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União de um espermatozóide com um ovócito secundário, que ocorre normalmente na ampola da tuba uterina formando o zigoto. Zigoto = é a primeira célula que se forma na união entre os gametas masculino e feminino, portanto representa o estágio mais inicial do desenvolvimento do embrião. Então para que ocorra a fecundação o espermatozoide tem que transpor varias barreiras ate ele conseguir adentrar o oócito. A primeira barreira que ele vai " enfrentar" é passar pela corona radiata. Passagem do espermatozóide através da corona radiata do ovócito (reação acrossômica): Auxiliado pela ação da enzima hialuronidase, liberada do acrossoma do espermatozóide, e também, pelo movimento da cauda do espermatozóide criado por @AlineSfalcin Embriologia A Fecundação: Fases da fecundação: Cororona Radiata criado por @AlineSfalcin EmbriologiaPrimeira semana Fases da fecundação: Zona Pelucida Penetração na zona pelúcida: Formação de um caminho na zona pelúcida através da ação de enzimas. Logo que o espermatozóide penetra a zona pelúcida desencadeia o fim da segunda meiose e uma reação zonal, mudanças das propriedades físicas da zona pelúcida que a torna impermeável a outros espermatozóides Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozóide: A cabeça e a cauda do espermatozóide entram no citoplasma do ovócito na área de fusão. Fusão Termino da segunda divisão do oócito Término da segunda divisão meiótica do ovócito: Formação do ovócito maduro (pronúcleo feminino) e o segundo corpo polar. criado por @AlineSfalcin EmbriologiaPrimeira semana Fases da fecundação: Formação do pronúcleo Masculino Formação do pronúcleo masculino: Dentro do citoplasma do ovócito, o núcleo do espermatozóide aumenta para formar o pronúcleo masculino, enquanto que a cauda do espermatozóide se degenera. Durante o crescimento, os pronúcleos replicam seu DNA. Lise da membrana do pronúcleo: Ocorre a agregação dos cromossomos (23 cromossomos de cada núcleo resulta em um zigoto) para a divisão celular mitótica e primeira clivagem do zigoto. Formação do Zigoto Logo após a formação do zigoto, ocorre uma etapa denominada de segmentação ou clivagem. Veja a seguir como ela ocorre: Inicialmente o ovo inicia uma série de divisões mitóticas, também chamadas de clivagens, que originam células que recebem o nome de blastômeros. Essas sucessivas mitoses ocorrem sem que aconteça a fase de crescimento do ciclo celular, sendo assim, não se observa um aumento do volume do embrião. A cada divisão, as células ficam, portanto, menores. criado por @AlineSfalcin EmbriologiaPrimeira semana Clivagem do Zigoto Consiste em divisões mitóticas repetidas do zigoto, resultando em um rápido aumento no número de células. Estas células embrionárias – os blastômeros- tornam-se menores a cada divisão. Quando já existem de 12 a 32 blastômeros o concepto é chamado de mórula. Nos mamíferos, como os humanos, dizemos que a segmentação é do tipo holoblástica e igual. Na segmentação holoblástica igual ocorre a divisão em toda a extensão do zigoto, e as primeiras clivagens formam novas células de tamanho igual. Até o momento em que há apenas oito células, estas estão agrupadas frouxamente, ou seja, elas não estão formando uma aglomeração em íntimo contato. Somente após a terceira clivagem ocorre a união das células, que se mantêm em contato, mais externamente, graças às zonas de oclusão e, mais internamente, através de junções do tipo gap. Após algumas clivagens, temos uma mórula, um grupo maciço de células. Esse grupo de células recebe esse nome porque lembra uma amora, que é chamada de morus em latim. O tempo médio para que o zigoto chegue ao estágio de mórula com 16 células é de aproximadamente três dias. A mórula alcança o útero cerca de quatro dias após a fecundação e o fluido da cavidade uterina passa através da zona pelúcida para formar – a cavidade blastocística. À medida que o fluido aumenta na cavidade, os blastômeros são separados em duas partes; À medida que o fluido aumenta na cavidade, os blastômeros são separados em duas partes: - Trofoblasto: Camada celular externa que formará a parte embrionária da placenta. - Embrioblasto: Grupo de blastômeros localizados centralmente que dará origem ao embrião. Durante esse estágio o concepto é chamado de blastocisto. Cerca de 6 dias após a fecundação, o blastocisto adere ao epitélio endometrial por ação de enzimas proteolíticas (metaloproteinases) e a implantação sempre ocorre do lado onde o embrioblasto está localizado. Logo, o trofoblasto começa a se diferenciar em duas camadas: - Citotrofoblasto: Camada interna de células. - Sincicitrofoblasto: Camada externa de células. No final da primeira semana o blastocisto está superficialmente implantado na camada endometrial na parte póstero-superior do útero . O sinciciotrofoblasto é altamente invasivo e se adere a partir do pólo embrionário, liberando enzimas que possibilita a implantação do blastocisto no endométrio do útero. Esse é responsável pela produção do hormônio hCG que mantém a atividade hormonal no corpo lúteo durante a gravidez e forma a base para os testes de gravidez. criado por @AlineSfalcin EmbriologiaPrimeira semana Blastocisto Formação Implantação A mórula alcança o útero cerca de quatro dias após a fecundação e o fluido da cavidade uterina passa através da zona pelúcida para formar – a cavidade blastocística. À medida que o fluido aumenta na cavidade, os blastômeros são separados em duas partes; - Trofoblasto: Camada celular externa que formará a parte embrionária da placenta. - Embrioblasto: Grupo de blastômeros localizados centralmente que dará origem ao embrião. Durante esse estágio o concepto é chamado de blastocisto. Cerca de 6 dias após a fecundação, o blastocisto adere ao epitélio endometrial por ação de enzimas proteolíticas (metaloproteinases) e a implantação sempre ocorre do lado onde o embrioblasto está localizado. Logo, o trofoblasto começa a se diferenciar em duas camadas: - Citotrofoblasto: Camada interna de células. - Sincicitrofoblasto: Camada externa de células. No final da primeira semana o blastocisto está superficialmente implantado na camada endometrial na parte póstero-superior do útero . O sinciciotrofoblasto é altamente invasivo e se adere a partir do pólo embrionário, liberando enzimas que possibilita a implantação do blastocisto no endométrio do útero. Esse é responsável pela produção do hormônio hCG que mantém a atividade hormonal no corpo lúteo durante a gravidez e forma a base para os testes de gravidez. criado por @AlineSfalcin EmbriologiaPrimeira semana Blastocisto Formação Implantação criado por @AlineSfalcin Embriologia Resumo Primeira semana Fecundação Zigoto Clivagem (blastômeros) Mórula Blastocistos (trofoblasto e embrioblasto) Implantação (Sincicitrofoblasto e Citotrofoblasto) Primeira semana criado por @AlineSfalcin EmbriologiaSegunda semana Caracteriza-se por: - Término da implantação do blastocisto (10° dia) (figura 1); - Formação do disco embrionário bilaminar - epiblasto e hipoblasto; - Formação de estruturas extra-embrionárias: a cavidade amniótica, o âmnio, o saco vitelino, o pedúnculo de conexão e o saco coriônico. Implantação final do blastocisto no endométrio. Dividi a segunda semana do desenvolvimento em: 1) Formação da Cavidade Amniótica 2) Formação do Saco Vitelino Primitivo 3) Formação do Disco Embrionário Bilaminar (epiblasto, hipoblasto) 4) Conclusão da Implantação 5) Instalação da Circulação Útero- placentária Primitiva 6) Formação do Saco Coriônico 7) Formação da Placa Precordal Com a progressão da implantação do blastocisto, ocorrem mudanças no embrioblasto que resultam na formação de uma placa bilaminar – o disco embrionário- formado por duas camadas : - Epiblasto: Camada celular espessa e colunar, que desenvolve rapidamente à cavidade amniótica. - Hipoblasto: Camada celular delgada e cubóide, que forma o saco vitelino . Ao fim de 9 dias após a fecundação, com a implantação do blastocisto no endométriosurge um espaço no embrioblasto, entre células do epiblasto, chamada de cavidade amniótica . O âmnio é formado com as células que se separaram do epiblasto. Concomitante a esses processos, aparece um pequeno espaço no embrioblasto, a cavidade amniótica. O epiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica e o hipoblasto o teto da cavidade exocelômica. Células do hipoblasto migram para formar a membrana exocelômica que reveste a superfície interna do citotrofoblasto. Logo se modifica para formar o saco vitelino primitivo. As células do endoderma do saco vitelino formam o mesoderma extra-embrionário, que circunda o âmnio e o saco vitelino. Assim, há formação do âmnio, disco bilaminar e saco vitelino. Com o desenvolvimento, surgem espaços celômicos isolados no interior do mesoderma extra-embrionário. Posteriormente, fundem-se para formar o celoma extra-embrionário, que envolve o âmnio e o saco vitelino. criado por @AlineSfalcin EmbriologiaSegunda semana Formação da Cavidade Amniótica O hipoblasto Origina-se uma camada de células denominadas membrana de Heuser O epiblasto por ser mais espesso irá compor a porção basal da cavidade amniótica e acompanhar perifericamente o âmnio. Já o hipoblasto irá compor a porção superior (o teto) da cavidade exocelômica e acompanhar continuamente a membrana menos densa exocelômica. Esta membrana somando-se ao hipoblasto formam o saco vitelino primitivo. Neste instante do processo, o disco embrionário estará posicionado de forma que se encontre justamente entre a cavidade amniótica e o saco vitelino primitivo, enquanto que as células do endoderma deste saco formam uma camada de tecido conjuntivo, denominada mesoderma extra-embrionário. Este mesoderma envolve o âmnio e o saco vitelino, mas posteriormente terá em sua composição células que irão surgir a partir da linha primitiva. O saco vitelino e a cavidade amniótica possibilitam os movimentos morfogenéticos das células do disco embrionário. Que revestirá a cavidade interna do blastocisto que então passará a se chamar cavidade vitelina primitiva. Entre a cavidade e o citotrofoblasto surge uma camada de material acelular, o retículo extra-embrionário (ou mesoderma extra- embrionário). O saco vitelino é um tecido em forma de bolsa, presente no embrião, que se situa perto da porção do hipoblasto embrionário, da massa celular interna, em desenvolvimento. Durante o desenvolvimento, este saco permanece na parte ventral do embrião. Na implantação, a cavidade do blastocisto dá origem ao saco vitelino, sendo designado por saco vitelino primário. Após o saco vitelino primário, é formado (a partir das células do hipoblasto) um secundário que o substitui. À medida que o desenvolvimento progride, o saco vitelino é incorporado no tecido intestinal. No início da gestação o saco vitelino serve de reserva de lípidos, gorduras e proteínas. As células estaminais células germinativas e hematopoéticas estão presentes no saco vitelino e migram para o abdómen no inicio da gestação. Posteriormente, o saco vitelino é reabsorvido no abdómen do embrião, em tempos distintos, de acordo com as diferentes espécies. Formação do Saco Vitelino Primitivo criado por @AlineSfalcin EmbriologiaSegunda semana https://www.infoescola.com/embriologia/endoderme/ https://www.infoescola.com/embriologia/mesoderme/ Conclusão da Implantação Formação do Disco Embrionário Bilaminar criado por @AlineSfalcin EmbriologiaSegunda semana O epiblasto formando o soalho da cavidade amniótica e o hipoblasto formando o teto do saco vitelino primitivo (cavidade exocelômica). O hipoblasto é contínuo a uma membrana exocelômica, que reveste o saco vitelino primitivo . O disco embrionário será responsável pela formação dos tecidos e órgãos do embrião O sinciciotrofoblasto invade o tecido endometrial determina uma erosão de vasos e glândulas, formando espaços lacunares contendo sangue materno e secreções endometriais, que nutre o embrião, inicialmente por difusão. Estes espaços são a base do espaço interviloso. As células endometriais sofrem apoptose, facilitando a implantação. As células do tecido conjuntivo acumulam glicogênio e lipídios. As células deciduais (são células do endométrio que sofreram modificação para implantação do blastocisto) se degeneram na região de penetração e servem como nutrientes para o embrião. E ao final de 9 dias a implantação do blastocisto está concluída Instalação da Circulação Útero- placentária Primitiva Os primeiros vasos sanguíneos aparecem no mesoderma que reveste o saco vitelino. Aí se formam pequenos acúmulos de células, as ilhotas de Wolff, que se diferenciam em células endoteliais. As células situadas mais ao interior tornam-se livres e diferenciam- se em células sanguíneas primitivas. Formação do Saco Coriônico criado por @AlineSfalcin EmbriologiaSegunda semana Por volta do 12º dia surgem células que revestem o retículo extra-embrionário (mesoderma extra- embrionário) que passarão a formar cavidades preenchidas por fluido e que posteriormente serão unidas formando a cavidade coriônica Na medida em que a cavidade coriônica se expande ocorre a separação do âmnio e do citotrofoblasto. Na vesícula vitelínica ocorre a proliferação do hipoblasto seguida de contração de parte da cavidade, formando vesículas exocelômicas que se destacam e são degeneradas. A porção da cavidade remanescente denomina-se agora cavidade vitelina definitiva Formação da Placa Precordal criado por @AlineSfalcin EmbriologiaSegunda semana A placa precordal é o primórdio da membrana bucofaríngea, localizada no local onde surgirá a boca. Resumo da segunda semana O blastocisto se move ao longo do endométrio até um local favorável para implantação. O endométrio é convertido em um sítio de privilégio imunológico com ótimo suprimento sanguíneo Fracas ligações são estabelecidas A diferenciação do trofoblasto e do estroma endometrial facilitam a invasão do endométrio. Várias cavidades e membranas são formadas. A produção de β-hCG é estimulada. A implantação completa com cicatriz endometrial é concluída ao redor do dia 10. Regeneração completa da cicatriz ocorre ao redor do dia 12. No fim da segunda semana, a cavidade coriônica é formada. Desenvolvimento do saco coriônico O celoma extra-embrionário divide o mesoderma extra-embrionário em duas camadas ): - Mesoderma somático extra-embrionário, que reveste o trofoblasto e o âmnio. - Mesoderma esplâncnico extra-embrionário, que envolve o saco vitelino. Córion: Formado pelo mesoderma somático extra-embrionário e as duas camadas de trofoblasto Gastrulação – Formação das Camadas Germinativas (ectoderma, mesoderma, endoderma) criado por @AlineSfalcin EmbriologiaTerceira semana Dividi a terceira semana do desenvolvimento em: 1) Gastrulação: formação das camadas germinativas (ectoderma, mesoderma, endoderma) 2) Neurulação: formação do tubo neural 3) Formação da Notocorda 4) Desenvolvimento do Celoma Intra-embrionário 5) Desenvolvimento dos Somitos 6) Desenvolvimento do Sistema Cardiovascular Primitivo 7) Desenvolvimento das Vilosidades Coriônicas Terciárias Na 3ª semana o disco embrionário sofre modificações. A gastrulação é o início da morfogênese (formação dos sistemas) Na gastrulação ocorre proliferação celular na superfície do epiblasto, para formação das camadas germinativas. O primeiro evento da gastrulação é a migração dessas células que se proliferaram rumo à linha média longitudinal do disco embrionário formando a linha primitiva. Na porção mediana da linha primitiva surge o sulco primitivo. Na extremidade cefálica forma-se uma protusão celular, o nó primitivo, em cujo centro surge a fosseta primitiva. Na extremidade caudal há uma área circular que é a membrana cloacal (futuro local do ânus) . Depois que a linha se forma, é possível identificar o eixo cefálico-caudal, as superfícies dorsal e ventral e os lados direito e esquerdo. criado por @AlineSfalcin EmbriologiaTerceira semana - Ectoderma:Origina a epiderme, sistema nervoso central e periférico e a várias outras estruturas; - Mesoderma: Origina as camadas musculares lisas, tecidos conjuntivos, e é fonte de células do sangue e da medula óssea, esqueleto, músculos estriados e dos órgãos reprodutores e excretor; - Endoderma: Origina os revestimentos epiteliais das passagens respiratórias e trato gastrointestinal, incluindo glândulas associadas. As camadas germinativas são: No início da terceira semana a linha primitiva . Surge na extremidade caudal do embrião como resultado da proliferação e migração de células do epiblasto para o plano mediando do disco embrionário, constituindo o primeiro sinal da gastrulação. Na sua extremidade cefálica surge o nó primitivo, com uma pequena depressão no centro chamado fosseta primitiva e ao longo da linha forma-se o sulco primitivo. O aparecimento da linha primitiva torna possível identificar o eixo embrionário. criado por @AlineSfalcin EmbriologiaTerceira semana Formação da Linha Primitiva Após esse processo, ocorre a invaginação de células do epiblasto que dão origem as três camadas germinativas do embrião *Esquema ilustrando a migração de células do epiblasto a partir da linha primitiva criado por @AlineSfalcin EmbriologiaTerceira semana Formação da Linha Primitiva O mesênquima ou mesoblasto, que origina os tecidos de sustentação e conjuntivos do corpo, um pouco forma o mesoderma intra-embrionário e outras deslocam o hipoblasto e formam endoderma intra-embrionáiro. As demais células que permanecem no epiblasto formam o ectoderma intra-embrionario * Formação do disco embrionário trilaminar. A linha primitiva regride e desaparece na quarta semana do desenvolvimento. Formação do processo notocordal Células mesenquimais migram cefalicamente do nó e da fosseta primitiva formando um cordão celular mediano o processo notocordal. Esse processo adquire uma luz - canal notocordal - e cresce até alcançar a placa precordal, área de células endodérmicas firmemente aderidas a ectoderma. Estas camadas fundidas formam a membrana bucofaríngea (boca). Caudalmente a linha primitiva há uma área circular também com disco bilaminar, a membrana cloacal (ânus). criado por @AlineSfalcin EmbriologiaTerceira semana Formação do processo notocordal A notocorda surge pela transformação do bastão celular do processo notocordal. O assoalho do processo notocordal funde-se com o endoderma e degeneram. Ocorre então a proliferação de células notocordais a partir da extremidade cefálica, a placa notocordal se dobra e forma a notocorda. *Processo notocordal A notocorda: - Define o eixo do embrião; - Base para formação do esqueleto axial; - Futuro local dos corpos vertebrais. criado por @AlineSfalcin EmbriologiaTerceira semana Formação do Alantóide O alantóide é um anexo embrionário que surge por volta do 16° dia na parede caudal do saco vitelino. Durante a maior parte do desenvolvimento, o alantóide persiste como uma linha que se estende da bexiga urinária até a região umbilical, chamada de úraco, a qual nos adultos corresponderá ao ligamento umbilical mediano *Esquema ilustrando o alantóide e várias estruturas do corpo do embrião de 23 dias. A alantóide, surge como um pequeno divertículo na parede caudal do saco vitelino. Em embriões humanos está envolvido na formação inicial do sangue e no desenvolvimento da bexiga. Com o crescimento da bexiga, a alantóide torna-se o úraco, presesentado nos adultos pelo ligamento umbilical mediano. Os vasos sangüineos do alantóide tornam-se artérias e veias umbilicais. O pedículo do embrião, é o primórdio do cordão umbilical. No fim da 3ª semana o sangue já circula e o coração começa a bater no 21° ou 22° dia. O sistema cardiovascular é o primeiro a alcançar um estado funcional. A formação da placa neural é induzida pela notocorda em desenvolvimento. Por volta do 18° dia, a placa neural se invagina ao longo do eixo central, formando o sulco neural mediano, com pregas neurais em cada lado . No fim da terceira semana, as pregas neurais começam a aproximar-se e a se fundir, formando o tubo neural, primórdio do SNC. Este logo se separa do ectoderma da superfície, se diferencia e forma a epiderme da pele. . A fusão das pregas neurais avança em direção cefálica e caudal, permanecendo abertas na extremidade cranial - neuroporo rostral – até o 25º dia e na extremidade caudal – neuroporo caudal – até o 27º dia. Concomitante a esse processo, as células da crista neural migram e formam uma massa entre o ectoderma e o tubo neural, a crista neural. Logo, a crista se separa em duas partes, direita e esquerda, e origina os gânglios espinhais e os gânglios do sistema autônomo e as meninges criado por @AlineSfalcin EmbriologiaTerceira semana Neurulação: Formação do tubo neural *Desenvolvimento dos somitos e do celoma intra-embrionário. *Vistas dorsais do disco embrionário, mostrando como ele se alonga e muda de forma durante a terceira semana criado por @AlineSfalcin EmbriologiaTerceira semana Desenvolvimento dos somitos Por volta do 20º dia o mesoderma paraxial se espessa e se divide em blocos denominados somitos, que estão localizados em cada lado do tubo neural e formam elevações que se destacam na superfície do embrião. Os somitos aparecem primeiro na futura região occipital do embrião. Logo alcançam cefalocaudalmente, dando origem à maior parte do esqueleto axial e aos músculos associados, assim como à derme (uma das camadas da pele) *Desenvolvimento do tubo neural por meio do fechamento e fusão das pregas neurais (setas). Com destaque para a diferenciação do mesoderma intra-embrionário. Em a) e b) embrião de 20 dias de desenvolvimento, em c) e d) embrião de 22 dias de desenvolvimento. Desenvolvimento do celoma intra- embrionários A placa neural dobra-se ao longo do seu eixo longitudinal formando um sulco neural mediano com pregas neurais nas bordas. criado por @AlineSfalcin EmbriologiaTerceira semana Desenvolvimento do celoma intra- embrionários As células presentes no limite superior das pregas neurais se diferenciam em células da crista neural. Já as células da mesoderme intermediária proliferam e se diferencia formando três porções cilíndricas de células. As porções mais próximas da notocorda chamam-se mesoderma paraxial que se continua com o mesoderma intermediário e o mesoderma lateral. No 21º dia as pregas neurais da região média do embrião fundem-se em direção a região cefálica e caudal, formando o tubo neural, as pregas que permanecem abertas formam o neuróporo anterior e posterior. O mesoderma lateral divide-se em uma camada associada a endoderma (mesoderma visceral) e outra a ectoderma (mesoderma somática). A divisão do mesoderma lateral dá origem a uma cavidade, o celoma intra- embrionário, que se comunica com a cavidade coriônica até a quarta semana após a fertilização. – Camada parietal ou somática (contínua com o mesoderma extra-embrionário e cobre o âmnion; – Camada visceral ou esplâncnica (contínua com o mesoderma extra-embrionário que cobre o saco vitelino). • Somatopleura = mesoderma somático + ectoderma sobrejacente • Esplancnopleura = mesoderma esplacnico + endoderma subjacente Durante o 2° mês, o celoma está dividido em 3 cavidades: - Cavidade pericárdica; - Cavidades pleurais; - Cavidade peritoneal. criado por @AlineSfalcin EmbriologiaTerceira semana Desenvolvimento do Sistema Cardiovascular Primitivo Durante a gastrulação o mesoderma cardiogênico. sofre um processo que o divide em dois folhetos: um visceral e outro parietal que delimitam a futura cavidade pericárdica. No folheto visceral formam-se ilhotas de células mesenquimais (derivadas do mesoderma) que confluem compondo dois tubos endocárdicos próximos a endoderma, que mais tarde se fundem formando um tubo cardíaco único. Simultaneamente a esplancnopleura (lâmina visceral do mesoderma intra-embreonário e endoderma) forma um espessamento que originará o miocárdioe o folheto visceral de pericárdio. No tubo cardíaco dessa fase é possível reconhecer o bulbo aórtico, o bulbo cardíaco, o ventrículo primitivo, o átrio primitivo e o seio venoso. A etapa seguinte do desenvolvimento compreende uma torção do tubo cardíaco e a septação de suas câmaras, que deixam de estar em série e ficam lado a lado criado por @AlineSfalcin EmbriologiaTerceira semana Desenvolvimento do Sistema Cardiovascular Primitivo *Coração Humano do 10º ao 25º dia de desenvolvimento embrionário. À medida que ocorre a formação do tubo cardíaco tem início o processo de formação dos vasos. Eles surgem basicamente da mesma maneira que os vasos existentes no território extra- embrionário. Células mesenquimais se diferenciam adquirindo forma de tubos cilíndricos apresentando uma luz. Esses tubos se fundem originando os vários vasos do feto. Desenvolvimento das Vilosidades Coriônicas Terciária As vilosidades coriônicas primárias ao adquirirem eixo central de mesênquima, tornam-se vilosidades coriônicas secundárias. Quando se formam os capilares, elas tornam-se vilosidades coriônicas terciárias. Extensões citotrofoblásticas dessas vilosidades-tronco se unem para formar a capa citotrofoblástica, a qual ancora o saco coriônico ao endométrio. Resumo Terceira Semana: criado por @AlineSfalcin Embriologia Gastrulação Camadas Germinativas Notocorda Tubo neural Lateralização e formação do eixo axial corporal Alantóide Somitos Celoma intraembrionário Sistema cardiovascular primitivo Quarta à Oitava semana: criado por @AlineSfalcin Embriologia Organogênese Da 4 à 8 semana Constitui a maior parte do desenvolvimento embrionário Estabelecimento das principais estruturas internas e externas- formação de vários sistemas de órgãos Formação, mas pouca funcionalidade Teratógenos 1 Período da Organogêne Organogênese é a etapa do desenvolvimento embrionário onde os órgãos internos são formados a partir dos três folhetos embrionários: endoderme, mesoderme e ectoderme. Dobramento do embrião •Estabelecimento da forma do corpo. •Com esse dobramento o embrião vai deixar de ser plano e vai se tornar cilíndrico. •Ocorre no plano mediano e no plano horizontal, fazendo com que o embrião tome a forma cilíndrica e de um “C ”. •O crescimento lateral do embrião não acompanha o crescimento do eixo maior, fazendo com que o embrião cresça rapidamente no sentido de comprimento. •Dobramento das extremidades cefálica, caudal e lateral ocorrem simultaneamente. •Dobramento ventral das extremidades produz as pregas cefálicas e caudal. Quarta à Oitava semana: criado por @AlineSfalcin Embriologia Organogênese Dobramento do embrião O dobramento ocorre como resultado de um crescimento rápido e diferencial das diversas regiões do embrião. Esse crescimento diferencial faz com que o embrião sofra dois dobramentos em sentidos distintos, isto é, há um dobramento no plano mediano e um dobramento no plano horizontal. Isso ocorre porque a velocidade de crescimento das laterais do disco embrionário não acompanha o ritmo de crescimento do eixo maior do embrião, que, por sua vez, aumenta rapidamente o seu comprimento. O dobramento no crânio e nas regiões laterais do embrião começa a partir do 22º dia, enquanto, na região caudal, começa no 23º dia. A partir de então, o dobramento das extremidades cranial e caudal e o dobramento lateral do embrião ocorrem simultaneamente. Além disso, concomitantemente também há uma constrição relativa na junção do embrião com a vesícula umbilical. Quarta à Oiitavaa semana: criado por @AlineSfalcin Embriologia Organogênese Fases Fases da organogênese •1- Crescimento (divisão celular, produtos celulares). •2- Morfogênese (movimentos celulares e interação das células durante a formação dos tecidos). •3- Diferenciação (especialização do conjunto de células para executar determinada função, resulta na formação de órgãos e tecidos especializados). Derivados dos folhetos germinativos Os Três Folhetos Germinativos (ectoderma, mesoderma e endoderma) que dão origem a todos os órgãos e tecidos são formados durante a Gastrulação. Ectoderme 1) Neuroectoderme: a) tubo neural (SNC, retina, pineal, neuro- hipófise) b) crista neural: gânglios dorsais espinhais e alguns cranianos. 2) Ectoderme superficial: – epiderme e anexos (pêlos, unhas) – esmalte dentário – gl cutâneas, mamárias, adeno-hipófise – ouvido interno – cristalino Endoderme Epitélio do trato digestivo e respiratório Fígado, pâncreas Alantóide (bexiga e úraco) Bolsas branquiais https://www.famema.br/ensino/embriologia/primeirassemanas1.php Alguns teratógenos conhecidos criado por @AlineSfalcin Embriologia Teratógenos • Qualquer agente capaz de produzir anomalia congênita ou aumentar a incidência de uma anomalia • Anomalia congênita: anormalidade estrutural de qualquer tipo presente no nascimento • Diferenciação bioquímica antes da morfológica • Mecanismos obscuros: morte celular, interação-indução celular defeituosa, biossíntese reduzida de substratos, movimentos morfogenéticos deficientes e rompimento mecânico • Morte ou anomalias do desenvolvimento, retardo no crescimento fetal ou distúrbios funcionais criado por @AlineSfalcin Embriologia Teratógenos Fontes: criado por @AlineSfalcin Embriologia Anatomia online ( https://www.anatomiaonline.com/2o-semana-do-desenvolvimento ) Aprendendo Embriologia (https://www.famema.br/ensino/embriologia/primeirassemanas2.php) Kenhub ( https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/embriologia-2-semana-do- desenvolvimento) 1. 2. 3.
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