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TÉCNICAS ANESTÉSICAS MANDÍBULA

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MANDÍBULA
BLOQUEIO DOS NERVOS BUCAL, LINGUAL E ALVEOLAR INFERIOR: 
É a técnica mais empregada e a mais importante na Odontologia; 
Eficaz em: dentes mandibulares do lado que foi anestesiado, até a linha média. Gengiva vestibular entre 2º pré-molar e incisivo central (mesmo quadrante). Dois terços anteriores da língua. Gengiva vestibular dos molares. Assoalho bucal. Gengiva lingual até a linha média. 
Ineficaz em: não funciona no quadrante oposto da mandíbula, obviamente. 
Nervos anestesiados: alveolar inferior, lingual, bucal, mentoniano, incisivo. 
Indicada para: procedimentos em vários dentes mandibulares do mesmo quadrante. Quando faz-se necessária anestesia da língua. 
Quando há necessidade de anestesia da gengiva vestibular dos dentes inferiores de pré-molares até a linha média e da gengiva vestibular dos molares da arcada a sofrer intervenção. 
Contraindicada para: contraindica-se que se faça esta técnica de maneira bilateral; cenário de inflamações ou infecções agudas na região; cenário em que o dente a sofrer intervenção seja meramente um dente incisivo da mandíbula (nesse caso, injeção supra periosteal dá conta do recado); pacientes que poderão se auto-mutilar caso estejam anestesiados (crianças, pacientes especiais). 
Vantagens: apenas uma injeção anestesia uma ampla área 
Desvantagens: 15 a 20% de índice de fracasso, mesmo quando realizada adequadamente; requer injeção supra periosteal extra nos incisivos inferiores; limites intrabucais não-seguros. 
Alternativas: bloqueio do Nervo Bucal, do Nervo Mentoniano; injeção supraperiosteal (na mandíbula, só funciona em incisivos e, se muito, caninos); injeção intra-septal para tecidos moles e ósseos.
Técnica: pode ser indireta ou direta 
Técnica indireta: 
- Agulha: longa. 
- Região de punção: arredores do trígono retromolar. 
- Técnica em si: deve-se, primeiramente, localizar, por meio de palpação com o dedo indicador, a borda anterior do ramo ascendente e a linha oblíqua externa. Percorrendo essa superfície de cima para baixo, localiza-se o ponto de maior depressão. O dedo indicador deve ficar posicionado de tal forma que sua unha fique voltada para o plano sagital mediano do paciente. A metade da altura da unha corresponde a, aproximadamente, 1cm da superfície oclusal dos molares inferiores, correspondendo ao trígono retromolar. Este é o ponto de eleição para a punção. 
 Feita a punção, a agulha longa deve penetrar paralelamente ao plano oclusal dos molares inferiores, aproximadamente, 0,5 a 1,0cm, e injetar vagarosamente solução anestésica, bloqueando, assim, o nervo bucal e, posteriormente, o lingual. 
 Após isso, muda-se a posição da agulha tracionando-a, sem removê-la do tecido, girando a seringa carpule até os pré-molares do lado contra-lateral, e, então, introduz- se a agulha até tocar o osso. Caso isso ocorra, recua-se 1mm e deposita-se o anestésico, bloqueando o nervo alveolar inferior. 
Variações anatômicas: à medida que o ângulo mandibular vai se tornando mais obtuso, mais inferiormente estará situado o forame mandibular, o que ocorre com paciente edêntulo e crianças; dessa forma, o ponto de penetração da agulha deverá ser mais baixo que o normal. 
Quando o tendão do músculo temporal encontra-se hipertrofiado, no caso de pacientes com musculatura mastigatória desenvolvida, a técnica exige mais do operador pois os pontos de reparo são pouco perceptíveis e palpáveis.
Técnica direta: 
- A seringa Carpule com agulha longa é colocada na região de pré-molares do lado oposto a ser anestesiado, realizando-se a punção na região pterigomandibular do ramo ascendente da mandíbula. 
 Nessa posição, aprofunda-se a agulha depositando anestésico, que causará insensibilização do nervo lingual. Aprofundando-se a agulha, esta tocará o osso, recua-se 1mm e deposita-se lentamente o anestésico que atingirá o nervo alveolar inferior. 
 Para anestesia do nervo bucal, tracionam-se os tecidos moles lateralmente, introduz-se a agulha no fundo de sulco vestibular na direção do 1º ao 3º molar inferior, e deposita -se o anestésico lentamente, em uma quantidade aproximada de 0,6ml. 
BLOQUEIO DO NERVO BUCAL: 
Sobre: esta técnica deve ser realizada para complementar o bloqueio do Nervo Alveolar Inferior, quando da utilização da técnica direta e há necessidade de intervenção na gengiva vestibular dos molares inferiores. 
Nervo anestesiado: nervo bucal (ramo anterior do mandibular). 
Eficaz em: tecidos moles e periósteo vestibular da região dos molares mandibulares e bochecha. 
Indicada para: complementar o bloqueio do Nervo Alveolar Inferior. 
Contraindicada para: presença de inflamação ou infecção na área a ser anestesiada. 
Vantagens: elevada taxa de sucesso, devido ao fácil acesso. Tecnicamente, de fácil execução. 
Desvantagens: pode ser desconfortável se a agulha tocar o periósteo. 
- Agulha: longa ou curta. 
- Região de punção: fundo de sulco próximo ao 1º molar inf., adentrando em direção ao 3º molar inf. 
- Técnica: Primeiramente, deve-se afastar a mucosa jugal, com o dedo indicador, do lado a ser realizada a técnica. A seguir, introduz-se a agulha (longa ou curta), no fundo do sulco vestibular na altura do 1º molar inferior, do lado a ser anestesiado, em direção ao 3º molar inferior, depositando, aproximadamente, um terço do tubete anestésico.
BLOQUEIO DO NERVO BUCAL: 
Sobre: esta técnica deve ser realizada para complementar o bloqueio do Nervo Alveolar Inferior, quando da utilização da técnica direta e há necessidade de intervenção na gengiva vestibular dos molares inferiores. 
Nervo anestesiado: nervo bucal (ramo anterior do mandibular). 
Eficaz em: tecidos moles e periósteo vestibular da região dos molares mandibulares e bochecha. 
Indicada para: complementar o bloqueio do Nervo Alveolar Inferior. 
Contraindicada para: presença de inflamação ou infecção na área a ser anestesiada. 
Vantagens: elevada taxa de sucesso, devido ao fácil acesso. Tecnicamente, de fácil execução. 
Desvantagens: pode ser desconfortável se a agulha tocar o periósteo. 
- Agulha: longa ou curta. 
- Região de punção: fundo de sulco próximo ao 1º molar inf., adentrando em direção ao 3º molar inf. 
- Técnica: Primeiramente, deve-se afastar a mucosa jugal, com o dedo indicador, do lado a ser realizada a técnica. A seguir, introduz-se a agulha (longa ou curta), no fundo do sulco vestibular na altura do 1º molar inferior, do lado a ser anestesiado, em direção ao 3º molar inferior, depositando, aproximadamente, um terço do tubete anestésico. 
BLOQUEIO DO NERVO MENTONIANO: 
Sobre: não é usada com frequência, pois é utilizada, principalmente, para intervenções como biópsias e curetagem na gengiva de incisivos, caninos e pré-molares inferiores. 
Nervos anestesiados: nervo mentoniano e nervo incisivo, os quais são ramos terminais do nervo alveolar inferior. 
Eficaz em: mucosa vestibular da região de pré-molares inferiores à linha média. Lábio inferior (pele inclusive). Osso alveolar; dentes de pré-molares a incisivo central. 
Ineficaz em: mucosa do lado lingual da região. 
Indicada para: biópsia, curetagem na gengiva dos dentes anestesiados. 
Contraindicada para: inflamação ou infecção na área. 
Vantagens: alta taxa de sucesso devido ao fácil acesso; fácil de executar; atraumático. 
Desvantagens: possível desenvolvimento de hematoma; não anestesia a mucosa lingual da região. 
- Agulha: curta. 
- Região de punção: forames mentonianos. 
- Técnica: faz-se uma palpação com o dedo indicador e polegar entre os pré-molares inferiores, a fim de localizar um ponto de maior depressão, pressão ou sensibilidade, o qual indica a saída do nervo. Tendo localizado este ponto, a introdução da agulha curta deve ser de trás para frente, de cima para baixo e de fora para dentro formando um ângulo de 45° entre a agulha e a face vestibular da mandíbula. 
Variação anatômica: o forame mentoniano pode estar localizado sobre o próprio rebordo alveolar em pacientes edêntulos. 
BLOQUEIO DO NERVO MANDIBULAR (TÉCNICA GOW- GATES): 
Sobre: Promove anestesiasensitiva em praticamente toda a distribuição do nervo mandibular, bloqueando os nervos Alveolar Inferior, Lingual, Bucal, Milo -hioide, Mentoniano, Incisivo e Auriculotemporal, utilizando pontos de demarcação extra bucais com a finalidade de direcionar a agulha. 
Pontos de demarcação: pontos inter-tragus da orelha e comissura labial. 
- Técnica: paciente deve ficar com a boca aberta ao máximo, pois assim o côndilo assumirá uma posição mais anterior, ficando em contato com o tronco nervoso do nervo Alveolar Inferior. É traçado agora um plano imaginário passando pelos pontos extra bucais. Com uma agulha longa, posiciona-se a seringa no nível do canino e pré-molares inferiores, do lado oposto ao que se quer anestesiar, puncionando na face lateral da depressão pterigotemporal, medialmente ao tendão do músculo temporal, paralelo ao plano extra bucal traçado anteriormente, de baixo pra cima e de fora pra dentro, para que a agulha chegue ao colo do côndilo, onde se encontra o tronco do nervo mandibular. 
Desvantagem: difícil realização por mãos inexperientes, alto risco de erros. 
Vantagem: para mãos experientes, taxa de erro torna-se ínfima e a anestesia é em grande área. 
Indicação: quando, por alguma variação anatômica, não é possível anestesiar o nervo alveolar inferior.
TÉCNICAS COMPLEMENTARES 
Anestesia Subperióstea: 
Referem-se às infiltrações abaixo do periósteo, junto ao osso ou mesmo no interior dele, válidas tanto na mandíbula quanto na maxila. Sua execução é com a penetração através da mucosa, o mais próximo da região apical do dente em questão, dando à agulha angulação de 60 a 90° em relação ao longo eixo do dente. 
Esta técnica limita-se a regiões onde a permeabilidade óssea propicia a penetração do anestésico, como toda a maxila e região anterior da mandíbula (muito pouco utilizada). 
 Intraligamentar: 
É a infiltração dentro do ligamento periodontal. Para isso ser possível, a agulha deve ser posicionada em um ângulo de aproximadamente 45° em relação ao longo eixo do dente. É muito útil quando aplicada na bi ou tri-furcação radicular dos dentes posteriores. 
Demanda grande esforço para penetração da agulha ou ativação do êmbolo, mas pequena quantia de anestésico já se faz eficiente. 
 Intrapulpar
Punção feita diretamente sobre o tecido pulpar, quando a câmara pulpar estiver aberta. 
- Rápida, fácil aplicação e efeito imediato. 
- É extremamente dolorosa, usada mais em endodontia. 
Interpapilar: 
Utilizada em odontopediatria, como uma “pré-anestesia” antes da punção direta que pode ser dolorosa.

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