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CURSO ON-LINE – DIREITO PENAL PARA POLÍCIA FEDERAL E POLÍCIA CIVIL/DF 
PROFESSOR: LÚCIO VALENTE 
Página 1
www.pontodosconcursos.com.br 
AULA PRIMEIRA
Olá amigos, 
Sejam muito bem‐vindos ao nosso curso de Direito Penal. Não se esqueçam de me 
enviar todas as dúvidas pelo fórum. As sugestões e críticas também serão sempre bem
recebidas.
É muito importante que você obedeça a técnica de estudo apresentada para este curso: 
Técnica de estudo: 
1º Faça uma primeira leitura da aula, buscando apenas um primeiro contato com os 
tópicos. Nesse momento, sublinhe apenas palavras e termos desconhecidos.
Tempo estimado: 30 min. 
2º Faça nova leitura da aula. Nesse momento, o aluno deve compreender cada ponto 
(perceba que divido minha aula em pontos, sendo que cada um traz uma ideia
central). Descubra o significado dos termos desconhecidos.
Tempo estimado: 2 horas. 
3º Faça um resumo com as ideias centrais de cada ponto com palavras‐chave ou na 
forma de perguntas e respostas (ex.: Ponto 10: O que é conduta? R: é a ação ou
omissão humana consciente e voluntária voltada para uma finalidade).
Tempo estimado: 1 hora. 
4º Memorize as palavras‐chave ou as respostas.
Tempo estimado: 1 a 2 horas.
Obs.: peça pra alguém lhe “tomar” a aula ou finja que está ensinando para alguém o
que aprendeu (seu cachorro pode ser um ótimo aprendiz!).
 
 
 
CURSO ON-LINE – DIREITO PENAL PARA POLÍCIA FEDERAL E POLÍCIA CIVIL/DF 
PROFESSOR: LÚCIO VALENTE 
Página 2
www.pontodosconcursos.com.br 
5ª Estude as questões. Não as use como forma de teste. Leia cada uma buscando as
respostas no texto da aula ou nos comentários respectivos.
Tempo: 1h30min 
Obs.: acredite em mim! Fazer testes em casa é uma grande perda de tempo. 
6º Antes da aula seguinte, revise a aula estudada.
Tempo: 10 minutos. 
7º Faça revisões semanais de todas as aulas já estudadas. Para isso, releia seu resumo 
e só volte ao texto da aula quando precisar recordar determinados pontos.
Obs.: divida o estudo da aula em, pelo menos, dois dias (ex.: 1º dia: leitura e resumo;
2º dia: memorização e questões).
Antes de iniciarmos a primeira aula, solicito ao aluno que relembre comigo a estrutura
do crime apresentada na aula zero (demonstrativa).
Perceba que estamos estudando o fato típico. Dentro do fato típico estamos estudando
a conduta. Já estudamos que a conduta é a “ação ou omissão, humana, consciente,
voluntária e com finalidade”. Já estudamos (1) ação e omissão {própria e imprópria}; (2)
praticada por ser humano; (3) consciente; (4) voluntária; (5) finalística.
Veja o gráfico:
 
 
 
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Sábado, dia 24 de dezembro, véspera de Natal. Imagine‐se tentando estacionar seu
veículo no Park Shopping. Dá stress só de pensar, não é mesmo?
Um velho senhor chega com seu carro para comprar o presente do neto. Após rodar por
mais de uma hora a procura por uma vaga, eis que surge uma luz de ré. É um carro
saindo e liberando uma vaga.
Aquele senhor espera o carro sair com seta ligada, indicando que vai estacionar naquele
local. Quando vai parar seu carro, outro sujeito acelera e coloca o carro na vaga que ele
estava esperando.
‐ Amigo, me desculpe, mas eu estava esperando essa vaga!
‐ “Qualé” tio, o mundo é dos “eshhpertoshh”! Procura outra vaga!
Então, o rapaz sai caminhando rindo do velho senhor.
Aquele senhor que nunca antes havia praticado qualquer crime em sua vida, acelera o
carro e atropela o rapaz. Após, engata a marcha ré e o atropela novamente. Por fim,
engata a primeira marcha e o atropela pela terceira vez para ter certeza que o matou.
Aquele senhor quis matar a vítima?
Bom, se ele não quis, eu não sei mais o que é querer!
Como o diz o povão: “ele quis DE COM FORÇA!”
Esse é, portanto, o Dolo Direto. No caso, o agente dirigiu sua vontade final para o
resultado criminoso. Diga‐se, ele quis o resultado criminoso. DOLO DIRETO SIGNIFICA
QUERER O RESULTADO DESCRITO NO TIPO.
4. Como se vê, o dolo exige dois elementos para sua configuração:
a. Um elemento intelectual: conhecimento atual das circunstâncias defato do tipo
penal (ex.: José sabe que “mata alguém”). O desconhecimento atual de circunstâncias
fáticas (leia‐se do fato concreto) leva ao denominado “erro de tipo”, que afasta o dolo
(ex.: José, ao matar alguém, pensa que mata uma onça).
b. Um elemento volitivo: representado por “querer” incondicionalmente o resultado
descrito no tipo penal (Ex.: José efetua disparo contra João, sabendo tratar‐se de uma
pessoa (elemento intelectual) e pretendendo ceifar sua vida (elemento volitivo)).
Teoria do dolo -> Teoria da vontade. 
Volitivo: Que resulta da vontade; determinado pela vontade ou causado por ela; em que há 
intenção: ação volitiva.
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CURSO ON-LINE – DIREITO PENAL PARA POLÍCIA FEDERAL E POLÍCIA CIVIL/DF 
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Obs.: a vontade de ser capaz de causar fisicamente o resultado real, permitindo definir o
resultado típico como “obra do autor”. Assim, se José envia João para um passeio de
barco querendo sua morte, mas não se envolve em nenhum ato que leve a esse
resultado, o naufrágio causado por uma forte e inesperada tempestade não pode ser
atribuído a José. O resultado, como se vê, é obra do acaso e não da conduta do autor,
que não poderá responder pela morte. Nesse ponto, podemos dizer que José “desejou”
a morte de João, o que não é suficiente para caracterizar o dolo.
A “teoria da imputação objetiva”, como veremos, pretende explicar essa não
imputação com critérios diferentes. Voltaremos ao tema emmomento oportuno.
Quais são os elementos do dolo?
Diferencie “desejo” de causar o resultado de “vontade” dirigida ao resultado.
5. Nesse querer do dolo direto, estão implícitas duas situações: o resultado e o meio
para esse resultado. Desse raciocínio nascem dois tipos de dolos diretos, o dolo direto
de primeiro grau e o dolo direto de segundo grau. Vamos lá, então:
6. O dolo direto pode ser subdividido em:
• DOLO DIRETO DE PRIMEIRO GRAU: a vontade abrange o resultado típico como fim
em si;
• DOLO DIRETO DE SEGUNDO GRAU (OU DE CONSEQUÊNCIAS NECESSÁRIAS): o
resultado típico é uma consequência necessária dos meios eleitos (escolhidos) para o
cometimento do crime.
O exemplo seria aquele em que o sujeito quer matar o presidente que está em um
avião. Para isso, coloca uma bomba no avião e acaba matando, além do presidente,
outras pessoas que ali estavam.
Observe!
O Dolo direto de primeiro grau existe em relação à morte do presidente.
O Dolo direto de segundo grau existe em relação às outras pessoas que morrerão,
porquanto era uma consequência necessária da conduta, dentro do que foi planejado.
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CURSO ON-LINE – DIREITO PENAL PARA POLÍCIA FEDERAL E POLÍCIA CIVIL/DF 
PROFESSOR: LÚCIO VALENTE 
Página 10
www.pontodosconcursos.com.br 
9. Neste momento, preciso te falar uma coisa importante! O posicionamento dos
tribunais, em maioria, é de que o dolo direto e o dolo eventual são equiparados pela lei.
Quero dizer, tudo que cabe para o dolo direto, cabe para o dolo eventual.
Diz o Ministro Francisco Campos na Exposição de Motivos do Código de 1940:
“Segundo o preceito do art. 15, I, o dolo existe não só quando o agente quer
diretamente o resultado (effetus sceleris), como assume o risco de produzi‐lo. O dolo
eventual é, assim, plenamente equiparado ao dolo direto. É inegável que arriscar‐se
conscientemente a produzir um evento vale tanto quanto querê‐lo.” Assim, a lei
equiparou o dolo direto ao eventual, não sendo correto dizer que um é mais grave do
que o outro.”
Valente, qual a importância disso?
Isso é importante para você acertar questões como a seguinte:
(CESPE ‐ 2010 ‐ DPU ‐ Defensor Público ) Em se tratando de homicídio, é incompatível o
domínio de violenta emoção com o dolo eventual. 
Antes de qualquer coisa, lembre‐se que a assertiva está se referindo a uma causa de
diminuição de pena existente no homicídio que é: “praticar o fato sob domínio de
violenta emoção, logo após a injusta provocação da vítima” (Art. 121, § 1º, CPB).
Realmente, é difícil pensar nessa causa de diminuição com dolo eventual. Mas, pense na
situação do sujeito que tem seu inimigo em frente a seu carro, impedindo a passagem e,
ao mesmo tempo, xingando a vítima de “corno” na presença dos filhos deste. O
motorista acelera o carro, dominado por violenta emoção provocada por ato injusto da
vítima, assumindo o risco de matá‐la. Ao praticar tal conduta, acaba por matá‐la.
Eu te disse que: “TUDO QUE CABE PARA O DOLO DIRETO, CABE PARA O EVENTUAL.”
Então não tenha dúvida de marcar a questão como ERRADA. Ou seja, é plenamente
compatível o dolo eventual como “domínio de violenta emoção”.
Outra pergunta: cabe tentativa em dolo eventual?
Ricardo Delesderrier
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condenatória. Precedente citado: HC 86163/SP (DJU de 3.2.2006). HC 95136/PR, rel.
Min. Joaquim Barbosa, 1º.3.2011. (HC‐95136)
O dolo eventual, como falei, é em tudo equiparável ao dolo direto. Recentemente, por
exemplo, ocorreu um fato em Porto Alegre que todos irão se lembrar. Um motorista
avançou sobre ciclistas que faziam protesto em uma via pública da capital gaúcha (Veja
o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=8Z2V4BNcLgo&feature=related).
Não tenho dúvidas em afirmar que o agente agiu com dolo eventual e deverá, portanto,
responder por tentativa de homicídio qualificado pelo recurso que impossibilitou a
defesa do ofendido. Não vejo, dessa forma, qualquer incompatibilidade entre os
institutos e penso estar muito bem acompanhado pelo STJ. Senão, vejamos julgado
recente:
Consoante já se manifestou esta Corte Superior de Justiça, a qualificadora prevista no
inciso IV do § 2.º do art. 121 do Código Penal é, em princípio, compatível com o dolo
eventual, tendo em vista que o agente, embora prevendo o resultado morte, pode,
dadas as circunstâncias do caso concreto, anuir com a sua possível ocorrência,
utilizando‐se de meio que surpreenda a vítima (STJ, HC 120.175/SC, DJe 29/03/2010)
De qualquer sorte, o posicionamento apresentado pela Turma do STF deverá ser
considerado para provas futuras, apesar de não ser jurisprudência majoritária. O fato é
que os examinadores não têm feito diferenciação entre “jurisprudência” (decisão
reiterada de um Tribunal dando determinada interpretação a um instituto jurídico no
fato concreto) de “precedente” (decisão ou decisões não reiteradas de órgão singular ou
colegiado de Tribunal).
11. Elementos subjetivos especiais
José, médico ginecologista, é procurado por Maria para realização de exame clínico. José
solicita que Maria se deite em uma camaem posição ginecológica. Então, após calçar a
luva, introduz o dedo indicador na vagina de Maria.
Podemos afirmar, com certeza, que José consciente e voluntariamente introduziu seu
dedo na vagina de Maria. Tem, por conseguinte, conhecimento e vontade de praticar
um crime?
 
 
 
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Em princípio, não. Veja que o especial fim de agir de José, suas intenções, suas
tendências internas, suas atitudes psicológicas não foram libidinosas (leia‐se, de caráter
sexual).
Podemos afirmar, então, que ao lado do dolo, a lei pode exigir do sujeito ativo
determinada atitude psicológica. No estupro, a finalidade de satisfação sexual; no furto,
a intenção especial de se apropriar da coisa; a finalidade de uso pessoal, no crime de
porte de drogas para uso próprio; a tendência de extrapolar os limites de sua
autoridade, no abuso de autoridade; a finalidade de manchar a reputação social da
vítima na calúnia e difamação, e por aí vai.
12. Esses elementos subjetivos especiais eram antes apelidados de “dolo específico”.
Atualmente, a denominação “elemento subjetivo especial do tipo ou do injusto” é mais
utilizada.
Bom, a identificação dessas características especiais de cada tipo penal é um trabalho a
ser realizado tipo por tipo na parte especial do Código Penal. De qualquer forma, é
importante entender o esquema geral de classificação de tais tipos penais. Com efeito, a
doutrina classifica os elementos subjetivos especiais do tipo em:
a. Delitos de intenção (ou de tendência interna transcendente): ocorre quando o tipo
penal descreve um propósito que não precisa se realizar concretamente, mas que deve
ser finalidade do autor. Na extorsão mediante sequestro (CPB, art. 159), por exemplo, a
lei descreve a conduta de quem sequestra pessoa com o fim de obter, para si ou para
outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate. O sequestrador, nesse
caso, deve ter um propósito bem definido: obter o resgate. Ocorre que, mesmo que
esse propósito não se cumpra (ex.: a vítima é encontrada pela polícia antes do
pagamento) o crime já se realizou.
Os delitos de intenção são subdividos em: 
i. Delitos de resultado cortado: em que o resultado pretendido não exige ação
complementar do autor.
O furto é um exemplo de delito de intenção com resultado cortado. O art. 155 do CPB
descreve: subtrair coisa alheia móvel com a finalidade (para) ter para si ou para outrem.
Assim, temos: 
Subtrair coisa alheia móvel: dolo genérico.
Para si ou para outrem: dolo específico (elemento subjetivo especial) é por
isso que não se pune o “furto de uso”, ou seja, aquela situação em que o sujeito “toma
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emprestada” a coisa sem autorização do dono. Se não existe finalidade de ficar
definitivamente com a coisa, não existe furto.
Pois bem, essa finalidade especial não exige uma segunda ação do autor, bastando que
exista a finalidade especial em sua mente.
Outros exemplos de delitos de intenção com resultado cortado: com o fim de obter (art.
159, CPB – extorsão mediante sequestro); com o fim de transmitir a outrem moléstia
grave de que está contaminado (art. 131, CPB – perigo de contágio de moléstia grave);
etc.
ii. Delitos mutilados de dois ou mais atos: em que o resultado complementar exigiria
outras ações por parte do criminoso.
Um sujeito que falsifica cédula de Real, por exemplo, tem alguma finalidade especial ao
praticar o falso (ex.: praticar estelionato). Entretanto, esse resultado posterior, que não
faz parte do tipo de falso, depende de uma ou várias ações do sujeito ativo. Por isso, diz‐
se que o crime foi mutilado em dois ou mais atos. 
( CESPE ‐ 2010 ‐ MPE‐RO ‐ Promotor de Justiça) No tocante aos delitos de intenção,
assim conceituados por parte da doutrina, há as intenções especiais, que dão lugar aos
atos denominados delitos de resultado cortado, tais como o crime de extorsão
mediante sequestro, e os atos denominados delitos mutilados de dois atos, tais como
o crime de moeda falsa.
Resposta: correto.
b. Delito de tendência intensificada: a ação do autor está contaminada por uma
tendência psicológica que só existe em sua mente. Se tirarmos uma foto da situação,
não poderemos dizer se o fato é criminoso ou não. Na maioria das vezes, esses fatos
passam sem a percepção de qualquer pessoa, pois o dolo específico só existe no coração
do agente. 
Em uma situação real, uma mulher procurou a delegacia para relatar que, quando
esteva internada em determinado hospital, foi examinada por um médico, o qual
apalpou seios. A situação não despertaria qualquer alarde, uma vez que, ao que parece,
o exame clínico seria coerente com a enfermidade da vítima. Entretanto, o doutor, ao
praticar tal conduta, disse para a vítima: “dá até vontade de beijá‐los.”
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8. TUDO QUE CABE PARA O DOLO DIRETO, CABE PARA O DOLO EVENTUAL (EXEMPLO:
TENTATIVA).
9. O STF ENTENDE NÃO SER COMPATÍVEL DOLO EVENTUAL COM A QUALIFICADORA
DA SUPRESA NO HOMICÍDIO.
10. OS ELEMENTOS SUBJETIVOS ESPECIAIS REPRESENTAM UM ESPECIAL FIM DEAGIR
POR PARTE DO AGENTE.
13. Bom, como eu falei agora a pouco, o Código Penal (art. 18) apenas classificou o
dolo em DIRETO e EVENTUAL. Todavia, existem outras classificações para o DOLO que
devem ser estudadas. Lembro que, de uma forma ou de outra, o dolo será direto ou
eventual.
PARA APROFUNDAR!
Outras classificações do dolo:
a. Dolo alternativo: o autor quer, de forma indiferente, um ou outro resultado ( Ex.:
Caio atira em Mévio, pouco importando para matá‐lo ou feri‐lo).
b. Dolo cumulativo: O agente pretende alcançardois resultados, em sequência.
O exemplo pode ser o de que o agente deseja espancar a vítima e, só depois, matá‐la.
No caso, a lesão ficará absorvida pelo homicídio se for meio para a realização deste.
c. dolo de ímpeto (ação dolosa sem cogitação, sem premeditação): impulsivo, não
presumido.
Ocorre muitas vezes em discussões de trânsito em que o agente efetua um disparo na
vítima após tomar uma fechada.
d. Dolo específico: (também chamado de elemento subjetivo do tipo ou delito de
tendência) – quando a lei especifica o tipo de crime, “com o fim de, com a finalidade de,
com o intuito de, com a intenção de”.
Exemplo: “Sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer
vantagem, como condição ou preço do resgate” (Extorsão mediante seqüestro, art. 159
do CPB).
 
 
 
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(CESPE_Procurador do MP_TC_GO_2007) No crime de falsificação de documento
público o dolo é específico.
Resposta: Errado 
(CESPE_Procurador do MP_TC_GO_2007) Para a configuração do crime de peculato‐
desvio, é necessária a presença do dolo genérico e do dolo específico.
Resposta: Correto. 
e. Dolo geral (Ex. o sujeito quer matar por veneno, mas mata enforcado simulando o
suicídio)
No dolo Geral teríamos uma só conduta, dividida em dois ou mais atos: o agente dispara
contra a vítima, que desmaia; ele pensa que a vítima já morreu e joga seu corpo ao rio
para encobrir o crime anterior; descobre‐se depois que ela morreu não pelo disparo,
mas sim pelo afogamento. Quis matar e, de fato, matou, respondendo pelo resultado
normalmente. O dolo geral é também denominado “erro sobre o nexo causal”.
Por que a denominação “dolo geral”?
Porque o dolo do agente o acompanha até o resultado, mesmo que este não advenha
da forma como imaginou inicialmente.
RESUMINDO: QUIS MATAR, MATOU!
f. Dolo de perigo: em verdade, não é propriamente o dolo que é de perigo, mas o tipo
penal (tipo de perigo concreto ou de perigo abstrato).
Os doutrinadores dividem os TIPOS DE PERIGO em:
(a) perigo abstrato (ex.: omissão de socorro), onde o perigo não precisa ficar
demonstrado, pois ele se presume;
(b) perigo concreto (Ex.: Periclitação à vida ou à saúde de outrem), onde o crime só se
consuma com a demonstração efetiva do perigo para pessoa(s) determinada(s).
 
 
 
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a. Culpa Consciente (com previsão): é aquele que o sujeito prevê o resultado, mas
acredita sinceramente que não ocorrerá.
Lembro que quando eu era criança, meu pai me levou ao circo no dia do meu
aniversário de sete anos. Uma das atrações do circo era o atirador de facas. O sujeito
atirava as facas em direção a uma moça presa a uma roda em movimento.
Pense! O sujeito ao atirar facas em direção à moça não tinha intenção de matá‐la, pelo
menos é o que se espera. Ele até previu que um erro poderia ser trágico, mas acredita
sinceramente que esse erro não ocorrerá, até porque ele treina esse número há anos.
Ocorre que o pior acaba por acontecer, por erro no lançamento da faca, o atirador
acerta o peito da moça, matando‐a.
Eis a culpa consciente! O sujeito acredita, sinceramente, que o resultado não ocorrerá,
mas acaba causando esse resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
18. Qual a diferença entre DOLO EVENTUAL e CULPA CONSCIENTE?
O DOLO EVENTUAL se aproxima da CULPA CONSCIENTE, porém com ela não se
confunde, por que: (a) no DOLO EVENTUAL há conformação com o resultado (seja
como for, dê no que dê, não deixo de agir); ao passo que (b) na CULPA CONSCIENTE não
se conforma com o resultado e acredita não sua não ocorrência. (até pode acontecer,
mas não acredito que aconteça).
(CESPE ‐ 2008 ‐ TCU ‐ Analista de Controle Externo ) Durante um espetáculo de circo,
Andrey, que é atirador de facas, obteve a concordância de Nádia, que estava na
platéia, em participar da sua apresentação. Na hipótese de Andrey, embora prevendo
que poderia lesionar Nádia, mas acreditando sinceramente que tal resultado não
viesse a ocorrer, atingir Nádia com uma das facas, ele terá agido com dolo eventual.
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Resposta: errado.
Veja um último exemplo sempre citado pelo sempre inspirador Professor Edson
Smaniotto (Desembargador do TJDFT) em exemplo proferido em sala de aula em curso
de pós‐graduação em Direito Penal:
"Um pai pediu para que seus dois filhos o auxiliasse na reparação da cisterna de sua
chácara. Os dois filhos entraram na cisterna e sentaram‐se em uma taboa improvisada
para que enchessem o balde com os entulhos que entupiam a cisterna, puxando a corda
como sinal para o pai suspender o balde quando este estava cheio. Em determinado
momento, devido o sol ter mudado de posição, o interior da cisterna ficou muito escuro
e os filhos reclamaram da falta de luminosidade ao pai. Este providenciou um holofote
alimentado por um gerador de energia a diesel. Ligou o aparelho, que iluminou por
completo a cisterna, com o cuidado de posicioná‐lo de forma que a fumaça emitida
tomasse direção oposta à mesma. Os garotos reiniciaram então a tarefa. O pai,
percebendo a demora na emissão do sinal de balde cheio, resolveu olhar para o fundo
do poço e percebeu os dois meninos deitados inertes na tábua. Estavam mortos. O
laudo pericial constatou que devido à combustão incompleta do combustível, além da
água e gás carbônico foi liberado um gás extremamente tóxico, o monóxido de carbono
(CO). Como é um gás invisível e sem cheiro, não foi percebido e tomou conta do
ambiente onde os garotos se encontravam. Uma quantidade equivalente a 0,4% no ar
em volume é letal para o ser humano, em um tempo relativamente curto. Esse gás se
combina com a hemoglobina do sangue e esta combinação é extremamente estável.
Devido a esta combinação, os glóbulos vermelhos não podem transportar o oxigênio e o
gás carbônico, e os tecidos deixam de receber o oxigênio. A morte dos garotos ocorreu
por asfixia química. Para se ter uma ideia do potencial tóxico do gás, se um carro ficar
ligado em uma garagem fechada de 4 m de comprimento, 4 m de largura e 2,5 m de
altura, tendo, portanto, um volume de 40 000 litros, à temperatura ambiente e a
pressão ao nível do mar, durante aproximadamente 10 minutos, a quantidade de
monóxido de carbono produzido já atingirá a quantidade letal."
Percebe‐se que tal morte não pode ser atribuída ao pai dos garotos, pois era
absolutamente imprevisível o resultado trágico (faltou possibilidade potencial para
previsão).
 
 
 
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Já vi nos noticiários várias vezes pessoas morrerem nos Estados Unidos durante o
inverno, pois se trancam dentro dos veículos ligados enquanto acionam o ar quente.
Como o gelo acaba por entupir o escapamento do veículo, o monóxido de carbono fica
em seu interior, matando seus ocupantes.
Últimas informações sobre o crime culposo
20. Compensação e concorrência de culpas
Compensação de culpas – não é admitida no direito penal. Exemplo: vítima atravessa
fora da faixa e motorista não para, pois está em alta velocidade. O motorista responde
pelo resultado, apesar de a vítima também ter sido imprudente. Lógico que o juiz vai
considerar isso no momento do art. 59 do CPB ( dosimetria da pena).
(CESPE – Procurador de Vitória‐ES – 2007) Suponha que o motorista de um veículo,
por negligência, deixe de observar a má conservação do sistema de freios de seu carro
e, ao trafegar em via pública, atropele e mate um pedestre que tenha cruzado a pista
em local inadequado. Nessa situação, caso se comprove que o evento danoso tenha
decorrido da falta de freios no veículo atropelador, responderá culposamente o seu
condutor pela morte do pedestre, mesmo diante da imprudência da vítima. 
Resposta: correto.
CESPE_PROCURADOR ESPECIAL DE CONTAS – TCE‐ES_2009) A compensação de culpas
no direito penal, aceita pela doutrina penal contemporânea e acolhida pela
jurisprudência pátria, diz respeito à possibilidade de compensar a culpa da vítima com
a culpa do agente da conduta delituosa, de modo a assegurar equilíbrio na relação
penal estabelecida.
Resposta: errado.
de culpas é21. Concorrência de culpas – é possível em direito penal. A compensação 
incabível em matéria penal. Não se confunde com a concorrência de culpas. Suponha‐se
que dois veículos se choquem num cruzamento, produzindo ferimentos nos motoristas
Ricardo Delesderrier
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e provando‐se que agiram culposamente. Trata‐se de concorrência de culpas; os dois
respondem por crime de lesão corporal culposa.
22. Excepcionalidade do crime culposo ‐ Em respeito ao disposto no art. 18, inciso II,
parágrafo único do Código Penal, salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser
punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.
(CESPE_Analista Judiciário _Execução de Mandados_TJDFT_2008) Excetuadas as
exceções legais, o autor de fato previsto como crime só poderá ser punido se o
praticar dolosamente.
Resposta: correto.
(CESPE_Procurador do MP_TC_GO_2007) Excetuadas as exceções legais, o autor de
fato previsto como crime só poderá ser punido se o praticar dolosamente.
Resposta: correto.
Trata‐se do princípio da excepcionalidade do crime culposo, que determina que o crime
culposo só seja punível se houver expressamente determinado pelo código penal,
geralmente através de expressões como: “se o crime é culposo, “no caso de culpa”.
Essa previsão não existe para o crime de aborto (arts. 124 a 127 do CPB), por exemplo.
Por esse motivo, não se admite a figura do aborto culposo.
23. Culpa imprópria ou culpa por extensão: O estudo da culpa imprópria deve ser feito
na Teoria do Erro em aula específica. Contudo, adianto que ocorrerá a culpa imprópria
quando o agente age com dolo, mas erra na análise de uma excludente de ilicitude
(legítima defesa, por exemplo). A isso se dá o nome de excludente putativa (legítima
defesa putativa, por exemplo). A palavra “putativa” significa “imaginária”.
O exemplo seria daquele que ataca um inimigo por pensar, precipitadamente, que
estava sendo atacado por este, mas na verdade era uma aproximação para pedido de
desculpas.
Veremos que a culpa imprópria é uma espécie de erro (de tipo ou de proibição,
dependendo do caso).
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3º Culpa no antecedente e dolo no conseqüente (crimes preterculposos)
Fato antecedente: Atropelar alguém culposamente (Lesão Corporal Culposo no trânsito,
art. 303 da Lei 9.503/97);
Fato consequente: Deixar de prestar socorro à vítima atropelada ( Art. 302, inciso III da
Lei 9.503/97)
Responde pela lesão culposa no trânsito agravada pela omissão de socorro.
4º Dolo no antecedente e culpa no conseqüente (crime preterdoloso ou
preterintencional)
Fato antecedente: Desferir um soco em alguém com dolo de lesioná‐lo (art. 129 do CPB)
Fato consequente: Após o soco, a vítima se desequilibra e acaba por bater a cabeça no
chão e morre de traumatismo craniano (art. 129,§ 3°: “Se resulta morte e as
circunstâncias evidenciam que o agente não quis o resultado, nem assumiu o risco de
produzi‐lo. )
Responde por Lesão corporal seguida de morte.
Bom, como se vê, o crime preterdoloso é apenas uma forma de crime agravado pelo
resultado.
CESPE – CONSULTOR LEGISLATIVO DO SENADO/2002) Diz‐se que o crime é doloso,
quando o agente quis o resultado; preterdoloso, quando, embora não querendo o
resultado, o agente assumiu o risco de produzi‐lo.
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Veja o que diz o tipo penal: “Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia” (Dano, Art.
163 do CPB).
O crime de dano é exemplo de crime material, pois o tipo penal exige o resultado físico
para a consumação.
Outros exemplos de crimes materiais: homicídio (art. 121); Infanticídio (art. 122); Aborto
(Arts. 124 a 127); Furto (art. 155); Roubo (art. 157).
O CRIME DE RESULTADO MATERIAL EXIGE UM RESULTADO FÍSICO PARA SUA
CONSUMAÇÃO.
27. Crimes Formais
No crime formal (de consumação antecipada ou de resultado cortado) os tipos penais
descrevem uma ação e um resultado material possível, mas não o exige para sua
consumação. É o que o ocorre na extorsão mediante sequestro (Art. 159, CPB).
O tipo descreve a seguinte ação: “Sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para
outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate”.
Note que o agente sequestra pessoa com uma determinada finalidade – obter vantagem
como condição ou preço do resgate ‐, mas não há necessidade que o criminoso,
efetivamente, receba o resgate para que se faça consumado o crime em tela (resultado
material). A extorsão mediante sequestro consuma‐se com a privação da liberdade da
vítima, independentemente da obtenção da vantagem pelo agente. Nesse caso, um
possível resultado material, apesar de não influenciar na adequação típica, poderá
influenciar o juiz na dosimetria da pena (aplicação da pena).
Esses dias eu estava vendo no noticiário que um médico cirurgião de um hospital
conveniado ao SUS estava exigindo dinheiro dos pacientes para realização da cirurgia.
Caso o valor não fosse pago, o paciente perderia a vez na fila. A cirurgia já seria paga
pelo SUS, mas mesmo assim médico faz a sórdida exigência.
Veja o que diz a lei: Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que
fora da função ou antes de assumi‐la, mas em razão dela, vantagem indevida
(Concussão, art. 316 do CPB.)
Ricardo Delesderrier
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Ricardo Delesderrier
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Vamos supor que o paciente (no caso, vítima do crime) negue‐se a pagar o valor exigido
e comunica o fato à polícia. Você como Delegado o indiciaria pela Concussão consumada
ou tentada?
O caso é de Concussão consumada, por se tratar de crime formal. Perceba que se o
resultado material (naturalístico) ocorrer será mero exaurimento do crime, leia‐se, não
poderá ser considerado para aumentar a pena, a menos que seja descrito na lei como
tal.
(Magistratura – TJPI ‐2007 – adaptada) A consumação dos crimes formais ocorre com a
prática da conduta descrita no núcleo do tipo, independentemente do resultado
naturalístico, que, caso ocorra, será causa de aumento de pena.
Resposta: errado
28. Outros exemplos de crimes formais:
“Deixar o médico de denunciar à autoridade pública doença cuja notificação é
compulsória” (Omissão de notificação de doença, art. 269 do CPB)
Conduta: “deixar de realizar a notificação”.
Resultado material possível, mas não exigido par a consumação: a efetiva
contaminação ou epidemia. 
“Divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de documento particular ou de
correspondência confidencial, de que é destinatário ou detentor, e cuja divulgação
possa produzir dano a outrem” (Divulgação de Segredo, art. 153 do CPB).
Conduta: “divulgar o segredo”.
Resultado material possível, mas não exigido par a consumação: o efetivo dano a
terceira pessoa.
Crimes de Mera Conduta
 
 
 
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Os crimes de mera conduta não descrevem a possibilidade de um resultado
naturalístico, como no crime de Violação de domicílio (art. 150).
Um sujeito faz um churrasco em sua casa e convida Dicró.
Dicró era um cara bacana, mas quando bebia ficava um tanto inconveniente. Após
algumas horas, Dicró começa a paquerar as moças presentes, o que desagradou seus
respectivos companheiros.
O dono da festa determina que Dicró saia de sua casa imediatamente.
Dicró se nega a sair e deita no chão.
Veja o que diz a lei: 
“Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa 
ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências.” (Violação de
Domicílio, art. 150 do CPB.)
Conduta: “entrar ou permanecer”.
Resultado material possível: não existe.
PEGANDO O FIO DA MEADA
1. TODO CONDUTA CAUSA UM RESULTADO;
2. O RESULTADO PODE SER FÍSICO (MATERIAL). NESTE CASO, TEMOS OS CRIMES
MATERIAIS;
3. O RESULTADO PODE SER APENAS JURÍDICO (FORMAL). NESTE CASO TEMOS OS
CRIMES FORMAIS E DE MERA CONDUTA;
4. NOS CRIMES FORMAIS, A LEI DESCREVE UM RESULTADO MATERIAL POSSÍVEL, MAS
NÃO O EXIGE PARA A CONSUMAÇÃO;
5. OS CRIMES DE MERA CONDUTA (OU MERA ATIVIDADE), NÃO EXISTE UM
RESULTADOMATERIAL POSSÍVEL. A CONDUTA JÁ É O RESULTADO;
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPE_Procurador do MP_TC_GO_2007) Excetuadas as exceções legais, o autor de
fato previsto como crime só poderá ser punido se o praticar dolosamente.
Comentário: Trata‐se do princípio da excepcionalidade do crime culposo. Só haverá a
possibilidade de punição por culpa se a lei expressamente trouxer isso por escrito.
Exemplo: No homicídio é possível o crime culposo, porque o art. 121 do Código Penal
traz a hipótese em seu parágrafo terceiro:
Homicídio simples 
Art. 121. Matar alguém: 
Pena ‐ reclusão, de seis a vinte anos.
(...) 
Homicídio culposo 
§ 3º Se o homicídio é culposo:
Pena ‐ detenção, de um a três anos.
Perceba que não existe furto culposo, por exemplo, porquanto o Código Penal não
previu essa hipótese.
GABARITO: CERTO
 
 
 
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2. (CESPE_Procurador do MP_TC_GO_2007) Julgue os itens a seguir, concernentes às
espécies de dolo: 
No crime de falsificação de documento público o dolo é específico.
Comentário: O dolo específico ocorre quando o tipo penal traz uma finalidade específica
para que ocorra o crime. Exemplo: Constranger alguém, mediante violência ou grave
ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica,
a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa (Extorsão, art. 158 do Código
Penal).
O crime de Extorsão acima exige o “dolo específico” para que ele ocorra, qual seja o
intuito de obter a indevida vantagem econômica.
Quanto ao crime de falsificação de documento, vejamos o que diz a lei: Falsificar, no
todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro (art. 297
do CPB).
Como se vê, não existe dolo específico nesse crime.GABARITO: ERRADO
3. (CESPE_Procurador do MP_TC_GO_2007) Para a configuração do crime de peculato‐
desvio, é necessária a presença do dolo genérico e do dolo específico.
Comentário: O Peculato é um crime contra a Administração Pública previsto nos arts.
312 do Código Penal. 
“Apropriar‐se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel,
público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá‐lo, em proveito
próprio ou alheio”
No peculato desvio a conduta consiste em desencaminhar, mudar o destino do valor
público ou particular, de que tem a posse em razão da função pública. Exemplo: a
merendeira desvia os mantimentos que são destinados para a escola para a casa de um
amigo, em seu proveito. Ou o Deputado Federal que tem um assessor lotado em seu
gabinete e o desvia para ser jardineiro de sua casa.
No peculato desvio exige‐se o dolo específico de agir visando proveito próprio ou alheio.
GABARITO: CERTO
 
 
 
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4. (CESPE_JUIZ FEDERAL 2ª REGIÃO_2009) Nos crimes culposos, o tipo penal é aberto, o
que decorre da impossibilidade do legislador de antever todas as formas de realização
culposa; assim, o legislador prevê apenas genericamente a ocorrência da culpa, sem
defini‐la, e, no caso concreto, o aplicador deve comparar o comportamento do sujeito
ativo com o que uma pessoa de prudência normal teria, na mesma situação.
Comentário: O injusto penal culposo é uma modalidade dos TIPOS PENAIS ABERTOS,
pois exige para sua interpretação o exame de elementos exteriores ao tipo para aferir
sua adequação à conduta. Quero dizer, a lei não estabeleceu o que é imprudência,
negligência ou imperícia. Então, deve haver um juízo de valor para que se chegue aos
conceitos necessários.
Exemplo: No crime de ato obsceno, art. 233 do CPB, a norma diz: “Praticar ato obsceno
em lugar público, ou aberto ou exposto ao público”. Pois muito bem, para se chegar ao
conceito de “ato obsceno”, devemos lançar um juízo de valor sobre o termo.
Beijar na boca em público é ato obsceno? Fazer sexo em uma encenação de teatro é ato
obsceno? Depende do juízo de valor que se fizer.
Em uma cidade do interior, um casal de namorados foi preso por estarem se beijando
em frente à igreja.
Será que eles teriam sido presos se tivessem em um shopping de uma grande cidade?
Viu, juízo de valor!
GABARITO: CERTO
5. (CESPE_PROCURADOR ESPECIAL DE CONTAS – TCE‐ES_2009) A culpa consciente
ocorre quando o agente assume ou aceita o risco de produzir o resultado. Nesse caso, o
agente não quer o resultado, caso contrário, ter‐se‐ia um crime doloso.
Comentário: Quando o agente assume o risco de produzir o resultado, esta cometendo
um crime com dolo eventual. A culpa consciente é culpa com previsão.
GABARITO: ERRADO
6. CESPE_PROCURADOR ESPECIAL DE CONTAS – TCE‐ES_2009) A culpa imprópria ou
culpa por extensão é aquela em que a vontade do sujeito dirige‐se a um ou outro
resultado, indiferentemente dos danos que cause à vítima.
 
 
 
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Comentário:
O exemplo é de dolo alternativo, quando o agente quer um ou outro resultado (quero
matar ou ferir).
Culpa imprópria é aquela que reside (ocorre) no erro fático sobre as descriminantes
putativas (putativo = falso, imaginário). Erro que recai no erro de tipo sobre as
justificantes putativas (erro de tipo na cabeça é uma coisa e na realidade é outro). São
casos de culpa imprópria as hipóteses previstas no art. 20, § 1º, 2ª parte (“... o erro
deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo”), e art. 23, parágrafo único, parte
final do Código Penal ( “... responderá pelo excesso doloso e culposo”). A culpa
imprópria será mais bem estudada na aula sobre a TEORIA DO ERRO.
GABARITO: ERRADO.
7. (CESPE_PROCURADOR ESPECIAL DE CONTAS – TCE‐ES_2009) A compensação de
culpas no direito penal, aceita pela doutrina penal contemporânea e acolhida pela
jurisprudência pátria, diz respeito à possibilidade de compensar a culpa da vítima com a
culpa do agente da conduta delituosa, de modo a assegurar equilíbrio na relação penal
estabelecida.
Comentário: compensação de culpas – não é admitida no direito penal. Exemplo: vítima
atravessa fora da faixa e motorista não pára, pois está em alta velocidade. O motorista
responde pelo resultado. GABARITO: ERRADO
8. (CESPE_PROCURADOR ESPECIAL DE CONTAS – TCE‐ES_2009) A autoria dos crimes
culposos é basicamente atribuída àquele que causou o resultado. Com isso admite‐se a
participação culposa em delito doloso, participação dolosa em crime culposo e
participação culposa em fato típico culposo.
Comentário: Coautoria em crime culposo – a jurisprudência admite, mas não admite
participação. Obs. Existe aqui uma grande confusão na doutrina e jurisprudência, mas a
posição do STJ é nesse sentido explicado.
APENAS MEMORIZE: CRIME CULPOSO – NÃO ADMITE PARTICIPAÇÃO, SÓ COAUTORIA.
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Não se preocupe, veremos a diferença entre coautoria e participação na aula sobre
Concurso de Pessoas.
GABARITO: ERRADO
9 ‐ ( FAE ‐ 2008 ‐ TJ‐PR ‐ Juiz Substituto) George Shub, conhecido terrorista,
pretendendo matar o Presidente da República de Quiare, planta uma bomba no veículo
em que ele sabe que o político é levado por um motorista e dois seguranças até uma
inauguração de uma obra. A bomba é por ele detonada à distância, durante o trajeto,
provocando a morte de todos os ocupantes do veículo. Com relação à morte do
motorista, George Shub agiu com:
a) Dolo direto de primeiro grau
b) Dolo direto de segundo grau
c) Dolo eventual
d) Imprudência consciente
Comentário: Vimos que o dolo direto pode ser classificado como (a) dolo direto de
primeiro grau – refere‐se à finalidade; (b) dolo direto de segundo grau – refere‐se aos
meios necessários.
Desta forma, George agiu como dolo direto de primeiro grau em relação ao presidente
da República do Quiare; e como dolo direto de segundo grau em relação ao outros
mortos, incluindo o motorista.
GABARITO: Letra “b”
10. (CESPE ‐ 2008 ‐ TCU ‐ Analista de Controle Externo ) Durante um espetáculo de
circo, Andrey, que é atirador de facas, obteve a concordância de Nádia, que estava na
platéia, em participar da sua apresentação. Na hipótese de Andrey, embora prevendo
que poderia lesionar Nádia, mas acreditando sinceramente que tal resultado não viesse
a ocorrer, atingir Nádia com uma das facas, ele terá agido com dolo eventual.
Comentário: Vimos que na culpa consciente o agente prevê o resultado como possível,
mas acredita sinceramente que esse não irá ocorrer. Andrey, ao acertar Nádia, fala para
si próprio: “Hi! Danou‐se!”.
 
 
 
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Culpa consciente, portanto.
GABARITO: ERRADO
11. (Magistratura – TJPI ‐2007 – adaptada) A consumação dos crimes formais ocorre
com a prática da conduta descrita no núcleo do tipo, independentemente do resultado
naturalístico, que, caso ocorra, será causa de aumento de pena.
Comentário: De fato, a consumação dos crimes formais é antecipada para a conduta,
mesmo sendo possível a realização de um resultado físico. Caso este último ocorra,
teremos um mero exaurimento do crime, leia‐se, um pós‐ crime impunível.
GABARITO: ERRADO
12. (Analista – MPU – 2007) João, dirigindo um automóvel, com pressa de chegar ao seu
destino, avançou com o veículo contra uma multidão, consciente

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