Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
VULVOVAGINITES Queixa Feminina Conteúdo Vaginal Fisiológico??? água, transudatos dos vasos locais, eletrólitos, proteínas, bactérias, células epiteliais/ defesa Corrimento por Vulvovaginite??? Causas: alérgicas, psicogênicas, irritativas, infecciosas Microflora Vaginal Normal Glicogênio Lactobacilos Ácido Láctico pH 3,8 à 4,5 Flora I Preparo Pré-Coleta Abstinência Sexual: 3 dias Fluxo Menstrual: 5 dias Cremes Vaginais: 3 dias Ducha vaginal Exame Físico Inspeção dos Genitais: outras lesões Macroscopia do Conteúdo Vaginal Aferição do ph vaginal Whiff test ou teste das aminas Coleta de Material: a fresco, gram, outros Material Necessário Material Necessário Macroscopia do Conteúdo Vaginal Aferição do Ph Vaginal AFERIÇÃO DO PH VAGINAL Coleta de Material Coleta de Material Teste das Aminas EXAMES DIAGNÓSTICOS Principais Vulvovaginites Vaginose Bacteriana: diagnóstico clínico Clue cells Ph vaginal > 4,5 Teste das aminas + Conteúdo fino e homogêneo, acinzentado, levemente bolhoso Amsel et al., 1983 Infecção mais freqüente Flora cocobacilar Gram + Complicações Obstétricas (Donders et al., 2002) Vaginite Aeróbia 2ª infecção mais freqüente 10 a 33% Candida albicans 90% casos Relações imunológicas entre hospedeiro e fungo Candidíase Vaginal Não é patologia infecciosa candidíase Queixas: corrimento branco, prurido vulvar e vaginal, dispareunia, disúria e ardência perineal WT negativo; pH 3,5 – 4,5 Eliminação de substâncias irritativas do citoplasma das células intermediárias decorrente do processo de citólise por ação dos Lactobacillus (Cibley & Cibley, 1991) Vaginose Citolítica Tricomoníase Vaginal Trichomonas vaginalis Protozoário, tetraflagelado, anaeróbio DST Epidemiologia 200 milhões casos / ano USA 8 milhões casos / ano 30 a 40% assintomáticos Associa-se Biovulnerabilidade à outros agentes Complicações obstétricas Complicações ginecológicas Anormalidades no espermograma Tristão, A.R. Infecção Clamidiana Prevalência 2 a 47% (Shariat et al., 1992) 2 a 30% (Tenório et al., 1988; Simões, 1996; Tristão, 2000) Complicações Obstétricas e Perinatais Diagnóstico Identificam-se inclusões citoplasmáticas em esfregaços cervicais (Giemsa) Baixa sensibilidade (apenas 20% dos casos): citologia negativa não exclui seu diagnóstico A sorologia não é um bom método diagnóstico (altas taxas de anticorpos anti-clamídia na população sexualmente ativa) Método ideal para o diagnóstico e é considerado padrão ouro Bastante limitado pois requer cultura em tecido vivo susceptível (clamídia não cresce em tecidos artificiais) A amostra deve conter células epiteliais Diagnóstico Cultura Detecção antigênica (imunofluorescência direta) Identifica-se os CE com uso de anticorpos monoclonais fluorescentes através da microscopia Em populações de alta prevalência, esse método tem alta sensibilidade (98%) e especificidade (95%) Tem como vantagem, menor custo, dispensa câmara fria para transporte das amostras, resultado rápido e disponível em nosso meio Diagnóstico Tem como vantagens: sensibilidade, especificidade e resultado rápido. Porém ainda pouco disponível em nosso meio Diagnóstico PCR Ausência de Microbiota Pós-tratamento Uso de medicamentos Atividade sexual Uso de tampão Alterações hormonais Fatores Modificadores Principais Vulvovaginites Protocolo para Tratamento da VB: Sistêmico: Metronidazol, 500 mg, 12/12 h, 7d Tópico: Metronidazol gel, 7 noites (organogênese) Cuidados: pós prandial, efeito antabuse Novo tratamento: VB 10 Principais Vulvovaginites Protocolo para Tratamento da Tricomoníase: Idem VB Tratar Parceiro: Secnidazol, 2g (dose única) Principais Vulvovaginites Protocolo para Tratamento da Candidíase: Sistêmico: Cetoconazol, 400 mg/dia, 5d Tópico: Nistatina: 14 noites Isoconazol: 7 noites Violeta de Genciana (solução aquosa 1 a 2%): 1 a 2 vezes por semana, 5 a 6 semanas Principais Vulvovaginites Protocolo para Tratamento da Vaginose Citolítica: Sintomática??? Banho de Assento: Camomila + Tanchagem Ducha Vaginal: Água Bicarbonatada Principais Vulvovaginites Protocolo para Tratamento da Vaginite Aeróbia: Amoxacilina, 500 mg de 8/8h por 7d Principais Vulvovaginites Protocolo para Tratamento da Flora II: Metronidazol, 250 mg de 8/8 h, por 7d Microbiota Vaginal: hábitos de vida Roupas íntimas: branca, cor clara, lavar no tanque, secar no sol, cuidados para guardar Absorventes: Internos Diários Duchas Sabonete: neutro Papel Higiênico: branco, sem perfume Cuidado: depilação, vestuário, lubrificantes, cosméticos Microbiota Vaginal: hábitos de vida Controle de Cura APROXIMADAMENTE 30 DIAS APÓS O TÉRMINO DO TRATAMENTO
Compartilhar