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resumo textos FES II PARTE 2

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FES II – PARTE 2
03/09/16
“Da Revolução de 1930 ao Golpe de 1937: a depuração das elites” – Dulce Pandolfi e Mario Grynszpan
Aliança Liberal
≠dos defensores do liberalismo
Objetivo: romper com o que se considerava os vícios da antiga Republica/ republica oligárquica por meio da via eleitoral se reuniram em torno da Aliança Liberal era supor que eles já projetavam a revolução de 30 precisavam por meio de uma nova candidatura unir aqueles que estavam sendo excluídos do cenário politico, por vias politicas. Ou seja, no discurso apologético dos vitoriosos à nova ordem, “1930 teria sido a investida inicial contra a experiência liberal da 1a republica, experiência que havia conduzido o país à desagregação e anarquia marcado por desvios liberais como a constituição de 1934 (novo quadro de desordem)”
A chapa Getúlio Vargas/João Pessoa foi liderada inicialmente por homens de marcada atuação na República Velha pertencentes as oligarquias dissidentes (pouco ou nada tinham de revolucionários)
Nomes: Arthur Bernardes, Epitácio Pessoa, Venceslau Brás, Borges de Medeiros, etc. nenhum dessas figuras importantes podiam ser enquadrados como revolucionários não tinham a pretensão de romper com status quo nenhum queriam ocupar o lugar que estava sendo atrelada cada vez mais só por SP e não mais SP e MG (não respeitavam mais o café com leite)
A critica aliancista
A critica aos aliancistas não se dirigia aos princípios liberais adotados na Constituição de 1891, mas aos políticos que monopolizavam o poder e desvirtuaram as instituições estava desvirtuadas em relação aos seus fins ponto de elo com a pauta tenentista, que se junta aos aliancistas
Centravam seu discurso na hipertrofia do poder Executivo, na fraude eleitoral e na imposição pelo então presidente Washington Luís, do nome de seu sucessor gota d’água para emplacar GV
Tais manifestações evidenciavam, segundo eles, um descumprimento da Constituição e um abuso do poder presidencial
Critica é à instituição republica velha como se os acordos não estivessem mais sendo cumpridos, o presidente estava concentrando demais as decisões, não escutando mais os outros representantes
A proposta aliancista
Promover mudanças nos mecanismos eleitorais responsáveis por tais desvios, implementando medidas que pudessem garantir a verdade eleitoral- como a obrigatoriedade do voto e a criação de uma justiça eleitoral autônoma – através da atuação de homens realmente comprometidos com os interesses do país
O sistema eleitoral encerrava, portanto, a chave para a renovação efetiva dos quadros dirigentes precisava criar uma justiça eleitoral para evitar a fraude. No limite, reivindicavam uma maior alternância de poder
A aliança com o tenentismo
Em que medida os tenentes se aliam a aliança?
Rebeldes “tenentes”, como Juarez Távora, Siqueira Campos, João Alberto, Osvaldo Cordeiro de Farias e Miguel Costa tentavam, desde o inicio da década de 20, modificar a ordem vigente através da luta armada
Posição antioligarquica + reforma política administrativa se unem as oligarquias de segunda instancia 
Tenentes: se autodefiniam como antioligarquicos e insistiam na necessidade de reformas politico-administrativas para recuperar a moralidade das instituições propunham a educação publica obrigatória, voto secreto e redimensionamento do papel do exercito na sociedade tenentes passam a fazer parte buscar alternativas conjuntas
Da frente liberal para a frente armada
Com a derrota nas urnas da chapa aliancista, a proposta mais radical de conspiração ganhou vulto
A proposta de luta armada entusiasmou os aliancistas mais afinados com as posições tenentistas, que ficaram identificados como “tenentes civis”. Por ex: os políticos Osvaldo Aranha, Jose Américo, Virgílio de Melo Franco, (não são nem tenentes na verdade) tinham aliancistas mais próximos dos tenentes e outros nem tanto são importantes na hora da revolução e depois são acantonados foram uma espécie de massa de manobra enquanto era interessante, principalmente na hora de fazer a revolução, foram importantes
A disputa pelo poder
Com a vitória da revolução, acirrou-se o enfrentamento entre as diferentes facções que a promoveram no inicio dos anos 30, aparecem uma serie de clivagens no seio do movimento revolucionários os tentes mais radicais acreditavam que era um programa revolucionário a tomada do poder era só a 1a fase e depois deveriam ser tomadas diversas medidas para criar o novo estado mas isso não era unanime na aliança liberal os representantes da oligarquia achavam que a revolução já tinha cumprido seu papel constituir um novo governo, não tão diferente do que já era ou seja, não era unanime a resposta para até onde vai a revolução 
Além da disputa em torno da ocupação de cargos na administração publica, manifestaram-se profundas divergências em relação à condução do próprio processo revolucionário 
Estava em jogo a diretriz que orientaria a organização do Estado brasileiro
A proposta dos tenentes
Linha centralizadora, autoritária e reformista que visava a implementação de uma reforma agraria, a centralização do sistema tributário, o fortalecimento das forças armadas, a criação de uma legislação trabalhista, a federalização das milícias estaduais e a modernização da infraestrutura do país tinham uma pauta que mesclava centralização, modernização autoritária e pautas progressistas pautas que mesclam a questão social. GV durante o governo provisório, acabou fazendo concessões aos intuitos do tenentismo ex: regularização trabalhistas (se deve muito mais ao tenentismo do que um ideal próprio do Vargas)
Críticos da politicagem reinante no período anterior, sustentavam a necessidade de um regime forte e apartidário, contraponto em certo sentido, a democracia política
A participação do povo nos destinos da nação só deveria ocorrer após uma maior conscientização em decorrência das reformas sociais promovidas pelos governantes é como se eles estivessem revisitando o ideal positivista ordem e progresso e educação primeiro educar o povo para depois permitir que eles possam participar de questões politicas
As oligarquias do centro sul
Lutavam pela implantação dos princípios liberais, por maior autonomia dos estados e pela limitação dos poderes da União
Representavam diferentes interesses econômicos e regionais
Ausência de uma proposta reformista clara 
GV cedeu muito mais a pauta tenentistas do que a oligárquica, pois a pauta oligárquica era meio oca a única “birra” deles era a dificuldade de uma participação maior depois que assumiram o poder, queriam manter a mesma estrutura, mas agora com eles como representantes
Governo provisório 
Dissolução do Congresso Nacional e dos legislativos estaduais e municipais não havia possibilidade de negociação dado o acumulo de divergências fruto dessas clivagens politicas era impraticável chamar uma eleição
Mesmo assim, nasce a legislação trabalhista imposta de cima para baixo e nasce no momento dessa clivagem institucional (Anos 30 anos aonde há um processo de formação do estado moderno no Brasil (alguns autores chamam de modernização do estado) 2 perspectivas)
Subordinação dos sindicatos à tutela do Estado
Elaboração dos códigos de Minas e de Aguas, ambos de orientação nacional-estatista isso só se fortalece no período de 37-45
Instituição do Sistema de Interventorias figura do interventor não teria governadores e prefeitos e sim interventores todos eram militares (incluía os tenentes) é ai que começa a criar uma situação dentro do exercito de quem poderia se tornar um interventor 
Código dos Interventores
Estados ficaram proibidos de contrair empréstimos externos sem autorização do poder central, de gastar mais de 10% da despesa ordinária com serviços da policia militar; de dotar as policias estaduais de artilharia e viação, ou de armá-las em proporção em superior ao exercito o que representa o sistema de interventoria? Um mecanismo institucional de tentar controlar o ímpeto revolucionário de alguns e estratégia de contrarrevolução de outros mas isso conflitava com
a agenda dos próprios oligarcas, dos principais homens de negócios, proprietários de terra queriam o contrario queriam uma maior autonomia do lado financeiro, mas isso não era possível sem a outra parte. Os 1os anos do governo provisório representam um indicativo de que o governo aderiu muito mais a pauta tenentista do que oligárquica! O que muda isso? Revolução constitucionalista de 1932 inverte essa situação (não só o sistema de interventoria) essa vácuo, essa indefinição, que aumenta a repressão as greves essa coisa meio contraditória movimento que é reforçado de 30 a 32 que culmina na revolução
A constitucionalização do país
O tema da constitucionalização do pais polarizou desde o inicio o debate entre as distintas forcas que haviam participado da Revolução de 30 queriam agora aprovar uma constituição tenentes se opuseram pois achavam que a revolução ainda não tinha terminado
A proposta de constitucionalização, caso vitoriosa, levaria à realização de eleições e à reativação dos partidos políticos contra a aspirações dos tenentes queriam impor uma ditadura militar!!! Ou seja, aconteceu, mas o processo foi interrompido pelo Golpe. Parte significativa dessa interrupção decorreu das predileções de GV (ninguém consegue dar um golpe sozinho, mas o Estado Novo é quase isso). Em 30 PRP e PTB (?) estavam em polos opostos, mas em 32 se unem GV ve que se não negociar com os paulistas, o projeto que queria não teria vida longa
Pandoti Polo aglutinados dos elementos mais dispares, mobilizando não apenas as facções explicitamente contrarias à Revolução de 30, como também alguns segmentos nitidamente revolucionários e até mesmo partidários do governo Vargas que, temerosos com o avanço do tenentismo, aderiram à causa constitucionalista mesmo dentro das forcas armadas, aqueles que achavam que os tenentistas estavam radicalizando demais, numa estratégia de preservação política de inserção no debate nacional, acabou se juntando aos constitucionalistas. Frente a esse temor de ascensão dos tenentistas dentro do governo provisório, a organização toma vulto e resulta na revolução de 32
Revolução constitucionalista de 32
O acirramento desse debate levou à radicalização das posições e à eclosão, em julho de 1932, da Revolução Constitucionalista em SP
As divisões entre as principais facções religiosas oligárquicas e a utilização, pelo governo provisório, de todos os recursos do poder, estimulando as cisões com vistas ao isolamento dos paulistas, garantiram a vitória legalista sobre o movimento.
Clivagens e cisões: levou a revolução de 30, mas também ao movimento constitucionalista toma vulto por conta dessas disparidades de projetos aqueles que estavam antes com os revolucionários passam a apoiar a proposta de uma nova constituição ideia de que os paulistas estavam querendo dar o golpe
Desfecho: embora derrotada militarmente, a Revolução conseguiu impor seus objetivos políticos depois de 2 anos, foi criada a nova constituição paulistas perderam a batalha, mas venceram a guerra!
Quanto aos tenentes, que haviam obtido importantes ganhos no período discricionário, com a aceleração d processo de constitucionalização do país, sofreram derrotas politicas que contribuíram para sua desagregação enquanto grupo
O movimento paulista constituiu um marco importante no processo de depuração das elites. As mudanças fizeram-se sentir inclusiva no interior do próprio Exercito modificações não foram suficientes para assegurar a harmonia dentro do exercito 
05/10/16
Governo GV nesse período (antes do Estado Novo) governo provisório ou governo discricionário
As instituições que são criadas a partir de 30 dão sustentação a ideia de que criou-se uma mentalidade no ceio das autoridades publicas de que a indústria deveria ser o foco da economia 
Depurar: elites econômicas e politicas 
Eleições para a Assembleia Constituinte
Realizada em 3 de maio de 1933
Na maioria dos estados, o resultado favoreceu os grupos vinculados ao governo (as agremiações situacionistas), com exceção de SP, que formou uma chapa única pelo PD e PRP e elegeu 17 dos 22 deputados
Vargas sentiu a necessidade de fazer uma aliança com a elite paulista, o que determinou a escolha de Armando de Sales Oliveira para ocupar a interventoria do estado (papel de governador do estado, com autoridade de policia também) GV nomeia um representante típico da elite paulista para mostrar que o governo federal estava disposto a negociar uma saída, garantindo o apoio de SP na arena politica
Assembleia Nacional Constituinte
Instalada em 15 de novembro de 1933
Questão central: o confronto entre regionalismo e centralização política. Mesmo havendo um certo consenso em torno da necessidade de um federalismo aliado a um intervencionismo estatal, a polemica fixou-se no grau de centralização e de intervenção possíveis.
NO e NE opunham-se ao Centro-Sul Para os estados do NO e NE, política e economicamente mais fracos e com maiores ligações com elementos tenentistas, a defesa do federalismo não poderia implicar o enfraquecimento do poder central e, consequentemente, o desequilíbrio da distribuição de benefícios em detrimento das regiões mais dependentes tinham preocupação de que a defesa do estado não poderia implicar em enfraquecimento do poder central tem que ter claro o principio de equidade quanto ao repasse de impostos, benefícios, etc.
Para os estados mais poderosos (Centro-Sul), era a maior autonomia em relação ao poder central que poderia trazer os dividendos políticos e econômicos mais significativos
Vargas eleito e a Constituição de 34
GV ganha com certa folga e se aprova a constituição de 34. O que parecia ser o melhor dos mundos se torna um pesadelo não se tratava de um processo sucessório tranquilo, certificado da autoridade e legitimidade do então chefe de Estado
O que se tentou de fato com a Constituição de 1934 foi estabelecer uma ordem liberal e moderna que não se chocasse com o fortalecimento do Estado e com seu ativo papel na orbita dos assuntos econômicos e sociais esse fortalecimento não deveria ser confundido com o poder intervencionista do Executivo federal para evitar os vícios da Republica Velha, os liberais preocuparam-se em assegurar o predomínio do Legislativo no sistema politico nacional (base da vida governamental e meio de controlar e deter avanços do Executivo) não rompia o caráter liberal da constituição de 31 aperfeiçoava-se SP deixou GV governar, mas em troca, queria uma constituição aonde o legislativo tenha uma importância crucial visão de tentar estabelecer constitucionalmente uma ordem liberal e moderna que não se chocasse com o fortalecimento do Estado e com o seu papel ativo na orbita dos assuntos econômicos e sociais
O fortalecimento do estado, ou seja, a eficiência e representatividade (na visão dos paulistas), não deveria ser confundido com o poder intervencionista do Executivo federal o governo deve ter autonomia, mas isso não quer dizer um aumento incontornável do seu intervencionismo paulistas queriam deixar isso claro viés liberal da constituição não dava margem para o governo intervir em diversos mercados
Os liberais representados na Constituinte tinham a preocupação de assegurar o predomínio do legislativo no sistema politico nacional, tornando-o a base da vida governamental e o meio de controlar e deter o avanço do Executivo desagradava GV pois ele queria uma total autonomia não poderia ser um controle muito evidente por parte do legislativo isso vai se desgastando (essa frisão entre a cúpula varguista e os deputados liberais) já em 1935, esses liberais acabam cedendo maior espaço ao executivo + turbulências no movimento operário + institucionalização de uma estrutura sindical (sindicalismo de estado) questões que em função de um contexto social conturbado, esses deputados pressionados por essas elites, acabam cedendo por uma maior intervenção do estado para tentar por ordem e apaziguar os ânimos (conter a satisfação que no limite ocorria no seio capital trabalho). 
Rotatividade das elites
Em função desse cenário
mutante uma das evidencias da depuração das elites é a rotatividade das elites sai pq um se adaptou e o outro não é uma disputa entre o moderno e o arcaico fase crucial do processo de modernização da economia e do estado brasileiro
A nova eleição para a assembleia legislativa em outubro de 1934 possibilitou a permanência de muitos constituintes que haviam sido eleitos em 33 e garantiu para o governo a maioria parlamentar
Os estados realizaram eleições para as assembleias legislativas, que deveriam elaborar as constituições estaduais e eleger indiretamente os respectivos governadores 
Mostra esse desgaste da cúpula do governo varguista com as interventorias (os lideres políticos em cada estado). Em 11 casos, o interventor que estava lá por indicação do governo federal, não foi eleito. Dentre os 9, os cinco governadores politicamente mais fortes eram: Armando de Sales Oliveira (SP), Flores da Cunha (RS), Benedito Valadares (MG), Juraci Magalhaes (BA) e Carlos Lima Cavalcanti (PE) estavam lá antes e continuaram mantendo boas relações com GV
O período discricionário 
Qual foi a inspiração/razão principal do Vargas em dar o golpe dentro do golpe ou proferir o auto golpe? (ele da o golpe dentro do próprio governo que já era o líder)
Período em que se aprovou um conjunto de leis cada vez mais amplo , de proteção ao trabalhador e de regulamentação do trabalho, abrangendo diferentes aspectos da vida fabril e diversas categorias profissionais embora o inicio da legislação social do pais remonta a década de 20 (caixas de aposentadoria, primeira lei social trabalhista)
Pode citar-se os decretos estabelecendo a jornada de trabalho de 8 horas, a organização do sistema de previdência social para estivadores, funcionários públicos e comerciários, a proteção ao trabalhador da mulher e do menor, a regulamentação da jornada e das condições de trabalho para os bancários e para empregados de farmácias, padarias, transportes terrestres, etc.
A maior parte desses decretos foi transformada em lei durante a gestão de Salgado Filho no Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio (1932-34)
RESUMO GRANDI: cria comissões, conselhos, departamentos, institutos, fundações, instituições, etc.--> formação de diversos departamentos, além de elaborar planos setoriais (ex: planos de aviação) estudar, reorientar, coordenar, disciplinar e principalmente centralizar as atividades produtivas objetivo central de Vargas não era conflitante com o que aspirava as elites paulistas pois paulistas podiam participar desses órgãos criados deslocamento do eixo agroexportador para o eixo urbano + ascensão dos interesses ligados a produção para o mercado interno parodia a tese de Furtado se ha um elemento definidor desse período, é a instancia aonde ocorre as decisões estratégicas que molda o modelo de desenvolvimento (os rumos do país)isso estava exclusivamente sobre o executivo, principalmente pós 37 a partir de 37, começa a ter uma moeda de troca se ha uma legislação que favorece os liberais representados pelos paulistas, por outro começa a haver um movimento de abertura do executivo federal que vai se tornar definitivo em 45
Contexto do golpe de 37: Golpe do Estado Novo 10 de novembro apesar da motivação do golpe ter sido a descoberta de um plano comunista, todo esse movimento transformador que tem seu início ao final do conflito da 1a guerra e se estende por todo o período de transição, nada mais é do que um movimento de desenvolvimento da democracia liberal do país é contra isso que o Vargas se mostrava atuante tinha um problema com a democracia representativa de caráter liberal o Estado novo é a manifestação dessa repulsa (o que da embasamento ideológico é essa rejeição de toda e qualquer instituição representativa da democracia liberal) a política quem faria é o executivo, e todo o aparato deveriam só receber recomendações, etc., a atividade do estado. No dia Golpe Vargas da o golpe pelo radio fez um discurso dizendo que o golpe era impostergável diante da iminente crise nacional reajustar o organismo politico as necessidades econômicas do país instaura-se um regime forte de paz, justiça e trabalho criticas negativas a constituição de 34 vazada nos moldes dos liberalismos, evidenciara falhas estava antidatada em relação ao espirito do tempo estava ultrapassada para Vargas associa isso a ascensão do nazi-fascismo na Europa
10/10/16
Próximas leituras:
Dean foco empresariado paulista
Fausto Saretta
Sergio Vianna 
“Sobre a Intencionalidade da Política Industrializante do Brasil na Década de 1930” – Pedro Fonseca
O que podemos destacar? Fonseca muda o teor da critica um novo olhar critico Fonseca usa novos dados, etc. pega um ponto x e descorda de Furtado. Ou seja, concorda com Furtado, mas quer fazer algumas alterações 
3 partes
Referencial teóricoiliade de referenciais institucionalistas mostra o quão complexo é o conceito de instituições instituição não é só um novo conjunto de leis (não é só isso) (seria reducionismo falar que é só isso) alarga o conceito de instituições tem uma infinidade de possibilidades analíticas. Também esta preocupado com as mudanças 
Discussão da tese do furtado apresenta e discute a tese
Critica propriamente dita contribuição dele
Objetivo central: critica a tese de furtado do deslocamento do centro dinâmico!
Perguntas em relação ao texto
Ele faz critica a tese de Furtado, mas é contra a tese? Não ele vê que Furtado acerta usa como pressuposto parte do principio que a tese é valida não quer contrapor a ideia central de Furtado. Ao longo da investigação cega a conclusão que Furtado contradiz a tese em alguns pontos Furtado esta certo, mas deveria ter construído uma linha interpretativa diferente
Ponto critico que enxerga na tese de Furtado a questão da centralidade. Para Furtado, a indústria é um subproduto de defesa da valorização do café é algo acidental! Concorda que faz sentido ter o deslocamento do centro dinâmico, mas percebe um problema pontual que é em relação a analise da política econômica é ai que entra sua critica acha que ter sido inconsciente é algo frágil, inconsistente. Esse movimento inconsciente da política industrializante do governo, essa coisa residual aspecto problemático até para corroborar a tese central de deslocamento do centro dinâmico
Outro ponto que fica evidente no texto: Argumento de Furtado: deixa claro que essa política reflexa se verifica até um determinado período da era Vargas a partir de certo ponto já se identifica a intencionalidade do crescimento industrial pós segunda guerra!!!--> vai até 1945 após segunda guerra (quando termina o 1o vargas), já se tem uma maior intencionalidade (consciência) de atingir objetivos estritamente industriais (Ou seja, esse argumento de Furtado só vale para o 1o Vargas) ponto mais importante da critica do Fonseca deixa explicito aonde que essa argumentação do Furtado apresenta uma fragilidade explicativa nem é em relação ao caráter técnico da política econômica embora, para Fonseca, Furtado tenha negligenciado o esforço de aprimorar o argumento (dizia que era algo que o governo não tinha a capacidade de prever como se a indústria não importasse) quando faz esse movimento de mostrar esse aspecto do subproduto de uma política e vai discutir as questões técnicas de política monetária, cambial, creditícia Furtado convence até ai. Mas, quando pega esse mote para analisar um outro aspecto dessa nova estrutura econômica que surge a partir de 30 fica evidente que o argumento é fraco é em relação a esse aspecto que o argumento se enfraquece 
Ou seja, não erra quando vai para o aspecto técnico da política mas erra quando tenta explicar os novos grupos sociais que mais se aproximam do governo, ou nele se fazem representar. É quando tenta analisar os novos segmentos sociais que passam a ter maior interferência na política que erra para suprir essa falta de atenção de Furtado, Fonseca busca reunir evidencias não que denotam a falta de intencionalidade da política intencional, mas justamente que denotam a intencionalidade dela.
Portanto,
não é contra a tese central mas não esta de acordo em um determinado caminho que Furtado faz para chegar lá
Esse conjunto de evidencias que Fonseca busca são evidencias de que natureza?
Erro de Furtado é de percurso e não de chegada
O que Fonseca faz? Não pega só formação econômica e social do Brasil vê em vários trabalhos dele o mesmo erro
A quem o governo representava? Com quais atores o governo passava a discutir? A teoria institucionalista é um oásis para quem faz esse tipo de analise
Furtado não explorou a política estatal de maneira mais ampla
Fonseca sinaliza como essa “captação” que o estado intenta a partir de 30 ao criar o ministério de trabalho, etc.--> a maior parte desses órgãos criados são vinculado a indústria 
Pág. 144 (ultimo paragrafo): 
“Novos órgãos criados dizem respeito à indústria (os voltados à agricultura também vinculam-se a agroindústria). Instituições não propriamente voltadas à defesa de interesses corporativos da indústria arrolavam-se entre suas atribuições debater e sugerir medidas de importação, incluindo o protecionismo + soluções técnicas para problemas relacionados à promoção da indústria nacional. 
Impacto e significado da criação de órgãos estatais e da legislação corporativista da década de 30: sobre trabalhadores atrelamento ao Estado (passou a controlar a organização sindical, estabelecendo bases para populismo das décadas de 40 e 50); para os empresários aproximação às esferas estatais decisórias e abertura de canais diretos entre a burocracia e os dirigentes das federações e confederações patronais. Órgãos criados dentro do Poder Executivo transformaram-se em arenas decisórias e de canalização das demandas, firmando um tipo de aliança entre o grupo dirigente e o empresariado”
O estado não esta lá para apenas mediar os conflitos das relações capital-trabalho esta lá para cooptar os trabalhadores, regulamentar e negociar com os empresários buscar soluções para o pais em conjunto com os empresários com essa nova classe emergente de industriais aproximação das esferas estatais decisórias todos os órgãos criados nos anos 30 e 40, transformaram-se em arenas decisórias de canalização das demandas, firmando uma aliança entre o grupo dirigente e o empresariado expansão da ação do executivo (hoje contrario com a PEC dos gastos, visa-se restringir a ação do executivo). Ou seja, esse conjunto de leis não foi conquistada pelos trabalhadores foi uma moeda de troca pela acomodação da revincacoes, etc.
O estado getulista, nacionalista impôs uma estrutura no campo do trabalho excessivamente corporativista esta dentro do projeto de modernização do estado fomentar uma relação corporativista com as classes o trabalhador terá um tratamento diferente do empresariado bases distintas do ponto de vista representativo e gerencial
Pág. 147 (conclusão): 
“Ao contrario do que argumentou Furtado, a industrialização brasileira na década de 30 não pode ser reduzida a mero subproduto da defesa dos interesses cafeeiros, ou da política de valorização do café ao centrar-se nas politicas econômicas instrumentais (monetária, fiscal e cambial), Furtado não explorou a ação estatal em um sentido mais amplo, englobando a criação e/ou alteração das leis, códigos, órgãos, etc., ou seja, toda uma rede que pressupõe normas e comportamentos que passaram a caracterizar uma época instituições que revelam a consciência e a intencionalidade do governo de direcionar a economia para o mercado interno, sob a liderança do setor industrial!! Metodologia onde variáveis institucionais são incorporadas + analise do discurso oficial evidencias empíricas suficientes para se considerar a hipótese da consciência e da intencionalidade muito mais aceitável para interpretar as ações e atitudes do governo brasileiro naquela época”
A fragilidade da analise de Furtado foi não ter olhado para as instituições! Instituições que revelam a consciência e a intencionalidade do governo quando analisa instituição do ponto de vista macro, você consegue ver a inconsistência do argumento de Furtado, da falta de intencionalidade do governo mas o governo cria uma serie de novas regras, decretos, órgãos, que vão ter um papel fundamental nesse processo de transformação da estrutura econômica do país direcionar a economia para o mercado interno sob a liderança do setor industrial fortalecimento do mercado interno sob liderança da industrial estado agiu de forma irresponsável, fortuita (se der, deu). Para Furtado, a industrializacaso é subproduto da política de defesa do café 
17/10/16
“Os industriais e o Estado Liberal + Os industriais e o Estado Novo” – Warren Dean
“O individualismo excessivo conduz a criação da luta de classes” Não é o Dean que diz isso Roberto Simonsen industrial é uma frase liberal. Mas pq é estranho pensar no Simonsen como liberal (olhando hoje, indo contra o que Dean faz)? Talvez nos anos 40 Simonsen fosse mesmo liberal mas depois dos anos 40 é complicado pensar isso Simonsen se envolveu numa controvérsia clássica contra Goudan Simonsen defendendo a ideia do planejamento econômico (planos decidindo principais ações do estado no plano econômico)
O empresariado não se mostrou tão desconfortável e insatisfeito com o golpe de 37, que consagrava a ideia do planejamento econômico (diferente do que acontece no golpe de 30) estado como grande organizador da atividade econômica e não teve tanta grita como teve em 30 e 32 por parte do empresariado entender isso é um dos pontos chave do texto do Dean
O que de novo o Dean apresenta em relação as leituras anteriores? O que apresenta de novo? Que argumento ainda não havia parecido no formato e enfoque que aparece no Dean? Um deles é relação entre o estado e empresariado uma nova formação da política industrial voltada para o mercado interno essa relação não é evidente argumentar que o estado se torna um estado em prol dos interesses industrial é um equivoco poucas evidencias para isso (isso vai a favor a sua vertente de industrialização puxada pela exportação) Dean não consegue levar sua tese muito adiante, para além de 30 tem-se um novo contexto, uma nova problemática, relacionada ao projeto modernizador do estado e fundação do estado moderno do pais mas Dean tenta puxar isso pelo menos até 1937 Vai ficando complicado pq estado vai se tornando cada vez mais um grande intervencionista vai centralizando suas decisões embora fique com um papel de grande intermediador de questões sociais
Tese central do livro relacionada ao modelo interpretativo ao qual a literatura o vincula é considerado um autor adepto da vertente da industrialização liderada pelas exportações 
A postura centralizadora e mediadora do interesse revolucionário buscava contemplar interesses conflitantes estado surge para colocar panos quentes no conflito
Vargas achava que a ordem liberal pré 1914 seria reestabelecida pós 30 mostra que Vargas não tem nada de industrializante sua preocupação fundamental era as condições do mercado cafeeiro embora Dean não faca menção a Furtado, da credito indireto a alguns pontos de sua interpretação interessado em mostrar como a política cafeeira foi a responsável pela recuperação inclusive da indústria, de maneira célere, no inicio dos anos 30 não teve política industrial para Dean a postura nacionalista e essencialmente corporativista não tem nada essencialmente de industrializante se o país se industrializou, foi mais por uma influencia de conjuntura de crise internacional do que resultado de uma política do governo fica claro através dos discursos de GV que utiliza como justificativa para o golpe a queda dos preços do café
Isso fica claro na pagina 221-222 “no discurso em que justificou a imposição do antigo regime, Vargas menciona uma crise financeira (provocada pela queda dos preços do café). Diante da iminente redução da quantidade de divisas disponíveis para fazer face a importações vitais e manter os pagaments da divida externa, o novo governo obrigado a tomar medidas severas! O preço do café caiu sim, mas o volume das exportações não diminuiu por
conta disso!! É compensado pela exportação de outros produtos a economia brasileira da borracha e outros produtos aumentam exportação e contrabalanceia a crise do café esse movimento se fortalece a partir de 30. A crise não ocorreu pq caiu o preço do café mas sim pq os importadores brasileiros, influenciados pela subida do preço do café no ano anterior e animados pela atitude do governo, haviam comprado muito mais mercadorias do que no ano anterior (aumento de 25%) descredencia o argumento de GV para ter dado o golpe em 37 (importância do preço do café compreensível pq era uma variável fora de seu controle). O que comprometia a estratégia do governo não era o mal desempenho das exportações e sim o ímpeto incessante dos importadores--> era preciso começar a substituir as importações que esses grupos poderosos demandam acordo para que deixem de produzir para exportar e passem a produzir para o mercado interno Dean faz menção a orgia de exportações GV se blindava a atribuir as causas a um fato externo a seu governo. GV observa em 1938 que o preço das exportações vinha caindo, enquanto os das importações permanecia o mesmo conclusão de que era preciso substituir os produtos importados por produtos de fabricação nacional (a crise de 37 não teria ocorrido se não houvesse cessado o fluxo de capital estrangeiro razão da crise)
Métodos não ortodoxos de enfrentar a emergência + Estado Novo abandonou o liberalismo, tanto econômico quanto politico.--> crescimento do mercado nacional e diversificação da industria
Dean chama atenção ao problema de atribuir ao 1o governo Vargas essa imagem do estado industrializante um governo que assume a política industrial como seu principal pilar para Dean é um argumento falacioso contra o que autores que apoiam a vertente da industrialização puxada por politicas governamentais
Pagina 205: os chefes da revolução paulista de julho de 32 expressaram suas queixas em termos que eram políticos e nacionalistas buscavam compelir Vargas a reconhecer as metas liberais da revolução de 30: governo constitucional e autonomia local mas as justificações para a revolta tendem a mostrar que os paulistas desejavam a restauração da sua autonomia em razão do controle que recobrariam da economia do estado. Embora o programa de compra de café de Vargas houvesse salvo os fazendeiros, quase todas suas medidas econômicas não agradaram os paulistas impostos decretados com a justificativa de equilibrar o orçamento = confisco + imposição do controle das divisas associar os constitucionalistas de 32 a um grupo de liberais esclarecidos é forçar a barra o que os incomodava é que muitos tinham negocio no capital estrangeiro uma marca inquestionável do governo provisório que se fortalece até os anos 1945 é a sua postura nacionalista as razoes disso são diversas, mas isso ninguém questiona ligado ao contexto internacional ascensão de regime totalitários, nazi-fascismo na Europa. Constitucionalistas estão cobrando o compromisso assumido por Vargas em 30 muitos apoiaram a revolução constitucionalistas lutavam não pela adoção dos princípios da economia política liberal lutavam por um governo constitucional que respeitasse a autonomia política local queriam repactuar a constituição de 1891 pelas 1as medidas de Vargas em 30 e 31, o governo estava se afastando dessa agenda é isso que justifica o golpe em 37 paulistas queriam o controle que recobrariam das contas do estado. Os programas de ação do novo governo pareciam estar drenando o $ do setor do café e de SP não ha duvidas de que os industriais participaram da revolução de 1932 através de suas associações
Obs.: em 1930 ocorre uma inversão: SP vende mais na década de 30 e 40 a outros estados do que compra (antes comprava mais(=)
Tirando a política do café e outras leis pontuais (que expulsa os estrangeiros, por exemplo) todas as outras foram criando uma abismo cada vez maior entre a elite paulista e o governo Vargas 
Em 30 essa fração de classe estava cindida (alguns empresários haviam sentido que haviam tomado o golpe e outros apoiaram o golpe e eram favor a essa nova política) mas percebem que as coisas não estavam tão acordadas como imaginaram essas duas frações com posicionamentos ambíguos se juntam em 1932 contra o governo. Em 1934 argumento de que os paulistas perderam a batalha mas não a guerra constituição para recuperar a autonomia tão reivindicada por eles. Mas de 34 a 37 mercado cafeeiro sofre piora utilizado como justificativa para o golpe de Vargas. Pq o empresariado não se rebelou tanto quanto em 32? 
Pág. 224 “os fazendeiros não sofreram a derrota ideológica e política da classe media, mas encontraram o governo menos interessado em manter-lhes os privilégios e mais preocupados em aumentar-lhes a produtividade”crítica ao efeito demonstração da renda problema da concentração da renda é ter uma elite que quer viver como se fosse de 1o mundo, em um país que não é consumo conspícuo a culpa não era dos exportadores e sim daqueles que visavam ter um estilo de vida incompatível com a estrutura econômica discurso moralista, que Vargas vai encampando 
Se podemos afirmar que o estado varguista e principalmente a partir do estado novo a questão do nacionalismo e excessivo intervencionismo se reforça, mais do que qualquer política industrializante, a outra é a questão da instituição de relações industriais corporativista estado como conciliador de conflitos, principalmente trabalhistas objetivo máximo de contemporizar os diferentes, se tem relações de trabalho de caráter corporativistas
O Estado Novo avançava com suas teorias corporativistas, que implicavam nova relação entre Estado e indústria nova relação corporal industrial corporativista imposta pelo ministério da revolução parece ter desagradado mais os empresariado industrial do que a massa trabalhadora assalariada. Que estado é esse que parece criar um desconforto cada vez maior, que resulta na revolução de 32? A excessiva centralização do poder e o nacionalismo contrapõe os interesses da maioria do industrializado. A queda do preço do café foi a justificativa, mas o golpe de 37 representa o abandono total do liberalismo varrido do cenário politico nacional
O que intriga Dean e ainda mais outros autores, é que não era a elite paulista defensora da não intervenção do estado? Pq eles ficaram acantonados, adormecidos, após o golpe de 37? Dean não da uma resposta definitiva
Mas seu argumento não se sustenta a década de 50, com um parque industrial já montado não serve mais o argumento de agropecuária para exportação
Pág. 226 o conteúdo tecnocrático e autoritário do estado novo agradava os burocratas federais e aos militares, como lhes agradavam suas metas econômicas para Dean, o resultado é mais consequência de um conjuntura internacional do que uma política econômica deliberada e intencional estavam convencidos de que experiências de dirigismo na Europa e EUA tinha tido êxito estado novo, para os burocratas = comprometimento com a evolução econômica consciência mais racional do trabalho, produção e distribuição ditadura como instrumento de desenvolvimento econômico 
Para Simonsen as leis trabalhistas se afiguravam uma ameaça a iniciativa individual porem não hesitava em admitir que o individualismo excessivo leva a luta de classes o novo regime assegura a tranquilidade do operariado! 
Pág. 235: “Esta visto que a arrancada e autossuficiência na produção de matérias-primas e artigos manufaturados não fora totalmente inspirada pela desilusão de Vargas sobre a economia de exportação: era também sinal da crescente apreensão de que as potencias europeias se estivessem encaminhando para a guerra”
Pág. 248: “governo cada vez menos colocando em pratica as recomendações dos industriais guerra chegava ao fim e Estado Novo vai perdendo apoio da elite política. Passada a crise, a sua constituição fascista revelou-se um estorvo, que irritava os EUA. Dentro do pais, a oposição democrática liberal ao ditador cobrou animo diante da atitude dos aliados e descobriu que até o exercito estava pronto para renunciarVargas
instado a convocar eleições considerando que seria arriscado pedir que ele presidisse, os militares depuseram-no em 1945 com a queda de vergas, caíram também os industriais”
Pág. 252a industrialização no setor privado tomara nova direção atraídos pelo tamanho do mercado brasileiro, companhias estrangeiras começaram a transformar suas agencias de vendas em filiais de operações manufatureiras movimento que vai até 60, depois se torna uma política deliberada de atrair o interesse estrangeiro na década de 1960, ½ do capital industrial do setor privado de SP estava sob domínio ou controle de estrangeiros--> evidencia de que Vargas conseguiu cooptar o interesse do empresariado via associação ao industrializado estrangeiro compromete o argumento do viés nacionalista
Inicia o paragrafo final depende sob qual perspectiva vc olha, influenciado por qual interpretação a historia do industrialismo antes de 45 explica a facilidade de entrada de capital estrangeiro no país foi necessário o governo chamar a atenção para a necessidade de substituir importações temos capacidade técnica de produzir aqui, diminuindo o peso sobre a balança comercial (principalmente de produtos de consumo) esta falando de SP, o estado mais rico e industrial do país 
“com a repetição da crise em 1937 e a aproximação da guerra, não admira que o Estado parecesse melhor preparado do que os empresários para resolver o problema da estagnação e incentivar a rápida industrialização quando se mostrou um erro a reaplicação da teoria do comercio liberal, depois da guerra, os controles foram reassumidos por um governo manifestamente relutante, que por falta de alternativa, chamou o capital estrangeiro nas condições por ele impostas os industriais, até certo ponto, não apresentaram ao brasil a solução para sua crise econômica, senão a própria crise”
18/10/16
Política econômica brasileira de 1946 a 1954
“Política Econômica Brasileira (1946-1951)” – Fausto Saretta
Um novo tempo e o quadro internacional
Caberia ao parlamento, democraticamente eleito em 1946, redigir uma nova constituição em substituição a que foi promulgada em 1937, de caráter autoritária e inspirada no fascismo italiano (copia)
Democracia intolerante, capenga
Consolidação dos EUA como líder hegemônico no plano das relações econômicas internacionais devido a pujança do seu sistema produtivo e à força de suas instituições comerciais e financeiras Bretton Woods, Plano Marshall implicações sobre a expectativa...
O dólar se torna a moeda padrão do sistema monetário internacional resultado desse processo surge o padrão dólar
Visão geral da política econômica do período período Dutra
Campo que estabelecer os limites da ortodoxia (ou do ideário liberal na gestão da política econômica) numa econômica como a brasileira o debate (entre ortodoxia e heterodoxia), surge pela 1a vez nesse período Boudan e Simonsen inauguram essa rixa fica claro para Fausto que a política econômica daquele período era o campo que estabelecia os limites da ortodoxia (seria o ideário liberal na gestão da política econômica, nas palavras da época)
A adm. durante a quadra 1946-50 revela as peripécias de uma crença (acreditar que a ortodoxia vai resolver a crise naquele contexto da economia brasileira e naquele cenário internacional seria um pensamento um tanto quanto idealista) um tanto quanto extemporânea (fora do lugar) nas boas soluções constantes do receituário ortodoxo pq extemporânea? Alguns defendiam a ideia de que o pais deveria retomar seu viés agroexportador, como grande player no setor de commodities mas Fausto diz que os defensores dessa ideologia não eram tão influentes a maior parte da população já tinha incorporado a ideia de que a economia brasileira era muito mais industrial do que agraria missão do estado novo foi expandir a indústria. Extemporâneo pois não era isso que se observava no mundo Brasil como contraexemplo do que outros países haviam fazendo no mundo economias destroçadas pela guerra. Voltar a adoção de medidas excessivamente liberais era um movimento excêntrico dentro desse contexto
Terreno propicio à atuação do chamado capitalismo burocrático e seu discurso anti-estatizante e desregulamentador (em contra partida ao discurso antiliberal a estatizante no resto do mundo) marcas do período Dutra (em comparação com o estado novo, era um estado super liberal, embora não fosse o mais liberal do mundo) buscar sair da crise de modo oposto ao que é utilizado pelo período anterior
Expectativas mal formadas
Para Fausto o governo (responsável por analisar as conjunturas) falhou no diagnostico e comprometeu as expectativas o que mais se destaca é a questão do reequipamento
O reequipamento era o pleito mais comum entre os industriais em virtude do desgaste e da falta de modernização das fábricas durante a II Guerra forte dependência das importações de bens de capital (industriais)
Propagnava-se também a proteção da agricultura e a contenção das pressões inflacionárias problema de abastecimento de alimentos
Equivoco do governo em achar que o nível de reservas internacionais associada à política liberal de câmbio contribuiriam para conter a inflação e atrair fluxos de capitais externos política cambial frouxa, excessivamente liberal = marca do período Dutra. Na visão do Fausto esse foi o principal equivoco que levou a adoção desse receituário mais ortodoxo
Peripécias ortodoxas
Política cambial frouxa (de cunho eminentemente liberalizante)
“Mística” do orçamento equilibrado Fausto deixa claro que isso era um consenso da época, tanto da opinião publica, como do novo ministério da fazendo, composto nos 1os anos do governo mística no sentido que como era um consenso reorganizar e reequilibrar o orçamento, isso não foi suficiente para driblar a crise embora fosse consenso de que isso era necessário, isso não foi suficiente (fruto do conjunto de medidas e da ação sobre o câmbio). A crise que é gerada por essa política é uma crise cambial! 
Controle dos gastos públicos
Geração de superávits fiscais nas contas do orçamento da união
Reestruturação do aparelho econômico do Estado
Um empresário e banqueiro no Ministério da Fazenda
“Espera-se deste homem pratico, a limitação dos gastos, o saneamento da moeda, a eliminação de obras suntuárias e o fomento à produção nacional”. Ao que parece, Gastão Vidigal (ministro da Fazendo) é o “ mais apto a exercer a tarefa de reerguer as finanças publicas” (Digesto Econômico)
segundo o diagnostico da época, a inflação decorria dos saldos positivos da balança comercial, gerados durante a guerra, que forçavam o governo a comprar cambiais e a emitir, em troca, papel-moeda
Questões cadentes
Especulação imobiliária
Crescimento das cidades
Crescimento do sistema bancário
Expansão do credito 
Reequipamento industrial
Necessidade de expansão do sistema de transporte (financiamento para repor ferrovias antigas)
Observação: as reservas obtidas durante a Guerra foram o fundo de depreciação do nosso maquinário obsoleto como nosso fundo de maquinário se contraem durante a guerra, as reservas servem como fundos de depreciação 
Expressões da crise o que o governo Dutra tentou atacar, pela via liberal, ortodoxa
Câmbio excessivamente liberal; mas outras medidas só foram liberais em comparação com o Estado Novo
Excessivas emissões de papel-moeda
Inflação
Mercado negro (economia informal)
Crise de abastecimento (ligado a agricultura)
Dificuldade de transporte
Razão da crise (Fausto faz menção apenas à analise da época depois discute a validade dessas razoes):
Má gestão econômica no período da Guerra (deixou entre 39 e 45 por conta de uma má interpretação sobre os efeitos da guerra não se precaveu não criou mecanismos para compensar a contração de importações)
Descontrole dos gastos públicos/ “descalabro das contas públicas”
Desafio principal da gestão Dutra: resolver uma crise que, na avaliação dos contemporâneos, era uma má gestão do governo anterior que se expressava pelo descontrole dos gastos públicos se buscou implementar uma
política saneadora (como Campos Salles fez). Uma coisa é fato: a sangria das contas publicas tinha que ser estancada consenso entre o empresariado, os órgãos internacionais e governos que tinham relação com o estado brasileiro, e o mais importante, o consenso dentro do próprio governo recém eleito (retorno ao regime democrático no país) situação herdada por Dutra
24/10/16
Governo Dutra: de 1946-1950. Fausto: o que a leitura desse período nos qualifica a pensar questões de economia contemporânea? Os limites/alcance da política ortodoxa. Contexto: fim de um governo ditatorial, EUA como potencia, etc.
Gastão Vidigal (então ministro da fazenda) pede para sair e concorrer ao governo de SP entra Correia e Castro emblema da gestão Dutra reprodução mais do que fiel do que foi a gestão Dutra! Pq? Pois foi ele o que mais se manteve no cargo + foi no período da sua gestão que a política ortodoxa foi efetivamente executada e teve um resultado que pode ser observado do ponto de vista histórico discutir a gestão de Correia e Castro é fundamental pág. 83 Fausto diz que existia o projeto 46 (projeto Correia e Castro)
A gestão Correia e Castro no Ministério da Fazendo
Programa de ação: 
combate à inflação 
Reforma tributaria
Estimulo à produção
Reforma bancaria: 1946proposta de criação de um BC para regular a oferta de credito pela 1a vez, se propunha a criação de um BC, mas proposta não vai para frente (só vai no Regime Militar) olha para regular a oferta de credito mecanismo de transmissão para elevação dos preços expansão da economia brasileira
Negociação dos créditos congelados do Brasil na Inglaterra
Geração de superávit orçamentário inédito na historia das finanças publicas brasileiras 1a vez que tem geração de superávit orçamentário!
Queda de 27,3% dos preços no RJ já em 1946
A influência da visão monetarista
Ortodoxia: sinônimo da adoção de politicas deflacionarias com controle orçamentário objetivo fundamental é conter a inflação 
Matiz da gestão Correia e Castro monetarista
Toda política de credito tinha como objetivo o combate à inflação era uma inflação típica de demanda forcas que pressionavam a inflação vinham do lado da demanda
“Pretendia-se reformar o sistema de credito mais porque se explicava a inflação pelo lado da demanda, que seria reforçada pelo excesso de moeda e credito, do que propriamente pela tentativa de modernização de um sistema bancário incapaz de financiar a produção”
Principal problema a ser atacado: escassez de reservas em dólar e a consequente deterioração das contas externas tinha muitas reservas em libra, mas no acordo de Bretton Woods, o novo padrão monetário é o padrão dólar deterioração do saldo em conta corrente (um bom resultado da balança comercial não é necessariamente a solução para o problema) interesse maior era fortalecer o comercio com os EUA e entrar dólar 
Alternativa (solução): limitar importações e restringir o credito contração do credito e restrição das M
Pág. 86: Fausto descreve a situação voltada para esse inicio do governo (46 e 47) limitada a capacidade de analise do governo (apresentava notas que não representavam a realidade) período onde se estabelece as missões técnicas internacionais, que vinham aqui realizar diagnósticos da situação. Balanço de 46: já apontava a necessidade de modificar a política econômica reservas eram contituidas de moedas inconversíveis reticência ao que a ortodoxia poderia de fato resolver gastavam todos os saldos em dólar em M de bens de consumo (bens de luxo, carros de corrida, etc.).
1951 e 1952: também são momentos de crise cambial, mas por coisas diferentes, pq a política econômica muda em 50
Pág. 93: sobre 1947, 48 e 49: pode-se perceber que a política econômica idealizada, adotada em 1946, a partir dos melhores princípios liberais estava sendo profundamente alterada ruptura de grande relevância, tendo em vista que a economia brasileira da época dependia de importações, as quais não se destinavam apenas para a produção industrial nem se limitavam a compra de insumos essenciais importantes na pauta de alimentos e insumos para indústria alimentar em 1948 a rigorosa ortodoxia apregoada pelo ministério da fazenda começa a sofrer sinais desaprovação executando um plano puramente financeiro, não se consegue um resultado econômico política que não resolveu a crise e gerou outra crise caráter cambial, passa a ser revista em 1948 permite certa estabilização da balança comercial, que começa a melhorar em 1949 e 1950. Tinha muita dependência à importações.
Pontos da política econômica + importantes do período Dutra: política econômica e cambial ligada a importações tinha muita corrupção e negociação de licenças “por fora” Vargas fiscaliza isso importar só o que de fato é essencial e o que o Brasil precisa (o que ainda não consegue produzir). Editorias de 48: mudam o diagnostico do governo a inflação tinha um componente muito mais de oferta do que de demanda! Da carência de alimentos e insumos básicos que vinham pressionando o câmbio
SUMOC e CEXIM
Instrução da n. 26 da Sumoc elevou de 30% para 75% a obrigatoriedade dos repasses de cambiais arbitráveis ao Banco do Brasil confiscos cambiais
A lei 262 introduz o regime simples de licença prévia para importação e exportação é esse tipo de política que vai ser instrumentalizada durante o segundo Vargasproblema estava em não ter muito controle sobre X, dada dependência dos preços internacionais controle sobre M
O decreto-Lei n. 24697-A aprova o regulamento da Lei 262 ao estabelecer a responsabilidade da Cexim na implantação do regime de licenciamento segundo um sistema de prioridade 
Política cambial+ política econômica voltada a licenças de M principal característica do governo Dutra
Fim melancólico da gestão Correia e Castro
Quadro desalentador da economia brasileira ao final de 1948
Orçamento votado pelo Congresso para 1949 com um déficit de Cr$1,2 bilhão
Agravamento da crise cambial (gerada em 1947, pois as reservas de conversíveis não aumentam como o esperada e não ocorre afluxo de $ estrangeiro)
Gasto publico majorado pelo aumento salarial para servidores; pelo atendimento de demandas regionais (necessidade de se investir em saneamento básico, por exemplo); e pela não modificação da base tributaria evidentemente regressiva (esta até hoje)
Taxas de variações anuais (%): do ponto de vista da PM restritiva claro em 1947 contração da base monetária de 1,3%.--> ano em que se assume o projeto Correia e Castro. 1948: já tem a retomada foi uma política de 1 ano percebeu que aquilo já apresentava suas próprias contradições 1940: expansão da base monetária de 11,4%--> muito maior do que a política que era pra ser de contração política abandonada em 1950: expansão expressiva da base monetária. 
É uma conjunção de fatores: equivocada as expectativas do governo achavam que com o receituário ortodoxo, o $ estrangeiro entraria naturalmente
Pág. 102: A ortodoxia vai de 1947-1949 (abandonada em 1950) substituído por um ministro mais heterodoxo Silveira Filho de partida, diz que as emissões de papel moeda financiaram desenvolvimento indispensável para o pais critica ao receituário ortodoxo, baseado na contração do credito e no enxugamento monetário, restringindo a emissão tem inicio uma política de expansão monetária para o ministro, a moeda deve servir à economia, e não a economia à moeda justificativa para aumento da oferta de moeda
Síntese da política econômica do período 1946-50 Governo Dutra (FAUSTO!!)
Os eixos básicos da atuação do Estado foram os das politicas fiscal, cambial e creditícia. Grandi adicionaria a política comercial (questão das licenças de importação)
Outras politicas, como as relacionadas com os salários e as tarifas, virtualmente não chegaram a ser tentadas ao longo do tempo (mas ha sim uma revisão das tarifas alfandegarias, mas Grandi concorda em relação a salario)
Os resultados legados/deixados pela política do governo Dutra ao sistema econômico foram frutos das praticas cambiais e da atuação do Estado via tributação e política
monetária (debate era mais de ideias do que do resultado das ideias)
Governo caracterizado pela adoção de um receituário ortodoxo vai perdendo terreno abandono dessa política pq não resolve a crise e cria outra crise e não a resolve deixa como legado um cenário aonde a crise se agrava (em 1951 e 1952)
Vianna: Pág. 125: resume o que se entende por crise cambial (PROVA explicar crises cambiais de 1947-1952 como de uma evolui para a outra?). Problema que Dutra e Vargas no inico não conseguiram resolver: contenção das M não caiu, mas não aumentou manteve-se estável, mas em um patamar alto. 1951: superávit modesto da balança comercial; rombo em 1952: fruto mais da queda de X do que com gastos com M tiveram outras fontes que intensificaram o movimento da queda de X fretes pagos na compra e venda de mercadorias (taxas sobre transporte, principalmente marítimo taxas nos portos), situação que ocorria em 47, se manteve em 51,52. A partir de 50 tem política industrial outra postura do governo varguista ao fomento de algumas industrias (principalmente industrias de base). Origem da crise cambial de 1952: TEXTO + choques externos (crise da indústria têxtil mundial contrai M de algodão (choque) 2o item da nossa pauta de X; retração das demais X (tirando o café); aumento do gasto com trigo (comprava da Argentina, mas fica caro); baixo nível de influxo de K estrangeiro; etc.). 
Obs.: segundo Vargas é ≠ do primeiro: a manutenção do caráter ortodoxo permanece, embora seja menos ortodoxa que o governo Dutra governo mantem certa postura restritiva em relação a alguns agregados (ortodoxia), mas percebe que o credito tem que fluir população vinha sofrendo
26/10/16
“Duas tentativas de estabilização, 1951-1954” - Sergio Vianna
Ferreira olha para a era Vargas como um todo. Vianna olha só para o segundo Vargas mas fica claro na abordagem de cada um que a interpretação é distinta para Ferreira, Vargas é um ícone do nacionalismo; para Vianna, quando olha para o 2o Vargas, esse aspecto não fica tão evidente
Inicio dos anos 50
Redução em 1851 das despesas do setor publico
Queda real dos investimentos públicos de 3%
Diminuição da participação do governo na formação bruta de capital fixo de 28,4%, em 1950, para 20,3% em 1951 (embora isso também é resultado do aumento do investimento privado)
Em 1951, o aumento da arrecadação do governo foi 42% superior à de 1950 e 34% superior à receita prevista em virtude do extraordinário crescimento das importações (importações fundamentalmente de bens de capital)
Forte expansão do credito as atividades econômicas (do ponto de vista fiscal, tem uma política mais restritiva, mas não é possível dizer o mesmo em relação a créditos)
Crescimento de 17% da produção agrícola para exportação em 1952 em relação a 1951
A variação anual dos preços ao consumidor no RJ foi de 10,8%, em 1951, e 20,8% em 1952 (inflação responde significativamente inflação como custo implícito do crescimento para a visão heterodoxa, mas para a visão ortodoxa não não é problema do crescimento e sim descontrole das contas publicas)
Crescimento real do PIB de 4,9% e 7,3%, respectivamente
Para Vianna
Anos 1950 e 1951: “Os dados significativos do período, porem, mais do que os relativos ao crescimento do produto são, sem duvida, as elevadas taxas de investimento (principal característica do início do 2o Vargas aumento significativo das taxas de investimento, carreadas mais pelo setor privado do que pelo publico), fomentadas pela liberalização de importações com taxa de câmbio sobrevalorizada e ajustadas pela expansão do credito no período. São alteradas pela expansão do credito no período. São alteradas substancialmente as participações dos setores privado e publico (em favor do privado) nos investimentos totais realizados no país”
1952: começa a ocorrer um novo fenômeno caminho do colapso cambial
Combinando Dutra e Vargas: ponto comum crises cambiais. Dutra: 1947. Vargas: ao longo de 1952, mas se manifesta de maneira cabal (governo passa a reagir a ela) no inicio e 1953.
Critica à virada nacionalista de Vargas
Causas que determinaram a interrupção dos projetos de financiamento da CMBEU (Comissão mista brasil EUA--> serie de programas setoriais de créditos de financiamento, concedidos por um banco americano (Eximbank) interrompidos em 1951/1952 muitos associam essa interrupção a uma virada nacionalista de Vargas cansado de adotar um viés mais ortodoxo que agradava os EUA e passa a se voltar mais a interesses nacionais Vianna diz que não foi isso! A virada nacionalista é decorrente da mudança decorrente de um novo contexto, que afeta o país):
Mudança de governo nos EUA (entra um candidato do partido republicano, que tinha uma fixação em combater o comunismo
Tentativa do Banco Mundial de exercer uma influencia mais efetiva sobre a política econômica dos países tomadores de credito (países latino americanos)
Conflito entre o Banco Mundial e o Eximbank
Deterioração da situação cambial do Brasil, ao longo de 1952, que culminou no acumulo de expressivos atrasados comerciais, principalmente com os EUA para Vianna, ponto mais importante no que diz respeito a essa interrupção nos projetos de financeiros
O fracasso da Lei do Mercado Livre
Pq a lei não conseguiu cumprir seus objetivos?
Evidência do fracasso: desempenho das exportações brasileiras continuou piorando: seu valor reduziu 11% no 1o semestre de 1953 em relação a igual período de 1952 foi piorando
Razoes:
Não reação das exportações de gravosos (bem mais pesados, que exigem certas vantagens) à desvalorização cambial com que foram beneficiadas
Queda das exportações de café devido às expectativas da desvalorização cambial também para o café 
Lei do mercado livre institui as múltiplas taxas de câmbio. Objetivo da lei: reduzir propensão a importar (reverter a situação da balança comercial) não foi muito possível. É uma lei que representa uma mudança institucional importante para tentar remediar o impacto da crise cambial sobre a balança comercial não da certo. Surge uma nova mudança institucional, que a é a instrução 70 da Sumoc. Lei do Mercado Livre + instrução 70 da Sumoc importantes partes do governo Vargas
Fracasso da Lei do Mercado livre e a mudança da lei dos EUA que causou uma mudança política do novo ministro Oswaldo Aranha
 “Comprimir energeticamente o volume global dos gastos governamentais de bens e serviços... baixar o ritmo anual em que se expandem atualmente as obras publicas... promover a adoção desses critérios pelos estados e municípios e entidades privadas... contem prudentemente a velocidade do processo de industrialização... deter o ritmo de expansão das novas construções particulares... aplicar às importações rigorosos controles seletivos... defender a estabilidade do cruzeiro e sua paridade internacional”
Política fiscal austera e política monetária restritiva, privilegiando o ajuste cambial
Problemas centrais e a forma encontrada para resolve-los
Situação cambial 
Financiamento do déficit publico sem emissão de moeda e expansão de credito
Instrução 70 da Sumoc:
Introduziu um sistema de cinco múltiplas taxas de câmbio país passou a deoender crescentemente de empréstimos, financiamentes e investimentos diretos estrangeiros
Efeito sobre as importações: as taxas múltiplas de câmbio através do sistema de leilões permitiram a realização de amplas desvalorizações cambiais que vieram substituir o controle como instrumento para o equilíbrio da balança comercial e a manutenção de uma política seletiva de acordo com o critério de essencialidade e de proteção à indústria doméstica instrução fundamental para a implementação das grandes montadoras de automóveis do país (no governo JK)
Efeito sobre as exportações: as taxas mistas foram substituídas por uma bonificação de Cr$5/US$ para o café e de Cr$10/US$ para as demais mercadorias. No caso de alguns produtos (café, cacau e algodão) introduziu- se o sistema de pauta mínima, isto é, a permissão para que os exportadores negociassem no mercado oficial apenas
as divisas correspondentes às cotações mínimas fixadas para cada um deles, podendo vender no mercado de taxa livre o que excedesse a esses preços mínimos controle muito significativo (intervenção mais significativa) no mercado de câmbio, em relação a lei anterior
Pág. 135: 1os aspectos da instrução 70 foram positivos! As exportações ascelerarm seu movimento de recuperação e importações mantiveram-se iguais diminui a diferença entre exportados e importados. Teve majoração das receitas, mas também teve aumento das despesas da união, em um nível ainda maior. Além disso, a inflação corroía os ganhos reais em termos de arrecadação.
À guisa de conclusão 
“Pode-se dizer, portanto, que o objetivo das autoridades, em 1953 (tanto de Lafer no 1o semestre como de Aranha no 2o), de perseguir parâmetros ortodoxos na gestão da política econômica foi prejudicado pelas muitas pressões que forcaram o desequilíbrio nas contas do setor publico, embora menos pelo déficit no orçamento da União, e mais pelo déficit dos estados e municípios, com grande destaque para São Paulo”
Gestão JK: abandona o ortodoxismo.
Brasil: Finanças publicas, 1944-1954 (Cr$)
31/10/2016
Jorge Ferreira
Se propõe a historicizar os conceitos. 
Mais popular entre as 3 categorias hoje: populismo
Conceito mais problemático populismo. 
Texto serve para entender qual o problema/limite do conceito convencionalmente chamada de populismo. Se é um conceito que tem problema, não é um conceito que devemos abrir mão mas se optamos por utiliza-lo, devemos ter cuidado
Como identificamos a limitação explicativa do conceito? Serve para explicar coisas especificas se limita a algumas coisas, ≠ do conceito de nacional estatismo.
Pág. 311: “A era Vargas...” – Santo Sé se formos traduzir a era Vargas por varguista, é algo que invariavelmente permeia o imaginário politico do país em relação a importantes personagens políticos é um traço da nossa cultura política. Mas são termos que só fazem sentido colados no tempo.
Definição sobre historia: a historia estuda a ação do homem no tempo.--> cada conceito vale para determinado tempo histórico--> o homem agiu daquela maneira em determinado tempo, pois pensavam daquela maneira
Ferreira: nacional estatismo é um fenômeno que não é típico do brasil (não é isso que nos singulariza) é um fenômeno internacional (guardada suas devidas gradações alguns são mais, outros menos) no Brasil, foi muito forte na década de 30 (centralização do poder, intervenção do estado na economia, criação de empresas estatais, etc.)
Reconhece que a democracia não foi plena durante esse período, mas se tivesse que optar por um símbolo/definição, optaria por republica democrática e não republica populista
Associa trabalhismo a política de substituição de importações (muitos economistas criticam isso). JK: plano de metas projeto era o nacional-desenvolvimentismo
Pág. 307: Varguismo condensado, representado por um conjunto de politicas publicas fenômeno histórico especificamente brasileiro, mas resultado de fenômenos históricos (guerra, fascismo, nazismo). 
A transposição desse nacional-estatismo para o trabalhismo pág. 309 o nacional estatismo começou na década de 30. É ai que inicia-se o projeto de modernização do estado a partir do projeto nacional-estatista superar a crise econômica buscando alternativas não liberais intervenção + planejamento econômico + empresas estatais(características da ação do estado., pautado por esse projeto nacionalista). A partir de 37, o projeto se fortalece (se torna algo escancarado regime militar). A partir de 42, adota o nome de trabalhismo. Portanto, o nacional estatismo engloba/incorpora o trabalhismo se sobressai não com o Vargas, mas com Jango o trabalhismo é uma coloração a mais do nacional estatismo, dado a criação do PTB (criação de Vargas). Governo Dutra liberal (projeto nacional estatista foi abandonado nesse período), mas foi logo retomado em 47, pós crise cambial. O projeto tem inicio nos anos 30, mas chega no auge no 2o Vargas (muito mais nacional estatista do que o 1o varags) investimento em industrias de bens de capital (mostram a intenção de industrializar o país). Trabalhismo: componente partidário ligado ao PTB
O texto nos dá uma certa visão apologética a respeito do Vargas responsável por promover a indústria, fortalecer cultura, educação, criar identidade nacional, etc.
Pág. 300: Como que o Vargas foi eleito em 50? Foi eleito unicamente pela vontade popular! Os outros segmentos pareciam temer Vargas todos tinham alguma dívida em relação ao 1o Vargas (seja de ponto de vista politico, seja econômico). Nacionalismo como projeto de desenvolvimento (o nacional desenvolvimentismo é atrelado a JK) + trabalhismo. A volta de Vargas assustava muito filha de Vargas reconhece que havia sido um erro Vargas voltar a presidência.
Não ha duvidas que o 2o Vargas foi pautado no nacionalismo, mas é um nacionalismo mais complexo do que aquele no estado novo. 
Pág. 301: “mesmo com as limitações...”. Vemos o traço nacional estatista com o aprofundamento dos mecanismos de planejamento é como se Vargas assumisse a posição do Simonsen planejar efetivamente a ação estatal sobre a economia projetos estratégicos sobre o país criação de órgão permanente de planejamento
Pág. 308: 2o paragrafo: todo o esforço de aproximação que o Dutra fez com os EUA também foi um alento a mais para o ímpeto nacionalista de Vargas a tentar buscar uma independência que fortalecia o nacionalismo valorizar a cultura do país. Ou seja, projeto nacional estatista: nacionalização da economia + educacional/cultura. “Nacional estatismo inclui um estado forte, interventor na economia...”
Trabalhismo: uma fase mais avançada no tempo do nacional estatismo quando esse projeto passa a incluir e considerar também os ganhos trabalhistas (que se verifica na legislação e no discurso a campanha eleitoral de Vargas fez um uso muito intenso do discurso trabalhista, embora a gestão não tenha sido tão trabalhista assim). Jango fez uma gestão muito mais trabalhista do que Vargas, embora ambos estejam enquadrados no trabalhismo. O regime militar não rompe o nacional estatismo, fortalece isso, mas não tem nada de trabalhista
Quando for pontuar o trabalhismo lembrar do PTB encarnação do ideário trabalhista, que vai ter no Jango sua expressão maior.
A tradição que resiste
Pág. 316: começa a discussão mais “delicada”, referente ao populismo. Militar: taxa trabalhismo de populismo de uma maneira ruim
Pág. 318: “em síntese...” critica a teoria do populismo é essa postura diletante do intelectual frustrado em interpretar corretamente o que foi o período de até 1964 o recurso de pesquisa que Ferreira faz uso é pegar o depoimento da classe trabalhadora, sobre o que eles achavam que era esse período.
Como diferenciar trabalhismo e populismo? Trabalhismo, apara ele, é uma entidade conceitual, que representa uma instituição política no país, que surge a partir de 1942 (lembrar do texto do Fonseca, que uma instituição é também uma crença, uma forma de comportamento, uma ideologia) o trabalhismo é uma instituição (leita do Grandi sobre o texto) um processo histórico se ha uma diferença entre o trabalhismo e o populismo, é que o populismo valoriza o personalismo e o trabalhismo valoriza uma classe (é algo indiscriminado). Absurdo o que os miliares fizeram em associar o trabalhismo ao populismo. O trabalhismo, como é descrito por historiadores, é extremamente personalista (Lula, etc., todos foram populistas) associado a personagens. O populismo surge como um mito, algo para ser acreditado e não discutido por isso que um conceito abstrato, pq não resiste a provas empíricas não consegue estoricizar o conceito antes de 64 conceito forjado para justificar o golpe e usado para criticar o trabalhismo (isso acontece até hoje). Não negam o populismo, mas é uma ideia muito mais mítica do que historicamente coerente (antes de 64, não existe). Como devemos definir um período do nosso regime política, considerado democrático, de populista, quando não havia
essa ideia em relação aos contemporâneos? Assim como seria complicado trabalhar com a ideia de trabalhismo antes de 42, dado que a ideia surge em 42. Vale mais a crença do que a evidencia. Resumindo, é a versão pejorativa do trabalhismo, é algo que para muito atrapalha o desenvolvimentismo.
JK, não é populismo, é nacional desenvolvimento, pois estava preocupado em abrir a economia, etc. 
O populismo esta muito associado ao 
nacionalismo, 
ao intervencionismo estatal 
fundamentalmente a um projeto publico que invariavelmente se volta as classes trabalhadoras, e que 
não tem nenhum comprometimento com politicas anti inflacionarias (não é um projeto politico avesso a inflação inflação com custo de desenvolvimento)
e com uma política não voltada para o equilíbrio das contas publicas
07/11/16
Estado desenvolvimentista e o padrão da substituição de importações no Brasil
Desenvolvimentismo associado ao período pós 30 decorrência do papel assumido pela estado, frente à economia, a partir dos anos 30 o período 56-60 marca o auge do desenvolvimentismo no Brasil
Retomando alguns pontos
Em 1946, o Brasil apresentava uma taxa de câmbio excessivamente apreciada e uma forte demanda reprimida por importações
Até 1948, as importações quase dobraram em termos reais, enquanto as exportações estagnaram, as reservas caíram e a balança comercial passou de positiva para deficitária (Período Dutra referencia é o texto do Fausto!!!)
Em 1952, o déficit em conta corrente chegou a 2,9% do PIB e em 1953 adotou-se um sistema mais flexível de taxas múltiplas de câmbio (a crise que eclode em 9147, decorrente da política ortodoxa adotada por Dutra, não se resolve até 49, tem um respiro em 50, mas a partir de 51, 52 (texto Vianna + Fausto para explicar isso Sareta foca no câmbio)...)
Mudanças de 53/54 não conseguem solucionar a crise política, que resulta no suicídio de Vargas.
A instrução 113 da Sumoc
Estabelecida em 1955, fornecia condições favoráveis ao investimento estrangeiro ao permitir a entrada direta de bens de capital em vez da obtenção do câmbio a uma taxa menor e a subsequente importação a um custo mais elevado
Em outros termos, garantia regras de entrada iguais as das empresas domesticas 
Central no sucesso do plano de metas que viabilizou o setor automobilístico 
Quem sobe nesse período ministro da Fazenda: Goudan: “a indústria automobilística entrou no Brasil por conta da instrução 113”. O plano de metas só foi viável e possível por conta dessa transformação e por conta de diversas outras que vinham ocorrendo desde meados dos anos 40.
Marca dos nãos 50: expansão dos setores pesados (principalmente siderurgia), devido ao aumento da demanda por recursos escassos, mão de obra especializada e tecnologia
O acordo que foi necessário para o plano de metas (setor automobilístico) foi um acordo absoluto todos os autores concordam
Plano de Metas: expressão máxima do desenvolvimentismo
5 áreas de atuação: energia, transporte, agricultura, industrias básicas e educação 30 metas distribuídas entre esses 5 setores fomento da indústria automobilística foi o mais famoso atração das inversões estrangeiras, de modo a atrair um vasto mercado consumidor de carros, caminhões e tratores alguns autores: expressão máxima do desenvolvimentismo estatal estagio máximo da intervenção estatal
O investimento necessário era mais do que ¼ do total da formação de capital
Infraestrutura representava mais de 2/3 
BNDE e o Banco do Brasil financiavam os crescentes déficits internos e nos fluxos de investimento estrangeiro o déficit em conta corrente.
Trade-offs: inflação em alta, câmbio valorizado e reivindicações trabalhistas de aumentos salariais compensatórios
Muda-se o grupo de dirigentes (anteselite agro) agora vira a burguesia industrial a classe que representa no seio do estado
Período 56-60: fase avançada do processo de racionalização, ligado ao planejamento e execução de politicas econômicas no país. Plano de metas é o auge de uma ação consciente em buscar determinados objetivos política industrializante
O país subdesenvolvido que busca se industrializar, esta rompendo com seu passado e presente
Pág. 101: JK: industrializar é uma condição de vida. Precisava ter a mentalidade para o desenvolvimento: a mentalidade para o grande país. Geisel, 70: Brasil grande potencia governante que quer convencer a opinião publica de que todos devem se envolver no projeto. Inflação entra como um custo para o desenvolvimento. Brasília é justamente a objetivação do desenvolvimentismo necessidade de criar o turning point
09/11/16
“Democracia e deselvolvimento – 1956-61” – Luiz Orenstein
Elemento que melhor caracteriza o plano de metas principal sentido do plano de metas: industrialização, desenvolvimentismo, mas ainda não é isso não é em um termo só que consegue caracterizar substituição de importações aumentou isso!
Portanto, a principal característica do plano de metas foi o aumento da substituição de importações!!!
Perfil substitutivo (características do processo de substituição de importações de maneira geral)
Até os anos 1950, houve surtos cíclicos na produção domestica que eram basicamente reações as oscilações nos preços e na produção agrícola algo muda significativamente em 50 em relação ao perfil substitutivo
Importações, muitas sem produção doméstica correspondente, foram essenciais nesse processo 
Têxteis, vestuários, bebidas e alimentos dominavam a estrutura produtiva como em todas as economias em desenvolvimento 
Em 1949, o aumento da produção industrial durante a Depressão e a II Guerra não havia alterado significativamente tal quadro 
Em resumo, percebe-se mais diversidade com o aumento de bens intermediários e de capital mas não é uma mudança estrutural, de vulto isso acontece nos anos 50
Circunstancias limitadoras:
Intensidade de mão de obra inerente à recuperação da indústria nos anos 30
Oportunidade, pós 2a guerra, de importar barato bens intermediários e de capital
Turning point: Os anos 50
Mudança estrutural decisiva, a medida que a substituição de importações deslanchava, sobretudo a partir do Plano de Metas
Evidencia: têxteis, vestuários, bebidas e alimentos caíram para 1/3 do valor agregado industrial
Os setores de bens intermediários e de bens de capital passaram a representar a metade muito simbólico e em grande medida fruto do plano de metas
Investimento do governo em infraestrutura se destinou, em grande parte, á construção e pavimentação de estradas de rodagem 
A medida que a inflação subia os preços do setor publico ficavam ainda mais defasados combatido fortemente a partir do governo militar
Retrato disso: distribuição % do valor agregado industrial (tabela): cai a participação de bens de consumo, aumento de duráveis (principalmente na ultima década), e todos aumentam evidencia da substituição de importações sobre oferta agregada
Política econômica implícita no Plano de Metas
Tratamento preferencial ao capital estrangeiro via política cambial
Financiamento dos gastos públicos e privados através da expansão dos meios de pagamento e do credito bancário chamado financiamento inflacionário principal trade-off do plano foi a escalada dos preços
Ampliação da participação do setor publico na formação de capital
Estimulo à iniciativa privada (investimentos por parte das empresas privadas): pág. 164: tanto favorecimento ao capital estrangeiro (113 sumoc) quanto o próprio incentivo ao interesse provado vinha por política de câmbio toda a política do governo Dutra vem sendo aperfeiçoada até a reforma de 50 (câmbio tem uma papel importante). 
Plano de metas: projeções e resultados (tabela): Obs.: essas projeções não foram feitas pelo conselho. Se projetava um crescimento médio da renda de 2% e o resultado foi de 5,1%. O mesmo vale para receita de exportação, A expectativa do coeficiente de importação era de 10% e o resultado foi de 7%. A única coisa negativa foi a inflação media, onde a projeção era de 13% e o resultado foi de 28%
Para Orenstein e Sochaczewski, o plano:

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