionais, independentemente da nacionalidade dos proprietários dos recursos produtivos (capital e trabalho). O PNB/RNB é a medida de produção e renda dos residentes na economia nacional. 
É importante esclarecer o conceito de residente,um residente na economia nacional não é uma pessoa, física ou jurídica, que tenha a nacionalidade ou cidadania do país, mas apenas uma pessoa que tenha o seu principal centro de interesse num determinado país (PAULANI e BRAGA, 2007 e SIMONSEN e CYSNE, 2007), assim, por exemplo, um cidadão Americano pode ser residente no Chile, caso ele tenha a maior parte de suas atividades e interesses no Chile, da mesma forma que um cidadão Brasileiro pode ser residente na Inglaterra, e uma filial de uma companhia estrangeira instalada no Brasil é um residente brasileiro.
Dado o conceito de residente considere que no exemplo anterior os valores pagos aos residentes na economia nacional (BR) sejam:
	
	Salários BR
	Lucro BR
	Juros BR
	Aluguéis BR
	Impostos ($)
	Mineração
	25
	20
	15
	25
	-10
	Siderurgia
	45
	50
	125
	150
	300
	Metalurgia
	1100
	1600
	450
	400
	600
	Montadora
	800
	0
	250
	0
	2.000
	Concessionária
	400
	-50
	150
	300
	250
	O PIB calculado no exemplo anterior continua sendo $ 11.000, mas o PNB é R$ 8.970, isso porque é necessário descontar o pagamento de insumos (bens intermediários) e fatores de produção (capital e trabalho) estrangeiros.
O PIB pode ser maior ou menor do que o PNB dependendo da diferença entre as rendas recebidas e enviadas ao estrangeiro, se o país recebe mais renda do estrangeiro do que paga a não residentes então o país possui renda líquida recebida (RLR) do estrangeiro, e nesse caso o PNB > PIB, caso contrário PNB < PIB, a renda liquida enviada (RLE) ao estrangeiro é o inverso da RLR, a razão de se falar em uma ou em outra é apenas para fazer referência a um valor positivo de renda liquida e enfatizar para qual lado há mais transferência de renda. Os valores de rendas enviados e recebidos são calculados a partir dos dados disponíveis no balanço de pagamentos, que é elaborado pelo Banco Central.
No gráfico 3 é possível ver o saldo da conta de rendas do Brasil, entre os anos de 1995 e 2012, em milhões de US$, com base nesse gráfico fica claro que o Brasil paga mais rendas ao estrangeiro do que recebe, sendo assim o PNB Brasileiro é menor do que o PIB Brasileiro, o Brasil produz um determinado valor de PIB e parte desse valor é pago ao estrangeiro, sob a forma de lucros, juros e salários.
Gráfico 3 – Saldo da conta de rendas do Brasil, entre 1995 e 2012, em US$ Milhões
Fonte: Banco Central do Brasil
Certamente a maior parte da população Brasileira já sabe, intuitivamente, que o PNB do Brasil é menor do que o PIB Brasileiro, mas o quanto o PIB é maior do que o PNB possivelmente surpreende a todos, é necessário considerar uma taxa apropriada de câmbio para calcular o quanto do PIB em Reais Brasileiros é pago ao estrangeiro em Dólares Americanos, para o ano de 2012 o Brasil realizou um PIB de R$ 4.402 Bilhões, e pagou US$ 35,5 Bilhões para não residentes, considerando um valor médio anual da taxa de câmbio de R$ 1,9546 então o Brasil pagou R$ 69,3 Bilhões a não residentes o equivalente a 1,6% do PIB, sendo assim o PNB Brasileiro, no ano de 2012, foi aproximadamente 1,6% menor do que o PIB Brasileiro neste mesmo ano.[2: Taxa média da PTAX de venda calculado pelo Banco Central do Brasil.]
PIB POTENCIAL E HIATO DO PRODUTO.
	O objetivo da contabilidade social é mensurar o nível de produção/renda nacional efetivamente realizado. Porém, a economia pode ser capaz de produzir mais do que efetivamente produz, o máximo que a economia é capaz de produzir utilizando todos os seus recursos é o chamado produto potencial, ou de pleno emprego, e a diferença entre o produto potencial e o produto efetivo é chamado de hiato do produto.
É importante esclarecer que pleno emprego não significa 100% dos recursos do país estarem sendo utilizados, pleno emprego pressupõe a existência de determinado nível de desemprego e ociosidade. Na economia sempre há pessoas que preferem ficar desempregadas a trabalhar pelas condições (salário) vigentes de mercado (desemprego voluntário), da mesma forma existem outros recursos obsoletos que não são mais utilizados e mesmo os recursos que são atualmente utilizados devem ser, periodicamente, paralisados, para manutenção, sendo assim há um nível normal histórico de desemprego e ociosidade na economia, esse nível varia entre os países e ao longo do tempo, conforme a cultura, a política, a economia, a religião, a tecnologia, entre outros fatores.
De qualquer forma, produto potencial, ou de pleno emprego, é o máximo que o país é capaz de produzir utilizando todos os seus recursos, considerando certo nível “normal” de desemprego e ociosidade. Sendo assim é possível que a economia produza menos que seu produto potencial, mas também é possível que algumas vezes produza mais do que seu produto potencial, caso esteja explorando recursos que normalmente estariam ociosos ou desempregados.
ABSORÇÃO NACIONAL
	O comércio internacional é uma parte fundamental de qualquer economia minimamente desenvolvida, com isso uma parte do que os países produzem é comprada pelo estrangeiro (exportações), assim como uma parte do que é comprada por residentes na economia nacional é produzida pelo estrangeiro (importações). A diferença entre o que os países exportam e importam é o chamado superávit comercial, caso as exportações sejam superiores as importações, e déficit comercial, caso ocorra o contrário. 
Esse resultado da balança comercial de um país é devido a diversos fatores, de natureza econômica, política, ambiental e até internacional, mas um fator fundamental na determinação do saldo da balança comercial é a chamada absorção nacional. 
A diferença entre o que o país efetivamente produz (e vende) e o que efetivamente absorve (ou compra) é o déficit/superávit comercial com o resto do mundo, caso a absorção nacional seja superior à produção nacional então o país será deficitário, pois parte das compras nacionais são abastecidas com importações líquidas, caso a absorção nacional seja inferior à produção nacional então o país será superavitário, pois a produção nacional abastece toda a absorção nacional e ainda tem parte dela enviada, liquidamente, para o estrangeiro. 
O conceito de demanda agregada, KEYNES (1983), e absorção nacional, ver FEIJÓ (2004), são sutilmente diferentes, a absorção nacional é igual a demanda agregada excluindo o saldo das transações comerciais de produtos e serviços com o resto do mundo, ou seja:
Demanda Agregada 	= C + I + G + (X-M)
Absorção 		= C + I + G
Onde:
CONSUMO (C): Compras de bens com a finalidade de satisfação pessoal, sem fins lucrativos, é uma função do nível de renda.
INVESTIMENTO (I): Os investimentos na economia são adições líquidas (além da depreciação) ao estoque de capital físico produtivo da economia (máquinas/equipamentos). 
GASTOS PÚBLICOS (G): Compras de bens realizadas pelo governo (Federal, Estadual e Municipal).
SALDO DA BALANÇA COMERCIAL (X-M): A diferença entre o que a economia exporta (X) e o que ela importa (M) é o saldo da balança comercial (X - M), pode ser positivo ou negativo, ou seja, o país pode registrar um superávit ou um déficit comercial.
Índice de Desenvolvimento Humano
	Como dito acima a riqueza nacional (PIB) pode não ser um bom indicador do nível de bem-estar social de um país, devido a outros problemas diferencial de preços, poluição, criminalidade entre outros, sendo foi criado um indicador mais abrangente da qualidade de vida e bem estar social para os países, o índice de desenvolvimento humano (IDH), este índice considera, conjuntamente e com igual importância, a longevidade (expectativa de vida ao nascer, como proxy das condições de saneamento, criminalidade, poluição e outras variáveis relevantes), a educação (taxa de alfabetização de adultos) e a renda per capta em dólares (em logaritmo – “suavizada”) ajustada pela paridade do poder de compra, como indicadores do nível de qualidade de vida dos países. Para calcular o IDH se calcula os 3 índices seguintes:
a) Índice de longevidade = 	
Onde representa a expectativa de vida ao nascer no paísi, representa a expectativa de vida ao nascer do país que possui a menor expectativa de vida no mundo e representa a expectativa de vida ao nascer do país que possui a maior expectativa de vida no mundo.
b) Índice de educação =	
Onde representa os anos de estudo da população no país i, representa os anos de estudo do país que possui a menor quantidade de anos de estudo no mundo e representa os anos de estudo do país que possui a maior quantidade de anos de estudo no mundo.
c) Índice de renda per capta = 
	Com o valor dos 3 índices acima se calcula o IDH da seguinte forma:
 . 
O IDH varia entre zero e um, os países são considerados como sendo de baixo desenvolvimento humano se o IDH estiver abaixo de 0,5, médio desenvolvimento se o IDH estiver entre 0,5 e 0,8 e de alto desenvolvimento humano se o IDH estiver acima de 0,8. 
Gráfico 4 – Evolução do IDH do Brasil, entre 1980 e 2012
Fonte: PNUD/ONU - http://hdrstats.undp.org/en/countries/profiles/BRA.html
O Brasil tem evoluído em temos de IDH desde os anos de 1980, como pode ser visto no gráfico 4, em 2012 o Brasil alcançou o seu nível mais alto de IDH: 0,73 sendo 0,849 relativos a saúde, 0,674 relativos a educação e 0,682 relativos a renda. A média mundial de IDH no ano de 2012 foi 0,694 .
Por fim, este é um brevíssimo resumo que apresenta os assuntos aqui abordados de forma introdutória e superficial, que é o objetivo desta disciplina!
Referência Bibliográfica:
FEIJÓ, C. A. Contabilidade social: o novo sistema de contas nacionais do Brasil. 2. ed., rev. e atual. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
KEYNES, J. M. A teoria geral do emprego, do juro e da moeda; Inflação e deflação. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
PAULANI, L. M.; BRAGA, M. B. A Nova Contabilidade Social uma introdução a macroeconomia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
SIMONSEN, M. H.; CYSNE, R. P. Macroeconomia. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
Lista de Exercícios 
Questões de Concursos Públicos.
Questão 01 (Eletrobrás – 2007 – NCE) 52 – São conhecidas as seguintes informações sobre um determinado país:
Importações de bens e serviços: 100
Renda líquida enviada ao exterior: 35
Salários: 350
Aluguéis: 20
Lucros: 105
Impostos diretos: 80
Impostos indiretos: 80
Subsídios: 20
Transferências do governo ao setor privado: 15
Exportações de bens e serviços: 50
Consumo pessoal: 400
Consumo do governo: 60
Variação de estoques: 30
Com base nesses dados, conclui-se que:
a) o Produto Interno Bruto a custo de fatores é 560;
b) a Formação Bruta de Capital fixo é 185;
c) o Produto Nacional Bruto é 590;
d) a Poupança externa é 45;
e) o Produto Interno Bruto a preços de mercado é 635.
Questão 02 (ELETRONORTE – 2006 – CESGRANRIO) 57 – O Produto Nacional Bruto a preços de mercado é igual a:
a) Produto Nacional Líquido a preços de mercado + depreciação;
b) Produto Nacional Líquido a preços de mercado – depreciação;
c) Produto Interno Bruto a custo de fatores + depreciação – impostos indiretos + subsídios;
d) Produto Nacional Líquido a preços de mercado – depreciação + subsídios;
e) Produto Interno Bruto a custo de fatores – impostos indiretos + subsídios.
Questão 03 (Petrobrás – 2005 – CESGRANRIO) 21 - Um país produz um único bem final, o pão, que é consumido por seus habitantes. O processo de produção do pão é descrito a seguir.
	Produto
	Valor do Produto
	Insumos
	Valor Adicionado
	Trigo
	10
	0
	10
	Farinha
	15
	10
	5
	Pão
	20
	15
	5
Neste caso, o valor adicionado e o valor bruto da produção são, respectivamente, iguais a:
a) 5 e 20 
b) 20 e 5
c) 20 e 20 
d) 20 e 45
e) 45 e 20
Questão 04 (INFRAERO – 2004 – NCE) 31 - Para se passar do conceito de Produto Interno Bruto ao custo de fatores para o conceito de Produto Interno Líquido aos preços de mercado deve-se:
a) deduzir a depreciação, somar o valor dos impostos indiretos e deduzir o valor dos subsídios;
b) somar o valor dos impostos diretos, o valor dos impostos indiretos e deduzir o valor da depreciação;
c) deduzir o valor da depreciação; 
d) somar o valor dos impostos diretos, o valor dos impostos indiretos e o valor da depreciação;
e) deduzir a depreciação, deduzir o valor dos impostos indiretos e somar o valor dos subsídios.
Questão 05 (Eletrobrás – 2007 – NCE) 67 – O Produto Nacional Bruto a preços de mercado – (menos) depreciação é = (igual) ao:
a) Produto Interno Bruto a preço de mercados;
b) Produto Nacional Bruto a custos de fatores;
c) Produto Interno Líquido a preços de mercado;
d) Produto Nacional Líquido a custos de fatores;
e) Produto Nacional Líquido a preços de mercado.
Questão 06 (BNDES – 2002 – VUNESP) 06. Das Contas Nacionais do Brasil foram extraídos os seguintes dados, expressos em bilhões de reais e relativos ao ano calendário de 2000:
-Consumo final das famílias 						659
-Exportação de bens e serviços 						117
-Formação bruta de capital (inclui a variação de estoque) 			236
-Consumo final das administrações públicas 				209
-Déficit do Brasil no balanço de pagamentos em conta corrente 			 49
-Transferências líquidas recebidas do exterior 				 3
-Importação de bens e serviços 						135
O valor da Renda Nacional Bruta (equivalente ao Produto Nacional Bruto a preços de mercado) naquele ano-calendário, em bilhões de reais, foi
a) 1.052.
b) 1.086.
c) 1.101.
d) 1.187.
e) 1.221.
Questão 07 (ELETROBRÁS – 2005 – NCE) 55 - O Produto Nacional Líquido a preços de mercado é igual ao:
a) Produto Nacional Bruto a preços de mercado – depreciação – impostos indiretos + subsídios;
b) Produto Nacional Bruto a preços de mercado – impostos indiretos + subsídios;
c) Produto Nacional Bruto a preços de mercado – depreciação;
d) Produto Interno Líquido a custos de fatores – depreciação – impostos indiretos – subsídios;
e) Produto Interno Bruto a preços de mercado – depreciação – impostos indiretos + subsídios.
Questão 08 (AFC/STN – 2005 – ESAF) 21- Com relação ao conceito de produto agregado, é incorreto afirmar que
a) o produto agregado a preços de mercado é necessariamente maior do que o produto agregado a custos de fatores.
b) o produto agregado pode ser considerado como uma “variável fluxo”.
c) é possível uma elevação do produto agregado nominal junto com uma queda no produto agregado real.
d) o produto agregado pode ser entendido como a renda agregada da economia.
e) o produto interno bruto pode ser menor do que o produto nacional bruto.
Questão 09 (Banco Central – 2009 – CESGRANRIO) 36 - O Produto Interno Bruto de um país, num certo ano, é menor que o seu Produto Nacional Bruto, no mesmo ano, se a(o) 
a) entrada de poupança externa for elevada.
b) entrada líquida de capitais do exterior exceder as importações.
c) renda líquida recebida do exterior for positiva.
d) reserva em divisas estrangeiras, no Banco Central, aumentar.
e) superávit no balanço comercial e de serviços for positivo.
Questão 10 (BNDES – 2005 – NCE) 39 - Em relação às contas nacionais, em uma economia aberta e com governo, é correto afirmar que:
a) o Produto Interno Bruto de um país assume um valor inferior ao seu Produto Nacional Bruto sempre que a renda líquida enviada ao exterior for positiva;
b) a definição de Produto Interno Bruto e Renda Nacional costumam levar a um valor numérico idêntico; 
c) as transferências do governo, constituídas, entre outros, por pagamentos feitos por ele às pessoas sem contrapartida de serviços, também incluem os juros dos títulos da dívida pública que, assim, são computados no Produto Nacional Bruto;
d) o Produto Interno Bruto a preços de mercado é obtido pela inclusão da depreciação do capital fixo e dos impostos indiretos e a subtração do montante de subsídios ao Produto Interno líquido a custo de fatores;
e) um déficit em conta corrente no Balanço de Pagamentos de um país indica um excesso de investimento interno sobre a poupança doméstica, implicando uma transferência de recursos reais do país para o exterior.
Questão 11 (IBGE – 1999 – VUNESP) 20 – O Centro de Contas Nacionais de um país apurou as seguintes cifras, todasexpressas em termos monetários:
Depreciação 							$ 1 bilhão
Renda recebida do exterior 						$ 500 milhões
Valor de venda dos bens finais produzidos naquele País			$ 10 bilhões
Subsídios 								$ 80 milhões
Renda enviada ao exterior 						$ 700 milhões
Impostos indiretos 							$ 800 milhões
O valor da renda nacional desse país, em bilhões, é :
a) $6,04
b) $6,88
c) $7,56
d) $8,08
e) $9,86
Questão 12 (IBGE – 1999 – VUNESP) 26 – Considere as seguintes informações obtidas da Contabilidade Social de um país, todos os valores expressos em $1.000x106:
Produto nacional líquido ao custo dos fatores 			$ 400
Pagamento do FGTS 						$ 12
Impostos diretos pagos pelas pessoas físicas 			$ 59
Lucros retidos pelas empresas 					$ 82
Impostos diretos das pessoas jurídicas 				$ 65
Seguro desemprego 						$ 4
Contribuição previdenciária 					$ 18
Pagamento de aposentadorias pelo governo 				$ 11
Para esses dados, a renda pessoal disponível é:
a) 191.000x106
b) 187.000x106
c) 183.000x106
d) 181.000x106
e) 179.000x106
GABARITO
	01
	E
	07
	C
	02
	A
	08
	A
	03
	D
	09
	C
	04
	A
	10
	D
	05
	E
	11
	D
	06
	A
	12
	E
Questões Sugeridas.
Questão 01) Explique a diferença entre Produto Interno Bruto (PIB) e Produto Nacional Bruto (PNB). Cite e explique quais são as três formas de se calcular o PIB de um país, cite e explique três problemas para se calcular o PIB de um país.
Questão 02) Um país que possua multinacionais estrangeiras produzindo dentro do território nacional possui inevitavelmente um PNB menor do que o PIB? Sim, não e por quê?
Questão 03) Explique a diferença entre PIB potencial e PIB efetivo.

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