Buscar

instrumentos de politica fiscal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

1
Economia 7
Prof. Ms. Laerte J. Aliotti e
Prof. Ms. Daniel Ribeiro Jr.
7. Instrumentos de Política Fiscal 
A Política Fiscal refere-se ao orçamento do 
Governo e seus componentes:
A) Receitas de impostos e taxas e outras rendas como 
dividendos e aluguéis;
B) Despesas de custeio ou de funcionamento dos serviços 
públicos;
C) Juros da dívida pública; e
D) Investimentos públicos: obras e infra estrutura
A soma de B+C+D = GASTOS DO GOVERNO
SUPERÁVIT / DÉFICIT PRIMÁRIO:
É o resultado da arrecadação do Governo 
menos os gastos, exceto os juros da dívida 
pública.
Quando é obtido um Superávit, o mesmo é
considerado “geração de caixa” do 
Governo, ou economia para pagar parte 
dos juros da dívida.
2
DÉFICIT / SUPERÁVIT NOMINAL:
É a medida mais completa, pois equivale 
à arrecadação total do Governo menos os 
gastos, incluindo os juros da dívida.
O Déficit Nominal, que geralmente ocorre, 
terá que ser financiado com aumento da 
Dívida Pública ou com emissão de moeda.
INSTRUMENTOS DE 
POLÍTICA FICAL 
INSTRUMENTOS DE 
POLÍTICA FICAL EXPANSIVAEXPANSIVA
RESTRITIVARESTRITIVA
Em geral, a Política Fiscal Expansiva, tem por objetivo combater 
a recessão e o desemprego, enquanto a Restritiva, 
tem por objetivo combater o excesso de consumo e a inflação.
MECANISMOS DE FUNCIONAMENTO DA 
POLÍTICA FISCAL
7.1 Os Agregados e Determinação da Renda
PRODUTO = DEMANDA FINAL = RENDA
(valor agregado) (dispêndio) (salários + lucros + 
juros + aluguéis)
Y = C ou Y = DA
Y = renda nacional
C = consumo agregado 
(demanda agregada)
valor da produção é igual a 
renda
3
Y = C + S
S = Poupança 
Famílias têm dois 
destinos para renda:
Consumir ou Poupar
DA = C + I
I = investimento
Existem dois tipos de 
gastos ou demandas na 
economia:
Consumo e Investimento
Como Y = DA,
Temos: I = S
Sempre que houver um déficit público (G > T), ou seja, o governo 
gasta mais do que arrecada, deve haver um excesso de poupança 
no setor privado para financiar o governo, isto é, S > I.
Acrescentando-se o Governo (G), temos:
Y = C + S + T
T = impostos
Acrescentamos outro 
destino para a renda das 
famílias, o pagamento de 
impostos.
DA = C + I + G
Acrescentamos um novo 
elemento de demanda, os 
gastos públicosLogo: S + T = I + G
Portanto, temos: S – I = G – T
Ou: (X – M) = (T – G) + (S – I)
Caso ocorra um superávit externo, isto é (X – M) > 0, isto significa 
que internamente ou o setor privado ou o governo ou ambos 
possuem superávit; e significa o inverso em caso de déficit.
Acrescentando-se o Resto do Mundo:
Os tipos de transações que ocorrem com o resto do 
mundo são:
1.Bens e serviços: Exportações (X) e Importações (M)
2.Fatores de Produção: Renda Enviada ao Exterior (RE) e 
Renda Recebida do Exterior (RR)
Rearranjando a equação, temos:
Identidade Macroeconômica Básica
Y = C + I + G + (X – M)
4
7.1 Demanda Agregada
É o conjunto agregado pela demanda de bens e serviços.
É composto pelo consumo das famílias, pela demanda por 
investimentos privados, pela demanda do governo, e pela 
demanda líquida do setor externo (exportações menos as 
importações).
YD = C + I + G + X – M 
Onde:
YD =Demanda Agregada
C = Consumo
I = Investimento
G = Gastos do Governo
X = Exportação
M = Importação
C↓↓↓↓ ( Y – ↑↑↑↑Tx )
Política Fiscal de 
Contração
I ↓↓↓↓ ( iiii ) ↑↑↑↑
Política Monetária de 
Contração
Go ↓↓↓↓
Política Fiscal de 
Contração
Xo → nada
M ↓↓↓↓ ( Y – ↑↑↑↑Tx )
Se:
YD = C + I + G + X – M 
Temos:
YD = C ↓↓↓↓ ( Y - Tx ↑↑↑↑) + I ↓↓↓↓ (iiii ↑↑↑↑) + G ↓↓↓↓ + X ↑↑↑↑ - M ↓↓↓↓ ( Y - Tx ↑↑↑↑)
PFC PMC PFC PFC
Contração compensatória 
proposta pelo FMI
Análises:
7.1.1 Consumo Agregado
C = f ( Y ) 
C = bY 
C = Co + b Y
Função → causa-efeito
Onde: C = consumo ( variável dependente )
Y = renda
Co= consumo autônomo
b = Propensão Marginal a Consumir, coeficiente de explicação 
(angular)
Renda = Produto 
Renda = salário, juros, aluguéis, lucro
Produto= m.d.o, capital, tec., r. naturais
O consumo agregado são os gastos que as 
famílias realizam na economia.
A princípio ela é realizada de forma autônoma, e 
também se compõe dependendo da renda.
5
7.1.2 Poupança Agregada
A poupança é o que se deixou de consumir.
Ou seja:
Poupança = Renda - Consumo
Y = C + S
S = Y – C 
C = Co + b Y
S = Y – (Co + bY)
S= 1Y – (Co + bY) 
S= 1Y – Co – bY 
S= – Co +Y (1 – b)
1 – b → b’
– Co → So
S = So – b’ Y
7.1.3 Investimento: 
I = Io
YD = C + I
YD = Co + bY + Io
YD = ( Co + Io ) + bY
Multiplicador implícito no Produto Nacional
YO = YD e S = I → Condições simultâneas de 
Equilíbrio da Renda Nacional ( YE )
YO = YD
YE
Y = (Co + Io) + bY
(1 – b) Y = Co + Io
YE = (Co + Io) 1 .
1 – b
∴K = 1 .
1 – b
Entende-se por investimentos 
todas as despesas das 
empresas, ou seja todos os 
gastos que as empresas 
realizam.
7.1.4 Gastos do Governo
Os gastos governamentais são analisados como 
todo o dispêndio do governo incluindo os gastos 
com consumo como também os de investimentos 
e acontecem de forma autônoma.
Uma alteração em seus gastos tem relação direta 
com a renda. 
As receitas, neste caso, são os impostos e 
taxas sobre os serviços que promove.
A medida em que se introduz os impostos no modelo 
diminui a capacidade de consumo, investimentos e os 
próprios gastos governamentais, diminuindo assim a 
demanda agregada e/ou a renda.
6
7.1.5 Importação e Exportação
a) A importação acontece de modo autônoma, porém 
se há um aumento existe a chance do governo coibir 
ou restringir de forma:
Quantitativa;
Qualitativa;
Por impostos; e
Por taxas cambiais.
b) As exportações também acontecem de 
forma autônoma.
Bibliografia:
NOGAMI, Otto e PASSOS, Carlos Roberto. Princípios de Economia. São 
Paulo: Editora Thompson Pioneira, 2001. 
VASCONCELOS, Marco Antonio e GARCIA, Manuel E. Fundamentos de 
Economia. São Paulo: Editora saraiva, 2000.
EQUIPE DE PROFESSORES DA USP. Manual de Economia. São Paulo: 
Editora Saraiva, 2003.
SAMUELSON, P. A. Introdução à Análise Econômica I e II. Rio de 
Janeiro: Agir, 1975.
MORCILIO, F. M. e TROSTER, R. L. Introdução à Economia. São 
Paulo: Makron Books, 1994.
JORGE, F. T. e MOREIRA, J. O. C. Economia: Notas Introdutórias. São 
Paulo: Ed. Atlas, 2ª ed. 2000.

Continue navegando