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Usos da crase

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Gramática 
CÂMARA MUNICIPAL
DE BELO HORIZONTE
Crase 
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GRAMÁTICA
Crase
Prof. Elias Santana
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SUMÁRIO
1. Preposição (Por Regência) + Artigo ...........................................................6
2. Preposição (Por Regência) + Pronome .....................................................13
3. Locuções Femininas ..............................................................................16
4. Mais Alguns Casos Especiais ...................................................................19
5. Algo Muito Especial: o Paralelismo Sintático ..............................................19
Resumo ...................................................................................................22
Questões de Concurso ...............................................................................23
Gabarito ..................................................................................................34
Gabarito Comentado .................................................................................35
O conteúdo desta aula em pdf é licenciado para Pollyana Ribeiro Ferraz - 94238677668, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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Olá, querido(a)! Falaremos agora sobre um dos assuntos mais aguardados – e 
temidos – de todo o curso: o emprego do acento grave, também conhecido como o 
sinal indicativo de crase! Se fizermos uma pesquisa entre os brasileiros sobre qual 
tópico da língua portuguesa oferece maior dificuldade, a crase ganhará com sobras! 
No entanto, preciso te preparar um pouco antes de aprofundarmos nossos estudos.
Primeiramente, quero te fazer entender o que significa crase. Para isso, preci-
saremos voltar ao estudo de literatura. Você se lembra de quando aprendeu a fazer 
a contagem de sílabas poéticas? Veja o verso abaixo:
“Tente entender a minha ironia.”
O trecho acima foi retirado da música Tent’entender, composta por Duca Lein-
decker e Humberto Gessinger. Ele servirá para que eu explique a origem da crase.
Fazer a contagem de sílabas poéticas (também conhecida como escansão po-
ética) é diferente de separar as sílabas de uma palavra. Em poesia, o critério de 
divisão é fonético. Por isso, quando uma palavra termina em vogal, e a próxima 
começa com vogal, conta-se uma única sílaba poética. Além disso, a contagem ter-
mina na sílaba tônica da última palavra. Veja como seria:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 ---
Ten te en ten der a mi nha i ro ni a
ELIAS SANTANA
Licenciado em Letras – Língua Portuguesa e Respectiva Literatura – 
pela Universidade de Brasília. Possui mestrado pela mesma instituição, 
na área de concentração “Gramática – Teoria e Análise”, com enfoque 
em ensino de gramática. Foi servidor da Secretaria de Educação do DF, 
além de pro fessor em vários colégios e cursos preparatórios. Ministra 
aulas de gramá tica, redação discursiva e interpretação de textos. Ade-
mais, é escritor, com uma obra literária já publicada. Por essa razão, 
recebeu Moção de Louvor da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
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O verso em questão apresenta nove sílabas poéticas (chamado também de ver-
so eneassílabo). Quero que você olhe com carinho para as sílabas 2 e 7. Veja que, 
nelas, a vogal que termina uma palavra e a que inicia a próxima se encontram. 
Isso ocorre porque, foneticamente, os sons vocálicos se unem! Faça um teste: leia 
o verso em velocidade normal, como se você estivesse fazendo uma declamação! 
Perceberá que os sons vocálicos destacados se fundem. Quando as vogais que se 
encontram são diferentes (como na sílaba 7), chamamos de elisão. Quando as vo-
gais que se encontram são iguais (como na sílaba 2), chamamos de crase.
O fenômeno da crase é, portanto, originário dos estudos poéticos. Sempre que 
quaisquer duas vogais iguais se encontram, chamamos, em literatura, de crase. 
“Importamos” essa noção para os estudos gramaticais, uma vez que algumas fusões 
também ocorrem fora da poesia. Aliás, em gramática, só consideramos a fusão do 
som do a. Para sinalizar essa mistura, usamos (`), conhecido como acento grave.
Para a gramática, essa fusão é ainda mais delimitada. Só ocorre entre preposi-
ção e artigos OU preposição e pronome, da seguinte forma:
Preposição
– Artigos (a, as)
– Pronomes
Pronomes
relativos
Pronomes
demonstrativos
(aquele(s), aquela(s), aquilo, 
a qual, as quais, a, as)
Mas, agora, precisamos discutir um outro ponto: você sabe diferenciar as ocor-
rências do a? Isso é mais que fundamental! Eu até digo mais: muitas pessoas não 
sabem o assunto crase por não saberem morfologia! Isso mesmo! O PDF 1 é pré-
-requisito para este PDF!
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Veja os seguintes exemplos:
(1) A Criança esperta sempre fala a verdade.
(2) Eu comprei uma casa parecida com a que você possui.
(3) Ela doou brinquedos a meninos carentes.
Venha comigo: em 1, os vocábulos destacados são artigos (femininos e singu-
lares), uma vez que acompanham os substantivos “criança” e “verdade”, respec-
tivamente. Em 2, a palavra destacada não pode ser artigo (por não acompanhar 
um substantivo), mas foi usada para retomar e substituir o substantivo “casa” 
e, por isso, é classificada como pronome demonstrativo, que poderia, inclusive, 
ser substituído por aquela. Em 3, o vocábulo destacado não é artigo (pois não 
acompanha um substantivo feminino e singular) e nem pronome (pois não se refe-
re a nenhum substantivo). Nesse caso, o “a” é uma exigência do verbo “doar” para 
introduzir o complemento indireto (doou algo a alguém); estamos, portanto, diante 
de uma preposição.
Sem esse conhecimento – que é simples –, você jamais será capaz de entender 
crase! Temos um defeito: quando estamos diante de uma questão sobre crase, o 
nosso hábito nos faz olhar para o acento grave, o que é um erro! O acento é uma 
mera consequência! O que precisamos saber é investigar as causas que proporcio-
nam (ou não) a ocorrência do acento! Você está preparado(a) para isso?
Para facilitar nosso aprendizado, dividi o estudo da crase em três casos:
1. Preposição (por regência1) + artigo;
2. Preposição (por regência) + pronome;
3. Locuções femininas.
1 A preposição por regência ocorre quando um vocábulo (que pode ser um verbo, um substantivo, um adjetivo 
ou um advérbio) exige a presença de uma preposição para introduzir o seu complemento. É importante que 
você tenha duas informações claras:
	 •	Nem toda preposição é exigida (nas locuções, por exemplo);
	 •	Não só o verbo exige preposição.
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Chegou a hora! Sei que, ao fim deste PDF, você estará pronto para acertar mui-
tas questões
sobre esse assunto!
1. Preposição (Por Regência) + Artigo
Eu já te adianto: esse é o caso mais cobrado em provas! Então, foco total!
Para saber analisar esse caso, você precisa seguir os seguintes passos:
1º) Saber se algum vocábulo na oração exige a presença de uma preposição 
a. Esse vocábulo é conhecido como termo regente ou subordinante.
2º) Saber se o vocábulo ou expressão que receberá a preposição obriga, 
rejeita ou faculta a presença de um artigo a ou as. Quem recebe a prepo-
sição é conhecido como termo regido ou subordinado.
Veja comigo o esquema abaixo:
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O que precisamos analisar:
1º) A forma verbal “se referiu” exige a presença da preposição a para intro-
duzir o seu complemento.
2º) Os termos pospostos ao verbo devem ser avaliados acerca do artigo. Em 
outras palavras, precisamos saber se eles obrigam, rejeitam ou facultam 
a presença do artigo.
Adendo: como saber se um termo obriga, rejeita ou faculta a presença 
de artigo?
Existem algumas formas para saber se um termo obriga, rejeita ou faculta 
o artigo. Eu, Elias, prefiro uma: o teste do sujeito.
Como funciona: para saber se um termo obriga, rejeita ou faculta um artigo, 
você deve colocá-lo na posição de sujeito de uma outra oração. Um sujeito não 
pode ser preposicionado, mas pode ser iniciado com um artigo. Basta testar:
• Atitude é fundamental. (oração aceitável)
• A atitude é fundamental. (oração aceitável)
No primeiro teste, percebemos que, gramaticalmente, o artigo é facultati-
vo. A depender do texto, o sentido entre essas orações pode ser diferente (sem 
o artigo, “atitude” apresenta sentido genérico; com o artigo, sentido específi-
co). Todavia, o importante é perceber que as duas construções são aceitáveis.
• Atitude do político foi incorreta. (oração não aceitável)
• A atitude do político foi incorreta. (oração aceitável)
No segundo teste, percebemos que o artigo é obrigatório. Como o texto 
não fala de uma atitude qualquer, mas da atitude do político, a presença do 
artigo passa a ser necessária.
• Essa atitude é maravilhosa! (oração aceitável)
• A essa atitude é maravilhosa! (oração não aceitável)
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No terceiro teste, notamos que o artigo é proibido. A presença do pronome 
demonstrativo “essa” repele a existência do artigo.
Entendeu como funciona? Agora, basta testar todas as possibilidades! Com 
o passar do tempo (e de muito treino), você começará a memorizar as formas 
mais recorrentes, e esse teste ficará praticamente automático! Mas é preciso 
praticar bastante!
Você realizou os testes? Com base neles, a conclusão é a seguinte:
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O resultado disso para o emprego do sinal indicativo de crase é:
Algumas considerações importantes:
• Em 5, 6, 8 e 12, o artigo é proibido; portanto, emprega-se só a preposição. 
Em 4, o artigo feminino é proibido (por isso, a primeira opção é apenas a pre-
posição); no entanto, pode-se empregar um artigo masculino e plural, pois o 
substantivo “comportamentos” apresenta essas flexões.
• Tenha muito cuidados com os casos em que o artigo é facultativo. Em 1, 9 e 
10, o artigo possui exatamente a mesma grafia da preposição; logo, além de 
dizer que o artigo é facultativo, podemos afirmar que o acento grave também 
é facultativo! Entretanto, em 3 e 11, o artigo não é escrito da mesma forma 
que a preposição! Por conseguinte, podemos afirmar que o artigo é facultati-
vo nesses dois casos, mas o emprego do acento grave ou é proibido (quando 
se emprega só a preposição) ou é obrigatório (quando se emprega a prepo-
sição “a” e o artigo “as”).
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• Cuidado com as generalizações! Você vai ouvir dizer que os pronomes de-
monstrativos e os indefinidos rejeitam o artigo, mas, em 7, há um pronome 
demonstrativo (“mesma”), que obriga a presença do artigo, e, em 9, há um 
pronome indefinido (“outra”) que faculta a presença do artigo! Por isso, antes 
de produzir generalizações, faça testes e use o raciocínio!
(2013/CESPE/MPU) Inalterado desde a redemocratização, o sistema político brasi-
leiro está finalmente diante de uma oportunidade concreta de mudanças, principal-
mente em relação a aspectos que dão margem a uma série de deformações e es-
timulam a corrupção já a partir do período de campanha eleitoral. Se as restrições 
históricas às transformações não prevalecerem, a Câmara dos Deputados deverá 
dar início ao debate sobre uma série de inovações com chance de valerem já para 
as próximas eleições.
Mantém-se a correção gramatical do texto ao se substituir o trecho “a uma série” 
(R.4) por à uma série, dado o caráter facultativo do emprego do sinal indicativo 
de crase nesse caso.
A expressão “uma série de deformações” rejeita a presença de um artigo definido 
feminino e singular, uma vez que “uma” já é um artigo, só que indefinido.
Na linha 6, o emprego do sinal indicativo de crase em “às transformações” justifi-
ca-se porque o termo “restrições” exige complemento regido pela preposição a e a 
palavra “transformações” está precedida de artigo definido feminino no plural.
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Certo.
No trecho, o substantivo “restrições” exige a presença da preposição “a” para in-
troduzir o seu complemento, e o substantivo “transformações”, por ser feminino e 
plural, admite a ocorrência do artigo “as”.
(2013/IADES/EBSERH) Em “serviços prestados às gestantes assistidas pelo SUS”, 
o emprego da crase é facultativo; já, em “qualidade da assistência à saúde”, é obri-
gatório.
Errado.
O vocábulo “prestados” exige a presença da preposição “a” para introduzir o seu 
complemento. Por isso, retirar o acento grave significa abrir mão da preposição e 
manter apenas o artigo “as”, o que é um equívoco gramatical. Portanto, entende-
mos que a crase, no primeiro caso, é obrigatória. No segundo caso, o substantivo 
“saúde” faculta a ocorrência do artigo “a”. Como o artigo e a preposição apresentam 
a mesma grafia, é possível afirmar que o emprego do acento grave é facultativo.
(2010/IADES/CFA) Antes de pronome possessivo feminino a crase é facultativa, 
entretanto em “Devido as suas limitações físicas” o acento grave não foi emprega-
do, pois há apenas a preposição.
Errado.
Primeiramente, a construção “devido as suas limitações físicas” está gramatical-
mente incorreta. “Devido” exige a presença da preposição “a”, e “suas limitações 
físicas” faculta a ocorrência do artigo definido, feminino e plural. As possíveis cons-
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truções seriam devido a suas limitações físicas (só com a preposição) ou de-
vido às suas limitações físicas (com a preposição e o artigo). Empregar apenas 
“as” significa abrir mão da preposição e manter apenas o artigo, o que é incorreto. 
De maneira semelhante, é incorreto redigir devido à suas limitações físicas, 
uma vez que o emprego do acento grave indica a ocorrência de artigo a, feminino 
e singular, que não concorda com o substantivo “limitações”.
(2011/CESPE/TCDF) O fim da Idade Média, no século XV, e o ressurgimento das 
cidades, no período renascentista, representaram profundas mudanças para a so-
ciedade da época, mas, do ponto de vista político, assistiu-se a uma concentração 
ainda maior do poder nas mãos dos soberanos, reis absolutos, que, sob o peso de 
sua autoridade, unificaram os diversos feudos e formaram vários dos Estados mo-
dernos que hoje conhecemos. Exceção a essa regra foi a Inglaterra, onde, já em 
1215, o poder do rei passou a ser um tanto limitado pelos nobres, que o obrigaram 
a pedir autorização a um conselho constituído por vinte e cinco barões para aumen-
tar os impostos.
No trecho “Exceção a essa regra”, é opcional o emprego do sinal indicativo de crase 
no “a”.
Errado.
O vocábulo “exceção” exige a presença da preposição “a”, mas a expressão “essa 
regra” rejeita a ocorrência de artigo.
(2012/CESPE/MME) As hidrelétricas garantem ao Brasil o título de maior gerador 
de energia limpa do mundo, mas esse modelo, que começou a ser desenhado há 
mais de quarenta anos, tem-se mostrado cada vez mais vulnerável às mudanças 
climáticas.
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No trecho “tem-se mostrado cada vez mais vulnerável às mudanças”, a substituição 
de “às” por a provocaria erro gramatical.
Errado.
No texto original, perceba que foi empregada a preposição “a” (exigência de “vulne-
rável”) e o artigo “as” (porque “mudanças” é um substantivo feminino e plural). O 
que a questão quer saber é se o artigo é facultativo. Veja comigo o teste do sujeito:
• Mudanças climáticas ocorreram. (oração aceitável)
• As mudanças climáticas ocorreram. (oração aceitável)
Notamos, portanto, que o emprego do artigo antes de “mudanças climáticas” é 
gramaticalmente facultativo. Portanto, é correto usar tem-se mostrado cada vez 
mais vulnerável às mudanças climáticas (preposição+artigo) ou tem-se mos-
trado cada vez mais vulnerável a mudanças climáticas (só preposição).
2. Preposição (Por Regência) + Pronome
Vamos voltar a um exemplo já apresentado neste PDF:
(2) Eu comprei uma casa parecida com a que você possui.
A estrutura morfológica dessa oração apresenta a seguinte característica:
(2) Eu comprei uma casa parecida com a que você possui.
Como você pode constatar, há uma preposição “com”, exigida pelo adjetivo “pa-
recida”, e um pronome demonstrativo substantivo “a”, usado para retomar “casa”.
PP
R
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Agora, o que aconteceria se trocássemos o adjetivo “parecida” por diferente?
• Eu comprei uma casa diferente da que você possui.
Perceba que houve a alteração da preposição, em função da regência do adje-
tivo. Como a preposição de consegue se fundir com o pronome a, formou-se “da”.
Último teste: vamos trocar “diferente” por igual!
• Eu comprei uma casa igual à que você possui.
A regência do adjetivo “igual” exige a presença da preposição a; esta, unida ao 
pronome, forma “à”. Você acaba de entender o caso 2!
Por ser um pronome demonstrativo, podemos trocar o pronome por aquela. O 
resultado será:
• Eu comprei uma casa igual àquela que você possui.
E se trocarmos “casa” por carro?
• Eu comprei um carro igual àquele que você possui.
Essa última construção sempre gera uma dúvida:
“Elias, mas pode haver crase com palavra masculina?”
Cuidado para não confundir os casos! No caso 1, o fenômeno da crase ocorre em 
função da preposição com o artigo feminino e, por isso, não há a possibilidade de 
se empregar o acento grave antes de palavra masculina. No caso 2, a fusão ocorre 
SU
BS
.
AD
J.
de a
PRO. DEMONS. SUBS.
PREP.
SU
BS
.
AD
J.
a a
PRO. DEMONS. SUBS.
PREP.
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entre a preposição a e aquele (essa palavra se inicia com o mesmo som da prepo-
sição). Agora você percebe por que é importante entender o que é o fenômeno da 
crase? Você domina a lógica do processo, e não uma mera memorização de formas.
Há ainda o caso de fusão da preposição a com os pronomes relativos a qual e 
as quais. Mas falaremos melhor sobre isso no próximo PDF, que é quando vou te 
explicar detalhadamente o que é um pronome relativo!
(2013/CESPE/MI) É interessante notar que, em 1750, com a assinatura do Tratado de 
Madri, o Brasil já tinha uma configuração territorial bastante semelhante à de hoje.
Imediatamente antes do trecho “de hoje”, está implícita a ideia de “configuração 
territorial”, pelo que se justifica o emprego do sinal indicativo de crase.
Certo.
Pela construção textual, percebemos que a crase ocorre em função da fusão en-
tre preposição (exigida por “semelhante”) e pronome demonstrativo (que retoma 
“configuração territorial).
(2013/CESPE/MME) Suas turbinas produzem entre 90 e 94-95 milhões de MWh, 
anualmente, uma oferta de energia superior à que vem conseguindo a hidrelétrica 
chinesa de Três Gargantas.
Em “superior à que vem conseguindo”, o elemento “à” está acentuado em razão de 
sua subordinação sintática à forma verbal “vem conseguindo”.
Errado.
Quando a questão cita que o sinal indicativo de crase foi empregado em razão da “su-
bordinação sintática à forma verbal ‘vem conseguindo’”, ela quer dizer que “vem conse-
guindo” é responsável por exigir a preposição! Todavia, a crase foi empregada porque 
“superior” exige a preposição a e o pronome demonstrativo a retoma o termo “oferta”.
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e criminal.
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3. Locuções Femininas
Compare comigo as seguintes construções:
(4) Ele vendeu o prazo.
(5) Ele vendeu a prazo.
Você reconhece a diferença de sentido entre elas, certo? Em 4, entende-se que 
o prazo foi vendido (o objeto da venda); em 5, “a prazo” é o modo como a venda foi 
feita. Em 4, o verbo “vendeu” é transitivo direto; em 5, é intransitivo. Se levarmos 
em consideração a análise morfossintática, sabemos que “o prazo” é objeto direto, 
formado por artigo + substantivo, ao passo que “a prazo” é um adjunto adverbial 
de modo (sintaxe), uma locução adverbial (morfologia) formada por preposição 
+ substantivo.
Agora, veja a próxima oração:
(6) Ele vendeu a vista.
Eu te pergunto: a vista foi vendida ou diz respeito à modalidade de venda? Me-
lhor dizendo: o vocábulo “a” é uma preposição ou artigo? Temos uma certeza: a 
oração 6 está ambígua! Mas há uma forma de resolver o problema:
• Ele vendeu a vista. (“a vista” foi vendida=OD)
• Ele vendeu à vista. (“à vista” é o modo de venda=locução adverbial de modo).
A inserção do acento grave é necessária para desfazer o duplo sentido – que 
pode ocorrer quando o núcleo da locução for feminino. Mas concorda comigo que 
seria muito mais complicado ter de ler a oração, analisar se há ambiguidade para 
decidir sobre o emprego do acento grave? Por isso, a gramática definiu que, em 
casos de locuções (adjetivas, adverbiais, prepositivas ou conjuntivas) com núcleo 
feminino, o emprego da crase é obrigatório!
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Vamos ver casos em que isso ocorre:
(7) À noite, Maria ainda trabalhava.
(8) O marido preparou um jantar à luz de velas.
(9) Bolt estava à frente dos demais corredores.
(10) À medida que estudamos, aprendemos mais.
Em todos os exemplos, há locuções com núcleos femininos. Em 7, a locução 
adverbial “à noite” indica quando Maria trabalhava; em 8, a locução adjetiva “à luz 
de velas” caracteriza o substantivo “jantar”; em 9, a locução prepositiva “à frente 
dos” serve para introduzir a locução adverbial “à frente dos demais corredores”; em 
10, a locução conjuntiva “à medida que” foi usada para indicar proporção (quanto 
mais se estuda, mais se aprende).
Algo merece ser destacado em todas essas construções: em nenhuma delas, 
há um termo que peça a presença da preposição a. Ela simplesmente aparece 
para formar a locução, sem que um termo regente a exija!
(2014/IADES/SEAP-DF) Nas passagens “Eu era ligado à MPB de Caetano”, “Depois 
que Renato Russo veio à redação do Correio” e “À época, a Plebe era a mais fala-
da.”, o emprego da crase é
a) obrigatório nas três situações.
b) facultativo nas três situações.
c) obrigatório nas duas primeiras situações e facultativo na terceira.
d) obrigatório apenas na segunda situação e facultativo nas demais.
e) proibido apenas na primeira situação.
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Letra a.
As duas primeiras orações estão ligadas ao caso 1 de crase: “ligado” exige a pre-
posição a e “MPB de Caetano” obriga a presença do artigo a; “veio” exige a prepo-
sição a e “redação do Correio” obriga a presença do artigo a. Na última, temos um 
caso de locução com núcleo feminino (por isso, o emprego da crase é obrigatório)! 
“Á época” indica quando a Plebe era a mais falada!
O emprego do sinal indicativo de crase também é obrigatório em locuções que te-
nham “à moda de” ou “à maneira de” implícitas! Veja comigo um exemplo:
(11) Comi um camarão à Rio de Janeiro.
A expressão “à Rio de Janeiro” é uma locução adjetiva que caracteriza o substanti-
vo “camarão”. Sei que “Rio de Janeiro” é masculino, mas temos implícita a expres-
são à moda do. Por isso, a crase passa a ser obrigatória!
Veja mais um:
(12) Ele só se veste à Clodovil!
“À Clodovil” é uma locução adverbial que indica modo. “Clodovil” é um substantivo 
masculino, mas temos implícita a expressão a maneira de. A crase é, novamente, 
obrigatória!
Um dica importante: só se têm as expressões a moda de ou a maneira de implí-
citas quando, na locução, há nomes de pessoas ou lugares, pois a ideia é transmitir 
que algo é feito conforme o estilo de alguém ou de alguma região. Por isso, em 
“comi um frango a passarinho”, não há crase, pois passarinho não é pessoa ou lu-
gar. “a passarinho” é uma locução adjetiva com núcleo masculino e dispensa o uso 
do artigo.
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4. Mais Alguns Casos Especiais
4.1. Quando se usa a locução “a distância”, sem qualquer especificação, a crase 
é rejeitada. Situação semelhante ocorre antes da palavra “casa” e “terra” (com o 
sentido de terra firme).
• Ele só estuda a distância.
• Agora, nós vamos a casa.
• Os botes chegaram a terra.
4.2.Também não se usa crase antes de pronomes de tratamento.
• Ele disse a Vossa Excelência que não chegará atrasado.
4.3. O emprego do acento grave é facultativo na locução “até a”.
• Ele vai até a(à) sala buscar o irmão.
5. Algo Muito Especial: o Paralelismo Sintático
Eu digo que esta seção é muito especial por alguns motivos:
I – Vai além da crase;
II – Cai em provas;
III – Pode passar despercebido ao olhar de quem lê;
IV – Há poucos materiais sobre o assunto.
Veja esta questão:
(2014/IADES/SESDF) Assinale a alternativa que, em conformidade com a norma-
-padrão, preenche adequadamente as lacunas do período “Nas próximas semanas, 
o plantão da enfermeira será, de quarta-feira__ domingo, das 8h___ 14h”.
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a) a e às.
b) à e às.
c) a e as.
d) à e as.
e) a e a.
Letra a.
Essa questão envolve paralelismo sintático. Veja que a expressão “de quarta-feira 
a domingo” é única, não divisível (não há sentido usar só “de quarta-feira”, por 
exemplo). O paralelismo significa dar tratamento igualitário a formas coordenadas 
ou correlatas. Na prática é muito mais fácil! Se “quarta-feira” recebeu apenas pre-
posição, “domingo” só pode receber apenas preposição; Se “8h” recebeu preposi-
ção + artigo, “14h” deve receber preposição + artigo!
Compare algumas frases:
• A loja está aberta de 8h a 18h. (certo)
• A loja está aberta das 8h às 18h. (certo)
• A loja está aberta de 8h às 18h. (errado)
• A loja está aberta das 8h a 18h. (errado)
• Ele verificou o documento de ponta a ponta. (certo)
• Ele verificou o documento de ponta à ponta. (errado)
• Ela se perfumou dos pés à cabeça. (certo)
• Ela se perfumou dos pés a cabeça. (errado)
Há ainda os casos de enumeração.
Se o primeiro termo vier só com preposição, 
os demais podem apresentar apenas preposição:
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• Ele tem acesso a cultura, educação e dignidade.
• Ele tem acesso a cultura, a educação e a dignidade.
Se o primeiro vier com preposição + artigo, os depois podem apresentar pre-
posição + artigo.
• Ele tem acesso à cultura, educação e dignidade.
• Ele tem acesso à cultura, à educação e à dignidade.
Exemplos do que não pode ser feito:
• Ele tem acesso a cultura, à educação e à dignidade.
• Ele tem acesso à cultura, a educação e a dignidade.
Detalhe: isso vale para qualquer preposição.
Outro caso famoso em provas envolve a enumeração de substantivos e verbos. 
Se o primeiro termo da enumeração tiver como núcleo um substantivo, os demais 
deverão ter como núcleo um substantivo. Se o primeiro termo da enumeração tiver 
como núcleo um verbo, os demais deverão ter como núcleo um verbo.
• A doação de roupas e a entrega de alimentos são atitudes que enobrecem o 
homem. (certo)
• Doar roupas e entregar alimentos são atitudes que enobrecem o homem. 
(certo)
• Doar roupas e a entrega de alimentos são atitudes que enobrecem o homem. 
(errado)
• A doação de roupas e entregar alimentos são atitudes que enobrecem o ho-
mem. (errado)
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RESUMO
Conforme afirmei no início deste PDF, o assunto crase é um dos mais esperados 
pelos alunos. Se você me perguntar “Elias, existe um macete para aprender?”, eu 
te respondo: existe sim! TREINE MUITO! Um estudante só se torna bom mesmo 
em crase se praticar muitas questões! Com o passar do tempo, você começará a 
acertar quase inconscientemente. Mas é preciso que você tenha paciência e dedi-
cação. Dos casos apresentados, o mais cobrado em provas é o primeiro. Você deve 
dominá-lo bem!
CRASE
CASO 1
1º – encontrar o termo que pede a preposição “a” (pode ser 
substantivo, verbo, adjetivo ou advérbio)
2º – analisar se o artigo é PROIBIDO, OBRIGATÓRIO ou FACULTATIVO 
(fazer o teste do sujeito).
CASO 2
1º – (o mesmo do 1º do caso 1).
Não envolve artigo, mas PRONOMES.
CASO 3
Nas locuções, a preposição não é exigida por um termo regente 
(como nos casos 1 e 2). Ela só aparece para formar a locução.
Se a locução (adjetiva, adverbial, prepositiva ou conjuntiva) tiver 
como núcleo uma palavra feminina, o emprego do acento grave é 
OBRIGATÓRIO.
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QUESTÕES DE CONCURSO
1. (2017/TRT 11ª) Atente para as frases abaixo, redigidas a partir de frases do 
texto modificadas.
I – O Brasil não figura entre os países mais suscetíveis à catástrofes naturais.
II – Em alguns locais, existe uma suscetibilidade natural à ocorrência de desas-
tres, como secas, enchentes e deslizamentos.
III – Certas atitudes relacionadas à cultura humana podem impactar o desfecho 
final de uma situação de risco.
O sinal de crase está empregado corretamente APENAS em
a) II e III.
b) I e III.
c) I e II.
d) II.
e) III.
2. (2016/TRT 20ª) A frase redigida com clareza e conforme a norma-padrão da 
língua é
a) Partindo-se do pressuposto que o comportamento das demais pessoas com re-
lação à nós mesmos, seja um reflexo de nossa postura para com elas, é válido de-
votá-las o melhor tratamento possível.
b) Empenhar-se em reconhecer nas pessoas o que elas têm de melhor foi um dos 
mais valiosos ensinamentos que Mandela deixou àqueles que desejam ter um con-
vívio pacífico com os demais.
c) Uma vez que nossas ações se pautem, por integridade e honra, passamos à 
reivindicar que nos seja atribuido o mesmo tratamento; ainda que uma das conse-
quências seja a frustação de não recebe-lo.
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d) Mandela reconheceu que poderia ser criticado devido à uma visão demasiada 
positiva das outras pessoas; mesmo consciente que ao assim fazê-lo, preservasse 
a coerência entre seus ideais e ações.
e) Uma atitude contemporizadora pode ser equivocadamente interpretada como 
exemplo de fraqueza, à medida que o comportamento combativo tem sido preco-
nizado à obter resultados mais imediatos.
3. (2016/PREFEITURA DE TERESINA) A frase em que o sinal indicativo de crase 
está empregado corretamente é:
a) O crítico fez referência à algumas telas que Clarice Lispector havia pintado.
b) Gaugin ofereceu um quadro à seu amigo Van Gogh em que este estava repre-
sentado.
c) Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística à loucura.
d) O autor associou a arte à certa contaminação para, em seguida, refutar essa 
hipótese.
e) Vários autores se dedicaram à essa problemática que envolve a relação entre 
arte e loucura.
4. (2016/PREFEITURA DE TERESINA) Uma frase escrita com clareza e correção é:
a) Depois de ler poetas como Castro Alves e Olavo Bilac, Torquato Neto dedicou-se 
à leitura de Machado de Assis.
b) Torquato Neto resolveu-se à cursar o científico em Salvador, cidade que se en-
contrava um agitado meio artístico.
c) Em 1960, Salvador era um centro voltado à diversas manifestações culturais, as 
quais se destacava a literatura.
d) Glauber Rocha ligava-se à uma arte agressiva e de vanguarda, como também 
de Lina Bo Bardi e Joaquim Koellreutter.
e) Torquato Neto ignorava de que iria ser exposto à essa agitação cultural a que 
tomava conta em Salvador no início dos anos 1960.
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5. (2016/TRF 3ª) Atente para as afirmativas abaixo.
I – Em ... presta homenagem às potências dominantes... (1° parágrafo), o sinal 
indicativo de crase pode ser suprimido excluindo-se também o artigo defini-
do, sem prejuízo para a correção.
II – O acento em “têm” (2° parágrafo) é de caráter diferencial, em razão da se-
melhança com a forma singular “tem”, diferentemente do acento aplicado a 
“porém” (3° parágrafo), devido à tonicidade da última sílaba, terminada em 
“em”.
III – Os acentos nos termos “excelência” (2° parágrafo) e “necessário” (3° pará-
grafo) devem-se à mesma razão.
Está correto o que consta em
a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II, apenas.
e) II e III, apenas.
6. (2016/TRF 3ª) O sinal indicativo de crase está empregado corretamente em:
a) Não era uma felicidade eufórica, semelhava-se
mais à uma brisa de contenta-
mento.
b) O vinho certamente me induziu àquela súbita vontade de abraçar uma árvore 
gigante.
c) Antes do fim da manhã, dediquei-me à escrever tudo o que me propusera para 
o dia.
d) A paineira sobreviverá a todas às 18 milhões de pessoas que hoje vivem em 
São Paulo.
e) Acho importante esclarecer que não sou afeito à essa tradição de se abraçar 
árvore.
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7. (2016/TRF 3ª) Ao se reescrever um segmento do texto, o sinal indicativo de 
crase foi empregado de modo correto em:
a) Frequentemente não temos consciência de uma emoção, pois somos incapazes 
de à controlar propositadamente.
b) Essa é, à propósito, a semelhança que permite que a arte cruze fronteiras.
c) Por sinal, à essa semelhança imputa-se a causa da arte ser capaz de cruzar 
fronteiras.
d) A partir dessa semelhança, permite-se à arte cruzar fronteiras.
e) À uma região profunda do tronco cerebral atribui-se o ponto de partida de rea-
ções como um sorriso nascido de um prazer genuíno.
8. (2016/TRT 14ª) No que se refere ao emprego do acento indicativo de crase e à 
colocação do pronome, a alternativa que completa corretamente a frase O pales-
trante deu um conselho... é:
a) à alguns jovens que escutavam-no.
b) à estes jovens que o escutavam.
c) àqueles jovens que o escutavam
d) à juventude que escutava-o.
e) à uma porção de jovens que o escutava.
9. (2016/TRT 23ª)
Nasci na Rua Faro, a poucos metros do Bar Joia, e, muito antes de ir morar no 
Leblon, o Jardim Botânico foi meu quintal. Era ali, por suas aleias de areia cor de 
creme, que eu caminhava todas as manhãs de mãos dadas com minha avó. Entráva-
mos pelo portão principal e seguíamos primeiro pela aleia imponente que vai dar no 
chafariz. Depois, íamos passear à beira do lago, ver as vitórias-régias, subir as es-
cadarias de pedra, observar o relógio de sol. Mas íamos, sobretudo, catar mulungu.
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Mulungu é uma semente vermelha com a pontinha preta, bem pequena, menor 
do que um grão de ervilha. Tem a casca lisa, encerada, e em contraste com a ponti-
nha preta seu vermelho é um vermelho vivo, tão vivo que parece quase estranho à 
natureza. É bonita. Era um verdadeiro prêmio conseguir encontrar um mulungu em 
meio à vegetação, descobrir de repente a casca vermelha e viva cintilando por en-
tre as lâminas de grama ou no seio úmido de uma bromélia. Lembro bem com que 
alegria eu me abaixava e estendia a mão para tocar o pequeno grão, que por causa 
da ponta preta tinha uma aparência que a mim lembrava vagamente um olho.
Disse isso à minha avó e ela riu, comentando que eu era como meu pai, sempre 
prestava atenção nos detalhes das coisas. Acho que já nessa época eu olhava em 
torno com olhos mínimos. Mas a grandeza das manhãs se media pela quantidade 
de mulungus que me restava na palma da mão na hora de ir para casa. Conseguia 
às vezes juntar um punhado, outras vezes apenas dois ou três. E é curioso que 
nunca tenha sabido ao certo de onde eles vinham, de que árvore ou arbusto caíam 
aquelas sementes vermelhas. Apenas sabíamos que surgiam no chão ou por entre 
as folhas e sempre numa determinada região do Jardim Botânico.
Quanto à ocorrência de crase, considere as frases abaixo.
I – No segmento ... encontrar um mulungu em meio à vegetação... (2° parágra-
fo), pode-se substituir corretamente o elemento sublinhado por “por entre”, 
sem que nenhuma outra alteração seja feita.
II – No segmento Disse isso à minha avó e ela riu... (3° parágrafo), pode-se su-
primir o artigo definido sem prejuízo para o sentido e a correção.
III – Uma redação correta para o segmento ... na hora de ir para casa (3°parágrafo), 
caso se substitua a preposição “em” por “a”, é: “à hora de ir para casa”.
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Está correto o que consta em
a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I e II, apenas.
10. (2016/TRT 23ª) O acento indicativo de crase está empregado corretamente 
em:
a) À esta assinatura eletrônica que usa algoritmos de criptografia assimétrica, dá-se 
o nome de assinatura digital.
b) Destinada à resguardar a integridade de um documento, a assinatura digital usa 
a criptografia.
c) A assinatura digital destina-se à preservação da autoria de documentos eletrô-
nicos.
d) A assinatura digital é útil à todas as pessoas que desejam proteger seus docu-
mentos eletrônicos.
e) A assinatura digital atende à várias finalidades, das quais se destaca a verifica-
ção da autoria do documento.
11. (2016/SEDU-ES)
Estava à toa na vida meu amor me chamou
Pra ver a banda passar tocando coisas de amor.
(HOLANDA, Chico Buarque de. A Banda, 1966)
A ocorrência de crase na locução “à toa” no texto explica-se como
a) emprego metafórico do substantivo feminino “toa”, cabo que reboca um barco.
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b) omissão de parte da locução, no caso à (moda de) toa, um tipo de embarcação.
c) alteração de gênero provocado pelo uso popular do substantivo masculino (o)“toa”.
d) exigência de preposição a pelo verbo “estar”, situado à esquerda do artigo a (toa).
e) uso facultativo do artigo a diante do substantivo feminino “toa”, tipo de barco.
12. (2015/TRT 9ª) O segmento sublinhado está corretamente substituído pelo que 
se encontra entre parênteses em:
a) A serenidade corresponde a um estado de espírito... (à uma condição psicoló-
gica)
b) O termo serenidade costuma estar associado a mais de um significado... (à sig-
nificados diversos)
c) ... não convém nos compararmos com as outras pessoas... (às outras pessoas)
d) ... se andar abaixo dela, tenderá a se deprimir... (à depressões)
e) ... conformados com nossas limitações... (à sermos limitados)
13. (2015/TRT 4ª) A idealização das mulheres em seus papéis familiares é muito 
semelhante àquelas idealizações divulgadas no final do século XVIII e início do sé-
culo XX nos grandes centros europeus.
Mantém-se a correção no emprego do sinal indicativo de crase se o segmento gri-
fado na frase acima for substituído por:
a) à uma determinada idealização divulgada.
b) à cada uma das idealizações divulgadas.
c) à algumas idealizações divulgadas.
d) à típica idealização divulgada.
e) à qualquer das idealizações divulgadas.
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14. (2015/MPE-PB) Atente para o que se afirma abaixo.
I – Num autêntico tour de force consentido, pouco espaço é destinado à criativi-
dade. Sem prejuízo da correção, o sinal indicativo de crase deve ser suprimi-
do, caso o termo “criatividade” seja substituído por “inovar”.
II – Sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, o verbo “produzir” 
pode ser flexionado indiferentemente no singular ou no plural, sem prejuízo 
da correção, em: Mas também se produzem modos de apropriação dos lu-
gares.
III – A frase Os pacotes turísticos tratam o turista como mero consumidor não 
admite transposição para a voz passiva.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II e III.
b) I e II.
c) I.
d) I e III.
e) II.
15. (2015/TRT 15ª) O termo entre parênteses preenche corretamente a lacuna da 
frase em:
a) A mudança, começaram ...... senti-la apenas os descendentes dos escravos. (à)
b) Não foi apenas com o intuito de libertar ...... escravos que se promulgou a lei 
Áurea. (aos)
c) As condições iniciais dos libertos eram muito próximas ...... de escravidão. (as)
d) ...... vésperas do século XX ainda eram debatidas questões como a escravidão. (Às)
e) Muito embora lhes fosse conferida ...... condição de liberto, muitos continuavam 
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subjugados. (à)
16. (2015/MANAUSPREV) O sinal indicativo de crase pode ser corretamente supri-
mido em:
a) ...incapazes de trazê-lo à nossa domesticidade...
b) Renunciamos assim às árvores...
c) ...nos permitimos fabricá-las à feição dos nossos sonhos...
d) ...não está à mercê dos botânicos...
e) ...não incorpora a árvore à atmosfera de nossos cuidados...
17. (2015/MANAUSPREV) Em 1936, Tomie Ohtake desembarcou no Brasil, vinda 
de Kyoto, no Japão. E quase 20 anos depois começou a pintar. Nos anos 70, teve 
um dos momentos mais prestigiosos de sua carreira, quando expôs suas gravuras 
na Bienal de Veneza de 1972, dividindo as paredes com artistas de renome. Se-
gundo a análise de Miguel Chaia, “usufruir uma obra de Tomie Ohtake propicia uma 
dupla experiência - incita a reflexão, num movimento primordial de subjetivação, e 
estimula os sentidos, em direção às coisas externas do universo. Mais interessante 
ainda é que as obras desta artista antecipam, pela intuição artística, imagens do 
espaço cósmico obtidas por instrumentos de observação de alta tecnologia, como, 
por exemplo, o telescópio Hubble. A poética de recriação do cosmo pela artista, 
que para a sua elaboração prescinde da intencionalidade, e a crescente utilização 
de recursos tecnológicos para fotografar ou ilustrar pontos do universo formam um 
instigante material para aprofundar questões referentes à sincronicidade entre arte 
e ciência”.
(Adaptado de: MESTIERI, Gabriel. Disponível em: entretenimento. uol.com.br e CHAIA, Miguel. 
Disponível em: institutotomieohtake.org.br)
Atente para as afirmativas abaixo.
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I – No segmento para aprofundar questões referentes à sincronicidade entre 
arte e ciência, o sinal indicativo de crase deverá ser suprimido caso se subs-
titua o elemento sublinhado por “sincronização”.
II – Sem prejuízo para a correção e o sentido, o sinal de travessão pode ser subs-
tituído por dois-pontos no segmento “usufruir uma obra de Tomie Ohtake 
propicia uma dupla experiência – incita a reflexão...”
III – O segmento sublinhado em que para a sua elaboração prescinde da intencio-
nalidade pode ser isolado por vírgulas, sem prejuízo da correção.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) III.
b) I.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.
18. (2014/TJ-AP) Sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, o sinal in-
dicativo de crase deverá ser mantido caso se substitua o elemento sublinhado pelo 
que se encontra entre parênteses em:
a) O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social... (ativi-
dades exercidas)
b) À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que... (integra-se)
c) ... e o direito à resistência. (resistir)
d) ... e do acesso à justiça... (tribunais)
e) Para terminar, volto à deusa Têmis... (evoco)
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19. (2014/TRF 1ª) As revoluções políticas árabes incorporam um processo mais 
profundo e mais longo de mudanças radicais que, às vezes, é chamado de revolu-
ção da informação. Ela vem transformando a natureza do poder no século XXI, em 
que todos os Estados existem em um ambiente onde nem mesmo as autoridades 
mais poderosas dispõem de uma capacidade de controle semelhante à que tinham 
no passado.
(Adaptado de: NYE, Joseph. O Estado de S. Paulo, A11, 15 de fevereiro de 2013)
O sinal de crase, no termo sublinhado acima, indica a presença de um pronome que 
está substituindo uma expressão do texto. Essa expressão é:
a) autoridades mais poderosas.
b) revolução da informação.
c) natureza do poder.
d) processo mais profundo e mais longo.
e) capacidade de controle.
20. (2014/CETAM) Quanto à necessidade do emprego do sinal indicativo de crase, 
a frase plenamente correta é:
a) Ele próprio um grande escritor, Milton Hatoum sentiu-se a vontade para dirigir 
críticas a alguns escritores precoces.
b) Afeito a leitura de grandes clássicos, o rapaz sente-se intimidado face à escri-
tores populares.
c) A iniciação à literatura clássica deve ser feita à medida que o jovem se sinta 
inclinado a conhecê-la.
d) Difícil estipular uma idade à partir da qual alguém deva se entregar à leitura dos 
clássicos.
e) Dos clássicos quero ficar à uma distância bem segura, disse-me ele, rindo à 
valer.
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GABARITO
1. a
2. b
3. c
4. a
5. a
6. b
7. d
8. c
9. d
10. c
11. a
12. c
13. d
14. c
15. d
16. a
17. e
18. b
19. e
20. c
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GABARITO COMENTADO
1. (2017/TRT 11ª) Atente para as frases abaixo, redigidas a partir de frases do 
texto modificadas.
I – O Brasil não figura entre os países mais suscetíveis à catástrofes naturais.
II – Em alguns locais, existe uma suscetibilidade natural à ocorrência de desas-
tres, como secas, enchentes e deslizamentos.
III – Certas atitudes relacionadas à cultura humana podem impactar o desfecho 
final de uma situação de risco.
O sinal de crase está empregado corretamente APENAS em
a) II e III.
b) I e III.
c) I e II.
d) II.
e) III.
Letra a.
A frase I está incorreta, pois há um artigo definido feminino singular anteposto a 
um substantivo feminino e plural. A II está correta, pois “suscetibilidade” exige a 
presença da preposição “a”, e “ocorrência” admite o artigo “a”. A III está correta, 
pois “relacionadas” exige a preposição “a”, e “cultura” aceita o artigo “a”.
2. (2016/TRT 20ª) A frase redigida com clareza e conforme a norma-padrão da 
língua é
a) Partindo-se do pressuposto que o comportamento das demais pessoas com re-
lação à nós mesmos, seja um reflexo de nossa postura para com elas, é válido de-
votá-las o melhor tratamento possível.
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b) Empenhar-se em reconhecer nas pessoas o que elas têm de melhor foi um dos 
mais valiosos ensinamentos que Mandela deixou àqueles que desejam ter um con-
vívio pacífico com os demais.
c) Uma vez que nossas ações se pautem, por integridade e honra, passamos à 
reivindicar que nos seja atribuido o mesmo tratamento; ainda que uma das conse-
quências seja a frustação de não recebe-lo.
d) Mandela reconheceu que poderia ser criticado devido à uma visão demasiada 
positiva das outras pessoas; mesmo consciente que ao assim fazê-lo, preservasse 
a coerência entre seus ideais e ações.
e) Uma atitude contemporizadora pode ser equivocadamente interpretada como 
exemplo de fraqueza, à medida que o comportamento combativo tem sido preco-
nizado à obter resultados mais imediatos.
Letra b.
Em todas as alternativas (exceto a b), há, além de outros erros, problemas ligados 
ao sinal indicativo de crase. Vou me prender a eles. Na letra a, é incorreto empre-
gar o acento grave antes de “nós”, uma vez que esse pronome não admite artigo; 
na c, está incorreto o sinal indicativo de crase antes de “reivindicar”, já que é proi-
bido o emprego de artigo antes de verbo; na d, o acento grave está equivocado 
antes de “uma visão”, pois já há um artigo indefinido; em e, é indevido empregar 
o acento grave antes de “obter”, porque não há artigo antes de verbo.
3. (2016/PREFEITURA DE TERESINA) A frase em que o sinal indicativo de crase 
está empregado corretamente é:
a) O crítico fez referência à algumas telas que Clarice Lispector havia pintado.
b) Gaugin ofereceu um quadro à seu amigo Van Gogh em que este estava repre-
sentado.
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c) Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística à loucura.
d) O autor associou a arte à certa contaminação para, em seguida, refutar essa 
hipótese.
e) Vários autores se dedicaram à essa problemática que envolve a relação entre 
arte e loucura.
Letra c.
Na letra a, é proibida a presença de artigo antes do pronome indefinido “algumas”; 
na b, “seu amigo” não admite artigo “a”; na d, “certa contaminação” não admite 
artigo “a” (é preciso ter cuidado nessa alternativa, pois foi empregado “certa” como 
pronome indefinido); na e, é proibido o emprego de artigo definido feminino singu-
lar antes do pronome demonstrativo “essa”.
4. (2016/PREFEITURA DE TERESINA) Uma frase escrita com clareza e correção é:
a) Depois de ler poetas como Castro Alves e Olavo Bilac, Torquato Neto dedicou-se 
à leitura de Machado de Assis.
b) Torquato Neto resolveu-se à cursar o científico em Salvador, cidade que se en-
contrava um agitado meio artístico.
c) Em 1960, Salvador era um centro voltado à diversas manifestações culturais, as 
quais se destacava a literatura.
d) Glauber Rocha ligava-se à uma arte agressiva e de vanguarda, como também 
de Lina Bo Bardi e Joaquim Koellreutter.
e) Torquato Neto ignorava de que iria ser exposto à essa agitação cultural a que 
tomava conta em Salvador no início dos anos 1960.
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Letra a.
Vou, novamente, me ater ao sinal indicativo de crase. Na letra b, o acento grave 
é indevido, pois o verbo “cursar” não admite artigo “a”; na c, “diversas manifesta-
ções” é plural e, por isso, não admite artigo singular; na d, é proibido colocar artigo 
definido antes de artigo indefinido; na e, “essa” não admite o artigo “a”.
5. (2016/TRF 3ª) Atente para as afirmativas abaixo.
I – Em ... presta homenagem às potências dominantes... (1° parágrafo), o sinal 
indicativo de crase pode ser suprimido excluindo-se também o artigo defini-
do, sem prejuízo para a correção.
II – O acento em “têm” (2° parágrafo) é de caráter diferencial, em razão da se-
melhança com a forma singular “tem”, diferentemente do acento aplicado a 
“porém” (3° parágrafo), devido à tonicidade da última sílaba, terminada em 
“em”.
III – Os acentos nos termos “excelência” (2° parágrafo) e “necessário” (3° pará-
grafo) devem-se à mesma razão.
Está correto o que consta em
a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II, apenas.
e) II e III, apenas.
Letra a.
A afirmativa I está correta, pois o artigo é facultativo antes de “potências dominan-
tes” (basta fazer o teste do sujeito); a II está correta, pois o verbo “têm” (3ª pes-
soa do plural) recebe acento para se diferenciar de “tem” (3ª pessoal do singular), 
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mas “porém” recebe acento por ser uma oxítona terminada em –em. A III está 
correta, pois “excelência” e “necessário” são acentuadas por serem paroxítonas 
terminadas em ditongo.
6. (2016/TRF 3ª) O sinal indicativo de crase está empregado corretamente em:
a) Não era uma felicidade eufórica, semelhava-se mais à uma brisa de contenta-
mento.
b) O vinho certamente me induziu àquela súbita vontade de abraçar uma árvore 
gigante.
c) Antes do fim da manhã, dediquei-me à escrever tudo o que me propusera para 
o dia.
d) A paineira sobreviverá a todas às 18 milhões de pessoas que hoje vivem em 
São Paulo.
e) Acho importante esclarecer que não sou afeito à essa tradição de se abraçar 
árvore.
Letra b.
Na a, é proibido empregar antigo definido antes de artigo indefinido; na c, “escre-
ver”, por ser verbo, não admite artigo; na d, após “todas”, deveria ter sido empre-
gado apenas o artigo “as”, sem a preposição “a”; na e, “essa” impede a ocorrência 
de artigo.
7. (2016/TRF3) Ao se reescrever um segmento do texto, o sinal indicativo de crase 
foi empregado de modo correto em:
a) Frequentemente não temos consciência de uma emoção, pois
somos incapazes 
de à controlar propositadamente.
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b) Essa é, à propósito, a semelhança que permite que a arte cruze fronteiras.
c) Por sinal, à essa semelhança imputa-se a causa da arte ser capaz de cruzar 
fronteiras.
d) A partir dessa semelhança, permite-se à arte cruzar fronteiras.
e) À uma região profunda do tronco cerebral atribui-se o ponto de partida de rea-
ções como um sorriso nascido de um prazer genuíno.
Letra d.
Na letra a, não se deve empregar artigo antes de verbo; na b, “propósito” é uma 
palavra masculina e, por isso, o artigo feminino é proibido; na c, “essa” impede a 
ocorrência de artigo; na e, “uma” (artigo indefinido) repele outro artigo.
8. (2016/TRT 14ª) No que se refere ao emprego do acento indicativo de crase e à 
colocação do pronome, a alternativa que completa corretamente a frase O pales-
trante deu um conselho... é:
a) à alguns jovens que escutavam-no.
b) à estes jovens que o escutavam.
c) àqueles jovens que o escutavam
d) à juventude que escutava-o.
e) à uma porção de jovens que o escutava.
Letra c.
Sabemos que o verbo “deu” exige a presença da preposição “a”. Primeiramente, 
precisamos encontrar trechos que admitem a fusão com a preposição (o que só 
ocorre nas letras c e d). Mas, na letra d, há um erro de colocação pronominal, 
pois o pronome relativo “que” é um fator de atração para o pronome “o”.
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9. (2016/TRT 23ª)
Nasci na Rua Faro, a poucos metros do Bar Joia, e, muito antes de ir morar no 
Leblon, o Jardim Botânico foi meu quintal. Era ali, por suas aleias de areia cor de 
creme, que eu caminhava todas as manhãs de mãos dadas com minha avó. Entráva-
mos pelo portão principal e seguíamos primeiro pela aleia imponente que vai dar no 
chafariz. Depois, íamos passear à beira do lago, ver as vitórias-régias, subir as es-
cadarias de pedra, observar o relógio de sol. Mas íamos, sobretudo, catar mulungu.
Mulungu é uma semente vermelha com a pontinha preta, bem pequena, menor 
do que um grão de ervilha. Tem a casca lisa, encerada, e em contraste com a ponti-
nha preta seu vermelho é um vermelho vivo, tão vivo que parece quase estranho à 
natureza. É bonita. Era um verdadeiro prêmio conseguir encontrar um mulungu em 
meio à vegetação, descobrir de repente a casca vermelha e viva cintilando por en-
tre as lâminas de grama ou no seio úmido de uma bromélia. Lembro bem com que 
alegria eu me abaixava e estendia a mão para tocar o pequeno grão, que por causa 
da ponta preta tinha uma aparência que a mim lembrava vagamente um olho.
Disse isso à minha avó e ela riu, comentando que eu era como meu pai, sempre 
prestava atenção nos detalhes das coisas. Acho que já nessa época eu olhava em 
torno com olhos mínimos. Mas a grandeza das manhãs se media pela quantidade 
de mulungus que me restava na palma da mão na hora de ir para casa. Conseguia 
às vezes juntar um punhado, outras vezes apenas dois ou três. E é curioso que 
nunca tenha sabido ao certo de onde eles vinham, de que árvore ou arbusto caíam 
aquelas sementes vermelhas. Apenas sabíamos que surgiam no chão ou por entre 
as folhas e sempre numa determinada região do Jardim Botânico.
Quanto à ocorrência de crase, considere as frases abaixo.
I – No segmento ... encontrar um mulungu em meio à vegetação... (2° parágrafo), 
pode-se substituir corretamente o elemento sublinhado por “por entre”, sem 
que nenhuma outra alteração seja feita.
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II – No segmento Disse isso à minha avó e ela riu... (3° parágrafo), pode-se su-
primir o artigo definido sem prejuízo para o sentido e a correção.
III – Uma redação correta para o segmento ... na hora de ir para casa (3°parágrafo), 
caso se substitua a preposição “em” por “a”, é: “à hora de ir para casa”.
Está correto o que consta em
a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I e II, apenas.
Letra d.
A I está errada, pois, ao trocar “em meio” por por entre, a preposição “a” deve ser 
retirada. A II está correta, pois “minha avó” faculta a ocorrência do artigo “a”. A III 
está correta, pois é permitida a troca da preposição “em” pela preposição “a” em 
locuções adverbiais temporais.
10. (2016/TRT 23ª) O acento indicativo de crase está empregado corretamente 
em:
a) À esta assinatura eletrônica que usa algoritmos de criptografia assimétrica, dá-
-se o nome de assinatura digital.
b) Destinada à resguardar a integridade de um documento, a assinatura digital usa 
a criptografia.
c) A assinatura digital destina-se à preservação da autoria de documentos eletrô-
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nicos.
d) A assinatura digital é útil à todas as pessoas que desejam proteger seus docu-
mentos eletrônicos.
e) A assinatura digital atende à várias finalidades, das quais se destaca a verifica-
ção da autoria do documento.
Letra c.
Na a, é proibido o emprego do artigo antes de “esta”; na b, “resguardar”, por ser 
verbo, não aceita o artigo “a”; na d, “todas” não admite artigo feminino e singular; 
na e, “várias finalidades”, por ser plural, não admite artigo singular.
11. (2016/SEDU-ES)
Estava à toa na vida meu amor me chamou
Pra ver a banda passar tocando coisas de amor.
(HOLANDA, Chico Buarque de. A Banda, 1966)
A ocorrência de crase na locução “à toa” no texto explica-se como
a) emprego metafórico do substantivo feminino “toa”, cabo que reboca um barco.
b) omissão de parte da locução, no caso à (moda de) toa, um tipo de embarcação.
c) alteração de gênero provocado pelo uso popular do substantivo masculino (o)“toa”.
d) exigência de preposição a pelo verbo “estar”, situado à esquerda do artigo a (toa).
e) uso facultativo do artigo a diante do substantivo feminino “toa”, tipo de barco.
Letra a.
“À toa” é uma locução adverbial de modo, com núcleo feminino (e isso torna a crase 
obrigatória). Essa locução significa ocioso. A palavra “toa”, em sentido denotativo, 
significa “cabo para reboque de embarcação”, segundo o Houaiss. Portanto, na lo-
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cução, o uso desse vocábulo é conotativo, figurado, metafórico.
12. (2015/TRT 9ª) O segmento sublinhado está corretamente substituído pelo que 
se
encontra entre parênteses em:
a) A serenidade corresponde a um estado de espírito... (à uma condição psicoló-
gica)
b) O termo serenidade costuma estar associado a mais de um significado... (à sig-
nificados diversos)
c) ... não convém nos compararmos com as outras pessoas... (às outras pessoas)
d) ... se andar abaixo dela, tenderá a se deprimir... (à depressões)
e) ... conformados com nossas limitações... (à sermos limitados)
Letra c.
Mais uma questão que exige de você saber se o artigo definido feminino é admis-
sível ou não. Na a, “uma” impede a ocorrência de outro artigo; na b, “significado” 
é masculino e plural; na d, “depressões” é plural”; na e, “sermos”, por ser verbo, 
não admite artigo.
13. (2015/TRT 4ª) A idealização das mulheres em seus papéis familiares é muito 
semelhante àquelas idealizações divulgadas no final do século XVIII e início do sé-
culo XX nos grandes centros europeus.
Mantém-se a correção no emprego do sinal indicativo de crase se o segmento gri-
fado na frase acima for substituído por:
a) à uma determinada idealização divulgada.
b) à cada uma das idealizações divulgadas.
c) à algumas idealizações divulgadas.
d) à típica idealização divulgada.
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e) à qualquer das idealizações divulgadas.
Letra d.
Nessa questão, mais uma vez, você deve identificar em qual das alternativas a co-
locação do artigo está adequada. Na a, o artigo indefinido impede a ocorrência do 
artigo definido; nas letras b, c e e, os pronomes indefinidos “cada”, “algumas” e 
“qualquer” não admitem o artigo definido.
14. (2015/MPE-PB) Atente para o que se afirma abaixo.
I – Num autêntico tour de force consentido, pouco espaço é destinado à criativi-
dade. Sem prejuízo da correção, o sinal indicativo de crase deve ser suprimi-
do, caso o termo “criatividade” seja substituído por “inovar”.
II – Sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, o verbo “produzir” 
pode ser flexionado indiferentemente no singular ou no plural, sem prejuízo da 
correção, em: Mas também se produzem modos de apropriação dos lugares.
III – A frase Os pacotes turísticos tratam o turista como mero consumidor não 
admite transposição para a voz passiva.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II e III.
b) I e II.
c) I.
d) I e III.
e) II.
Letra c.
A I está correta, pois, ao trocar o substantivo “criatividade” pelo verbo “inovar”, o 
artigo passa a ser proibido e, consequentemente, o sinal indicativo de crase. A II 
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está errada, pois o verbo “produzem” concorda com o sujeito paciente “modos de 
apropriação dos lugares”, cujo núcleo é “modo”; a III está errada, pois “tratam” 
é VTD, e o OD é “o turista”. Portanto, é possível haver a transposição para a voz 
passiva.
15. (2015/TRT 15ª) O termo entre parênteses preenche corretamente a lacuna da 
frase em:
a) A mudança, começaram ...... senti-la apenas os descendentes dos escravos. (à)
b) Não foi apenas com o intuito de libertar ...... escravos que se promulgou a lei 
Áurea. (aos)
c) As condições iniciais dos libertos eram muito próximas ...... de escravidão. (as)
d) ...... vésperas do século XX ainda eram debatidas questões como a escravidão. 
(Às)
e) Muito embora lhes fosse conferida ...... condição de liberto, muitos continuavam 
subjugados. (à)
Letra d.
Na letra a, como “senti-la” é verbo, a ocorrência de artigo é proibida; na b, libertar 
é VTD e, portanto, a lacuna deve ser preenchida por os; na c, deveria haver a fusão 
(às) entre a preposição “a” (exigida por “próximas”) e o pronome demonstrativo 
“as”, que retoma “condições”; na e, “a condição de liberto” não pode receber o sinal 
indicativo de crase, pois é sujeito da forma verbal “fosse conferida”.
16. (2015/MANAUSPREV) O sinal indicativo de crase pode ser corretamente supri-
mido em:
a) ... incapazes de trazê-lo à nossa domesticidade...
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b) Renunciamos assim às árvores...
c) ... nos permitimos fabricá-las à feição dos nossos sonhos...
d) ... não está à mercê dos botânicos...
e) ... não incorpora a árvore à atmosfera de nossos cuidados...
Letra a.
Na letra a, é possível suprimir o sinal indicativo de crase, pois a presença do pro-
nome possessivo em “nossa domesticidade” faculta a ocorrência do artigo; na b, a 
crase é obrigatória, pois retirá-la significa abrir mão da preposição, o que é proibido; 
na c, “à feição dos nossos sonhos” é uma locução adverbial de modo com núcleo 
feminino (por isso, a crase é obrigatória); na d, “à mercê dos botânicos” também é 
uma locução com núcleo feminino; na e, a preposição “a” é exigida pelo verbo “in-
corpora”, e “atmosfera de nossos cuidados” obriga a presença do artigo “a”.
17. (2015/MANAUSPREV) Em 1936, Tomie Ohtake desembarcou no Brasil, vinda de 
Kyoto, no Japão. E quase 20 anos depois começou a pintar. Nos anos 70, teve um dos 
momentos mais prestigiosos de sua carreira, quando expôs suas gravuras na Bienal 
de Veneza de 1972, dividindo as paredes com artistas de renome. Segundo a análise 
de Miguel Chaia, “usufruir uma obra de Tomie Ohtake propicia uma dupla experi-
ência - incita a reflexão, num movimento primordial de subjetivação, e estimula os 
sentidos, em direção às coisas externas do universo. Mais interessante ainda é que 
as obras desta artista antecipam, pela intuição artística, imagens do espaço cósmi-
co obtidas por instrumentos de observação de alta tecnologia, como, por exemplo, 
o telescópio Hubble. A poética de recriação do cosmo pela artista, que para a sua 
elaboração prescinde da intencionalidade, e a crescente utilização de recursos tecno-
lógicos para fotografar ou ilustrar pontos do universo formam um instigante material 
para aprofundar questões referentes à sincronicidade entre arte e ciência”.
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(Adaptado de: MESTIERI, Gabriel. Disponível em: entretenimento.uol.com.br e CHAIA, Miguel. 
Disponível em: institutotomieohtake.org.br)
Atente para as afirmativas abaixo.
I – No segmento para aprofundar questões referentes à sincronicidade entre 
arte e ciência, o sinal indicativo de crase deverá ser suprimido caso se subs-
titua o elemento sublinhado por “sincronização”.
II – Sem prejuízo para a correção e o sentido, o sinal de travessão pode ser subs-
tituído por dois-pontos no segmento “usufruir uma obra de Tomie Ohtake 
propicia uma dupla experiência – incita a reflexão...”
III – O segmento sublinhado em que para a sua elaboração prescinde da intencio-
nalidade pode

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