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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA FÍSICA EXPERIMENTAL BÁSICA MARIANA SILVA DE MENEZES – 363622 TURMA 3A – PROF. GERSON PRÁTICA 06: EQUILÍBRIO FORTALEZA 07/05/2017 OBJETIVOS Determinar o peso de um corpo através da resolução de um sistema de forças; Medir as reações nos apoios de uma viga bi-apoiada, quando uma carga móvel é deslocada sobre a mesma; Verificar as condições de equilíbrio. MATERIAL (1ª parte) Massas aferidas; Estrutura de madeira; Massa desconhecida; Transferidor; Papel; Balança. (2ª parte) Massa aferida de 20g; Dinanômetros; Estrutura de suporte; Barra de 100 cm de comprimento. INTRODUÇÃO O equilíbrio é caracterizado de duas formas, estático ou dinâmico, se a partícula estiver em repouso em relação ao referencial adotado, o equilíbrio é estático (v = 0); Se o corpo rígido esteja em movimento em relação ao referencial adotado, o equilíbrio é dinâmico (v As forças atuantes em um corpo são classificadas de duas maneiras: forças exteriores e interiores. A primeira é a representação da ação de outros corpos em um dado corpo rígido e essas forças determinam se o corpo entra em movimento (ou se mantém em movimento) ou se o mesmo se encontra em repouso. A segunda é responsável pela interligação entre as diversas partículas que formam um corpo rígido. Um corpo rígido está em equilíbrio quando o sistema de forças atuantes possa se reduzir a um ponto O. Para que uma partícula esteja em equilíbrio, é necessário que a força resultante que atua sobre o corpo seja nula ( = 0) e a soma dos momentos das forças que atuam sobre o corpo, em relação a qualquer ponto, também seja nula. PROCEDIMENTO (1ª parte) O peso P1= 100 gf foi suspenso no nó A (esquerda) e no nó B (direita) foi suspenso um peso desconhecido (Pd). Com o auxílio de um transferidor e uma régua, foram medidos os ângulos que se formaram e reproduzidos no papel a geometria de cada nó. Os desenhos a seguir representam os desenhos do nó A e do nó B (medidas das cordas em cm e dos ângulos em graus). Foi usado 5cm para representar o P1= 100gf. Nó A: Nó B: Aplicou-se o método Equilíbrio de uma partícula e determinou-se o peso desconhecido, Pd: 5 cm _____ 100 gf 4,3 cm _____ x = 86 gf Determinou-se o peso Pd utilizando a balança: 72 gf. (2ª parte) Determinou-se o peso da barra P2 = 78,40 gf. Utilizou-se uma viga bi-apoiada em dois dinanômetros, o dinamômetro A à 20 cm da extremidade esquerda da viga e o dinamômetro B à 20 cm da extremidade direita, em seguido adicionou-se uma massa de 20 g para percorrer a barra de 10 em 10 cm, a partir do zero. Os valores das reações RA e RB (leituras do dinanômetros) foram representados na tabela a seguir: X (cm) RA (N) RB (N) RA + RB (N) 0 1,26 0,92 2,18 10 1,22 1,0 2,22 20 1,2 1 2,2 30 1,16 1,04 2,2 40 1,12 1,08 2,2 50 1,1 1,1 2,2 60 1,08 1,14 2,22 70 1,04 1,16 2,2 80 1 1,2 2,2 90 0,98 1,22 2,2 100 0,94 1,26 2,2 Traçou-se, em um mesmo gráfico, as reações RA e RB e os valores de RA + RB em função da posição x (cm). QUESTIONÁRIO Qual o erro percentual obtido na determinação do peso desconhecido pelo método descrito na 1ª parte? 72 gf _____ 100% 86gf ______ p P= 119,44% Erro percentual = 19,4% Some graficamente T1, T2 e T3 (use 5,0 cm para representar 100 gf). T1 = 100 gf ; T2 = ? 100gf _______ 5m X___________ 4,5cm T2= 90gf; T3 = ? 100gf________5cm X___________4cm T3= 80gf. Qual o peso da régua (barra) utilizada na 2ª parte? Em N e em gf. P2 = 78,40gf P2= 78,40 * 9,8 = 768,32 N. Verifique, para os dados obtidos com o peso na posição 60 cm sobre a régua, se as condições de equilíbrio são satisfeitas. Comente os resultados. Pode-se afirmar que sim, pois os valores de RA + RB foram bem próximos entre todas as posições sobre a régua, já que variância ocorrida é esperada em qualquer experimento e por isso pode ser considerada desprezível. CONCLUSÃO Com a realização da prática foi possível calcular o peso de uma massa desconhecida a partir das condições de equilíbrio de um corpo. O erro percentual foi de 19,4%, ultrapassando os 10% recomendados, essa grande discrepância pode ter se dado por leituras de ângulos errôneas ou desvios no paralelograma. Puderam-se verificar as condições de equilíbrio para o corpo extenso. Pode-se constatar que a barra utilizada não distribuía seu peso de forma homogênea, pois ao realizar a medição do peso da barra, o módulo das reações A e B não eram iguais. O somatório das forças de reação A e B nos pontos de apoio permaneceram praticamente constantes ao longo de todo o procedimento. BIBLIOGRAFIA DIAS, Nildo Loiola. Roteiro de aulas práticas de física. (2016.2). Condições de equilíbrio de um corpo rígido, disponível em: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/EstaticaeHidrostatica/estdecorpo2.php
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