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Gamet Embrio Desenv Fetal

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Gametogênese, Desenvolvimento 
Embrionário e Desenvolvimento 
Fetal
Enfª. Ms. Carolina Guizardi Polido
GAMETOGÊNESE
Gametogênese
Gametogênese é o processo de formação e desenvolvimento 
das células germinativas especializadas, os gametas, que ocorre 
em organismos dotados de reprodução sexuada. Nos animais, a 
gametogênese acontece nas gônadas, órgãos que também 
produzem os hormônios sexuais, que determinam as 
características que diferenciam os machos das fêmeas.
Esse processo de maturação é chamado de Espermatogênese no 
sexo masculino e Ovogênese no sexo feminino.
Gametogênese
O evento fundamental da gametogênese é a meiose, 
que reduz à metade a quantidade de cromossomos das 
células, originando células haplóides, preparando as 
células sexuais para a fecundação, com a fusão de dois 
gametas haplóides reconstitui o número diplóide
característico de cada espécie.
As células que dão origem aos gametas, chamadas células germinativas primordiais (CGPs), são encontradas até a quarta
semana na parede do saco vitelínico e a partir de então iniciam a migração, por movimento amebóide, e fixam-se na parede dorsal do corpo,
local em que irão formar as gônadas.
Ovulogênese
Na mulher, este processo de maturação inicia-se 
antes do nascimento e é completado depois da 
puberdade, continuando até a menopausa.
Ovulogênese
Durante a vida fetal inicial, as ovogônias se
proliferam por divisões mitóticas para formar
os ovócitos primários antes do nascimento.
Ovulogênese
O ovócito primário circundado por uma camada
de células epiteliais foliculares constitui
um folículo primordial. Os ovócitos iniciam sua
primeira divisão meiótica antes do nascimento,
mas param na prófase I (na fase do diplóteno)
até a adolescência.
Espermatogênese
É a seqüência de eventos, através dos quais a 
célula precursora masculina, 
a espermatogônia torna-se um espermatozóide, 
o gameta masculino. 
Espermatogênese
As espermatogônias permanecem quiescentes 
nos túbulos seminíferos dos testículos desde o 
período fetal, e na puberdade aumentam de 
número e sofrem maturação que continua até a 
velhice. 
Espermatogênese
Nesse momento, sofrem várias divisões mitóticas, 
crescem e se desenvolvem, formando 
os espermatócitos primários. Cada um desses sofre a 
primeira divisão meiótica (divisão reducional) para 
formar dois espermatócitos secundários haploides. Em 
seguida sofrem a segunda divisão meiótica para formar 
quatro espermátides haploides. Gradualmente as 
espermátides vão sendo transformadas em 
espermatozóides por um processo 
chamado espermiogênese.
Diferenças
1. A espermatogênese é um processo contínuo, enquanto a ovo gênese está
relacionada ao ciclo reprodutivo da mulher;
2. Na espermatogênese, cada espermatogônia produz 4 espermatozóides. Na
ovogênese, cada ovogônia dá origem a apenas um ovócito e células inviáveis
denominadas corpúsculos polares;
3. A produção de gametas masculinos é um processo que se continua até a velhice,
enquanto que a produção de gametas femininos cessa com a menopausa;
4. O espermatozóide é uma célula pequena e móvel, enquanto que o ovócito é uma
célula grande e sem mobilidade;
5. Quanto à constituição cromossômica, existem dois tipo de espermatozóides: 23,X
ou 23,Y. A mulher só produz um tipo de gameta quanto à constituição
cromossômica: 23,X.
FECUNDAÇÃO
Fecundação
Dos aproximadamente 300 milhões de 
espermatozóides eliminados na ejaculação, 
apenas cerca de 200 atingem a tuba uterina, e 
só um fecunda o óvulo.
Fecundação
Quando liberado do ovário, o ovócito encontra-se 
envolto na zona pelúcida, formada por uma rede de 
filamentos glicoprotéicos. Externamente a zona 
pelúcida há a corona radiata, formadas por células 
foliculares (células derivadas do ovário).
Fecundação
Na fecundação, o espermatozóide passa pela corona radiata e ao 
atingir a zona pelúcida sofre alterações formando a membrana 
de fecundação, que impede a penetração de outros 
espermatozóides no ovócito. Ao mesmo tempo, há finalização da 
meiose dando origem ao óvulo e formando-se o segundo 
corpúsculo polar.
Fecundação
Na fecundação, o espermatozóide fornece para o zigoto o núcleo e o
centríolo. As mitocôndrias dos espermatozóides desintegram-se no
citoplasma do óvulo. Assim, todas as mitocôndrias do corpo do novo
indivíduo são de origem materna.
Hoje se sabe que há muitas doenças causadas por mutações no DNA
mitocondrial e que elas são transmitidas diretamente das mães para seus
descendentes. Além disso, a análise do DNA mitocondrial tem sido usada em
testes de maternidade para verificar quem é a mãe de uma criança.
O núcleo haplóide do óvulo e o núcleo do espermatozóide recebem,
respectivamente, os nomes pró-núcleo feminino e pró-núcleo masculino.
Com a união desses núcleos (anfimixia), temos a formação da célula-ovo ou
zigoto e o início do desenvolvimento embrionário.
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
Desenvolvimento Embrionário
• Inicia após a primeira divisão do zigoto, que então passa
a ser chamado de embrião.
• Mitoses vão se sucedendo e os grupos de células vão se
especializando para formar os tecidos e os órgãos do
novo ser, processo denominado desenvolvimento
embrionário.
• ‘Aparece’ o vitelo.
Vitelo
• A distribuição e a quantidade de vitelo, no óvulo, determina as
distintas formas de óvulos e as diferenças nos padrões de
segmentação.
• Maior quantidade de vitelo, menor velocidade de divisão
• Vitelo – grânulos densos constituídos principalmente por
proteínas e gorduras, os quais ficam armazenados no citoplasma.
• Função: nutrir o embrião durante o desenvolvimento
embrionário (ao menos em suas primeiras fases).
Tipos de Óvulos
Alécitos – óvulos praticamente desprovido de
vitelo.
• Ocorre em mamíferos placentários (completam o
desenvolvimento embrionário no interior do
útero materno), cujos embriões são nutridos pela
mãe, por intermédio da placenta.
Citoplasma
Núcleo
TIPOS DE ÓVULOS ORGANISMO
Alécito Mamíferos placentários
Isolécitos (oligolécitos) Equinodermos; Cefalocordados
Heterolécitos Peixes; Anfíbios
Telolécitos
Peixes; Répteis; Aves; Moluscos; 
Mamíferos ovíparos
Centrolécitos Artrópodes
Desenvolvimento Embrionário
Caracteriza-se pelo:
- Término da implantação do blastocisto (10° dia);
- Formação do disco embrionário bilaminar - epiblasto 
e hipoblasto;
- Formação de estruturas extra-embrionárias: a 
cavidade amniótica, o âmnio, o saco vitelino, o 
pedúnculo de conexão e o saco coriônico.
Desenvolvimento Embrionário
1. Formação da cavidade amniótica, do disco 
embrionário e do saco vitelino
Com a progressão da implantação do blastocisto,
ocorrem mudanças no embrioblasto que resultam na
formação de uma placa bilaminar – o disco
embrionário- formado por duas camadas:
- Epiblasto: Camada celular espessa e colunar, que desenvolve 
rapidamente à cavidade amniótica.
- Hipoblasto: Camada celular delgada e cubóide, que forma o saco 
vitelino.
Desenvolvimento Embrionário
Concomitante a esses processos, aparece um pequeno 
espaço no embrioblasto, a cavidade amniótica. O 
epiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica e o 
hipoblasto o teto da cavidade exocelômica. Células do 
hipoblasto migram para formar a membrana 
exocelômica que reveste a superfície interna do 
citotrofoblasto. 
Desenvolvimento Embrionário
As células do endoderma do saco vitelino formam o 
mesoderma extra-embrionário, que circunda o âmnio e o 
saco vitelino. Assim, há formação do âmnio, disco bilaminar
e saco vitelino.
Com o desenvolvimento, surgem espaços celômicos 
isolados no interior do mesoderma extra-embrionário. 
Posteriormente, fundem-se para formar o celoma extra-
embrionário,que envolve o âmnio e o saco vitelino.
Desenvolvimento Embrionário
2. Desenvolvimento do saco coriônico
O celoma extra-embrionário divide o mesoderma extra-
embrionário em duas camadas:
- Mesoderma somático extra-embrionário, que reveste o
trofoblasto e o âmnio;
- Mesoderma esplâncnico extra-embrionário, que envolve o
saco vitelino.
Córion: Formado pelo mesoderma somático extra-embrionário e
as duas camadas de trofoblasto.
Desenvolvimento Embrionário
A Terceira Semana se caracteriza pelo 
aparecimento da linha primitiva e formação da 
notocorda e do disco trilaminar.
Desenvolvimento Embrionário -
Gastrulação
Formação das camadas germinativas
Processo pelo qual o disco embrionário bilaminar é convertido em
disco embrionário trilaminar (inicio da morfogênese). Durante a
gastrulação ocorrem alguns eventos importantes como a formação da
linha primitiva, camadas germinativas, placa precordal e notocordal.
Cada uma das três camadas germinativas dará origem a tecidos e
órgãos específicos:
- Ectoderma: Origina a epiderme, sistema nervoso central e periférico e a várias outras estruturas;
- Mesoderma: Origina as camadas musculares lisas, tecidos conjuntivos, e é fonte de células do 
sangue e da medula óssea, esqueleto, músculos estriados e dos órgãos reprodutores e excretor;
- Endoderma: Origina os revestimentos epiteliais das passagens respiratórias e trato 
gastrointestinal, incluindo glândulas associadas.
Desenvolvimento Embrionário -
Gastrulação
Formação da Linha Primitiva
• No início da terceira semana a linha primitiva surge na 
extremidade caudal do embrião como resultado da 
proliferação e migração de células do epiblasto para o plano 
mediando do disco embrionário, constituindo o primeiro sinal 
da gastrulação. Na sua extremidade cefálica surge o nó 
primitivo, com uma pequena depressão no centro chamado 
fosseta primitiva e ao longo da linha forma-se o sulco 
primitivo. O aparecimento da linha primitiva torna possível 
identificar o eixo embrionário.
Desenvolvimento Embrionário -
Gastrulação
Formação da Linha Primitiva
• Após esse processo, ocorre a invaginação de células do 
epiblasto que dão origem as três camadas germinativas do 
embrião : o mesênquima ou mesoblasto, que origina os 
tecidos de sustentação e conjuntivos do corpo, um pouco 
forma o mesoderma intra-embrionário e outras deslocam o 
hipoblasto e formam endoderma intra-embrionário. As 
demais células que permanecem no epiblasto formam o 
ectoderma intra-embrionario. A linha primitiva regride e 
desaparece na quarta semana do desenvolvimento.
Desenvolvimento Embrionário -
Gastrulação
Formação do processo notocordal
Células mesenquimais migram cefalicamente do nó e da fosseta 
primitiva formando um cordão celular mediano o processo 
notocordal. Esse processo adquire uma luz - canal notocordal - e 
cresce até alcançar a placa precordal, área de células 
endodérmicas firmemente aderidas a ectoderma. Estas camadas 
fundidas formam a membrana bucofaríngea (boca). 
Caudalmente a linha primitiva há uma área circular também com 
disco bilaminar, a membrana cloacal (ânus).
Desenvolvimento Embrionário -
Gastrulação
Formação do processo notocordal
A notocorda surge pela transformação do bastão celular do 
processo notocordal. O assoalho do processo notocordal funde-
se com o endoderma e degeneram. Ocorre então a proliferação 
de células notocordais a partir da extremidade cefálica, a placa 
notocordal se dobra e forma a notocorda.
A notocorda define o eixo do embrião; é a base para formação 
do esqueleto axial e é o futuro local dos corpos vertebrais.
Desenvolvimento Embrionário -
Gastrulação
Formação do Alantóide
O alantóide é um anexo embrionário que surge por 
volta do 16° dia na parede caudal do saco vitelino. 
Durante a maior parte do desenvolvimento, o alantóide 
persiste como uma linha que se estende da bexiga 
urinária até a região umbilical, chamada de úraco, a 
qual nos adultos corresponderá ao ligamento umbilical 
mediano.
Desenvolvimento Embrionário -
Neurulação
Formação do tubo neural
A formação da placa neural é induzida pela notocorda em 
desenvolvimento. Por volta do 18° dia, a placa neural se 
invagina ao longo do eixo central, formando o sulco neural 
mediano, com pregas neurais em cada lado. No fim da 
terceira semana, as pregas neurais começam a aproximar-
se e a se fundir, formando o tubo neural, primórdio do 
SNC. Este logo se separa do ectoderma da superfície, se 
diferencia e forma a epiderme da pele. 
Desenvolvimento Embrionário -
Neurulação
Formação do tubo neural
A fusão das pregas neurais avança em direção cefálica e 
caudal, permanecendo abertas na extremidade cranial -
neuroporo rostral – até o 25º dia e na extremidade caudal 
– neuroporo caudal – até o 27º dia.
Concomitante a esse processo, as células da crista neural 
migram e formam uma massa entre o ectoderma e o tubo 
neural, a crista neural. Logo, a crista se separa em duas 
partes, direita e esquerda, e origina os gânglios espinhais e 
os gânglios do sistema autônomo e as meninges.
Desenvolvimento Embrionário -
Somitos
Durante a formação da notocorda e do tubo neural, o 
mesoderma intra-embrionário se divide em: mesoderma 
paraxial, intermediário e lateral (contínuo com o mesoderma 
extra-embrionário). Próximo ao fim da 3° semana de gestação, o 
mesoderma paraxial diferencia-se e forma os somitos. No fim da 
5° semana 42 a 44 pares de somitos estão presentes e avançam 
cefalocaudalmente dando origem à maior parte do esqueleto 
axial e músculos associados, assim como a derme da pele 
adjacente.
Desenvolvimento Embrionário –
Celoma Intra-Embrionário
No interior do mesoderma lateral e cardiogênico surgem espaços 
celômicos que se unem e formam o celoma intra-embrionário, 
dividindo o mesoderma lateral em duas camadas :
- Camada parietal/ somática que cobre o âmnio;
- Camada visceral/ esplâncnica que cobre o saco vitelino:
• Somatopleura = mesoderma somático + ectoderma sobrejacente
• Esplancnopleura = mesoderma esplancnico + endoderma subjacente
Desenvolvimento Embrionário –
Celoma Intra-Embrionário
Durante o 2° mês, o celoma está dividido em 3 cavidades:
- Cavidade pericárdica;
- Cavidades pleurais;
- Cavidade peritoneal.
Desenvolvimento Embrionário –
Sistema Cardiovascular
No início da 3°semana começa a angiogênese no 
mesoderma extra-embrionário do saco vitelino, do 
pedículo do embrião e do córion. A formação dos vasos 
sanguíneos inicia-se com a agregação dos angioblastos 
– ilhotas sanguíneas. Pequenas cavidades vão se 
formando dentro das ilhotas, os angioblatos se 
achatam e originam o endotélio primitivo. Essas 
cavidades se unem formando redes de canais 
endoteliais. 
Desenvolvimento Embrionário –
Sistema Cardiovascular
O coração e os grandes vasos provêm de células 
mesenquimais da área cardiogênica. Durante a 3°
semana os tubos endocárdicos se fundem, originando o 
tubo cardíaco primitivo. No fim da 3° semana o sangue 
já circula e desenvolve-se o primórdio de uma 
circulação uteroplacentária.
Desenvolvimento Embrionário –
Organogênese
O período de organogênese ocorre da quarta à oitava semana do 
desenvolvimento embrionário. Ao final da oitava semana, o 
funcionamento da maioria dos principais sistemas de órgãos é 
mínimo, com exceção do sistema cardiovascular. No término 
desse período, o embrião terá aspecto humano.
Desenvolvimento Embrionário –
Organogênese
1) Dobramentos do embrião
Os dobramentos levarão à transformação de um disco trilaminar 
plano em um embrião praticamente cilíndrico. O dobramento 
ocorre nos planos mediano e horizontal e é decorrente do rápido 
crescimento do embrião, particularmente do encéfalo e da 
medula espinhal. A velocidadede crescimento lateral do 
embrião não acompanha a velocidade de crescimento 
longitudinal, ocasionando o seu dobramento. Os dobramentos 
das extremidades cefálica e caudal e o dobramento lateral 
ocorrem simultaneamente.
Desenvolvimento Embrionário –
Organogênese
Dobramentos do embrião no plano mediano
O dobramento ventral nas extremidades cefálica e caudal do embrião 
produz as pregas cefálica e caudal.
A) Prega cefálica
No início, o encéfalo em desenvolvimento cresce para dentro da 
cavidade amniótica. Posteriormente, o prosencéfalo projeta-se 
cefalicamente, e ultrapassa a membrana bucofaríngea (ou 
orofaríngea), recobrindo o coração em desenvolvimento. 
Concomitantemente, o septo transverso, Coração Primitivo, celoma 
pericárdico e membrana bucofaríngea se deslocam para a superfície 
ventral do embrião.
Desenvolvimento Embrionário –
Organogênese
Durante o dobramento longitudinal, a parte dorsal do endoderma do 
saco vitelínico é incorporada ao embrião com o intestino anterior 
(primórdio do segmento inicial do sistema digestório).
A prega cefálica também influencia a disposição do celoma 
embrionário já que após o dobramento, o celoma pericárdico fica em 
posição caudal em relação ao coração e cefálica, ao Septo Transverso.
Nesse estágio, o celoma intra-embrionário se comunica com o celoma 
extra-embrionário.
Desenvolvimento Embrionário –
Organogênese
B) Prega caudal
Resulta do crescimento da parte distal do tubo neural. A medida que o 
embrião cresce, a região caudal projeta-se sobre a membrana cloacal.
Durante esse dobramento, parte do Endoderma é incorporado como 
intestino posterior, cuja porção terminal dilata-se para formar a cloaca.
Após o dobramento, o pedículo de fixação (ou pedículo de conexão) , 
primórdio do cordão umbilical, fica preso à superfície ventral do 
embrião, enquanto a Alantóide é parcialmente incorporada.
Desenvolvimento Embrionário –
Organogênese
Dobramento Lateral no Plano Horizontal
A) Pregas Laterais
Resulta do crescimento rápido da medula espinhal e dos 
somitos, formando as pregas laterais direita e esquerda, cujo 
crescimento desloca o disco embrionário ventralmente, 
formando um embrião praticamente cilíndrico.
Conforme as paredes abdominais se formam, parte do 
endoderma é incorporada como intestino médio, que antes do 
dobramento tinha conexão com o Saco Vitelino.
Desenvolvimento Embrionário –
Organogênese
Após o dobramento, essa conexão fica reduzida a um canal vitelino ou 
ducto vitelino. Quando as pregas do embrião fundem-se ao longo da 
linha média ventral, forma-se o celoma intra-embrionário. Os 
dobramentos do embrião são responsáveis pela arquitetura anatômica 
das membranas serosas no indivíduo: o interior da parede do corpo 
será coberto por mesoderma somático; e as vísceras, pelo mesoderma 
esplâncnico.
O embrião formado será “um tubo dentro de um tubo” no qual o tubo 
ectodérmico externo forma a pele, e o tudo endodérmico interno 
formam o intestino. Preenchendo o espaço entre esses dois tubos está 
a mesoderme.
Desenvolvimento Embrionário –
Organogênese
2) Derivados dos folhetos germinativos
Os Três Folhetos Germinativos (ectoderma, mesoderma e 
endoderma) que dão origem a todos os órgãos e tecidos são 
formados durante a Gastrulação.
Desenvolvimento Embrionário –
Organogênese
Alguns derivados dos folhetos germinativos são:
– Ectoderma: sistema nervoso central e periférico; epitélios sensoriais 
do olho, da orelha e do nariz; epiderme e anexos (unhas e pelos); 
glândulas mamárias; hipófise; glândulas subcutâneas; esmalte dos 
dentes; gânglios espinhais, autônomos e cranianos ( V, VII, IX, X ); 
bainha dos nervos do sistema nervoso periférico; meninges do 
encéfalo e da medula espinhal.
– Mesoderma: tecido conjuntivo; cartilagem; ossos; músculos estriados 
e lisos; coração; vasos sanguíneos e linfáticos; rins; ovários, testículos; 
ductos genitais; membranas pericárdica, pleural e peritonial; baço e 
córtex das adrenais.
Desenvolvimento Embrionário –
Organogênese
– Endoderma: revestimento epitelial dos tratos respiratório e 
gastrointestinal; tonsilas; tireóide e paratireóides; timo, fígado e 
pâncreas; revestimento epitelial da bexiga e maior parte da uretra; 
revestimento epitelial da cavidade do tímpano, antro timpânico e da 
tuba auditiva.
Desenvolvimento Embrionário –
Estágios de Carnegie
A classifcação de Carnegie é um sistema padronizado 
de 23 estágios usados para fornecer uma cronologia 
unificada de desenvolvimento de vertebrados. Os 
estágios são delineados pelo desenvolvimento de 
estruturas e não pelo tamanho ou número de dias de 
desenvolvimento.
DESENVOLVIMENTO FETAL
Período Embrionário
• Início: após fertilização 
• Término: quando adquire características 
para ser reconhecido como ser humano 
(duração: 8 semanas) 
 Para torna – se um embrião, você tem que 
construir-se a partir de uma única célula, 
 Respirar antes de possuir pulmões,
 Digerir antes de possuir intestinos,
 Construir ossos enquanto é uma massa,
 Formar variedades de neurônios antes 
de saber pensar .
Fases do Período Embrionário
• 1a sem: Fertilização ao blastocisto 
( migração tubária ) – 6 dias
• 2a sem: Implantação do blastocisto : 6 dias 
(disco embrionário bilaminar / 4 anexos embrionários)
• 3a sem: Disco embrionário trilaminar : 9 dias 
(gastrulação/desenvolvimento dos somitos/neurulação).
• 4a sem: Período do dobramento do embrião
(o embrião se curva p/ o saco vitelino)
• 5a sem a 8a sem : organogênese
Durante o período embrionário: evolução do ser 
unicelular de 0,1mm para ser 
multicelular: crescimento na ordem de 300 
vezes!
Durante o período fetal: 9a a 40a semana → 
cresce 17 vezes (comprimento de 50 cm)
1ª semana : 1 – 5 dia ( 0,1 mm) : encontro entre 
(embrião unilaminar :embrioblasto) gametas
(“frutos da antiguidade”)
Região ampular Conservação do
da tuba uterina código genético
Restabelecimento da diploidia ( 46 cromossomos )
e a determinação do sexo genético (X ou Y no pró-núcleo masculino )
(o Y não passa de um X que foi se degenerando ao longo de 300 milhões de anos de evolução; X: 1000 genes; Y: 780 genes)
Embrião com 6 semanas 
evidenciando o broto dos 
membros e sua relação com 
o saco amniótico
12 semanas de gestação
• o útero já é palpável acima da 
sínfise púbica
• tamanho do feto : 6 – 7 cm / 13g
• aparecem os centros de 
ossificação 
• diferenciação dos dedos 
• desenvolvimento do nariz e pele 
• cabelos rudimentares 
• genitália externa começa a se 
definir 
• iniciam movimentos espontâneos 
16 semanas
• tamanho 10cm / peso 
110 g 
• sexo pode ser 
determinado (14 sem)
• já tem quase todos os 
órgãos desenvolvidos
• embora não seja 
percebido pela mulher, 
os movimentos se 
tornam vigorosos
20 semanas
• tamanho 22cm, peso 
300g 
• pele menos 
transparente 
• lanugem cobre o 
corpo 
• cabelo começa a se 
formar 
24 semanas
• peso 630 g 
• pele enrugada / deposição de 
gordura
• cabeça grande, olhos 
reconhecíveis 
• período canalicular: 
desenvolvimento de brônquios e 
bronquíolos já é quase completo 
• Se nascer : tentará respirar, 
mas muitos morrem - alvéolos 
não estão formados 
• DE TODOS OS SEUS 
ÓRGÃOS, SOMENTE O 
PULMÃO NÃO ESTÁ 
COMPLETO
• Como todos os fetos, passa a maior parte do 
tempo dormindo, chegando mesmo a sonhar. É 
muito difícil fazê-lo despertar.
• Já ouve, sabe piscar os olhos, chupa o dedo, e, 
inclusive, pode soluçar.
28 semanas
• Tamanho 35 cm / peso 
1100 g 
• Pele é vermelha / 
coberto de vérnix
• Se nascer : mexe 
ativamente os lábios / 
choro fraco
• 90% de sobrevivência32 semanas
• Tamanho 40 cm / 
peso 1800 g 
• Pele vermelha e 
enrugada
• Se nascer : 100% 
sobrevivência 
36 semanas
• Tamanho 46 cm / peso 3500 g 
• Corpo mais arredondado, devido a 
deposição de gordura

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