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Aula 3 controle de microrganismos [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente]

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Revisão da aula passada
Microbiologia: bactérias, vírus e fungos
Importância: sanitária, ambiental, industrial, agrícola...
Microrganismos causam infecção com ou sem doença
Hospedeiro-específicos
Oportunistas ou patogênicos
A doença depende: inóculo, infecção, sistema imunológico, 
patogenicidade da cepa
Revisão da aula passada
Fatores de virulência:
◦ Adesinas
◦ Cápsula 
◦ Parede celular
Multiplicação
◦ Depende de pH
◦ Nutrição
◦ Temperatura
◦ Disponibilidade de ferro
◦ Potencial de redução de oxidação
Revisão da aula passada
Resposta imune inata e adquirida
Inata: 
◦ Anticorpos
◦ Proteinas do sistema complemento
◦ Enzimas
◦ Proteinas de fase aguda
◦ Proteinas ligadas a ferro
Imunidade adquirida
◦ Celular e humoral
Revisão da aula passada
Cocos
Bacilos ou bastonetes
Filamentosas ou miceliais
Espiralados
Revisão da aula passada
Parede bactérias Gram +, Gram – ou BAAR
Mais permeável
Rosa 
Micobactérias
Impermeável à entrada de 
corantes básicos
Resistência ao ressecamento e à 
desidratação
Maior rigidez
Roxa 
Diagnóstico laboratorial em 
microbiologia
Colheita 
Transporte e acondicionamento
◦ Meios de transporte
Transporte de microrganismos anaeróbios
◦ Exsudato, efusão, abscesso 
◦ Retirar o ar da amostra
◦ Temperatura ambiente
Diagnóstico laboratorial em 
microbiologia
Amostra
Diagnóstico 
direto
• Pesquisa vírus
Diagnóstico 
indireto
• Pesquisa de 
anticorpos
Isolamento
• Animais
• Ovos embrionados
• Cultivo celular
Diagnóstico laboratorial em 
microbiologia
Esfregaço
Cultivo
◦ Consistência do meio de cultivo: 
sólido, semi-sólido e líquido
◦ Natureza: animado, inanimado, 
natural e sintético
◦ Meio de enriquecimento
Isolamento e identificação viral
◦ Em animais e cultivo celular
Microscopia eletrônica
Imunofluorescência
PCR
ELISA
Soroneutralização
Inibição da hemaglutinação
Fixação do complemento
Imunodifusão em gel ágar
Controle de 
microrganismos por 
quimioterapia 
antimicrobiana
Diferença entre antimicrobiano e 
quimioterápico
Antibiótico
◦ Substâncias químicas produzidas por microrganismos que, em 
baixas concentrações, inibem ou matam outros microrganismos
Quimioterápico
◦ Composto sintetizado quimicamente
◦ Drogas antibacterianas
Por que é tão importante aprender sobre os 
antimicrobianos?
Classe de fármacos consumida frequentemente em hospitais e na 
comunidade
Interferem de forma significativa no ambiente hospitalar por alteração 
da ecologia microbiana 
Conhecer os princípios gerais que norteiam o uso de antimicrobianos 
para uma escolha terapêutica adequada
Problemas relacionados à qualidade do uso clínico dos 
antimicrobianos:
• Prescrições inadequadas;
• Uso excessivo  surgimento e seleção de cepas de bactérias resistentes
• Aumento da morbi-mortalidade
Conceitos gerais
Uso de antimicrobianos tem finalidade profilática e terapêutica
Fatores que influenciam a escolha dos antimicrobianos: 
1. Características do paciente
◦ Idade, função renal e hepática, estado imunológico, localização do processo infeccioso, 
terapia prévia com antimicrobianos, gravidez/lactação e sensibilidade do paciente; 
2. Agentes etiológicos. Fazer antibiograma.
3. Propriedades dos antimicrobianos
◦ Farmacocinética e a farmacodinâmica, mecanismo de ação, sinergismo ou antagonismo, 
toxicidade, interação medicamentosa e custos.
Espectro de ação (amplo ou específico)
Classe
◦ Se inibem apenas bactérias são de espectro específico. Ex.: 
Penicilina
◦ Se inibem também outras classes de microrganismos 
(micoplasmas, riquétsias, clamídias) são de amplo espectro. Ex.: 
tetraciclina e cloranfenicol
Atividade antibacteriana
Bacteriostáticos e bactericidas
Espectro de ação (amplo ou específico)
Classe
Atividade antibacteriana
◦ Se inibe só Gram-positivas (ou só Gram-negativas) é de espectro 
específico
Bacteriostáticos e bactericidas
◦ Depende da concentração
◦ Penicilina é bactericida em altas concentrações e bacteriostática 
em baixas
Mecanismo de ação
Local de atuação
◦ Parede celular
◦ Membrana celular
◦ Síntese proteica
◦ Síntese de DNA e RNA
É mais fácil ter antibacterianos com toxicidade 
seletiva que antifúngicos porque bactérias são 
procariotos e fungos são eucariotos (como os 
humanos e animais)
Drogas antivirais seletivamente tóxicas são 
difíceis de se obter porque a replicação dos vírus 
depende do metabolismo das células do 
hospedeiro
Mecanismo de ação
Inibição da síntese da parede celular
◦ Penicilina
◦ Cefalosporina
◦ β-lactâmicos (ex.: penicilina e cefalosporina)
◦ Se liga à proteínas PBP (proteina ligadora à penicilina)
◦ Lisa a bactéria
◦ Usados em associação a compostos que se ligam à β-lactamase e impedem que ela destrua
o atb
◦ Bacitracina
◦ Vancomicina
Rigidez celular e 
alta pressão 
osmótica interna
Antibióticos β-lactâmicos
Bloqueiam a síntese de peptideoglicanos, 
enfraquecendo a parede celular
Promovem a ação de autolisinas, que 
lisam as células
Produzem β-lactamases
Novas penicilinas e cefalosporinas
Maior capacidade de penetração
Resistem às enzimas β-lactamases
Drogas inibidoras de β-lactamases
(sem atividade antibacteriana) são
combinadas a outras drogas para
expandir o espectro de ação,
neutralizando enzimas que podem
degradá-las
Ex.: ácido clavulânico + amoxicilina
ß-Lactâmicos
Conceito e classificação 
Grupo de antimicrobianos que possui em comum no seu núcleo estrutural o anel ß-
lactâmico, o qual confere atividade bactericida. 
Conforme a característica da cadeia lateral definem-se seu espectro de ação e suas 
propriedades farmacológicas. 
Pertencem a este grupo:
•penicilinas 
•cefalosporinas
•carbapenens
•monobactans
Os mecanismos de ação e de resistência são comuns a todos!
Penicilina
Penicilina natural, produzida pelo Penicillium possuem 
limitações
Isolamento do princípio ativo  desenvolvimento sintético
Degradação no ác. Gástrico, suscetibilidade à penicilinase
Penicilina
Atividade: Penicilina G ativa contra aeróbios Gram-
positivos; moderadamente ativa contra aeróbios Gram-
negativos
Resistência: Bact. Gram-positivas produzem beta-
lactamases extracelulares (penicilinases)
Efeitos adversos: praticamente livres de efeitos tóxicos;
Anafilaxia; hipersensibilidade
Cefalosporina
São antimicrobianos ß-lactâmicos de amplo espectro, bactericidas, têm meia-vida curta e são classificadas 
em gerações que se relacionam ao espectro contra Gram-negativas
Atividade: 
◦ 1ª geração: ativas contra várias Gram-positivas, enterococos e anaerónios Gram-positivos. Limitada 
atividade contra bacilos gram-negativos 
◦ 2ª geração: maior resistência a ß-lactamases Gram-negativas
◦ 3ª geração: contra Gram-negativos, baixa atividade contra Gram-positivas, atividade moderada contra P. 
aeruginosa e atividade considerável contra Enterobacteriaceae. Utilizadas no tratamento de meningites
◦ 4ª geração: Atividade antipseudomonas e contra estafilococos sensíveis à oxacilina. Utilizada em 
pneumonias hospitalares, infecções do trato urinário graves e meningites por bacilos gram-negativos.
Resistência: Staphylococcus aureus é resistente
Efeitos adversos: não-tóxica
Mecanismo de ação
Comprometimento da membrana celular
◦ Polimixinas
◦ Polienos (anfotericina, nistatina)
◦ Imidazóis (miconazol, cetoconazol, itraconazol, fluconazol, 
clotrimazol)
◦ Monensina
◦ A membrana alterada deixa extravasar os conteúdos celulares e 
causar morte celular
Mecanismo de ação
Comprometimento da membrana celular
◦ Polimixinas
◦ Ligam-se aos fosfolipídios da membrana e alteram permeabilidade
◦ Tóxicas para bact. Gram-negativas
◦ Tratamento de diarreias porE. coli e Salmonella
◦ Polienos
◦ Contra fungos
◦ Inibem formação de lipídios de membrana
Mecanismo de ação
Comprometimento da membrana celular
◦ Imidazóis (miconazol, cetoconazol, itraconazol, fluconazol, 
clotrimazol)
◦ Fungos
◦ Monensina
◦ Usada como aditivo em rações para ruminantes (em 2006 foi proibida na União Europeia)
Mecanismo de ação
Inibição da função do ácido nucleico
◦ Nitroimidazóis
◦ Nitrofuranos
◦ Ácido nalidíxico
◦ Fluoroquinolonas (enrofloxacina e ciprofloxacina)
◦ Rifampicina
◦ Sulfonamidas
◦ Trimetropim
Mecanismo de ação
Inibição da síntese proteica
◦ Tetraciclinas 
◦ Aminoglicosídios (estreptomicina, neomicina, gentamicina, 
tobramicina)
◦ Cloranfenicol
◦ Lincosamidas (lincomicina, clindamicina)
◦ Macrolídios (eritromicina, tilosina)
Sensibilidade e previsão de dosificação
Teste de sensibilidade antimicrobiana
Método de diluição
Na Figura 1 a CIM para este 
antimicrobiano é de 32 µg/mL, ou 
seja, a menor concentração onde 
não se observa crescimento 
bacteriano. Após as diluições de 
8, 16, 32 e 64 µg/mL serem 
inoculadas, respectivamente, nas 
placas de ágar A, B, C e D e 
incubadas por 16 horas, não 
houve crescimento de colônias na 
placa “D”, determinando-se que a 
concentração bactericida mínima 
(CBM) é de 64 µg /mL.
Sensibilidade e previsão de dosificação
Método de difusão
◦ Placas de petri com ágar, incubado 18 horas a 35°C
◦ Zona de inibição
◦ Halo de inibição: Sensível, resistente ou moderadamente sensível
Combinação de antibacterianos
◦ Aditiva: soma dos efeitos das duas drogas
◦ Sinérgica: um antibiótico aumenta o efeito do outro
◦ Antagônica: efeito significativamente menor do que os efeitos 
independentes
Combinações de antimicrobianos são frequentemente 
sinérgicas
◦ Um facilita a entrada do outro antibiótico
◦ Um inibe uma enzima inativadora
Quimioterapia antifúngica
Antifúngicos de uso 
Tópico
◦ Clotrimazol
◦ Cetoconazol
◦ Miconazol
Sistêmico
◦ Imidazóis (cetoconazol, itraconazol, fluconazol) 
Quimioterapia antifúngica
Pequeno número de drogas 
Efeito limitado
Uso profilático ou na fase inicial da doença (fase de 
replicação viral)
Quimioterapia antiviral
Droga Uso Humano Via de administração Uso veterinário possível
Aciclovir Infecções herpéticas 
sistêmicas – profilaxia
Intravenosa Profilaxia
IBR
Rinotraqueite felina
Aujesky
Amantadina Profilaxia e tratamento da 
influenza
Oral Profilaxia
Influenza equina
Fosfonoformato Intramuscular Profilaxia
IBR
Rinotraqueite felina
Aujesky
Ribavirina Experimental – influenza B Oral Influenza; Parainfluenza
Herpesvirus bovino
Língua azul; rotavirus
Zidovudina Vírus da imunodeficiência Oral Infecções retrovirais
Uso racional de 
antimicrobianos
Estratégia para o uso
Há presença de agente infeccioso?
◦ O processo infeccioso significa ameaça 
séria?
◦ Haverá recidiva sem antimicrobiano?
◦ Esperar o resultado da cultura antes de 
iniciar o tratamento?
Há presença de agente infeccioso?
Dados clínicos 
◦ Febre
◦ Leucocitose
◦ Inflamação localizada
◦ Componentes da amostra
◦ Evidência radiográfica
◦ Fibrinogênio sérico elevado
◦ Testes, ex.: esfregaço direto
◦ “Senso microbiológico comum” 
◦ Local mais comum e tipo mais comum de microrganismo
Doenças infecciosas em locais normalmente contaminados
◦ Boca, intestino, vagina
◦ Esfregaço direto para diagnóstico e tratamento quando:
◦ 1. Bastonetes curvos - Campylobacter em casos de diarreia
◦ 2. Bastonetes helicoidais - Helicobacter (estômago e intestino)
◦ 3. Espiroquetas - Doenças associadas a Serpulina
Uso errado de antimicrobianos
Resistência
◦ Mutação
◦ Aquisição de DNA que codifica a 
resistência
◦ Transformação
◦ Transdução
◦ Conjugação – processo sexual
◦ DNA extracromossômico: plasmídeo
◦ Genes de resistência são móveis: 
transposons
Uso errado de antimicrobianos
Resistência
◦ Após início da terapia antimicrobiana a microbiota normal é 
substituída por bactérias resistentes aos fármacos usados
Risco
◦ Resistência à colonização
◦ Microbiota normal protege o hospedeiro
◦ É reduzida por estresse e agentes antimicrobianos
◦ Se reduzir a resistência pela microbiota normal, ocorre substituição por microrganismos 
patogênicos ou cepas resistentes aos antibióticos
Causas de resistência
Uso indevido de antimicrobianos
◦ Automedicação
◦ Abandono da terapia
◦ Má prescrição
Utilização de antimicrobianos em alimentação animal como promotores de crescimento
Aumento do número de pacientes graves e imunocomprometidos em tratamento
Causas de resistência
Disseminação de cepas resistentes
Disseminação de genes de resistência
Pressão seletiva pelo uso de antimicrobianos
Consequências
Maior custo de tratamento
Maior risco
Maior tempo de internação
Mortes
Alarde da população
Consequências
Resistência em animais pode alcançar a população humana
E. coli resistente em animais podem colonizar intestinos
humanos
Prevenção em abatedouros
◦ Salmonella, Campylobacter jejuni
Biofilmes
◦ Placa bacteriana
◦ ATB eliminam a primeira camada de biofilme, porém as bactérias
continuam a se multiplicar
◦ Bactérias se grudam por açúcares e fazem troca de informações
entre bactérias de diferentes células
◦ Podem produzir toxinas ou transferir genes de resistência por
plasmídeos
Exemplos de bactérias super resistentes
Produtoras de β-lactamases
◦ β-lactamases de espectro extendido (ESBL):
◦ Klebsiella pneumoniae, Escherichia coli, Proteus mirabilis
◦ Metallo-beta-lactamase (MBL):
◦ Pseudomonas aeruginosa; Acinetobacter baumannii
◦ ampC plasmidial:
◦ Enterobacteriaceae
Modificação de PBPs
◦ Staphylococcus aureus resistente à Oxacilina
◦ Pneumococo resistente à Penicilina
Modificadores de parede
◦ Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA)
Exemplos de bactérias multirresistentes
Acinetobacter
Klebsiela pneumoniae
Gram positivas
◦ Meticilino resistentes
◦ Vancomicina resistentes
◦ Enterococos resistentes à vancomicina
◦ Streptococcus pneumoniae pneumonias comunitárias; 
resistentes à penicilina
Obrigada!

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