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TRABALHO CAMILA 2

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO DE pedagogia
Camilla Bem de Oliveira Guimarães
Ester de Oliveira Lara
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINARGRUPO
1º/2º SEMESTRE – 2017/2
Ribeirão das Neves
2017
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINARGRUPO
1º/2º SEMESTRE – 2017/2
“Educação Ambiental (EA) na Educação Básica”
Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná para a disciplina Semestre.
	Profes: OkçanaBattini, Natalia Germano Gejão Diaz, Natália Gomes dos Santos, Márcio Gutuzo Saviani, Mayra Campos Frâncica, Mari Clair Moro Nascimento.
Ribeirão das Neves
2017
Sumário
Introdução --------------------------------------------------------------------------- 01
Tarefa 1------------------------------------------------------------------------------- 02
Tarefa 2------------------------------------------------------------------------------- 03
A Emater-Mg------------------------------------------------------------------------ 04
Projeto Tem Horta na Escola--------------------------------------------------- 05
Conclusão---------------------------------------------------------------------------- 07
Referencia Bibliográfica---------------------------------------------------------- 08
Introdução
A educação nos dias atuais não se restringe a sala de aula, isso ficou no passado, ela vai muito além dando oportunidade do educando crescer com uma gama maior de conhecimentos e assim ficar mais preparado para a vida em sociedade. A educação abriu espaço para assuntos que não se falava a não ser em rodas de conversas políticas. Estar aberto para o conhecimento variado é atribuir ao ser humano chances de corrigir erros passados. Então esse trabalho se propõe a falar de educação. Mas não qualquer tema, falaremos sobre educação ambiental que nada mais é do que o processo empregado para preservar o patrimônio ambiental e criar modelos de desenvolvimento, com soluções limpas e sustentáveis. É uma área essencial na sociedade, pois desperta nos indivíduos o cuidado com a prática de atividades que possam causar impacto ambiental, entre elas, a poluição do ar, dos rios, a degradação do solo, a pesca predatória, o desmatamento, a produção de energia com o uso de combustíveis poluentes, o destino do lixo etc. e que está presente em todas as nações, que buscam o desenvolvimento tecnológico sem exaurir os recursos naturais do planeta.
Então nada mais lógico que levar essa educação ambiental para as escolas, que a nosso ver são o berço da humanidade. Por esse motivo, a educação ambiental é de extrema importância e deve ser abordada nas escolas, para que todos os membros da sociedade desenvolvam uma consciência ambiental e tenham atitudes responsáveis em relação ao meio ambiente. A preservação do meio ambiente depende muito da forma de atuação das gerações presentes e futuras, e o que estão dispostas a fazer para diminuir o impacto ambiental das suas ações. Apresentaremos a frente um projeto inter/transdisciplinar que será possível ser desenvolvido em escolas da nossa cidade. E para tal projeto o melhor é se unir a quem já sabe de cor e salteado a forma de desenvolver qualquer projeto que apareça sobre o meio ambiente, estamos falando da parceria e tutoria da EMATER. Nossa companheira para esse intento.
Desenvolvimento- Tarefa 1
Nos últimos anos, observa-se se uma expansão da educação ambiental no ensino formal, ocorrendo sua universalização nas escolas.   A escola é um local imprescindível de se promover a consciência ambiental a partir da conjugação das questões ambientais com as questões socioculturais. As aulas são o espaço ideal de trabalho com os conhecimentos dos alunos e onde se desencadeiam experiências e vivências formadoras de consciências mais vigorosas porque alimentadas no saber (PENTEADO, 1994). A LDB sancionada em 1997 relaciona a Educação Ambiental como tema transversal, e deixa claro que a mesma deve ser trabalhada de forma interdisciplinar e em consonância com o contexto social. 
A análise da formação do pedagogo e a sua relação com a EA tornam-se relevante a partir do momento em que está configurada na formação do processo educativo. Além do que, se fundamentada em valores desrespeito e mudança de hábitos, de costumes. A Educação Ambiental atrelada à formação do pedagogo traz-nos um novo conceito. O conceito de um educador que vai além do ser social, mas que traz em sua formação a necessidade de se incorporar os princípios da questão natural do ser humano, objetivando uma melhoria das condições ambientais e a manutenção da vida no planeta. 
	O profissional em Pedagogia é habilitado em atender a demanda socioeducativa de caráter formal, não formal e informal, podendo assim atuar em diversos setores. Layrargues (2006), afirma que a EA antes de tudo, é Educação, e que esse é um pressuposto inquestionável. Partindo desse pressuposto e da necessidade de qualificar para diferenciar as propostas de EA, surge então, a figura do educador ambiental. Para Carvalho (2002), este se sobrepõe no seio de um movimento histórico que tem evidenciado a questão ambiental como um campo de ação político-pedagógica. Contudo, a ação educativa relativa a uma EA, sente a necessidade de se obter uma formação de professores comprometida com a capacidade de se exercer a cidadania de forma responsável, para que seja criada e ampliada a participação nas tomadas de decisões responsáveis, no que diz respeito ao âmbito socioambiental. 
Tarefa 2
Porém, mesmo que a inserção desta temática seja atualmente uma realidade no ensino formal, sabe-se das dificuldades e desafios que a educação ambiental ainda tem que enfrentar no dia-a-dia escolar. Devido ao próprio dinamismo da sociedade, o despertar para a questão ambiental no processo educativo deve começar desde a infância. Os educadores ainda se deparam com dificuldades e desafios que a Educação Ambiental tem que enfrentar no dia-a-dia escolar. Falta qualificação aos professores para administrar junto aos seus alunos essa temática. Falta por muitas vezes desenvoltura para se trabalhar em equipe. Sabe-se, que a Educação Ambiental é um processo permanente e contínuo, que é inter/transdisciplinar. Não se podem mudar tais comportamentos da noite pro dia. Dentro desta perspectiva, pode-se considerar que a exigência aos educadores está alta. E que para se adquirir uma EA de qualidade o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes voltadas ao pensar, reformular e transformar a prática pedagógica com vistas a mudanças significativas no contexto escolar deve começar hoje.
Separamos para nosso projeto uma escola do município que atende uma grande demanda de educando.	A escola em questão é: Escola Municipal Luiza Augusta Guimarães da rede municipal de ensino do município de Ribeirão das Neves. Oferta o Ensino Fundamental conforme estabelecido pela legislação em vigor, Lei Municipal nº 2022/1993 de 23 de outubro de 1997 e Lei nº 2859/2005, com a seguinte organização: A escola é situada na av. Elvis Presley nº76, B: Neviana, em Ribeirão das Neves. A escola atende alunos do 1º ano ao 9º ano, tem 980 alunos, e vários programas socioeducativos. Os alunos são carentes e precisam muito do apoio de todos envolvidos da escola. A escola conta com uma equipe administrativa pedagógica que tem como função trabalhar para a promoção da aprendizagem dos alunos em parceria com a comunidade na qual está inserido. A lei maior do Brasil traz em seu bojo, no artigo 225, a seguinte informação:
Todos têm direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial a sadia qualidade vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações e para assegurar a efetividade deste direito. O poder público deve promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização
pública para a preservação do meio ambiente (BRASIL, 1988).
A Emater-Mg
Fundada em 1948, ela foi a primeira a ser criada Brasil. Atualmente, a Emater–MG está presente em cerca de 790 municípios do Estado, e seu trabalho virou referência nacional.  Vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do governo do Estado de Minas Gerais, a Empresa é responsável pelo atendimento a aproximadamente 400 mil agricultores mineiros. Ao longo dos anos, a Emater–MG construiu uma sólida parceria com setores público e privado. Um trabalho que rende frutos aos municípios de Minas Gerais, junto com poder legislativo, prefeituras, secretarias de Estado, ministérios, entidades de classe, associações, cooperativas e organizações não governamentais.
O projeto consiste em ensinar as crianças, desde cedo, de onde vêm à alface e a cenoura, por exemplo, que aparecem nas refeições de cada dia. Para isso, elas aprendem as práticas do cultivo. Os estudantes da Escola municipal Luiza Augusta Guimarães em Ribeirão das Neves vão adquirir com o tempo a consciência sobre alimentação e meio ambiente. O trabalho da Emater é bastante rico.  A horta escolar é considerada uma alternativa para promover o conhecimento técnico sobre a produção de hortaliças e melhorar a qualidade de vida dos alunos. As atividades serão acompanhadas por técnicos da Emater-Mg. Nas oficinas do projeto, os alunos estarão envolvidos em atividades para identificar algumas hortaliças e suas funções nutricionais, técnicas de plantio, confecção de canteiros, compostagem, higienização e degustação. Também há o cultivo dos sentimentos nas crianças, que aprenderão a trabalhar em equipe a dividir o espaço e as ferramentas de trabalho, a dar valor no serviço que o outro faz. Enfim respeito será a palavra carro chefe para as crianças que se envolverem com o projeto. É isso que o meio ambiente traz de melhor, as pessoas que aprendem a conviver com a sociedade que habita.
Projeto Tem Horta na Escola
Pensamos nesse trabalho por que é uma forma de ajudar a escola a desenvolver suas atividades cotidianas com as crianças de uma maneira mais lúdica. Sair da sala de aula faz com que as crianças consigam aprender de uma forma que jamais esqueceram.	O projeto consiste em fazer uma horta na escola e que todas as professoras façam parte desse trabalho.
Objetivo
Alcançar nas crianças uma consciência ambiental sem que deixem de lado o aprendizado da grade curricular.
Desenvolver nas crianças um raciocínio lógico quanto ao que comemos e porque comemos.
Desenvolvimento do Projeto
A Emater fica responsável pelas mudas e sementes que chegam à escola. 
Para gerenciar esse trabalho o setor de pedagogia que tem livre acesso aos professores.
A professora de ciências fica com a parte de resíduos sólidos que vem da cantina e trabalha com a compostagem para formação do adubo orgânico.
A professora de matemática fica com o trabalho de preparar os canteiros nas formas e dimensões geométricas e de calcular os espaços entre as mudas e sementes.
A professora de geografia trabalha com o tipo de solo e qualidade de água para os canteiros.
A professora de português trabalhará fazendo as plaquinhas para cada canteiro e escrevendo as informações sobre todas as verduras ou legumes que estiver plantado ali.
Organograma do Projeto
Segundo Tozoni-Reis (2007), existem várias abordagens na compreensão da educação ambiental, classificadas e denominadas em diferentes categorias e que resultam em diferentes práticas educativas ambientais, podendo ser sintetizadas em alguns grandes grupos: 
a educação ambiental como promotora das mudanças de comportamentos ambientalmente inadequados – de fundo disciplinatório e moralista -; a educação ambiental para a sensibilização ambiental – de fundo ingênuo e imobilista; a educação ambiental centrada na ação para a diminuição dos efeitos predatórios das relações dos sujeitos com a natureza – de caráter ativista e imediatista; a educação ambiental centrada na transmissão de conhecimentos técnico-científicos sobre os processos ambientais que teriam como consequência uma relação mais adequada com o ambiente – de caráter racionalista e instrumental; e a educação ambiental como um processo político de apropriação crítica e reflexiva de conhecimentos, atitudes, valores e comportamentos que tem como objetivo a construção de uma sociedade sustentável do ponto de vista ambiental e social - a educação ambiental transformadora e emancipatória. (TOZONI-REIS, 2007) 
Conclusão
Apesar de a educação ambiental ser uma temática atual ainda não está fortemente inserida na educação infantil, não é cobrada com rigor e nem obrigatoriedade. As professoras de educação infantil encontram dificuldades para trabalhar com esse tema por falta de informação, material e incentivos por parte das próprias escolas. Não há cursos que capacitem os profissionais da educação e o assunto se torna às vezes um tabu que só dificulta a qualidade de ensino dos pequenos. A educação ambiental é trabalhada no dia-a-dia, se torna mais fácil de aprender e acaba por se tornar um hábito que as crianças levam para suas casas. Muitas professoras relacionam o trabalho com educação ambiental com o trabalho com a disciplina de ciências, associando educação ambiental apenas à natureza, como a fauna e a flora. Independente das diferenças que isso possa ter a EA pode ser trabalhada em diversas áreas de conhecimento, basta ter um pouco de boa vontade para se pesquisar que o assunto se enche de opções. Abrindo então para aquele professor um leque de oportunidades de melhorar e muito o seu trabalho como educador. É necessário ainda considerar as diferentes realidades sociais onde ocorrem as práticas de educação ambiental e entender os seus diferentes objetivos. A Educação Ambiental deve ser considerada um processo permanente de desenvolvimento dos próprios indivíduos e suas comunidades, no qual estes adquiram conhecimento, valores, habilidades, experiências e determinações que os tornem aptos a agir no mundo que vivemos. Pois aquele que aprende a não agredir o meio ambiente em que vive também não agredirá as pessoas que povoam esse mesmo espaço. 
A Educação Ambiental não só garante uma boa alimentação, rios limpos e florestas salvas. Garante que a pessoa que passou por esse processo e ficou transformada pelos métodos será alguém que vai levar esse aprendizado para o futuro formando ao seu redor um meio ambiente pacifico e harmônico de se viver.
Para nós fica como aprendizado o valor que devemos dar ao mundo que vivemos. Faz-nos crescer como profissionais abrindo nossas mentes para novos métodos de ensinar. Nos tira do que convencional e coloca no lugar valores antes deixados de lado.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Constituição da Republica Federativa de Brasil. Brasília, DF: Senado, 
1988.
CARVALHO, I. C. M. A Invenção Ecológica. Narrativas e Trajetórias da Educação Ambiental no Brasil. 2. ed. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2002.
_________________ A questão ambiental e a emergência de um campo de ação político-pedagógica. In_ Sociedade e meio ambiente: a educação ambientalem debate / Carlos Frederico 89 Bernardo Loureiro, Philippe Pomier Layrargues, Ronaldo Souza de Castro (orgs.). – 3. Ed. – São Paulo: Cortez, 2002. 
DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental: princípios e práticas. 9a ed. São Paulo.  Gaia, 2004.
Emater-MG, a melhor Empresa do Brasil em Desenvolvimento... Disponível em
www.emater.mg.gov.br/. Acessado em 05/10/2017.
LAYRARGUES, P. P. Muito além da natureza: educação ambiental e reprodução social. In_ CASTRO, R. S; LAYRARGUES, P. P; LOUREIRO, C. F. B. (orgs.). Pensamento complexo, dialética e educação ambiental. São Paulo: Cortez, 2006. 
PENTEADO, H. Dupas. Meio Ambiente e Formação de professores. (coleção questões de nossa época). São Paulo: Cortêz, 1994.
TOZONI-REIS, M. F. C. Contribuições para uma pedagogia crítica na educação ambiental: reflexões teóricas. In: LOUREIRO. C. F. B. A questão
ambiental no pensamento crítico: natureza, trabalho e educação. Rio de Janeiro: Quartet, 2007. 
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