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Profª Drª Simone F. Souza Aula 7 Corrente e Resistência Até o momento estudamos as interações de cargas elétricas em repouso, agora estudaremos as cargas em movimento Introdução Uma corrente elétrica é o movimento de cargas de uma região para outra. Os exemplos de correntes elétricas são inúmeros e envolvem várias profissões: • Meteorologistas estudam relâmpagos e o movimento de cargas na atmosfera. • Biólogos, fisiologistas e bioengenheiros se interessam pelas correntes nervosas que controlam os músculos; • Engenheiros elétricos – sistemas de energia elétrica, sistemas de proteção contra raios, armazenamento de informações. Embora uma corrente elétrica seja um movimento de partículas carregadas, nem todas as partículas que se movem produzem um acorrente elétrica. Para que exista uma corrente elétrica através de uma dada superfície é preciso que haja um fluxo líquido de cargas através da superfície. Os elétrons livres em um fio de cobre - direções aleatórias - velocidade média de 106 m/s. Plano imaginário perpendicular ao fio - os elétrons passando nos dois sentidos bilhões de vezes/segundo. Não haverá fluxo líquido de cargas. Ligando uma bateria - o número de elétrons que atravessam o plano em um sentido se tornará maior e haverá corrente. O fluxo de água em uma mangueira – representa o movimento de cargas positivas (prótons das moléculas de água) da ordem de milhões de C/s. Não existe fluxo líquido de cargas, já que existe um movimento de cargas negativas (elétrons das moléculas de água) que compensa o movimento de cargas positivas. A corrente elétrica associada ao movimento da água no interior da mangueira é zero. Corrente elétrica Neste capítulo vamos nos limitar ao estudo de correntes constantes de elétrons de condução em condutores metálicos. Equilíbrio eletrostático: em um circuito fechado feito de material condutor, todos os pontos possuem o mesmo potencial e não pode existir um campo elétrico no interior do material. Embora existam elétrons de condução disponíveis, não estão sujeitos a uma força elétrica e, portanto, não existe corrente. Introduzirmos uma bateria no circuito: o potencial não é mais o mesmo em todo o circuito. Campos elétricos são criados no interior do material, exercendo uma força sobre os elétrons de condução que os faz se moverem em uma certa direção e, portanto, produzir uma corrente. Depois de um pequeno intervalo de tempo o movimento dos elétrons atinge um valor constante e a corrente entra no regime estacionário (deixa de variar com o tempo). Seção reta de um condutor no qual existe uma corrente. Se uma carga dq passa por um plano hipotético (como aa’ na figura) em um intervalo de tempo dt, a corrente i nesse plano é definida como: Podemos determinar por integração a carga que passa pelo plano no intervalo de tempo de 0 a t: a corrente i pode variar com o tempo. No regime estacionário (não varia com o tempo) a corrente é a mesma nos planos aa’, bb’ e cc’. Isso é uma consequência do fato de que a carga é conservada. Para cada elétron que passa pelo plano cc’ um elétron deve passar pelo plano aa’. A unidade de corrente no SI é o Coulomb por segundo, que recebeu o nome de Ampère em homenagem ao físico francês André-Marie Ampère (1775 – 1836): A corrente elétrica definida na eq. ao lado é uma grandeza escalar (carga e tempo são grandezas escalares). As setas indicam o sentido em que as cargas estão se movendo. Essas setas não são vetores! As figuras acima mostram uma corrente 𝑖0 se dividindo em dois ramos. Como a carga é conservada, a soma das correntes nos dois ramos é igual à corrente inicial: Como ilustra a figura b, a equação acima continua a ser válida mesmo que os fios sejam retorcidos. As setas indicam somente o sentido em que as cargas estão se movendo em um condutor, e não uma direção no espaço. O sentido da corrente As setas na figura ao lado indicam a corrente no sentido em que partículas positivamente carregadas (chamados portadores de carga) seriam forçadas pelo campo elétrico a se mover no circuito. Na verdade, no caso do fio de cobre, os portadores de carga são elétrons, partículas negativamente carregadas e se moveriam no sentido oposto ao indicado nas setas (sentido real). Porém, por razões históricas, usamos a seguinte convenção: A seta da corrente é desenhada no sentido em que portadores de carga positivos se moveriam (sentido convencional), mesmo que os portadores sejam negativos e se movam no sentido oposto. Densidade de corrente A densidade de corrente descreve como as cargas fluem em determinado ponto do circuito. Trata-se de uma grandeza vetorial, cujo sentido do vetor descreve o sentido do fluxo neste ponto. Essa grandeza tem a mesma direção e o mesmo sentido que a velocidade das cargas que constituem a corrente se as cargas forem positivas, e a mesma direção e o sentido oposto se as cargas forem negativas. O módulo é dado por: Podemos escrever a corrente que atravessa um elemento de área como 𝐽 . 𝑑𝐴 , em que 𝑑𝐴 é o vetor área do elemento, perpendicular ao elemento. A corrente total que atravessa a superfície é, portanto, Se a corrente é uniforme em toda a superfície e paralela a 𝑑𝐴 , 𝐽 também é uniforme e paralela a 𝑑𝐴 . Neste caso, a última equação se torna: A unidade de densidade de corrente no SI é o ampère por metro quadrado (A/m²). A densidade de corrente pode ser representada por um conjunto de linhas, conhecidas como linhas de corrente. Na transição da figura ao lado (de um conduto mais largo para um mais estreito), a carga é conservada, portanto a quantidade de carga e de corrente não mudam. O que muda é a densidade de corrente, que é maior no condutor mais estreito. O espaçamento das linhas de corrente é inversamente proporcional à densidade de corrente. Quanto mais próximas, maior a densidade. Área total da superfície. Velocidade de deriva Quando um condutor não está sendo percorrido por uma corrente os elétrons de condução se movem aleatoriamente, sem que haja uma direção preferencial. Quando existe uma corrente, os elétrons continuam a se mover aleatoriamente, mas tendem a derivar (desviar) com uma velocidade de deriva (ou velocidade de arraste) na direção oposta à do campo elétrico que produziu a corrente. A velocidade de deriva é muito pequena em relação à velocidade com a qual os elétrons se movem aleatoriamente. Nos condutores de cobre da fiação elétrica residencial a velocidade de deriva dos elétrons é da ordem de 10−5 ou 10−4 m/s, enquanto a velocidade aleatória é da ordem de 106 m/s. Podemos usar a figura abaixo para relacionar a velocidade de deriva dos elétrons de condução em um fio ao módulo da densidade de corrente no fio. Por conveniência vamos analisar os portadores de cargas positivas. Neste caso, os portadores se movem com velocidade de deriva na direção do campo elétrico. Por convenção, o sentido da densidade de corrente é o mesmo da corrente. Vamos fazer as seguintes suposições: todos os portadores de carga se movam com a mesma velocidade de deriva 𝑣𝑑; a densidade de corrente é a mesma em toda a seção reta A do fio; a seção reta do fio é constante. Neste caso, o número de portadores em um pedaço do fio de comprimento L será dado por: O número de portadores por unidade de volume Como cada portador possui uma carga e, a carga total dos portadores nesse pedaço do fio é dada por: Como os portadores estão todos se movendo com velocidade 𝑣𝑑 , essa carga atravessauma seção reta do fio em um intervalo de tempo: Uma vez que a corrente é a taxa de variação com o tempo do fluxo de carga em uma seção reta, teremos: Explicitando a velocidade de deriva e lembrando que J = i/A, teremos: Em forma vetorial: O produto ne, que no SI é medido em C/m³, é chamado de densidade de carga dos portadores. No caso de portadores positivos ne é positivo e, portanto, 𝐽 e 𝑣 𝑑 têm o mesmo sentido. No caso de portadores negativos ne é negativo e 𝐽 e 𝑣 𝑑 têm sentidos opostos. Exemplo 1 – densidade de corrente uniforme e não uniforme Solução Resistência e resistividade Quando aplicamos a mesma diferença de potencial às extremidades de barras de mesmas dimensões feitas de cobre e de vidro os resultados são muito diferentes. A característica do material que determina essa diferença é a resistência elétrica. Medimos a resistência entre dois pontos de um condutor aplicando uma diferença de potencial V entre esses pontos e medindo a corrente i resultante. A resistência R é definida como sendo a razão ente o potencial aplicado e a corrente medida: A unidade de resistência no SI é o volt por ampère, que recebeu o nome ohn (Ω) em homenagem ao físico alemão Georg Simon Ohm (1787-1854): Um condutor cuja função em um circuito é introduzir uma certa resistência é chamado de resistor. Sabemos que o potencial elétrico está relacionado ao campo elétrico do e que a corrente está relacionada com a densidade de corrente em um determinado ponto. Logo, podemos definir uma nova grandeza, chamada resistividade (ρ) de um material, como sendo a razão entre o módulo do campo elétrico e o módulo da densidade de corrente: Nos diagramas de circuitos elétricos um resistor é representado pelo símbolo: Quanto maior for a resistividade, maior será o campo elétrico necessário para produzir uma dada densidade de corrente, ou menor será a densidade de corrente gerada por um dado campo elétrico. Combinando as unidades de E e J no SI , obtemos a unidade da resistividade ρ: Um condutor perfeito deveria ter resistência igual a zero e um isolante perfeito deveria ter resistência infinita. Os metais e as ligas metálicas são os materiais com menor resistividade e também os melhores condutores. A resistividade de um isolante é cerca de 1022 vezes mais elevado do que a de um condutor. Podemos falar também da condutividade σ de um material, que é simplesmente o inverso da resistividade: As equações abaixo são válidas apenas para materiais isotrópicos, ou seja, materiais cujas propriedades são as mesmas em todas as direções. A unidade da condutividade no SI é Um bom condutor de eletricidade possui condutividade muito maior que um isolante. Cálculo da resistência a partir da resistividade Quando conhecemos a resistividade de um material, como o cobre, por exemplo, não é difícil calcular a resistência de um fio desse material. A resistência está relacionada ao dispositivo (dimensões e forma) e a resistividade está relacionada à propriedade do material. Seja A a área da seção reta, L o comprimento e V a diferença de potencial entre as extremidades do fio. Se a densidade de corrente é uniforme ao longo de toda a seção reta, o campo elétrico e a densidade de corrente são diretamente proporcionais ao longo do fio: Lembrando que: Neste caso, podemos combinar as equações anteriores com a equação que relaciona E e J para obter: Lembrando que a razão entre V e i é a definição de resistência: Comparando as duas equações para V teremos: Quando ρ for constante R também será constante. Essa equação só se aplica a condutores isotrópicos homogêneos de seção reta uniforme. As grandezas macroscópicas V, i e R são de grande interesse em medidas elétricas. Para estudar as propriedades elétricas dos materiais usamos as grandezas microscópicas E, J e ρ. Variação da resistividade com a temperatura A resistividade de um condutor metálico quase sempre cresce com o aumento da temperatura, como indica a figura abaixo: À medida que a temperatura aumenta, os íons do condutor vibram com uma amplitude mais elevada, aumentando a probabilidade das colisões dos elétrons com os íons. Isso dificulta o arraste dos elétrons através do condutor e, portanto, faz diminuir a corrente. A relação entre temperatura e resistividade para a maioria dos metais é quase linear para uma faixa de temperatura. Isso nos possibilita escrever uma fórmula empírica que é adequada para a maioria das aplicações práticas: Onde 𝑇0 é uma temperatura de referência e 𝜌0 é a resistividade a essa temperatura. Costuma-se escolher como referência 𝑇0=293 K (temperatura 20º C). Como a temperatura entra na equação acima apenas como uma diferença, tanto faz usar a escala Celsius ou a escala Kelvin, já que o valor de um grau nas duas escalas é o mesmo ( K = C + 273). A constante 𝛼 que aparece na equação é conhecida como coeficiente de temperatura da resistividade e é escolhida para que a concordância da resistividade calculada com a resistividade medida experimentalmente seja a melhor possível para a faixa de temperatura considerada. Exemplo 2 – densidade de corrente uniforme e não uniforme A figura abaixo mostra um homem e uma vaca, ambos a uma distância D = 60,0 m do local onde um relâmpago de corrente I = 100 kA atingiu o solo. A corrente se espalha pelo solo de modo a preencher uniformemente um hemisfério com centro no ponto em que o relâmpago atingiu o solo. Os pés do homem estão separados por uma distância ∆𝑟ℎ= 0,50 𝑚; as patas dianteiras e as patas traseiras da vaca estão separadas por uma distância ∆𝑟𝑣= 1,50 𝑚. A resistividade do solo é 𝜌𝑠𝑜𝑙𝑜 = 100 Ω.𝑚. A resistência do homem, entre o pé direito e o pé esquerdo, e a resistência da vaca, entre os cascos dianteiros e os cascos traseiros, são iguais: R = 4,00 kΩ. (a) Qual é a corrente 𝒊𝒉 que atravessa o corpo do homem? Solução - exemplo 2 Idéias-chave (1) O relâmpago cria um campo elétrico e um potencial elétrico no solo em volta do ponto de impacto. (2) Como um dos pés do homem está mais próximo do ponto de impacto do que o outro, é estabelecida uma diferença de potencial ∆V entre os pés do homem. (3) Essa diferença de potencial ∆V faz com que uma corrente i atravesse o corpo do homem. Como a corrente I do relâmpago se espalha uniformemente pelo solo, a densidade de corrente a uma distância r do ponto de impacto pode ser expressa na forma: Área da superfície curva do hemisfério. Com a equação que fornece a resistividade, podemos encontrar o módulo do campo elétrico: Com esse resultado, podemos encontrar o potencial elétrico entre um ponto situado a uma distância D do ponto de impacto e um ponto situado a uma distância D+∆r: Calculando a integral: Se um dos pés do homem está a uma distância D do impacto e o outro a uma distância D+∆r, a diferença de potencial entre os pés será dada pela equação acima. Essa diferença de potencial faz passar uma corrente 𝑖ℎ pelo corpo do homem. Para calcular o valor dessa corrente, lembremos que: Na equação anterior, V é o valor absoluto da diferença de potencial. Logo, De acordo com o enunciado o problema: Essa corrente é suficiente para causar contrações musculares involuntárias; o homem vai sofrer um choque violento, mas provavelmente não terá danos permanentes. O homem pode tornar o choque insignificante simplesmente juntando os pés. (b) Qual é a corrente que atravessa o corpo da vaca? Podemos usar novamente a equação para a corrente encontrada noitem (a), mas dessa vez Para esse valor a corrente que atravessa o corpo da vaca é Esse valor é suficiente para matar a vaca. A corrente é maior por causa do maior valor de ∆r. Lei de Ohm Como vimos, o resistor é um condutor com um valor específico de resistência. Essa resistência é a mesma, seja qual for o valor absoluto e o sentido (polaridade) da diferença de potencial aplicada. Alguns dispositivos podem ter resistências que variam de acordo com a diferença de potencial aplicada. Para caracterizar esses dispositivos, aplicamos uma diferença de potencial aos terminais do dispositivo e a corrente resultante é medida em função de V. A polaridade é tomada arbitrariamente como sendo positiva da esquerda para a direita, bem como o sentido da corrente. O gráfico mostra i em função de V para um certo dispositivo. Como o gráfico é uma linha reta que passa pela origem, a razão i/V (que corresponde à inclinação da reta) é a mesma para qualquer valor de V. Isso significa que a resistência do dispositivo é independente do valor absoluto e da polaridade da diferença de potencial aplicada V. O gráfico mostra i em função de V para outro dispositivo. Neste caso só existe corrente quando a polaridade de V é positiva e a diferença de potencial aplicada é maior que 1,5V. Além disso, no trecho do gráfico em que existe corrente a razão entre i e V não é constante, mas depende do valor da diferença de tensão aplicada. Em casos como estes fazemos uma distinção entre os dispositivos que obedecem a lei de Ohm os que não obedecem a lei de Ohm. A lei de Ohm é a afirmação de que a corrente que atravessa um dispositivo é sempre diretamente proporcional à diferença de potencial aplicada ao dispositivo. A palavra lei deveria, na verdade, estar entre aspas, porque a lei de Ohm fornece um modelo idealizado que descreve muito bem o comportamento de alguns materiais, porém não fornece uma descrição geral para todos os materiais. Um dispositivo obedece a lei de Ohm se a resistência do dispositivo não depende do valor absoluto nem da polaridade da diferença de potencial aplicada. É frequente ouvir a afirmação de que V = iR é uma expressão matemática da lei de Ohm. Isso não é verdade! Essa equação é usada para definir o conceito de resistência e se aplica a todos os dispositivos que conduzem corrente elétrica, mesmo que não obedeçam à lei de Ohm. A essência da lei de Ohm está no fato de que o gráfico de i em função de V é linear, ou seja, R não depende de V. Podemos expressar a lei de Ohm de forma mais geral se nos concentrarmos nos materiais e não nos dispositivos. Neste caso, a relação relevante passa a ser: Um material obedece a lei de Ohm se a resistividade do material não depende do módulo nem da direção do campo elétrico aplicado. Potência em circuitos elétricos A figura mostra um circuito formado por uma bateria B ligada por fios de resistência desprezível a um componente não-especificado que pode ser um resistor., ou qualquer outro dispositivo elétrico. A bateria mantem uma diferença de potencial de valor absoluto V entre os seus terminais e entre os terminais do componente. Como existe um circuito fechado ligando os dois terminais da bateria e como a diferença de potencial produzida pela bateria é constante, uma corrente constante i atravessa o circuito no sentido do terminal a para o terminal b. A quantidade de carga dq que atravessa o circuito em um intervalo de tempo dt é dada por: Ao completar o circuito a carga dq tem seu potencial reduzido de V e, portanto, sua energia é reduzida de um valor dado por: A redução da energia potencial elétrica no percurso de a a b deve ser acompanhada por uma conversão da energia para outra forma qualquer. A potência associada a essa conversão é a taxa de transferência de energia por unidade de tempo: Além disso, P é a taxa com a qual a energia é transferida da bateria para o componente. Se o componente for um resistor a energia se transforma em energia térmica e tende a provocar um aumento na temperatura do resistor. De acordo com a última equação, a unidade de potência elétrica é dada por: A unidade recebeu esse nome em homenagem ao matemático e engenheiro escocês James Watt (1736-1819) No caso de um resistor ou outro dispositivo de resistência R, podemos combinar as equações: e e obter, para a taxa de dissipação de energia elétrica devida à resistência, as seguintes expressões: e Exemplo 3 – taxa de dissipação de energia Solução - exemplo 3 Exercícios – lista 4 (1) Na figura abaixo uma corrente elétrica atravessa um tronco de cone circular reto de resistividade 731 Ω.m, raio menor a = 2,00 mm, raio maior b = 2,30 mm e comprimento L = 1,94 cm. A densidade de corrente é uniforme ao longo de uma seção reta perpendicular ao eixo do objeto. Qual é a resistência do objeto? (2) Uma diferença de potencial V é aplicada a um fio de seção reta A, comprimento L e resistividade ρ. Estamos interessados em mudar a diferença de potencial aplicada e esticar o fio para que a potência dissipada seja multiplicada por 30,0 e a corrente seja multiplicada por 4,00. Supondo que a densidade do fio não mude, determine: (a) A razão entre o novo comprimento e L; (b) A razão entre a nova seção reta e A.
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