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Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas Prof. Dr. Josinaldo Menezes EC&T - UFRN 10 de maio de 2013 Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 1 / 44 Extremos de Func¸o˜es Ma´ximos e M´ınimos Absolutos Ma´ximos e M´ınimos Absolutos Seja f uma func¸a˜o de dom´ınio D. Enta˜o f tem um valor ma´ximo absoluto em D em um ponto c se f(x) ≤ f(c), para qualquer x em D f tem um valor m´ınimo absoluto em D no ponto c se f(x) ≥ f(c), para qualquer x em D. Ma´ximos e m´ınimos absolutos sa˜o chamados extremos absolutos. Ma´ximos e m´ınimos absolutos sa˜o tambe´m chamados ma´ximos e m´ınimos globais ou extremos globais. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 2 / 44 Extremos de Func¸o˜es Ma´ximos e M´ınimos Absolutos Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 3 / 44 Extremos de Func¸o˜es Exerc´ıcio Exerc´ıcio Seja a func¸a˜o y = x2. Analisar a existeˆncia de extremos globais nos intervalos: 1 auseˆncia de ma´ximo absoluto e presenc¸a de m´ınimo absoluto 0 em x = 0 no intervalo D = (−∞,∞). 2 ma´ximo absoluto 4 em x = 2 e m´ınimo absoluto 0 em x = 0 no intervalo D = [0, 2]. 3 ma´ximo absoluto 4 em x = 2 e auseˆncia de m´ınimo absoluto no intervalo D = (0, 2]. 4 auseˆncia de extremos globais no intervalo D = (0, 2). Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 4 / 44 Extremos de Func¸o˜es Exerc´ıcio Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 5 / 44 Extremos de Func¸o˜es O Teorema do Valor Extremo O Teorema do Valor Extremo Seja f e´ cont´ınua em um intervalo fechado [a, b], enta˜o f assume tanto um valor ma´ximo M como um valor m´ınimo m em [a, b]. Ha´ nu´meros x1 e x2 em [a, b] tais que f(x1) = m e f(x2) =M e m ≤ x ≤M para qualquer outro valor de x em [a, b]. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 6 / 44 Extremos de Func¸o˜es Extremos Locais ou Relativos Extremos Locais ou Relativos Uma func¸a˜o f tem um valor ma´ximo local em um ponto interior c de seu dom´ınio se f(x) ≤ f(c), para qualquer x em um intervalo aberto que contenha c. Uma func¸a˜o f tem um valor m´ınimo local em um ponto interior c de seu dom´ınio se f(x) ≥ f(c), para qualquer x em um intervalo aberto que contenha c. Uma lista contendo todos os ma´ximos e m´ınimos locais incluira´ tambe´m os ma´ximos e m´ınimos absolutos, se houver. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 7 / 44 Extremos de Func¸o˜es Primeiro Teorema da Derivada para Valores de Extremos Locais Primeiro Teorema da Derivada para Valores de Extremos Locais Se f possui um valor ma´ximo ou m´ınimo local em um ponto c interior de seu dom´ınio e se f ′ e´ definida em c, enta˜o f ′(c) = 0. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 8 / 44 Extremos de Func¸o˜es Primeiro Teorema da Derivada para Valores de Extremos Locais Prova: Se f(c) e´ um ma´ximo local, enta˜o f(x)− f(c) ≤ 0: Para (x− c) > 0, temos f(x) ≤ 0 e f ′(c) = lim x→c+ f(x)− f(c) x− c ≤ o Para (x− c) < 0, temos f(x) ≤ 0 e f ′(c) = lim x→c+ f(x)− f(c) x− c ≥ o Assim, f ′(c) = 0. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 9 / 44 Extremos de Func¸o˜es Pontos Cr´ıticos e Extremos Absolutos Pontos Cr´ıticos e Extremos Absolutos Um ponto interior do dom´ınio de uma func¸a˜o f onde f ′ e´ zero ou indefinida e´ um ponto cr´ıtico de f . Para calcular os extremos absolutos de uma func¸a˜o cont´ınua f em um intervalo fechado e finito: 1 Calculamos f em todos os pontos cr´ıticos e extremidades. 2 Tomamos o maior e o menor dentre os valores obtidos. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 10 / 44 Extremos de Func¸o˜es Pontos Cr´ıticos e Extremos Absolutos Exemplo: Considerando a func¸a˜o y = x2, os valores ma´ximo e m´ınimo absolutos no intervalo [−2, 1] sa˜o encontrados fazendo-se A func¸a˜o e´ deriva´vel em todo intervalo → na˜o ha´ f ′(x)→ ±∞. Como f ′(x) = 2x = 0, o u´nico ponto cr´ıtico e´ x0 = 0. Os valores de f nos pontos cr´ıticos nas extremidades sa˜o f(0) = 0, f(−2) = 4 e f(1) = 1. A conclusa˜o e´: O valor ma´ximo absoluto e´ 4 em x = −2. O valor m´ınimo absoluto e´ 0 em x = 0. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 11 / 44 Extremos de Func¸o˜es Teorema de Rolle Teorema de Rolle Suponha que y = f(x) seja cont´ınua em todos os pontos do intervalo fechado [a, b] e deriva´vel em todos os pontos de seu interior (a, b). Se f(a) = f(b), enta˜o ha´ pelo menos um m´ınimo c em (a, b) no qual f ′(c) = 0 Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 12 / 44 Extremos de Func¸o˜es Teorema de Rolle Exemplo: na func¸a˜o polinomial f(x) = x 3 3 − 3x, o teorema de Rolle e´ notado nos pontos f ′(x) = x2 − 3 = 0 ou seja, x = ±√3. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 13 / 44 Extremos de Func¸o˜es Teorema do Valor Me´dio Teorema do Valor Me´dio Suponha que y = f(x) seja cont´ınua em todos os pontos do intervalo fechado [a, b] e deriva´vel em todos os pontos de seu interior (a, b). Enta˜o ha´ pelo menos um ponto c em (a, b) em que f(b)− f(a) b− a = f ′(c) Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 14 / 44 Extremos de Func¸o˜es Teorema do Valor Me´dio Prova: Considerando o gra´fico da figura abaixo, a reta g(x) e´ g(x) = f(a) + f(b)− f(a) b− a (x− a). Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 15 / 44 Extremos de Func¸o˜es Teorema do Valor Me´dio A func¸a˜o h(x) = f(x)− g(x) e´ h(x) = f(x)− g(x) = f(x)− f(a)− f(b)− f(a) b− a (x− a). Com h(x) obedecendo ao Teorema de Rolle com h(a) = h(b) = 0, h′(c) = f ′(c)− f(b)− f(a) b− a = 0 ou seja, f ′(c) = f(b)− f(a) b− a Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 16 / 44 Extremos de Func¸o˜es Teorema do Valor Me´dio Exemplo: Considerando f(x) = x2 e o intervalo 0 ≤ x ≤ 2, temos f(x) = x2 e´ deriva´vel para (0, 2). f(0) = 0 e f(2) = 4. Assim, f ′(x) = 2x e f ′(c) = 2c = 4−02−0 = 2, ou seja, c = 1. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 17 / 44 Func¸o˜es Monotoˆnicas e o Teste da Primeira Derivada Func¸o˜es Crescentes e Decrescentes Func¸o˜es Crescentes e Decrescentes Seja f uma func¸a˜o definida em um intervalo I e sejam x1 e x2 dois pontos quaisquer em I. 1 Se f(x1) < f(x2) sempre que x1 < x2, enta˜o f e´ crescente em I. 2 Se f(x2) < f(x1) sempre que x1 < x2, enta˜o f e´ decrescente em I. Uma func¸a˜o crescente ou decrescente em I e´ chamada monotoˆnica em I. O intervalo I pode ser finito ou infinito. Em outra notac¸a˜o usa-se ≤ para crescente e < para estritamente crescente. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 18 / 44 Func¸o˜es Monotoˆnicas e o Teste da Primeira Derivada Func¸o˜es Crescentes e Decrescentes Exemplo: A func¸a˜o f(x) = x2: e´ crescente no intervalo (−∞, 0]. e´ decrescente no intervalo [0,∞). e´ monotoˆnica no intervalo (−∞, 0]U [0,∞). na˜o e´ monotoˆnica no intervalo (−∞,∞). Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculoI - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 19 / 44 Func¸o˜es Monotoˆnicas e o Teste da Primeira Derivada Teste da Primeira Derivada e as Func¸o˜es Crescentes de Decrescentes Teste da Primeira Derivada e as Func¸o˜es Crescentes de Decrescentes Suponha que f seja cont´ınua em [a, b] e deriva´vel em (a, b): 1 Se f ′(x) > 0 em qualquer ponto x ∈ (a, b), enta˜o f e´ crescente em [a, b]. 2 Se f ′(x) < 0 em qualquer ponto x ∈ (a, b), enta˜o f e´ decrescente em [a, b]. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 20 / 44 Func¸o˜es Monotoˆnicas e o Teste da Primeira Derivada Teste da Primeira Derivada e as Func¸o˜es Crescentes de Decrescentes Exemplo: seja a func¸a˜o f(x) = x3 − 12x− 5 f ′(x) = 3x2 − 12 = 0 indica que os pontos cr´ıticos sa˜o x = ±2. No intervalo −∞ < x < −2 a func¸a˜o e´ crescente pois f ′(x) > 0. No intervalo −2 < x < 2 a func¸a˜o e´ decrescente pois f ′(x) < 0. No intervalo 2 < x <∞ a func¸a˜o e´ crescente pois f ′(x) > 0. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 21 / 44 Func¸o˜es Monotoˆnicas e o Teste da Primeira Derivada Teste da Primeira Derivada e os Extremos Locais Teste da Primeira Derivada e os Extremos Locais Seja c um ponto cr´ıtico de uma func¸a˜o cont´ınua f , e que f seja deriva´vel em qualquer ponto de certo intervalo que contenha c, exceto possivelmente no pro´prio c. Movendo-se ao longo de c, da esquerda para a direita: Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 22 / 44 Func¸o˜es Monotoˆnicas e o Teste da Primeira Derivada Teste da Primeira Derivada e os Extremos Locais 1 Se f ′ muda de negativa para positiva em c, enta˜o f possui um m´ınimo local em c. 2 Se f ′ muda de positiva para negativa em c, enta˜o f possui um ma´ximo local em c. 3 Se f ′ na˜o muda de sinal em c, enta˜o c na˜o e´ um extremo local de f . Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 23 / 44 Func¸o˜es Monotoˆnicas e o Teste da Primeira Derivada Teste da Primeira Derivada e os Extremos Locais Exemplo: Seja a func¸a˜o f(x) = (x2 − 3)ex. Como e´ cont´ınua e deriva´vel para todo x, temos f ′(x) = (x2−)ex − 2xex = (x2 + 2x− 3)ex = 0 que resulta nos pontos cr´ıticos x = −3 e x = 1. No intervalo x < −3, f ′ > 0 e assim f e´ crescente. No intervalo −3 < x < 1, f ′ < 0 e assim f e´ decrescente. No intervalo x > 1, f ′ > 0 e assim f e´ crescente. Conclusa˜o: ha´ um ma´ximo local em x = 3 e ha´ um m´ınimo local em x = 1. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 24 / 44 Concavidade e Esboc¸o de Curvas Concavidade para Cima e para Baixo Concavidade para Cima e para Baixo O gra´fico de uma func¸a˜o deriva´vel y = f(x) em I aberto e´ Coˆncavo para baixo se f ′ e´ decrescente em I. Co˜ncavo para cima se f ′ e´ crescente em I. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 25 / 44 Concavidade e Esboc¸o de Curvas O Teste da Segunda Derivada para a Concavidade O Teste da Segunda Derivada para a Concavidade Seja f(x) uma func¸a˜o duplamente deriva´vel em um intervalo I Se f ′′(x) > 0 em I, o gra´fico de f ao longo de I e´ coˆncavo para cima. Se f ′′(x) < 0 em I, o gra´fico de f ao longo de I e´ coˆncavo para baixo. Exemplo 1: Considerando a func¸a˜o y = x3 temos que y′′ = 6x e y′′ < 0→ x < 0, neste intervalo o gra´fico de y e´ coˆncavo para baixo. y′′ > 0→ x > 0, neste intervalo o gra´fico de y e´ coˆncavo para cima. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 26 / 44 Concavidade e Esboc¸o de Curvas O Teste da Segunda Derivada para a Concavidade Exemplo 2: Se y = x2 temos que y′′ = 2 e A curva e´ coˆncava para cima em (−∞,∞), y′′ > 0 sempre. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 27 / 44 Concavidade e Esboc¸o de Curvas Ponto de Inflexa˜o Ponto de Inflexa˜o Um ponto de inflexa˜o e´ um ponto onde o gra´fico de uma func¸a˜o possui uma reta tangente e onde ha´ mudanc¸a de concavidade. Exemplo 1: Considerando a func¸a˜o y = 3 + senx no intervalo [0, 2pi], temos o ponto de inflexa˜o (pi, 3). Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 28 / 44 Concavidade e Esboc¸o de Curvas Ponto de Inflexa˜o Exemplo 2: a func¸a˜o y = x4 na˜o possui ponto de inflexa˜o pois apesar de y′′ = 12x2 = 0 em x = 0, na˜o ha´ mudanc¸a de sinal de y′′. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 29 / 44 Concavidade e Esboc¸o de Curvas Ponto de Inflexa˜o Exemplo 3: f(x) = x 1 3 tem um ponto de inflexa˜o pois y′′ = d dx ( 1 3 x− 2 3 ) = −2 9 x− 5 3 que na˜o existe para x = 0. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 30 / 44 Concavidade e Esboc¸o de Curvas Exerc´ıcios Exerc´ıcios 1 Determinar os pontos cr´ıticos de f(x) = x 1 3 (x− 4) = x 43 − 4x 13 e analisar o comportamento da func¸a˜o. 2 O deslocamento de uma part´ıcula ao longo de uma reta horizontal obedece a func¸a˜o s(t) = 2t3 − 14t+ 22t− 5, para t > 0. Qual sua velocidade e acelerac¸a˜o? Em seguida, descreva o movimento. Utilize: v(t) = s′(t) a(t) = v′(t) = s′′(t). Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 31 / 44 Concavidade e Esboc¸o de Curvas Teste da Segunda Derivada Teste da Segunda Derivada Suponha que f seja cont´ınua em um intervalo aberto que contenha x = c. 1 Se f ′(c) = 0 e f ′′(c) < 0, enta˜o f possui um ma´ximo local quando x = c. 2 Se f ′(c) = 0 e f ′′(c) > 0, enta˜o f possui um m´ınimo local quando x = c. 3 Se f ′(c) = 0 e f ′′(c) = 0, enta˜o o teste e´ inconclusivo. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 32 / 44 Concavidade e Esboc¸o de Curvas Teste da Segunda Derivada Exemplo: O gra´fico da func¸a˜o f(x) = x4 − 4x3 + 10 e´ esboc¸ado seguindo oa passos: 1 Identificar onde esta˜o os extremos de f : f ′ = 4x3 − 12x2 = 0, isto e´ x = 0 e x = 3. 2 Determinar os intervalos onde f e´ crescente e os intervalos onde f e´ decrescente: x < 0 0 < x < 3 x > 3 f ′ < 0 f ′ < 0 f ′ > 0 decrescente decrescente crescente 3 Separamos os intervalos onde as concavidades sa˜o diferentes. A partir de f ′′(x) = 12x2 − 24x = 12x(x− 2) = 0, temos x < 0 0 < x < 2 x > 2 f ′′ > 0 f ′′ < 0 f ′′ > 0 para cima para baixo para cima Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 33 / 44 Concavidade e Esboc¸o de Curvas Teste da Segunda Derivada Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 34 / 44 Concavidade e Esboc¸o de Curvas Exerc´ıcios Exerc´ıcios Considere a func¸a˜o f(x) = (x+1) 2 1+x2 : 1 Encontre seu dom´ınio. 2 Ache as derivadas primeira e segunda. 3 Quais os seus pontos cr´ıticos? 4 A func¸a˜o possui ma´ximo e m´ınimos relativos? 5 Em que intervalos f e´ crescente ou decrescentes? 6 A func¸a˜o possui algum ponto de inflexa˜o? 7 Indique os intervalos em que o gra´fico da func¸a˜o possui concavidade para cima ou para baixo. 8 A func¸a˜o possui ass´ıntotas horizontais ou verticais? 9 Esboce o gra´fico de f(x). Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 35 / 44 Concavidade e Esboc¸o de Curvas Exerc´ıcios Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 36 / 44Otimizac¸a˜o Problemas de Otimizac¸a˜o Aplicada Problemas de Otimizac¸a˜o Aplicada Problema 1: Uma caixa sem tampa sera´ feita recortando-se pequenos quadrados congruentes dos cantos de uma folha de estanho medindo 12× 12 polegadas e dobrando-se os lados para cima. Que tamanho os quadrados das bordas devem ter para que a caixa chegue a` sua capacidade ma´xima? Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 37 / 44 Otimizac¸a˜o Problemas de Otimizac¸a˜o Aplicada O volume da caixa e´ V (x) = x(12− 2x)2 = 144x− 48x2 + 4x3 cujo dom´ınio e´ 0 ≤ x ≤ 6. V ′(x) = 144− 96x+ 12x2 = 12(2− x)(6− x) que indica que os pontos cr´ıticos, V ′(x) = 0, sa˜o x = 2 2 x = 6. V (x) no ponto cr´ıtico e nas extremidades sa˜o: V (2) = 128, V (0) = 0 e V (6) = 0. O volume ma´ximo e´ 128pol3, que e´ conseguido cortando-se quadrados com 2pol de lado. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 38 / 44 Otimizac¸a˜o Problemas de Otimizac¸a˜o Aplicada Problemas de Otimizac¸a˜o Aplicada Problema 2: Projetar uma lata de um litro com a forma de um cilindro reto. Quais as dimenso˜es para menos material? Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 39 / 44 Otimizac¸a˜o Problemas de Otimizac¸a˜o Aplicada Problemas de Otimizac¸a˜o Aplicada Problema 3: Um retaˆngulo deve ser inscrito em uma semicircunfereˆncia de raio igua a 2. Qual e´ a maior a´rea que o retaˆngulo pode ter e quais sa˜o as suas dimenso˜es? Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 40 / 44 Formas Indeterminadas e a Regra de L’hoˆpital Formas Indeterminadas Formas Inderterminadas Se f(x) e g(x) sa˜o zero em x = a, enta˜o lim x→a f(x) g(x) gera 00 , que e´ uma expressa˜o matema´tica sem significado: uma forma indeterminada. Ha´ outras formas indeterminadas, como por exemplo, ∞∞ , ∞.0, ∞−∞ e ∞0. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 41 / 44 Formas Indeterminadas e a Regra de L’hoˆpital Regra de L’hoˆpital - Primeira Forma Regra de L’hoˆpital - Primeira Forma Suponha que f(a) = g(a) = 0, que f ′(a) e g′(a) existam e que g′(a) 6= 0. Enta˜o, lim x→a f(x) g(x) = f ′(a) g′(a) Prova: f ′(a) g′(a) = limx→a f(x)−f(a) x−a limx→a g(x)−g(a) x−a = limx→ af(x)− f(a) g(x)− g(a) = limx→a f(x) g(x) Exemplo: lim x→0 = 3x− senx x = 3− cosx 1 ∣∣ x→0 = 1 2 Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 42 / 44 Formas Indeterminadas e a Regra de L’hoˆpital Regra de L’hoˆpital - Forma Mais Forte Regra de L’hoˆpital - Forma Mais Forte Suponha que f(a) = g(a) = 0, que f e g sejam deriva´veis em um intervalo I contendo a e que g′(x) 6= 0 em I se x 6= a. Enta˜o, lim x→a f(x) g(x) = lim x→a f ′(x) g′(x) Exemplo: lim x→0 √ 1 + x− 1− x2 x2 = lim x→0 (1/2)(1 + x)( − 1/2)− 12 2x = lim x→0 −(1/4)(1 + x)( − 3/2) 2 = −1 8 Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 43 / 44 Formas Indeterminadas e a Regra de L’hoˆpital Exerc´ıcios Exerc´ıcios Usar a regra de L’Hoˆpital para calcular os limites: 1 limx→0 √ 1+x−1 x 2 limx→0 x−sen xx3 3 limx→0 1−cos xx+x2 4 limx→0+ sen xx2 5 limx→0− sen xx2 6 limx→pi2 sen x 1+tg x 7 limx→∞ [ x sen ( 1 x )] 8 limx→0+ √ x lnx 9 limx→0 ( 1 sen x − 1x ) 10 limx→0+(1 + x) 1 x 11 limx→∞ x 1 x Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Aplicac¸o˜es das Derivadas 10 de maio de 2013 44 / 44 Extremos de Funções Máximos e Mínimos Absolutos Exercício O Teorema do Valor Extremo Extremos Locais ou Relativos Primeiro Teorema da Derivada para Valores de Extremos Locais Pontos Críticos e Extremos Absolutos Teorema de Rolle Teorema do Valor Médio Funções Monotônicas e o Teste da Primeira Derivada Funções Crescentes e Decrescentes Teste da Primeira Derivada e as Funções Crescentes de Decrescentes Teste da Primeira Derivada e os Extremos Locais Concavidade e Esboço de Curvas Concavidade para Cima e para Baixo O Teste da Segunda Derivada para a Concavidade Ponto de Inflexão Exercícios Teste da Segunda Derivada Exercícios Otimização Problemas de Otimização Aplicada Otimização Problemas de Otimização Aplicada Otimização Problemas de Otimização Aplicada Formas Indeterminadas e a Regra de L'hôpital Formas Indeterminadas Regra de L'hôpital - Primeira Forma Regra de L'hôpital - Forma Mais Forte Exercícios
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