Penal Teoria do Crime

Pe na l \u2013 T e oria do Crime Orde na me nto Jurí d i co. I \u2013 CF II \u2013 Le i s Or d i nár ias (CC , CP, CC P, N CP C ) III - D e cr e to s IV - Po r tar i a s Dire i to P e n a l \u2013 é o Se gu i m e nt o do ord e nam e nto j urí d i c o q ue d e t é m f unçõ e s d e sel e ci o nar os c ompo rta m e n to s huma nos ma i s gr av e s e p e rn i cio so s á col e t i v i d ad e , c apaz e s d e c ol ocar e m ris c o val or e s f un dam e nta i s para a c onv i v ê nc i a soci a l , d e scr e v e nd o as in f r aç õ e s p e na i s e as d e v i da s sançõe s (p u n i çã o ) . Ci ê nci a Cr i minal \u2013 tem p or Esc opo (F i na l i dad e ) e x pl i ca r a r azão, a e ss ê nc i a e o al ca nc e da s norma s j urí di ca s , de f orma si stemá ti ca , e c om c ri t é ri o s objet i v os par a a s ua i mp osi çã o. M ai s ain d a, bu sca a j ust i ça i gua l itár i a como m e ta ma i or, ad e qua ndo os d i sp os i ti vos le ga i s a os pr i ncí pios const i tu c io na l se n síve i s qu e os r egem, não p e rm i tindo a d e scr i çã o c omo in f raç õ e s p e na i s d e c on d u ta i n o f e ns i v as ( Pri ncip i o da I ns i gn i ficânc i a e da M íni ma I nte r venç ão) . O D i re i to p e n a l , t e m c omo f und am e nt o a prote çã o d os val o re s fun d am e nta i s par a a s ubs i st ê nci a d o c orpo soc i a l , e ss e s são. A V i da, a Saúd e , a Li b e rda de , a p r opri e dad e , que sã o de nom i nad os d e be n s Jurí di cos . E s sa p rot e ção é e x e rc i da não ap e n a s pela inti mi d aç ão c o letiva o u pre v e nçã o gera l é e x e rc ida medi an te a d i f u são do t e mor aos po ss í v e i s i n f ra tore s do r i sco a s anç ão p e na l , mas sobre t u do p e l a celeb r aç ão d e c omp ro misso é ti co s e ntr e o Estado e o i nd i v í d u o. Toda aç ão humana e s tá suj e i ta a doi s as pe cto s val ora ti vo s d i f e r e nt e s, Le s i vi da d e d o resu ltad o que provocou ( De sva l or d o re s u l ta d o ) e d e ac ordo com a R e pro va bil i da de da a çã o e m si m e sma ( Des v al or da aç ão) . Exe m plo d ado e m sala . " L e i d e Cr i m e H e diond o. Progre ss ão d e reg i m e de c um pri m e n to de p e n a . Atrav é s da a pl i ca çã o da pena, a r e ss oci a l i zaç ão dos d e te ntos , c om foco na pr e v e nçã o da r e i nc i d ê nci a c ri mi nal . E l a pre v ê e ntr e outros d i sp o s i tivos, a c hamada p r ogre s são do r e gi m e d e c u mpr i m e nto d e pe na , dando ao p r e s o a op ortun i dad e d e , gr adat i v am e n t e , v ol tar a c on v i v e r e m soci e dad e . ta mb é m poss i b i l i ta a mu danç a d e re g i m e , do s e m i ab e rto para o ab e rto, a l é m d e pr om o v e r o c onv í v i o e m soci e d ad e , pr e v ê qu e , a trav é s do tr aba l h o , o tem po d e duraç ão de p e na s eja r e du zi d o e m u m di a a c ada trê s tr abal ha dos . Para os Crim e s c ons i d e rado s hedio n dos , c omo e s tupr o, a progr e ssão d e regime s e dá após o c um pri m e nt o de 2 /5 da pen a , se o con denado f or pr i már i o , é de 3 /5, s e f or reinc i d e nt e . " B e ns Jurídicos É um i nte r e s se, uma vantag e m , um ganho o u uti li dad e , po de s e r l íc i t o ( l e ga l) ou i l íc i to ( il e ga l), b e m j urí di co l i c i to : un i v e rso d e prot e ç ão no m und o j urí di co é um b e m e le i t o pe l o d i re i to pa ra s e r tute l ado . Bem j urí di co p e na l \u2013 e a e sfera d a p r ot e çã o do d i re i to p e n a l , e ss a prot e ç ão s e ndo v i o l ada e ntra com a s anç ão p e nal . No ta, b e m i l íc i to nã o é tut elado p e lo di r e ito p e n al . Fontes do Dire ito Ond e "nasc e m" as normas , de o nd e "jorra m" a s r e gr as. E l as p od e m se r M ate r i al o u Forma l . M ate r i al Proces so Leg i s l ati vo (S om e n t e o Co ngr e s s o Nacio n al p od e l e gi sl ar em maté r i a p e na l \u2013 Câmar a dos Dep uta dos e o Se na do F e d e ral ) . É a Ori ge m do Di r e i t o. Formal M odo de e x pr e s sã o do Di r e i t o. E a l ei qu e c ont é m a s norma s d o D i re i to p e na l . Princípio s Penais Co nstitucio nal São e l e s . \uf0b7 Inte r v e rsã o M í ni ma \uf0b7 Frag me n tari e dad e \uf0b7 Cul pa b i l i dad e \uf0b7 Ta x ati v i da de \uf0b7 Proporc iona l idade \uf0b7 V e daç ão da Dupl a p u n i çã o ( p e l o me s mo f at o) Au l a 07 / 0 3/2 0 1 8 Princípio da L e gal i da de ou R e s e rva le ga l . Art 1 º CP. Art 5 º CF, XXXI X . É o mais re l evant e pr i ncí p i o p e na l , po i s ass e gura qu e nã o há cr i me ( ou c ontrav e nçã o p e na l) se m pré v i a d e f i n i çã o legal . E l e v e m da M agna Carta (ano de 1 2 1 5 ) , com a f i nal i da d e d e c oibi r os abs u rdos dos sob e rano s. Com o p a s sar do te mp o e le abr ang e u al é m da v e d aç ão da p un i ç ão s e m pr é v i a l ei outros pr i ncí pi o s fu n d am e n ta i s, c om o a p r e su n ç ão da i noc ê nc i a, a amp l a d e f e s a, o c o ntra d i tór i o, de ntr e outro s prec e i t os, s e m os q u ai s a j us t i ça nã o a ti ng i r i a se u sta tus d e di g nidad e e i mparc i a l i dad e . Contrav e n ç ão p e na l - M i cr o c ri me ( pena me nor de 2 a nos o mu l tas ) . D itad ura Mili ta r 1 9 6 4 Em 3 1 de M ar ço de 1 9 6 4 , o Br asi l sof r e u um g ol p e e stado , qu e o le vo u a o R e g i m e mi l i tar . Pe rí o do e m qu e os M i l i tar e s G ov e rnava o Br as i l e ntr e 1 9 6 4 e 1 9 8 5. Pri nci pai s Cara c t e rí sti cas. \uf0b7 Fal ta d e Democra c i a; \uf0b7 Supre ssão d e D i r e i t os Con s ti t uci o nai s ; \uf0b7 Ce ns ura; \uf0b7 Pe rs e gu i çã o Po l íti c a; \uf0b7 Re pr e ssão; Re su l to u no de sapar e ci m e n t o dos c on c e i t os d e "E stado d e D i r e i t o " e "Estad o D e mocr át i co", q ue passara m a se r gra dat i v am e nt e e v i o l e ntam e n t e ma s sac ra dos so b fort e l i d e ra nça do pod e r M i l i tar. O pai s, pa ss o u a se r gov e rnado p o r A tos I n st i tuci ona i s e Co mp l eme n tar e s e a a usênc i a d a le i mai or refletiu dra s ti c am e nt e no s di r e i t os e na l i be rda de d os cida dãos. A Const i tu i çã o d e 1 9 88 foi uma re s pos ta a o qu e s e tin h a v i vido após o Go l p e de 1 96 4, de po i s de u m pe r i od o d e pr i vaçã o d e D i reito s, a l e i ma i or v e io re p l e ta de d i re i to s f un dam e nta i s, e ntr e e l es e stã o a pre v i são d e Igua l da de, l i b e rdad e de e xpr e ssão e o tota l r e púd i o à to r tura, pr e v i sto n o Art 5º da CF/88 . - D i re i tos Fu n dam e nta i s da CF Art 5 º é c ons i d e rado C l áusu l a Pr é ti a o u se j a eles não pod e m al te ra dos . Princípio da T axa ti vidad e Cui da - s e de u m c o rolár i o natur a l e i nd i sp e n sáv e l do pr i ncí p i o da l e gal i da de, conf i gu r an d o regra i mp l íc i ta. Nã o há crim e se m prév i a d e f i n i çã o l e ga l . De nada ad i antar i a a ante r i o r e s ti p ul aç ão da c ond uta cr i m i no sa e m l e i s e a de s c r i çã o do de l i to f oss e amp l a de mai s , ra sa quanto ao e nt e n d i m e n t o ou a mbígua no to c ant e s e nt i do . A dv i nda da l e ga li dad e , é sab e r o que é e o qu e não e cr i m e . Ex. Caso "e j ac ul a do r do Ôn i bu s". V i st o pe l a ana l o g i a sobr e a c ond uta n ão é c o nsidera do c omo E stu pro. Conce i to da Ta x at i v i d a d e . dev e s e en q uadra r em tod os o s r e qu i s i to s da le i , a s sim aplicamos a sançã o l e gal . A rt 2 1 3 CP, di scor re so bre o Cr ime d e Estu p r o, por e m no pr i m eiro ca so do Ejacu l ador, não hou v e agr e ssão fís i ca . M as houve o a to i l íc i to , poré m, não foi c on f i gurado Cr i m e de e s tu p r o. Princípio da R e tro at i vi da d e d a l e i p e na l be né f i ca Cui da - s e de u m pri ncí p i o - exceçã o, vo l tado , c om e x cl us i vida d e , ao Dir e ito P e nal ( A rt. 5 º , XL, C F ; Art 2 º, CP) . A r e gra d e t e rmi na qu e a s l e is, em ge ral , te nham sua v a l i dad e v o l tada ao f u turo. A s l e is de v e m s e r i rr e troat i v as , par a que não s u rpr e e n dam o s e u d e s t i natár i o. A L e i p e na l f avorá v e l a o agen t e do c ri m e , e m qua l qu e r pr i s ma, s e gu ndo e xpr e s so pr e ce i to c on st i tu c i on a l , p od e é d e v e retroce de r no t e mp o, pa ra b e n e f íc i o d e qu e m m e r e ce s e u s re flexos . E ss a n orma ma i s b e n é f i c a retroag e pa ra apl i ca çã o a ca sos e m proc e s sam e nt os. Pr i ncípio da Insignif icâ ncia (ou Ba ga te l a ) Pri ncí p i o da Ins i gn i f i c ânc i a (ou Ba gat e l a) - Para o Di r e i t o Pe n al nã o de v e s e pr e ocupar com cond utas i nca paz e s d e l e sar o b e m jurí d i co. (B e m Jurí d i co - a V i da, a L i b e rdad e , a Honra , sã o be n s tut e l a do pe l o D i r e i t o P e n al ) . D e v e se r ana l isa do j un to com o pr i ncí pi o da i nt e rv e nçã o mí n i ma do Esta d o em matér i a p e na l , t e n d o o senti d o d e e x cl u i r ou d e afastar a pr ópr i a tip i ci d ad e pe n al. Tip i c i dad e M ate ria l - é a r e al l e s i v i da de s oci a l da conduta , é ju stam e n t e , na ti pi c i dad e mat e ri a l , qu e se r e vela o v e rdad e i r o se n ti d o do p ri ncí p i o da i n s i gn i f i c ância . Ou s e j a, nã o basta q u e a conduta praticada te nha a p e nas cor re sp on dê nci a n o s e l e me ntos d e um ti po p e na, f az - s e n e ce ss ár io qu e a c ond uta s e j a c apaz d e l e sar ou e x p or te rc e i ros a ris c o, prov oca r l e sõ e s si g nif i cativ a s ao b e m j urí di co tute l ado . O pode r p un i tivo do E stad o de ve e star re g i d o e l i m i tado p elo pri ncí pi o da int e rve nção mí ni ma. S om e nt e de v e i n t e rv i r n os c asos d e ataqu e s mu i to s gra ves aos be ns j urí di cos ma i s i mporta nte s. A s p e rtur b aç ões mai s l eve s do ord e n am e n t o ju r íd i co s ão o b j e t os d e outros ra mo s do di r e i to . assim po d e mo s e nt e n de r qu e o p r i n c í pi o da i nt e rv e n ç ão mí n i ma o di r eito p e na, d e v e i nt e rv e r o me n os pos síve l na v i d a em s oc i e dad e , som e nt e e n tra ndo e m a çã o qu and o, c omprov ada mente , os d e ma i s r amos do d i r e i t o n ão for e m c apaz e s d e pr ot e ge r aqu eles b e ns c ons i de rad os d e maior i mp ortâ nci a. Re qu i s i tos par a q u e o a p l i ca d or do D i r e i t o possa r e conh e ce r a i ns i gn i ficânc i a d e determ i n a d a c ond uta. \uf0b7 M í ni ma Ofens i v i dad e da condu ta soci a l ; \uf0b7 A ausê ncia d e per i c u l os i d ad e soc i al d a açã o; \uf0b7 O r e d uz i d o gr au de re prov ab i l ida d e de c om portam e nto; \uf0b7 A i n e x pre s si vidad e de l esão j urí d i ca ; Pri nc i p i o da A d e q uaç ão Soci a l \u2013 Tr ata-se d e Costu me . Ex. Ato d e M ãe f ura r a ore l ha da c ri anç a, s e e nq ua dra como l e são c orpora l Art. 1 29 CP, por analo g i a de costu mes não é a p l i ca d o sanç ão. Pro por ciona l idad e da Pena Ze l a p e l o e qu i l í br i o e j u sta ad e qu aç ão e n tr e o de lito c om e ti do e a p e na a plicada . A gra vi d a d e d o dano g e rad o de v e cor r e sp o nd e r a se v e r i dad e da sançã o. A C F en u me ra A rt. 5 º, XLVI , q uai s são as pe na s a s e re m a a dotadas p e l a l ei ord i nár i a: pri vaç ão d e l i b e rda de, res tr i ç ão de l i be rda de, pe r d a de be n s, mu l ta, su s p e n ç ão d e di r e itos, pr e s taç ão s oci a l alt e rnati v a. A p e na d e v e s e r apl i ca da de a cor d o c om o pri ncí pio d a i n t e rv e nçã o mí n i ma l e v a n do e m c onta a gravi dad e do a to. Par t i do da pr i vaçã o d e l i be rda de par a o s ma i s gra v e s (H omi cí d i o, Ro ubo e es t upro ) , a s mai s l e v e s mu l ta ( i n f ra ç ões p e na i s mai s bran da, c ontrav e n ç õ e s p e na i s e d e l i t os d e me n or i n t e n sidad e ) . O Jui z é res po nsá v e l p e l a pro p orç ão d e pe n a aplicada parti do do mí n i mo ao má x i mo. Culpabi l i da d e É Cul ti vador do l ado hu mano do cr ime , e x ig i n do o mí nimo d e l i gaç ão sub j eti va do autor ao fato p or e l e c on c re ti za do, por i ss o , e s tabe l e ce-s e não hav e r crim e se m do l o ou cu l pa. Art. 1 8 CP \u2013 O D ol o e a Cul pa. " A rt. 18 - D i z -s e o cr i m e : C ri m e do l os o I - Do l os o, q u a ndo o a g e nt e qu is o r e s ul ta do ou a s s u mi u o ris co d e prod uzi -lo; C ri m e cul p os o II - Cul pos o, qu ando o ag e nt e d eu c a us a a o r e s ul t a do por i m pr u d ê nci a, n e g l i g ê nc i a o u i m p e rí c i a. Par á gr a fo ú ni co - S al v o os ca s os e xpr e s s o s e m l e i , n i ng u é m pod e s e r p unido p or f a to pr e vis to como cri m e , s e n ã o qu a n do o pr a t i c a d ol os am e nt e . " " D out rina - Dolo. Como R e gra , a c ond uta d o ho me m é s e mp r e vo l tada a uma f i na l idad e , um ob j e ti vo . Efe t i vam e nt e, o que m otiva a c on duta do s e r huma no é s e mpr e a obt e nção d e um re s ul ta do. Essa pre m i ssa d o a to human o, d e se r mot i v a d o por uma f i na li dad e , é o q u e ca ra cteri za o dol o e , e m fac e da l e i p e na l , d e f i n e o c ri m e do l o so . D e fat o, a d outr i na d e stac a qu e o d ol o advém d a consci ê n c i a do a utor d e qu e sua c ond u ta o l e v ar á a u m res u l tad o c ri m i nos o, pre v i sto n o ti p o pe nal , mas p ar a q u e aque le de c ara cter i z e , os e lem e nt os do do l o , c ons i ste ntes n a consci ê n c i a da conduta , do r e s ul ta do e d o ne x o c ausa l , d e v e m e s tar pre s e n t e s. " O crime doloso, e ntã o, oc orr e qua ndo o a utor quis o r e sul ta do d e sua condu ta ou assum i u com e la, o risco de p rod uz i - l o. D outr i na \u2013 Culpa O CP pugna s e u r e co nh e ci m e nt o quan do pre sente s a i mpru d ê n c i a, n e g l i gê ncia ou i mp e rí ci a na a çã o do a utor. E cor ret o a f i rma r, q ue a c on du ta d o autor f o i vo l u ntária, ma s o r e su l tad o al c anç ado nã o e ra pr e t e n d i d o, te n do oc o r r i do por s u a n e g l i gê nci a, i mp r u dênc i a o u i mp e rí cia, por qu e de i x ou d e tomar c u i dad o obj e t i v o , qu e l h e e ra e xigív e l e m fac a das circu nstanc i as. \uf0b7 A Impru dênc i a res i d e na cond uta afo i ta, aç odada , apre ssada e s e m o s de vi d os cui dados . \uf0b7 A Negl i g ê ncia é a di sp licê nc i a, o d e s l ei x o e m face d e uma caut e l a q ue nã o f o i adotada . \uf0b7 A i mp e rí ci a é a f a l ta d e ha bil i dad e , d e apt i d ão o u d e c o nh e c i mentos t é cn i c os par a a real i z aç ão d e det e rm i n ad os ato, ad v i ndo d e le o re s u l tado l e s i v o. Como R e gra g e ral , no Br asi l , o d e l i t o pr e v i s t o em l ei só po de s e r pu ni d o quan do pr ati c ad o dol o sam e nt e , par a q u e seja pun i d o c ul p os am e nt e d e v e hav e r e x pre ssão pr e v i sta norma tiva ne s se se nt i d o. A s s i m , ca so se prat i q u e d e for ma cul po s a u m d e l i to pr e v i sto a p e na s na moda l idade d o l osa, e stá afas tada a tip i ci da de da con d uta, j á que a c ond u ta do autor não s e a mo l do u pe r f e i tam e n te a o ti po p e na l pr e visto e m l e i. Ex. Crim e d e e s tupro nã o p od e se r com e t i do na for ma cul p os a. Au l a 14 / 0 3/2 0 1 8 T e mpo do Crime \u2013 A rt 4 CP. H omi cí di o -> Co ns i d e ra-s e pra t i c ado a o te mpo da cond uta ( T e o r i a da A tivi dade ) . Art. 6 1 do CP \u2013 Ci rc un stanc i a A gravant e s. Come ntári o. "Ato In f l ac i on ár i o é d ife r e nt e d e Cr i m e , o A to e e mpr e gado a m e nor e s d e 1 8 anos, quando c ome n t e m a to i l í cit o, m e s m o e sta n do c o n f i g urado no t i po p e na l . A pl i ca - s e a medi d a de r e s trição sóci o e du c at i v a. Se o m e no r prat i ca r u m ato i n f l ac i onár i o, e a pós comp l e tar os s e us 1 8 ano s comet e um c ri m e , nã o pod e rá s e r re i nc i d e nt e pe l o ato , se rá c on d e na do ape nas p e lo c ri m e c o me t i d o. " Ar t. 6 CP \u2013 Lu ga r do Crime . Re gr as da Terr i tori a l i dad e . Cons i d e ra- s e T e rr i tór i o Br asil e i ro - > é to do o e spaç o ond e o B ra sil e xerce a su a so b e ra n i a, c on sti t u i n do os s e u s e l eme ntos os s e gu i nt e s . a. O sol o ocu pado p ela na çã o; b. O s ri os , l ago s e ma re s i nt e r i ore s ; c. Os gol f os , bai a e por tos; d. A fai x a d e mar territ ori a l (1 2 mi l has) ; e. Os navios nac i ona i s ; f. O esp aç o a é reo c orr e s po nd e nt e a o terr i tóri o; g. A s aero n av e s nacio n ai s; T e rr i tór i o por E qui pa r aç ão - Os navi o s e ae r o nav e s nac iona i s de na ture za púb l i c a ou a s e rv i ço do gove r n o bras i le i ro, on d e e st i v e re m, são c ons i d e ra do s te r r i tóri o br asi l e i ro , para f i m de ap l i ca çã o da l e i p e na l ( A r t . 5 º , § 1 , CP) . Igu al me nte, os nav i os e a e ro nav e s bra s i le i ros, d e natur e za pr i v ada, q uand o e st i v e re m e m á r e a corr e spo nd e nt e a alto-mar. Crime Re l aç ão da causa li dad e Art. 1 3 - " O r e sul tad o, d e qu e de p e nd e a e x i st ê nc i a do c rim e , so mente é im pu táv e l a que m l h e d e u c ausa. Cons i d e ra- se c ausa a aç ão o u om i ss ão s e m a qu a l o r e s ul ta do não te r i a ocor ri d o. Fato Tí pi c o / aç ão ( Der i va da condu ta s e j a e l a aç ão ou a omi s s ão) x R e s ul ta do - R e l aç ão da c ausal i dad e + T i pi ci dad e (Enq uadra m e nto ) . Re l aç ão d e c o nd uta x re s ul tado ( M ort e ou aç ão final ) , é o re s i l ta d o pr e ci sa t e r a ti p i cid ad e . \uf0b7 Tip o p e na l \u2013 Artigo da le i (Enq uadram e n to da l ei, E x A rt. 15 5 \u2013 Furto) . \uf0b7 Tip i c i dad e \u2013 e l e m e n to do f at o ti p i co. \uf0b7 Fato Tí pi c o - e l e m e n to do c ri me.

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