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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª V ARA CÍVEL DA COMARCA DE FLORIANÓPOLIS. Distribuição por dependência ao processo Nº... PEDRO DE CASTRO , nacionalidade, estado civil, prof issão, portador da identidade n°..., inscrito no CPF n °..., domiciliado ..., residente (endereço ),Florianópolis-SC, vem por seu advogado, com endereço profissional na...,bairro..., cidade..., Estado..., que indica para os fins do artigo 106, inciso I do CPC, com fundamento no artigo 305 e seguintes do CP C, propor: EMBARGOS À EXCUÇÃO pelo rito e special de execução, em f ace de BANCO QUERO SEU DINHEIRO S/A, inscrita no CNPJ n °..., com sede (ender eço completo), vem por seu advogado, com endereço profissional na..., bairro..., cidade..., Estado..., que indica para os f ins do artigo 106, inciso I do CPC, com fundamento no artigo 305 e seguintes do CPC, (endereço completo), pela lide e fundamentos a seguir: DOS FATOS O Embargante figurou como avalista em um co ntrato de empréstimo de mútuo financeiro junto a Sr.ª Laura e o B anco Quero Seu Dinheiro S.A, em agosto de 2014, no valor de R$300.000,00 (trezentos mil reais) a serem pagos em 30 parcelas mensais e sucessivas. Com o garantia assinou uma nota promissória. Em março de 2015, fo i informado pelo Banco que a Sra. Laura havia deixado de cumprir sua obrigação, a partir da quarta parcela, vencida em dezembro de 2014. O Embargante o bjetivando evitar maiores transtornos quitou a dívida em 03/04/2015 sem, contudo, ter so licitado que lhe fosse entregue a nota promissória que havia assinado. Ocorre que em agosto de 2015, o Embargante identificou que figura no polo passivo como Executado, em Ação de Execução f undada em título executivo extrajudicial em face dele e da titular do contrato, Sr.ª Laura. Ocorre que a execução e penhora são indevidas, pois o Embargante não tem relação nenhuma com o contrato em e xecução. Te ndo em vista que o Embargado está executando outro empréstimo contraído pela S ra. Laura, no valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), e n ão possuí qualquer garantia. Este contrato em que fo i avalista , foi devidamente adimplido, pe lo pagamento da nota promissória que está vinculada ao contrato quitado em abril/2015, mesmo assim o Embargado a utilizou para embasar a Execução. Além disso, o Embargado requereu a penhora do consultório do Embargante, situado na Rua Nób rega nº 36, sala 801, Centro, Florianópolis- SC, o que foi deferido pelo juiz, e o Embargante já foi intimado. DA TEMPESTIVIDADE Conforme art. 915, caput, do novo código de Processo Civil, o Executado possui o prazo de 15 (quinze) dias para propor a presente Ação como forma de Impugnação ao que foi proposto pelo Exequente. Portanto, visto que encontra-se em prazo tempestivo, vem apresentar o presente EMBARGO À EXECUÇÃO. DO DIREITO No caso em Liça, é evidente a ilegitimidade passiva do Exequente, conforme art. 525, inciso II, devendo ser atribuído efeito suspensivo ao presente Embargo, como preconiza o art. , já que, o prosseguimento da Execução pode gerar manifesto risco de dano de difícil reparação, ou até incerta, como preconiza o art. 525, §6º. DOS PEDIDOS Diante do exposto, o Embargante requer: 1 – Que seja atribuído o efeito suspensivo, em consonância com o art. 525, §6 do NCPC. 2 - A citação do Embargado. 5 - A procedên cia do pedido a da penhora que recai sobre o bem do Embargante. 6- A condenação do Embargado ao ônus da sucumbência. DAS PROVAS O Embargante demostra os fatos alegados através de prova documental. DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$ ... (valor do bem penhorado) Nestes Termos, Pede deferimento. Local e data. Advogada OAB/UF n.º..
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