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Teste Propósito Hipóteses Regra de Decisão Ljung-Box Serve para verificar se uma variável apresenta autocorrelação com seus valores em k períodos anteriores. É útil para a análise dos coeficientes da FAC e, na análise dos resíduos do modelo ARIMA, para ver se os mesmos são autocorrelacionados (o que não devem ser se o modelo for bem especificado). = Não há autocorrelação entre a variável nos k períodos anteriores. (Coeficientes de correlação são nulos). VALE A REGRA DE BOLSO: Se Estatística > V.C., rejeito . ADF É um teste de raiz unitária que incorpora termos de aumento nas defasagens da variável em questão, de modo a corrigir problemas de autocorrelação dos resíduos do teste DF. = Há raiz unitária EXCEÇÃO: Se Estatística > V.C., não rejeito . Termos deterministas do ADF O teste ADF também testa se o modelo em questão tem constante e tendência determinística. Por isso, é acompanhado por testes conjuntos de e , e em diversas etapas. Ordem dos testes conjuntos: 1º: Modelo 3 contra modelo 1. Se tiver rejeitado a significância de , passa pra segunda etapa: 2º: Modelo 2 contra modelo 1. = e/ou não são significantes. VALE A REGRA DE BOLSO: Se Estatística > V.C., rejeito . DF-GLS Outro teste de RU que busca resolver o problema da baixa potência do teste ADF, fazendo uma transformação de em . A distribuição muda e o teste torna-se igual ao ADF, mas sem termos deterministas. = Há raiz unitária. Potência = P(1 – erro do tipo 2), sendo erro do tipo 2 = aceitar H0 quando H0 é falso. EXCEÇÃO: Se Estatística > V.C., não rejeito . Estatística ERS. Phillips- Perron (PP) Outro teste de raiz unitária. Relaxa a hipótese de que os resíduos do modelo se comportam como um ruído branco, tendo que fazer uma correção não-paramétrica (através de uma “janela espectral”) da estatística do teste com este fim: Z( ). Essa estatística depende da autocorrelação dos resíduos. Se os resíduos de fato forem ruídos brancos, a correção não ocorre, e Z( ) = . = Há raiz unitária. Distorção de tamanho: teste com problemas no erro do tipo 1, ou seja, rejeita H0 com uma frequência maior do que o nível de significância controla. EXCEÇÃO: Se Estatística > V.C., não rejeito . PP- modificado Versão modificada do teste de raiz unitária, PP. A estatística do teste torna-se MZ( ), com o fim de corrigir parcialmente a distorção de tamanho do teste PP. = Há raiz unitária. EXCEÇÃO: Se Estatística > V.C., não rejeito . NG-Perron Outro teste de raiz unitária que busca solucionar tanto o problema de potência quanto o problema da distorção de tamanho. Gera um , o modelo é estimado por MQO, seleciona a ordem do modelo através de um Akaike modificado e tem a estatística MZt GLS. É o melhor dos testes de raiz unitária. = Há raiz unitária. EXCEÇÃO: Se Estatística > V.C., não rejeito . DP É um teste de múltiplas raízes unitárias. O teste é constituído por várias etapas. Em cada uma delas, testamos se há um número X de raízes unitárias contra a hipótese alternativa de X-1 raízes unitárias. Em cada etapa precisamos estimar a significância dos termos deterministas e , como no ADF, só que usando apenas testes individuais para esses parâmetros. = Há X raízes unitárias. = Há X-1 raízes unitárias. EXCEÇÃO: Se Estatística > V.C., não rejeito . CRADF É equivalente ao teste ADF (obviamente sem termos deterministas a serem verificados), aplicado aos resíduos do modelo estimado através do procedimento de Engle-Granger. Se os resíduos não apresentarem raiz unitária, entendemos que as variáveis são cointegradas: ~ I (0). A estatística muda porque os resíduos são estimados por MQO forçando sua média a zero. = Os resíduos apresentam raiz unitária. Por conseguinte, as duas variáveis (lembremos que estamos tratando de Engle-Granger) não são cointegradas. EXCEÇÃO: Se Estatística > V.C., não rejeito . Teste do Traço Serve para descobrir o número de vetores de cointegração. Para isso, avalia a significância de um subproduto da estimação dos autovetores , ou seja, o autovalor . : Há r vetores de cointegração ( ) O teste precisa ser feito algumas vezes para se determinar qual o número de vetores de cointegração. VALE A REGRA DE BOLSO: Se Estatística > V.C., rejeito . Teste do Maior Autovalor Mesmo propósito do Teste do Traço, mas com menor potência e não precisa ser feito sucessivas vezes. = Temos r vetores de cointegração: Todos os vetores de cointegração até r existem, são maiores do que zero, menos o r+1. VALE A REGRA DE BOLSO: Se Estatística > V.C., rejeito . Teste LR: significância da maior defasagem Junto com os critérios de informação (AIC, SC, HQ), nos ajuda a determinar qual o número de defasagens do VAR. Para isso, quer saber se a significância da maior defasagem é igual a zero. Para isso, compara as funções log- verossimilhança do modelo irrestrito (modelo considerando a maior defasagem em questão) e do modelo restrito (sem a defasagem) = O valor do coeficiente relativo à maior defasagem em questão é nulo. . Se H0 for rejeitada, formula-se uma nova H0: até que se aceite alguma defasagem significante. VALE A REGRA DE BOLSO: Se LR = 2(lnLIR – lnLR) > V.C., rejeito . Portmanteau Testa se não há autocorrelação entre os resíduos do modelo e se as covariâncias não- contemporâneas são nulas. É um teste conjunto. = Não há autocorrelação e as covariâncias não- contemporâneas são nulas. VALE A REGRA DE BOLSO: Se Estatística > V.C., rejeito . Teste LM Mesmo propósito do teste de Portmanteau. = Não há autocorrelação e as covariâncias não- contemporâneas são nulas. VALE A REGRA DE BOLSO: Se Estatística > V.C., rejeito . Jarque-Bera Testa se os resíduos do modelo apresentam momentos (assimetria e curtose) próximos aos de uma distribuição Normal. = A distribuição se aproxima de uma Normal. VALE A REGRA DE BOLSO: Se Estatística > V.C., rejeito . LR de Granger Testa se uma variável Granger- causa outra, aplicado a um VAR. = A variável não Granger-causa a outra. (Atenção para a “pegadinha” de se rejeitar uma negação). VALE A REGRA DE BOLSO: Se Estatística > V.C., rejeito . F de Granger Mesmo propósito do teste LR de Granger. = A variável não Granger-causa a outra. (Atenção para a “pegadinha” de se rejeitar uma negação). VALE A REGRA DE BOLSO: Se Estatística > V.C., rejeito . Análise dos Resíduos Quadrados Parece muito um teste de Ljung- Box aplicado aos resíduos, mas utiliza os resíduos estimados do modelo ao quadrado. Quer descobrir se há autocorrelação dos resíduos ao quadrado porque, se houver essa autocorrelação, significa que a série apresenta heterocedasticidade condicional. = Não há autocorrelação entre os resíduos ao quadrado. (Não há estrutura ARCH). VALE A REGRA DE BOLSO: Se Estatística > V.C., rejeito . Teste ARCH- LM Outro teste para diagnosticar heterocedasticidade condicional na série. Regride o resíduo em função de seus valores passados. = Os erros não têm estrutura ARCH. VALE A REGRA DE BOLSO: Se Estatística > V.C., rejeito .
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