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CASOS_CLINICOS_ALUNOS_2-2012

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1 
CASOS CLÍNICOS – ALUNOS - 2º/2012 
 
 
HEMOGRAMA 1 
 
 VALORES DE REFERÊNCIA(Adulto – feminino) 
 
Hemácias ..................: 4.590.000/mm3 3.800.000 a 5.200.000/mm3 
Hemoglobina ............: 9.7 g/dl 12.0 a 16.0 g/dl 
Hematócrito ..............: 31.0 % 35. 0 a 47.0% 
 
 
VCM ..........................: 67. 5 fl 80. 0 a 100.0 fl 
HCM ..........................: 21.2 pg 26.0 a 34.0 pg 
CHCM .......................: 31.4 % 32.0 a 36.0 % 
 
 
RDW ........................: 15.4 % 11.6 a 14.6% 
 
 
Global de Leucócitos.: 6.300/mm3 4.000 a 11.000 /mm3 
 
Bastonetes ................: 0 % 0/mm3 0 a 5 % 0 a 500/mm3 
Segmentados .............: 67 % 4.221/mm3 40 a 80 % 2.000 a 7.000/mm3 
Eosinófilos .................: 1% 63/mm3 1 a 6% 2 a 500/mm3 
Basófilos ...................: 0 % 0/mm3 0 a 2 % 0 a 100/mm3 
Monócitos ...................:9 % 567/mm3 2 a 10% 200. a 1.000/mm3 
Linfócitos ...................:23 % 1.449/mm3 20 a 40 % 1.000 a 3000/mm3 
Linfócitos Reativos .....:0 % 0/mm3 
Outros ..................: 0 % 0/mm3 
 
 
Hematoscopia: Anisocitose. 
 Microcitose e hipocromia acentuadas. 
 Raros macrócitos. 
 Poiquilocitose e policromasia discretas. 
 
Plaquetas ........................................: 363.000/mm3 140.000 a 450.000/mm3 
 
 
 2 
 
HEMOGRAMA 2 
 
 VALORES DE REFERÊNCIA (Adulto – feminino) 
 
 
Hemácias ...................: 2.500.000/mm3 3.800.000 a 5.200.000/mm3 
Hemoglobina .............: 8.3 g/dl 12.0 a 16.0 g/dl 
Hematócrito ..............: 24.6 % 35. 0 a 47.0% 
 
 
VCM ..........................: 98.4 fL 80. 0 a 100.0 fl 
HCM ..........................: 33.2 pg 26.0 a 34.0 pg 
CHCM .......................: 33.7 % 32.0 a 36.0 % 
 
 
RDW ........................: 26.2 % 11.6 a 14.6% 
 
 
 VALORES DE REFERÊNCIA 
 
Global de Leucócitos.: 1.700/mm3 4.000 a 11.000 /mm3 
 
Bastonetes ............... 0 % 0/mm3 0 a 5 % 0 a 500/mm3 
Segmentados ............ 7 % 119/mm3 40 a 80 % 2.000 a 7.000/mm3 
Eosinófilos ................ 2% 34/mm3 1 a 6% 2 a 500/mm3 
Basófilos .................. 0 % 0/mm3 0 a 2 % 0 a 100/mm3 
Monócitos .................19 % 323/mm3 2 a 10% 200. a 1.000/mm3 
Linfócitos .................72 % 1.224/mm3 20 a 40 % 1.000 a 3000/mm3 
Linfócitos Reativos ...0 % 0/mm3 
Outros ................: 0 % 0/mm3 
 
Hematoscopia: Anisocitose acentuada. 
 Macrócitos. 
 Microcitose . 
 Poiquilocitose e policromasia. 
 
Plaquetas.......................: 11. 000 / mm3 140.000 a 450.000 / mm3 
 
 
 3 
 
HEMOGRAMA 3 
 
VALORES DE REFERÊNCIA (criança 3 anos) 
 
Hemácias ..................: 3.900.000/mm3 3.800.000 a 5. 200.000/mm3 
Hemoglobina ............: 9.6 g/dl 11.5 a 13.5 g/dl 
Hematócrito ..............: 31.0 % 34. 0 a 40.0% 
 
VCM ..........................: 72.1 fL 75. 0 a 87.0 fl 
HCM ..........................: 22.6 pg 24.0 a 30.0 pg 
CHCM .......................: 31.2 % 31.0 a 37.0 % 
 
RDW ........................: 26.2 % 11.6 a 14.6% 
 
 
Global de Leucócitos.: 15.800/mm3 5.500 a 15.500 /mm3 
 
Bastonetes ...............: 0 % 0/mm3 0 a 5 % 0 a 500/mm3 
Segmentados ............ 38 % 6.004/mm3 40 a 80 % 1.500 a 8.500/mm3 
Eosinófilos ................ 19% 3.002/mm3 1 a 6% 2 a 500/mm3 
Basófilos .................. 0 % 0/mm3 0 a 2 % 0 a 100/mm3 
Monócitos ................. 3 % 474/mm3 2 a 10% 200. a 1.000/mm3 
Linfócitos .................. 40 % 6.320/mm3 20 a 40 % 2.000 a 8.000/mm3 
Linfócitos Reativos ....0 % 0/mm3 
Outros........................ 0 % 0/mm3 
 
Hematoscopia: Anisocitose acentuada. 
 Hemácias microcíticas e hipocrômicas. 
 
Plaquetas....................: 211. 000 / mm3 140.000 a 450.000 / mm3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
CASO CLÍNICO 4 
 
ANAMNESE 
SMB, 53 anos, sexo masculino. Paciente relata fadiga, febre, calafrios e tosse produtiva, às 
vezes com eliminação de escarro esverdeado, há 4 dias. Dois dias após o início do quadro, a 
dispnéia tornou-se mais grave e a febre elevada (TA: 39,5º C). No momento, queixa-se de dor 
torácica, em pontada, na região inferior do hemitórax esquerdo, que se acentua com a tosse e 
à inspiração. Nega tabagismo. Relata ser diabético há dois anos. 
 
 
EXAME FÍSICO: 
PA: 140 x 90 mm Hg FR: 32 irpm TA: 40ºC. 
Paciente em bom estado geral, corado, hidratado, anictérico, acianótico, sem 
linfadenomegalias. 
AR: crepitações na região inferior do hemitórax esquerdo. 
 
ACV: bulhas taquicárdicas e normofonéticas. 
AD e AGU: ndn. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
CASO CLÍNICO 5 
 
ANAMNESE: 
LAR, 20 anos, sexo masculino, apresentou-se ao Serviço Médico com queixa de tosse com 
duração de várias semanas. Nos dois últimos meses tem percebido diminuição gradual do 
apetite, astenia progressiva e tosse produtiva, com expectoração espessa e amarelada. Há 
aproximadamente uma semana, observou o aparecimento de febre baixa, não mensurada, 
principalmente à tarde, e eliminação de escarro esverdeado com raias de sangue, em 
grande quantidade e várias vezes ao dia. Relata ainda emagrecimento de aproximadamente 
5 Kg no último mês. 
Nega tabagismo e exposição a poluentes industriais. Nega comportamento de risco para 
infecção pelo HIV. Pai com diagnóstico de tuberculose há seis meses. 
 
 
EXAME FÍSICO: 
TA: 38ºC PA: 120 x 70 mm Hg FC: 120 bpm FR: 32 irpm 
Paciente em bom estado geral, corado, hidratado, anictérico, acianótico, sem 
linfadenomegalias. 
AR: crepitações inspiratórias e expiratórias audíveis no lobo superior direito. 
Demais aparelhos: sem alterações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
 
CASO CLÍNICO 6 
ANAMNESE: 
AGR, 40 anos, sexo masculino, apresentou-se ao Serviço Médico (Em 2002) com história 
de febre, suores noturnos, tosse produtiva e emagrecimento de 11 Kg nos últimos 2 meses. 
Nega uso de drogas por via endovenosa. Relata relações sexuais com diversas parceiras 
sem uso de preservativos. Detenção durante 2 meses, há 3 anos. Uso freqüente de bebida 
alcoólica; nega tabagismo. 
 
EXAME FÍSICO: 
TA: 39,4ºC PA: 120 x 80 mmHg 
FR: 34 irpm FC: 100 bpm. 
Paciente emagrecido, turgor e elasticidade diminuídos, musculatura hipotrofiada, mucosas 
hipocoradas (+/4+), adenomegalia axilar e cervical anterior bilateralmente. AR: 
crepitações inspiratórias e expiratórias difusas em hemitórax D e E. ACV: bulhas 
taquicárdicas e normofonéticas. AD e AGU: ndn. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
CASO CLÍNICO 7 
 
A SER DEFINIDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 
CASO CLÍNICO 8 
 
ANAMNESE: 
SMES, 18 anos, sexo masculino, funcionário de um abatedouro de aves, apresentou-se ao 
Serviço Médico para avaliação de queixas de diarréia e desconforto abdominal. Relata 
dolorimento abdominal leve e três evacuações/dia (fezes amolecidas, com volume 
aumentado, odor fétido, sem sangue ou pus), com início há uma semana. Há dois dias 
apresenta dor abdominal em cólica, periumbilical. Nega febre, relação da dor com a 
alimentação, disúria ou hematúria. 
Nega ingestão de água não tratada. 
 
EXAME FÍSICO: 
TA: 37ºC PA: 110 x 70 mm Hg 
FC: 76 bpm FR: 18 irpm 
Paciente corado, hidratado, em bom estado geral. 
AD: refere dor à palpação da região peri-umbilical e do hipogástrio; sem sinais de irritaçãoperitonial; ausência de visceromegalias. 
O restante do exame não mostrava alterações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
CASO CLÍNICO 9 
 
ANAMNESE: 
LLP, 3 anos, sexo masculino. Mãe informa que há 6 meses a criança vem apresentando 
episódios recorrentes de vômitos, dor epigástrica, por vezes diarréia e distensão 
abdominal, além de emagrecimento. Relata piora da dor após alimentação. Há mais ou 
menos uma semana, a mãe observou fezes mais escuras (melênicas?). 
HP: Apresentou quadro de pneumonia no ano passado, precedido por lesão urticariforme 
nos membros inferiores. Pesquisa de bacilo álcool ácido resistente no escarro negativa na 
ocasião. 
 
EXAME FÍSICO: 
Estatura: 92 cm (p25) P: 12 Kg (p25) 
Paciente hidratado, mucosas hipocoradas (+/4+). 
ACV e AR: ndn. 
AD: abdome globoso, sem visceromegalias. 
Restante do exame sem alterações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
CASO CLÍNICO 10 
ANAMNESE: 
VBM, 24 anos, sexo masculino. QP: secreção uretral purulenta, disúria, algúria. HMA: 
paciente informa que vem apresentando estes sintomas há 4 dias e que a secreção 
purulenta é mais abundante pela manhã. Nesta ocasião, a algúria é também de maior 
intensidade. Nega relações sexuais com pessoas desconhecidas ou com comportamento de 
risco para infecção por HIV. Nega também passado de doenças venéreas. Sem queixas 
relativas a outros sistemas. 
 
 
EXAME FÍSICO: 
PA:110x70mmHg FC:86bpm FR:20irpm 
Paciente em bom estado geral, corado, hidratado, anictérico e acianótico. ACV: bnrnf. AR: 
mvf. AD: Abdome plano, sem retrações, abaulamentos ou visceromegalias. AGU: edema e 
hiperemia do meato uretral; escassa secreção 
purulenta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
CASO CLÍNICO 11 
 
ANAMNESE: 
ACP, 27 anos, sexo masculino, melanoderma, solteiro, natural de Belo Horizonte. 
Queixa principal: Dificuldade para urinar, "pontadas na uretra", presença de secreção 
retral. 
HMA: paciente informa ter apresentado sintomas semelhantes aos descritos acima há 
aproximadamente um mês, quando procurou serviço médico onde foi feito o diagnóstico 
de uretrite gonocócica. Naquela ocasião, entretanto, a disúria e a algúria eram mais 
intensas e a secreção uretral era mais abundante e amarelada. Foi tratado com droga 
antimicrobiana com resolução dos sintomas. Há uma semana o paciente voltou a 
apresentar discreta dificuldade para urinar, prurido e "pontadas na uretra". Relata ainda a 
presença de secreção uretral escassa e clara. Vida sexual ativa com mais de uma parceira. 
AE: ndn. 
HP: nega doenças graves anteriores, bem como internações e cirurgias. Nega tabagismo e 
alcoolismo. Nega outras doenças sexualmente transmissíveis. 
 
 
EXAME FÍSICO: 
FC: 80 bpm FR: 18 irpm PA: 110 x 70 mm Hg 
Paciente em bom estado geral. Sem alterações à ectoscopia. ACV e AR: sem alterações. 
Abdome plano, sem alterações à palpação superficial e profunda. AGU: presença de 
secreção uretral escassa, clara, sem sinais de reação inflamatória local. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12 
 
 
CASO CLÍNICO 12 
 
ANAMNESE: 
MEJ, 17 anos, sexo feminino, solteira, leucoderma. 
QP: Corrimento vaginal 
HMA: paciente relata aparecimento de corrimento vaginal há aproximadamente um mês, 
de cor acinzentada, apresentando mau cheiro. Relata aumento da secreção logo após o 
período menstrual. Nega prurido ou ardor na região genital e não apresenta qualquer outra 
manifestação clínica. Sexualmente ativa há dois anos. AE: ndn 
HP: nega doenças comuns da infância, internações ou cirurgias anteriores. 
 
EXAME FÍSICO: 
Peso: 61 Kg Estatura: 158 cm PA: 120 x 80 mm H FC: 85 bpm 
 
Bom estado geral. Sem alterações à ectoscopia. 
AR: boa expansibilidade torácica, murmúrio vesicular fisiológico. ACV: pulsos cheios, 
rítmicos e simétricos, bnrnf. AD: abdome plano, sem alterações. AGU: presença de 
corrimento vaginal fétido, branco-acinzentado, em grande quantidade, sem sinais 
inflamatórios na vulva ou vagina. Sem outras alterações ao exame ginecológico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 13 
 
CASO CLÍNICO 13 
 
ANAMNESE: 
MAS, sexo feminino, 20 anos de idade, presença solicitada pelo Serviço de Doenças 
Sexualmente Transmissíveis para exame (contato recente de paciente com uretrite 
gonocócica). Nega qualquer doença grave anterior. Nega uso de drogas por via 
endovenosa. Sexualmente ativa há 4 anos com aproximadamente 5 parceiros, incluindo o 
atual com quem se relaciona nos últimos 3 meses. Nunca foi submetida a exame 
ginecológico. Nega sinais ou sintomas de doenças sexualmente transmissíveis, 
especificamente secreção vaginal, dispareunia, disúria, dor abdominal ou prurido. Períodos 
menstruais regulares. Não utiliza qualquer método contraceptivo. 
 
EXAME FÍSICO: 
Paciente em bom estado geral; afebril. Exame da cavidade oral, pele e abdome sem 
alterações. Ausência de linfadenomegalia. O exame ginecológico mostra presença de 
secreção vaginal escassa com odor fétido, amarelada e parede vaginal eritematosa. O 
cérvix uterino mostra-se eritematoso, com sangramento fácil ao toque e com secreção 
ligeiramente amarelada. O movimento do cérvix e a palpação dos anexos à esquerda são 
ligeiramente dolorosos. Ausência de massas palpáveis. O exame retal é ligeiramente 
doloroso; não foram observadas lesão ou secreção intraretal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 14 
 
CASO CLÍNICO 14 
 
ANAMNESE: 
KMS, 26 anos, sexo feminino, encontrava-se bem até 3 dias atrás, quando passou a 
apresentar mal estar geral, anorexia e dor em cólica de intensidade moderada no quadrante 
inferior esquerdo do abdome. As manifestações tornaram-se mais intensas nas últimas 24 
horas, quando passou a apresentar febre e aumento da intensidade da dor. Relata vômitos 
em duas ocasiões. Nega alterações do hábito intestinal, disúria ou hematúria. Relata 
secreção vaginal amarelada, sem sangue, sem odor. Períodos menstruais regulares; última 
menstruação há três dias. Sexualmente ativa, com um parceiro há 6 anos. 
 
EXAME FÍSICO: 
TA: 39ºC PA: 120 x 80 mm Hg FC: 96 bpm FR: 24 irpm 
 
Ao exame do abdome, presença de sensibilidade aumentada à palpação do quadrante 
inferior esquerdo, sem rebote. Ausência de massas ou visceromegalias. Peristaltismo 
presente. AR e ACV: sem alterações. Ao exame ginecológico, vagina sem alterações. O 
cérvix uterino mostrava-se inflamado, com pequena quantidade de secreção purulenta no 
óstio e sensibilidade ao movimento. Útero de tamanho normal, sem massas. A palpação 
dos anexos é dolorosa à esquerda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 15 
CASO CLÍNICO 15 
ANAMNESE: 
AMC, 15 meses, sexo feminino. Mãe relata febre moderada há dois dias, irritabilidade e 
discreta diminuição do apetite (Reclama que sua filha não está se alimentando "direito"). 
Nega qualquer tipo de sintoma relacionado aos sistemas cardiovascular e respiratório. Em 
relação ao sistema genito-urinário, relata ter percebido alteração do odor da urina da 
criança. Parto normal a termo, sem intercorrências; gestação acompanhada em serviço de 
pré-natal. Nega quaisquer doenças anteriores. Vacinação em dia. 
 
EXAME FÍSICO: 
TA: 38ºC FC: 120 bpm Peso: 8,75 KgEstatura: 78 cm 
 
Criança irritada, em bom estado geral, acianótica, anictérica, mucosas hipocoradas (+/4+), 
boa perfusão capilar. Exame da cavidade oral sem alterações. ACV: bnrnf. AR: murmúrio 
vesicular fisiológico. AD: abdome plano, sem retrações, abaulamentosou visceromegalias. 
AGU: sem alterações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 16 
CASO CLÍNICO 16 
ANAMNESE: 
ST, 80 anos, sexo feminino, apresentou-se ao Serviço Médico com queixa de dor ao 
urinar. Informa que a algúria teve início há dois dias. A urina se tornou turva, sem 
alteração do volume urinário mas com aumento da freqüência miccional. A paciente 
apresentou, há 15 dias, febre alta e dor torácica ventilatório-dependente. a ocasião iniciou 
tratamento com droga antimicrobiana para pneumonia, com melhora do quadro. Indagada 
sobre os demais sistemas não relatou qualquer alteração digna de nota. 
 
EXAME FÍSICO: 
Peso: 45 Kg Estatura: 149 cm 
PA: 130 x 90 mm Hg FC: 84 bpm FR: 24 irpm 
 
Paciente hidratada, mucosas hipocoradas (+/4+), sem edema de membros inferiores, 
acianótica e com boa perfusão capilar. ACV: bnrnf. AR: murmúrio vesicular fisiológico. 
AD: abdome normotenso, peristáltico, doloroso à palpação na região hipogástrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 17 
CASO CLÍNICO 17 
 
ANAMNESE: 
WTC, 26 anos. Paciente na 28ª semana de gestação, evoluindo sem intercorrências. 
 
EXAME FÍSICO: 
Compatível com seu período gestacional. Na última consulta de pré-natal foram 
solicitados alguns exames laboratoriais de rotina e, dentre estes, o exame de urina de 
rotina, o qual apresentou o seguinte resultado: 
 
Caracteres Gerais: 
Aspecto: ligeiramente turva 
pH: 6,0 
Densidade: 1,028 
 
Elementos Anormais : Sedimentoscopia: 
Proteínas: traços Leucócitos: 15 p/campo 
Glicose: negativo Hemácias: 5 p/campo 
Hemoglobina: traços Células epiteliais: 1 p/campo 
Bilirrubina: ausente Flora: aumentada 
Urobilinogênio: normal Muco: escasso 
Corpos cetônicos: ausentes Cilindros: ausentes / Cristais: 
Nitrito: positivo ausentes 
Leucócito-esterase: ++/3+ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 18 
CASO CLÍNICO 18 
ASER DEFINIDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 19 
CASO CLÍNICO 19 
ANAMNESE: 
CMC, 12 anos, sexo masculino. Mãe relata febre alta não mensurada e episódios de 
náuseas acompanhados de vômitos. A febre teve início há 4 dias e cedia com o uso de 
antitérmicos comuns mas retornava logo em seguida. A mãe diz ainda que o filho esteve 
"gripado" na semana que antecedeu o aparecimento dos sintomas relatados acima, quando 
apresentou tosse com eliminação de secreção escassa e fluida e dor de garganta. Os 
episódios de vômitos não estão relacionados com a ingestão de alimentos e ocorreram 
também durante a noite. O paciente diz apresentar cefaléia intensa e difusa desde o início 
da doença, além de fotofobia. Nega qualquer outra queixa quando indagado sobre os 
sistemas cardiovascular, digestivo e respiratório. 
 
EXAME FÍSICO: 
TA: 39ºC PA: 120 x 70 mm Hg FC: 110 bpm. 
Paciente prostrado, mas cooperativo, acianótico, anictérico, boa perfusão capilar. 
Apresenta rigidez de nuca, sinais de Kernig e Brudzinski positivos. O exame do ACV e do 
abdome não mostrou alterações. AR: murmúrio vesicular fisiológico. 
Fundoscopia: sem alterações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 20 
CASO CLÍNICO 20 
ANAMNESE: 
LHR, 21 anos, sexo masculino, encontrava-se bem até há 3 dias quando passou a 
apresentar cefaléia frontal pouco intensa. Na manhã de hoje, apresentou febre (não 
mensurada) e calafrios. Algumas horas após, mostrava-se confuso. Acompanhante relata 
que paciente desmaiou na ocasião, quando foi encaminhado para a Unidade de 
Emergência. HP: esplenectomia há 1 ano, após acidente de trânsito. 
 
EXAME FÍSICO: 
TA: 41ºC PA: 70 x 30 mm Hg FC: 140 bpm FR: 24 irpm. 
 
Paciente intermitentemente alerta; presença de diversas áreas de equimose no tronco e 
sangramento no nariz e boca. Sem sinais de irritação meníngea. AR: sem alterações. ACV: 
bulhas taquicárdicas, sem sopros. Abdome: presença de uma cicatriz cirúrgica de 
laparotomia, ausência de massas ou visceromegalias, indolor à palpação superficial ou 
profunda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CASO CLÍNICO 21 
ANAMNESE 
 
GEO, 71 anos, masculino, tabagista, etilista, diabético, com HP de angina. Deu entrada no 
pronto atendimento com quadro de IAM inferior e evoluiu com parada cardiorrespiratória 
que foi revertida. Paciente foi encaminhado para o CTI no mesmo dia, onde foi entubado. 
Inicio-se tratamento com aminas e está recebendo medicação por um catéter introduzido 
na veia cubital direita. Após 10 dias de internação no CTI, apresentou piora do quadro 
hemodinâmico, febre e oligúria. 
 
EXAME FÍSICO 
Ectoscopia: temperatura corporal 37,6 °C, hipocorado, acianótico, Ictérico (+/+4), 
extremidades frias 
AR: paciente em ventilação mecânica com crepitações em base pulmonar esquerda e 
roncos difusos. 
ACV: pulsos periféricos finos, ritmo cardíaco irregular, FC: 82 bpm PA: 100x60 mmHg 
AD: sem alterações

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