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OFICINA DE EXPRESSÃO E REPRESENTAÇÃO LUIZA BARROS ARQUITETA E URBANISTA MASTER EM ARQUITETURA E ILUMINAÇÃO PLANO DE ENSINO Unidade 1 | Educação do olhar Seção 1.1 - Natureza-morta e paisagem Seção 1.2 - Escala tonal acromática Seção 1.3 - Escala tonal Seção 1.4 - Elementos de composição: contraste e proporção Unidade 2 | Desenho de observação, textura, retícula e hachura e perspectiva intuitiva Seção 2.1 - Escala tonal e texturas Seção 2.2 - Luz e sombra Seção 2.3 - Perspectiva tonal Seção 2.4 - Indicadores de profundidade Unidade 3 | Fundamentos da gestalt Seção 3.1 - Lei da gestalt Seção 3.2 - Sistema de leitura visual das formas Seção 3.3 - A inter-relação das formas Seção 3.4 - Padronagens Unidade 4 | Teoria da cor e planta humanizada Seção 4.1 - Estudo da cor e das nuances Seção 4.2 - Pintura aquarela seca e úmida Seção 4.3 - Planta humanizada Seção 4.4 - Desenhos de perspectivas coloridas 1.1 EDUCAÇÃO DO OLHAR NATUREZA MORTA (DESENHOS PROXIMOS) • A escala dos objetos representados se aproxima de 1/1; • Busca pelos detalhes, pelo realismo do objeto Textura do objeto, ranhuras, detalhes de luz e sombra, volume e movimento Estilo fortemente difundido pela pintura holandesa e espanhola durante o século XVII. Floris Van Shooten Floris Van Shooten Juan Sanchéz-Cotán Juan Sanchéz-Cotán DESENHOS DISTANTES (PAISAGEM) • Os desenhos das paisagens naturais e urbanas caracterizam-se principalmente pela posição do observador diante da paisagem: proximidade ou afastamento. • Nessa relação, são somados dois níveis teóricos: a representação e a invenção, acrescentando-se ainda as possibilidades de exploração e articulação REPRESENTAÇÃO é a tradução com maior fidelidade através dos meios, técnicas, suportes e materiais associados à capacidade técnica do artista/arquiteto/designer. INVENÇÃO é o afastamento com relação à realidade, em que os artistas/arquitetos/designers criam obras provindas de exercícios de livre criação, uma expressão da subjetividade dos criadores. EXPLORAÇÃO E ARTICULAÇÃO no desenho de paisagem, nos referimos à mescla entre representação e invenção, em que o artista utiliza elementos colhidos da realidade, mas os transforma. Dessa forma, o artista altera partes da realidade, reorganizando-as em outras composições. MACROVISÃO se caracteriza pela percepção da paisagem máxima, com espaços que ultrapassam a percepção humana MESOVISÃO se caracteriza por ponto intermediário. Permite que o olho humano identifique algumas texturas MICROVISÃO compreende a percepção da natureza mínima através de estudos de representação de elementos isolados, descontextualizados da sua origem Exploração gráfica da paisagem em três abordagens mais comuns sobre os seus conteúdos: • as marinhas • as terrestres • terra-água. As PAISAGENS MARINHAS se caracterizam por representações de espaços naturais de rios, lagos e oceanos, sejam de forma exclusiva ou em associação com alguns elementos terrestres numa pequena proporção As PAISAGENS TERRESTRES se caracterizam pela representação exclusiva de espaços terrestres, sem nenhum elemento aquático As PAISAGENS TERRA-ÁGUA compreendem um modelo de representação que combina tanto elementos terrestres quanto aquáticos. elementos aquáticos em menor proporção que os elementos terrestres. PANORAMA caracterizado pelas composições em que os espaços são amplamente extensos na sua horizontalidade ATIVIDADE TRABALHO Trabalho em grupo Produzir material por meio de colagens, que representem: Natureza morta Paisagem Entrega: Próxima semana 300 pontos 1.2 ESCALA TONAL ACROMÁTICA O olho humano capta os padrões de intensidade de luz e cor e distingue critérios de claro e escuro a partir do estímulo das células nervosas contidas na retina. Interação entre a LUZ e as SUPERFÍCIES DOS OBJETOS, numa relação proporcional: quanto MAIOR for a INCIDÊNCIA DE LUZ, MAIOR será a QUANTIDADE DE ÁREAS ILUMINADAS. O material dos objetos também determina a percepção dos padrões de claro e escuro. Se suas superfícies são opacas ou iluminadas, elas irão ou absorver ou refletir a luz. Valor tonal é uma propriedade física da luz (também conhecida por tonalidade ou somente valor) que indica o grau relativo de luminosidade ou escuridão de uma imagem. Isso quer dizer que o valor cromático diz respeito ao quanto uma cor é clara ou escura; o quanto ela reflete a luz. Quando desenhamos com materiais como caneta nanquim, grafite ou carvão, traduzimos para uma imagem no papel as cores do mundo ajustadas para os tons de cinza que vão dos mais claros, aos médios e aos mais escuros VALOR TONAL A técnica do pontilhismo consiste na APLICAÇÃO DE MANCHAS E PONTOS de forma que, a certa distância, ELAS SE FUNDEM NO OLHAR, produzindo uma impressão de unidade, proporcionando efeitos de texturas e áreas de diferentes tonalidades. PONTILHISMO George Seurat Paul Signac Para a técnica do esfumado quem desenha deve levar em conta duas características: a SUPERFÍCIE DO MATERIAL e a PRESSÃO exercida pela mão no instrumento de desenho, ou seja, os materiais por fricção tais como o grafite e o carvão. TONS ESFUMADOS LÁPIS GRAFITE CARVÃO WahbiAl-Hariri EXERCICIO
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