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Ca´lculo I - Integral Definida Prof. Josinaldo Menezes Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN 16 de maio de 2013 Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 1 / 51 Somas Finitas A´rea A´rea Qual a a´rea da regia˜o sombreada R que se encontra acima do eixo x, abaixo da curva de y = 1− x2, e entre as retas verticais x = 0 e x = 1? Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 2 / 51 Somas Finitas A´rea Como na˜o ha´ uma fo´rmula geome´trica simples para calcular a a´rea exata de R, vamos aproxima´-la utilizando a aproximac¸a˜o da soma superior: A ≈ 1.1 2 + 3 4 . 1 2 = 7 2 = 0, 875 (1) Dividindo em 4 partes: A ≈ 1.1 4 + 15 16 . 1 4 + 3 4 . 1 4 + 7 16 . 1 4 = 25 32 = 0, 78125 (2) Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 3 / 51 Somas Finitas A´rea Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 4 / 51 Somas Finitas A´rea Por outro lado, se utilizarmos a aproximac¸a˜o por soma inferior A ≈ 15 16 . 1 4 + 3 4 . 1 4 + 7 16 . 1 4 + 0. 1 4 = 17 32 = 0, 53125 A conclusa˜o e´ que 0, 53125 < A < 0, 78125. Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 5 / 51 Somas Finitas A´rea Por fim, utilizamos a aproximac¸a˜o do ponto me´dio: A ≈ 63 64 . 1 4 + 55 64 . 1 4 + 39 64 . 1 4 + 15 64 . 1 4 = 0, 671875. Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 6 / 51 Somas Finitas Aproximac¸a˜o do ponto me´dio Aproximac¸a˜o do ponto me´dio Se o intervalo [a, b] for subdividido em n subintervalos de igual largura ∆x, ∆x = b− a n (3) e se, f(ck) for o valor de f em dado ponto ck no k-e´simo subintervalo, esse processo resultara´ em uma soma finita com a seguinte forma f(c1)∆x+ f(c2)∆x+ f(c3)∆x+ ...+ f(cn)∆x. (4) Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 7 / 51 Soma de Riemann Soma de Riemann Consideremos uma func¸a˜o arbitra´ria f definida em um intervalo fechado [a, b], Definimos os subintervalos de [a, b], na˜o necessariamente da mesma largura. Escolhemos n− 1 pontos {x1, x2, x3, ..., xn−1} entre a e b: x0 = a ≤ x1 ≤ x2 ≤ ... ≤ xn−1 ≤ xn = b. (5) O conjunto P = {x0, x1, x2, ..., xn−1, xn} e´ chamado partic¸a˜o de [a, b]. Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 8 / 51 Soma de Riemann A partic¸a˜o P divide [a, b] em n subintervalos fechados: [x0, x1], [x1, x2], [x2, x3], ..., [xn−1, xn] (6) O k-e´simo subintervalo de P e´ [xk−1, xk], onde k e´ um inteiro entre 1 e n. A largura do primeiro intervalo [x0, x1] e´ ∆x1, e a largura do k-e´simo subintervalo e´ ∆xk, onde ∆xk = xk − xk−1 (7) Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 9 / 51 Soma de Riemann Selecionamos um ponto em cada subintervalo, sendo ck o ponto escolhido no k-e´simo subintervalo. Cosntruimos um retaˆngulo em cada subintervalo com base no eixo x e que toca a curva em (ck, f(ck)). Em cada subintervalo tomamos o produto f(ck,∆xk), que pode ser negativo, positivo ou nulo. O mo´dulodo valor encontrado e´ a a´rea do retaˆngulo desenhado em cada subintervalo. Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 10 / 51 Soma de Riemann Somamos todos esses produtos e obtemos SP = n∑ k=1 f(ck) ∆xk (8) que e´ uma soma de Riemann para f no intervalo [a, b]. Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 11 / 51 Soma de Riemann Outras escolhas de partic¸a˜o da˜o-nos outras somas de Riemann. Definimos a norma de uma partic¸a˜o P , que chamamos ||P ||, como a maior de todas as larguras dos subintervalos. Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 12 / 51 Soma de Riemann Exemplo: O conjunto P = {0; 0, 2; 0, 6; 1; 1, 5; 2} e´ uma partic¸a˜o de [0, 2]. Os subintervalos sa˜o: [0; 0, 2], [0, 2; 0, 6], [0, 6; 1], [1; 1, 5] e [1, 5; 2]. Os comprimentos deles sa˜o: ∆x1 = 0, 2, ∆x2 = 0, 4, ∆x3 = 0, 4, ∆x4 = 0, 5 e ∆x5 = 0, 5. A partic¸a˜o tem norma ||P || = 0, 5. Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 13 / 51 Integral Definida Integral definida - Limites da Soma de Riemann Integral definida - Limites da Soma de Riemann Seja f(x) uma func¸a˜o definida em um intervalo fechado [a, b]. Dizemos que um nu´mero I e´ a integral definida de f em [a, b] e que I e´ o limite das somas de Riemann n∑ k=1 f(ck)∆xk (9) se a seguinte condic¸a˜o e´ satisfeita: Dado qualquer nu´mero � ≥ 0, existe um nu´mero correspondente δ ≥ 0, tal que, para qualquer partic¸a˜o P = {x0, x1, ..., xn} de [a, b] com ||P || ≤ δ e qualquer escolha de ck em [xk−1, xk], temos | n∑ k=1 f(ck) ∆xk − 1| ≤ �. (10) Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 14 / 51 Integral Definida Notac¸a˜o da Integral Definida Integral definida - Notac¸a˜o O s´ımbolo para a integral definida e´∫ b a f(x) dx (11) onde a e´ o limite inferior de integrac¸a˜o b e´ o limite superior de integrac¸a˜o f(x) e´ o integrando dx indica que a varia´vel de integrac¸a˜o e´ x.∫ e´ o sinal de integral. Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 15 / 51 Integral Definida Notac¸a˜o da Integral Definida As somas de Riemann de f em [a, b] convergem para a integral definida I = ∫ b a f(x) dx. (12) Assim, f e´ integra´vel no intervalo [a, b]. Quando o limite existe, lim ||P ||→0 n∑ k=1 f(ck) ∆xk = I = ∫ b a f(x) dx. (13) Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 16 / 51 Integral Definida Notac¸a˜o da Integral Definida Se pensarmos em termos do nu´meros de subintervalos n, temos lim n→∞ n∑ k=1 f(ck) ∆xk = I = ∫ b a f(x) dx. (14) A integral depende da func¸a˜o e na˜o da letra que usamos para a varia´vel, sendo chamada de varia´vel artificial. Uma func¸a˜o cont´ınua e´ integra´vel. Isto e´, se uma func¸a˜o f e´ cont´ınua em um intervalo [a, b], enta˜o sua integral definida em [a, b] existe. Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 17 / 51 Integral Definida Propriedades das Integrais Definidas Propriedades das Integrais Definidas Quando f e g sa˜o integra´veis no intervalo [a, b], a integral definida satisfaz as regras: Ordem de integrac¸a˜o: ∫ b a f(x) dx = − ∫ a b f(x) dx (15) Intervalo de largura zero: ∫ a a f(x) dx = 0 (16) Multiplicac¸a˜o por constante:∫ b a k f(x) dx = k ∫ b a f(x), dx (17) para qualquer constante k. Soma e Subtrac¸a˜o:∫ b a [f(x)± g(x)] dx = ∫ b a f(x) dx± ∫ b a g(x) dx. (18) Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 18 / 51 Integral Definida Propriedades das Integrais Definidas Aditividade ∫ b a f(x) dx+ ∫ c b f(x) dx = ∫ c a f(x) dx. (19) Desigualdade max−min: (min f).(b− a) ≤ ∫ ba f(x) dx ≤ (maxf).(b− a) (20) Dominac¸a˜o 1 Se f(x) ≥ g(x) em [a, b], enta˜oZ b a f(x) dx ≥ Z b a g(x) dx. (21) 2 Se f(x) ≥ 0 em [a, b], enta˜o Z b a f(x) dx ≥ 0. (22) Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 19 / 51 Integral Definida Propriedades das Integrais Definidas Exemplo: Suponha que∫ 1 −1 f(x) dx = 5, ∫ 4 1 f(x) = −2, ∫ 1 −1 h(x) dx (23) Enta˜o, 1 ∫ 1 4 f(x) dx = − ∫ 4 1 f(x) dx = 2 (24) 2 ∫ 1 −1 [2 f(x) + 3h(x)] dx = 2 ∫ 1 −1 f(x) dx+ 3 ∫ 1 −1 h(x) dx = 31 (25) 3 ∫ 4 −1 f(x) dx = ∫ 1 −1 f(x) dx+ ∫ 4 1 f(x) dx = 5− 2 = 3 (26) Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 20 / 51 A´rea sob uma curva A´rea sob uma curva Se y = f(x) for na˜o negativa e integra´vel em um intervalo fechado [a, b], enta˜o a a´rea sob a curva y = f(x) em [a, b] sera´ a integral de f de a ate´ b: A = ∫ b a f(x) dx. (27) Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 21 / 51 A´rea sob uma curva Exemplo: Calcular ∫ b a f(x) dx e determinar a a´rea A sob y = x no intervalo [0, b], sendo b ≥ 0. Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 22 / 51 A´rea sob uma curva Consideramos uma partic¸a˜o P que subdivide [0, b] em n subintervalos de igual largura ∆x, sendo ∆x = b− 0 n = b n . (28) Situamos ck na extremidade direita de cada subintervalo P = {0, b n , 2b n , ..., nb n = b} (29) onde ck = k bn . Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 23 / 51 A´rea sob uma curva Assim, n∑ k=1 f(ck)∆x = n∑ k=1 kb n . b n = n∑ k=1 kb2 n2 (30) = b2 n2 n∑ k=1 k = b2 n2 . n(n+ 1) 2 (31) = b2 2 ( 1 + 1 n ) (32) Quando n→∞, ∫ b 0 x dx = b2 2 (33) Como a integral, nesse caso, e´ a a´rea, temos que A = bh 2 = b2 2 . (34) Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 24 / 51 A´rea sob uma curva Podemos generalizar o exemplo para ∫ b a x dx, onde a ≤ 0.∫ b a x dx = ∫ 0 a x dx+ ∫ b 0 x dx (35) = − ∫ a 0 x dx+ ∫ b 0 x dx = −a2 + b2 2 , (36) onde a ≤ b. Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 25 / 51 A´rea sob uma curva Similar ao exemplo anterior, podemos encontrar 1 Z b a c dx = c(b− a) (37) onde c e´ uma constante. 2 Z b a x2 dx = b3 3 − a 3 3 (38) onde a ≤ b. Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 26 / 51 A´rea sob uma curva Valor Me´dio de uma func¸a˜o cont´ınua Valor Me´dio de uma func¸a˜o cont´ınua Se f for integra´vel em [a, b], enta˜o seu valor me´dio em [a, b] sera´ M(f) = 1 a− b ∫ b a f(x) dx. (39) Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 27 / 51 A´rea sob uma curva Valor Me´dio de uma func¸a˜o cont´ınua Exemplo: o valor me´dio de f(x) = √ 4− x2 em [−2, 2] e´ dado por M(f) = 1 2− (−2) ∫ 2 −2 √ 4− x2 dx = 1 4 .2pi = pi 2 (40) onde usamos ∫ 2 −2 √ 4− x2 dx = 2pi (41) que e´ a a´rea do semic´ırculo centrado na origem e com raio 2. Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 28 / 51 O Teorema Fundamental do Ca´lculo O Teorema do Valor Me´dio para Integrais Definidas Se f for cont´ınua em [a, b], enta˜o em algum ponto c em [a, b], f(c) = 1 b− a ∫ b a f(x) dx. (42) Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 29 / 51 O Teorema Fundamental do Ca´lculo Uma func¸a˜o pode na˜o assumir seu valor me´dio. Por exemplo, Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 30 / 51 O Teorema Fundamental do Ca´lculo Exemplo: o valor me´dio de f(x) = 4− x em [0, 3] e´ M(f) = 1 a− b ∫ b a f(x) dx (43) = 1 3− 0 ∫ 3 0 (4− x) dx (44) = 1 3 (∫ 3 0 4 dx− ∫ 3 0 x dx ) (45) = 1 3 [ 4(3− 0)− ( 32 2 − 0 2 2 )] (46) = 4− 3 2 = 5 2 . (47) Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 31 / 51 O Teorema Fundamental do Ca´lculo O ponto do dom´ınio dado em que f realmente assume esse valor e´ dado por 4− x = 5 2 (48) ou seja, x = 32 , que e´ o ponto c do teorema do valor me´dio. Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 32 / 51 O Teorema Fundamental do Ca´lculo Teorema Fundamental do Ca´lculo - Parte 1 Teorema Fundamental do Ca´lculo - Parte 1 Se f(t) for uma func¸a˜o integra´vel em um intervalo finito I, a integral de a ∈ I ate´ x ∈ I define uma nova func¸a˜o F (x): F (x) = ∫ x a f(t) dt. (49) Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 33 / 51 O Teorema Fundamental do Ca´lculo Teorema Fundamental do Ca´lculo - Parte 1 Se f e´ cont´ınua em [a, b], enta˜o F (x) = ∫ b a f(t) dt e´ cont´ınua em [a, b] e deriva´vel em (a, b) e sua derivada e´ f(x). F ′(x) = d dx ∫ b a f(t) dt = f(x) (50) Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 34 / 51 O Teorema Fundamental do Ca´lculo Teorema Fundamental do Ca´lculo - Parte 1 Prova: Usamos a definic¸a˜o da derivada de F (x), quando x e x+ h esta˜o em (a, b): F ′(x) = lim h→0 F (x+ h)− F (x) h (51) = lim h→0 1 h (∫ x+h a f(t) dt− ∫ x a f(t) dt ) (52) = lim h→0 1 h (∫ x+h a f(t) dt+ ∫ a x f(t) dt ) (53) = lim h→0 1 h (∫ a x f(t) dt+ ∫ x+h a f(t) dt ) (54) = lim h→0 1 h ∫ x+h x f(t) dt (55) Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 35 / 51 O Teorema Fundamental do Ca´lculo Teorema Fundamental do Ca´lculo - Parte 1 Usamos o teorema do valor me´dio: 1 x+ h− x ∫ x+h x f(t) dt = 1 h ∫ x+h x f(t) dt = f(c) (56) Tomamos o limite h→ 0, que significa x+ h→ x e c→ x, ou seja, f(c)→ f(x), lim h→0 f(c) = f(x). (57) Conclusa˜o: F ′(x) = lim h→0 1 h ∫ x+h x f(t) dt (58) = lim h→0 f(c) = f(x). (59) Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 36 / 51 O Teorema Fundamental do Ca´lculo Exerc´ıcios Exerc´ıcios Usar o Teorema Fundamental do Ca´lculo para determinar: 1 d dx ∫ x a cos t dt = cosx (60) 2 d dx ∫ x 0 1 1 + t2 dt = 1 1 + t2 . (61) Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 37 / 51 O Teorema Fundamental do Ca´lculo Exerc´ıcios Calcular dy/dx, se 1 y = ∫ 5 x 3t sen t dt: dy dx = d dx ∫ 5 x 3t sen t dt = d dx ( − ∫ x 5 3t sen t dt ) (62) = − d dx (∫ x 5 3t sen t dt ) = −3x senx. (63) 2 y = ∫ x3 1 cos dt: 3 y = ∫ 4 1+3x2 1 2+et dt: Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I- Integral Definida 16 de maio de 2013 38 / 51 O Teorema Fundamental do Ca´lculo Teorema Fundamental do Ca´lculo - Parte 2 Teorema Fundamental do Ca´lculo - Parte 2 Se f(t) e´ cont´ınua em qualquer ponto de [a, b] e se F e´ qualquer primitiva de f em [a, b], enta˜o ∫ b a f(x) dx = F (b)− F (a) (64) Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 39 / 51 O Teorema Fundamental do Ca´lculo Teorema Fundamental do Ca´lculo - Parte 2 Prova: A parte 1 do Teorema Fundamental do Ca´lculo nos diz que G(x) = ∫ x a f(t) dt (65) sendo G(x) a primitiva de f . Para alguma constante C, temos que F (x) = G(x) + C. Assim, F (b)− F (a) = [G(b) + C]− [G(a) + C] (66) = G(b)−G(a) (67) = ∫ b a f(t) dt− ∫ a a f(t) dt (68) = ∫ b a f(t) dt− 0 = ∫ b a f(t) dt. (69) Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 40 / 51 O Teorema Fundamental do Ca´lculo Teorema Fundamental do Ca´lculo - Parte 2 O Teorema Fundamental do Ca´lculo pode ser reescrito como∫ b a f(x) dx = F (b)− F (a) (70) = F (x) ]b a (71) = [ F (x) ]b a (72) Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 41 / 51 O Teorema Fundamental do Ca´lculo Teorema Fundamental do Ca´lculo - Parte 2 Exemplos: 1 ∫ pi 0 cosx dx = senx ]pi 0 (73) = senpi − sen 0 = 0− 0 = 0. (74) 2 ∫ 1 2 0 dx√ 1− x2 = arcsenx ] 1 2 0 (75) = arcsen 1 2 − arcsen 0 = pi 6 − 0 = pi 6 . (76) Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 42 / 51 O Teorema Fundamental do Ca´lculo Exerc´ıcios Exerc´ıcios 1 Usando o Teorema Fundamental do Ca´lculo, calcule 1 Z 4 1 „ 3 2 √ x− 2 x « dx (77) 2 Z 1 −1 3x2 p x3 − 1 dx (78) 3 Z ln 2 0 e3x dx (79) 4 Z pi/4 pi/4 tg x dx (80) 2 Determinar a a´rea delimitada pelo eixo x e pela para´bola y = 6− x− x2. 3 Considere o gra´fico da func¸a˜o f(x) = senx entre x = 0 e x = 2pi. Calcular: 1 a integral definida de f(x) em [0, 2pi] 2 a a´rea entre o gra´fico de f(x) e o eixo x em [0, 2pi]. 4 Determinar a a´rea da regia˜o entre o eixo x e o gra´fico de f(x) = x3 − x2 − 2x, sendo −2 ≤ x ≤ 2. Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 43 / 51 O Teorema Fundamental do Ca´lculo Exerc´ıcios Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 44 / 51 O Teorema Fundamental do Ca´lculo Integrais Definidas de Func¸o˜es Sime´tricas Integrais Definidas de Func¸o˜es Sime´tricas Seja f cont´ınua no intervalo sime´trico [−a, a]. Se f e´ par, enta˜o ∫ a −a f(x) dx = 2 ∫ a 0 f(x) dx. (81) Se f e´ impar, enta˜o ∫ a −a f(x) dx = 0. (82) Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 45 / 51 O Teorema Fundamental do Ca´lculo Integrais Definidas de Func¸o˜es Sime´tricas Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 46 / 51 O Teorema Fundamental do Ca´lculo Integrais Definidas de Func¸o˜es Sime´tricas Prova: ∫ a −a f(x) dx = ∫ 0 −a f(x) dx+ ∫ a 0 f(x) dx (83) = − ∫ −a 0 f(x) dx+ ∫ a 0 f(x) dx (84) = ∫ −a 0 −f(x) dx+ ∫ a 0 f(x) dx (85) Utilizando a substituic¸a˜o: u = −x e du = −dx,∫ a −a f(x) dx = ∫ a 0 f(−u) du+ ∫ a 0 f(x) dx. (86) Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 47 / 51 O Teorema Fundamental do Ca´lculo Integrais Definidas de Func¸o˜es Sime´tricas Se f e´ par, enta˜o f(−x) = f(x),Z a −a f(x) dx = Z a 0 f(u) du+ Z a 0 f(x) dx (87) = 2 Z a 0 f(x) dx. (88) Se f e´ ı´mpar, enta˜o f(−x) = −f(x),Z a −a f(x) dx = − Z a 0 f(u) du+ Z a 0 f(x) dx (89) = 0. (90) Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 48 / 51 O Teorema Fundamental do Ca´lculo Integrais Definidas de Func¸o˜es Sime´tricas Exemplo: a integral de uma func¸a˜o par∫ 2 −2 (x4 − 4x2 + 6) dx = 2 ∫ 2 0 (x4 − 4x2 + 6) dx (91) = 2 [ x5 5 − 4x 3 3 + 6x ]2 0 (92) = 2 ( 32 5 − 32 3 + 12 ) (93) = 232 15 . (94) Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 49 / 51 O Teorema Fundamental do Ca´lculo A´rea entre Curvas A´rea entre Curvas Se f e g sa˜o cont´ınuas com f(x) ≥ g(x) ao longo de [a, b], enta˜o a a´rea entre as curvas y = f(x) e y = g(x) de a ate´ b e´ a integral de (f − g) desde a ate´ b: A = ∫ b a [f(x)− g(x)] dx (95) Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 50 / 51 O Teorema Fundamental do Ca´lculo Exerc´ıcios Exerc´ıcios 1 Determinar a a´rea da regia˜o compreendida entre a para´bola y = 2− x2 e a reta y = −x. 2 Calcular a a´rea da regia˜o do primeiro quadrante que e´ limitada acima por y = √ x e abaixo pelo eixo x e pela reta y = x− 2. Prof. Josinaldo Menezes (Escola de Cieˆncias e Tecnologia - UFRN)Ca´lculo I - Integral Definida 16 de maio de 2013 51 / 51 Somas Finitas Área Aproximação do ponto médio Soma de Riemann Integral Definida Integral definida - Limites da Soma de Riemann Notação da Integral Definida Propriedades das Integrais Definidas Área sob uma curva Valor Médio de uma função contínua O Teorema Fundamental do Cálculo Teorema Fundamental do Cálculo - Parte 1 Exercícios Teorema Fundamental do Cálculo - Parte 2 Exercícios Integrais Definidas de Funções Simétricas Área entre Curvas Exercícios
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