Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Ferro e suas ligas Disciplina: Mat. Constr. Mecânica Professora: Maria Inês Alunos: Hanniery Marques Jose Ferreira História do Ferro Não é possível falar do desenvolvimento da civilização ocidental sem referir o ferro. De fato, o rápido desenvolvimento do mundo humanizado só se desencadeou a partir da descoberta das técnicas de extração deste elemento por volta de 1500 AC. Note- se que já teria sido usado por civilizações antigas como a Chinesa, a Síria ou a Egípcia cerca de 700 anos antes, mas não havia sido processado.havia sido processado. A origem deste ferro seria provavelmente a extração efetuada diretamente a partir dos locais de queda de meteoritos. Quando da descoberta do ferro já se conheciam e utilizavam outros metais, como o ouro, a prata, e o cobre, e também ligas como o bronze. Mas nenhum era tão admirável como o ferro. A história do ferro ficaria, certamente, incompleta se não se referisse a descoberta do aço. Esta liga, de tão grande importância para o mundo moderno permitiu descobrir outra característica fundamental deste metal. Ligado a pequenas quantidades de carbono, adquiria uma pequenas quantidades de carbono, adquiria uma resistência mecânica notável. Um material que, quando quente, era extremamente maleável e, ao esfriar, se tornava num dos mais resistentes conhecidos até então. Em 1889 nasce uma construção em aço que ainda hoje “arranha os céus” de Paris e que se viria a tornar um marco do final do século XIX – a torre Eiffel. Fornos Primitivos Possibilitavam a absorção de uma certa quantidade de carbono (até 1%), o que por rápido resfriamento poderia elevar drasticamente a dureza do material (têmpera) Forno primitivo, do tipo poço fechado e do tipo forja catalã, usado na redução do minério de ferro, pelo emprego de carvão vegetal como combustível. Estes dois tipos de fornos usavam o processo de redução direta (ferro não era obtido no estado líquido): • C + O2→ CO2 • CO2 + C → CO • CO + FeXOY→ Fe + CO2 Obs.: O ferro era obtido no estado pastoso (líquido de alta viscosidade), misturado com as impurezas do minério.viscosidade), misturado com as impurezas do minério. O ferro assim obtido apresentava-se em geral relativamente dúctil, mole, maleável e podia ser trabalhado por martelamento a temperaturas relativamente elevadas. Após ser retirado do forno (uma bola de ferro), o ferro era martelado para a remoção das impurezas. O resultado era uma barra ou “lupa”, posteriormente reaquecida e trabalhada por martelamento (ferro pulado), para dar forma desejada ao produto final. Reservas de Ferro OFERTA MUNDIAL – 2011 As reservas mundiais de minério de ferro são da ordem de 180 bilhões de toneladas. As reservas brasileiras totalizam 20,4 bilhões de toneladas e estão localizadas, em sua quase totalidade, nos estados de Minas Gerais (teor médio de 43.6% de Fe), Pará (teor médio de 67.6%) e Mato Grosso do Sul (teor médio de 55.6%). A produção mundial de minério de ferro em 2010 foi de cerca de 2,4 bilhões de toneladas. A produção brasileira representou 15,5% da produção mundial. Minas Gerais (69,9%) e Pará (27,2%) foram os principais estados produtores. Matérias Primas para a Sinterização e Alto Forno A área de matérias primas minerais de uma usina siderúrgica corresponde à etapa inicial de um ciclo produtivo, cujo produto final é a liga de ferro. Neste contexto deve funcionar garantindo o suprimento destas matérias primas em qualidade, operacionalidade e custo. Podemos dizer que a qualidade e custo do produto final, em princípio, se comprometem nesta etapa inicial do processo siderúrgico.etapa inicial do processo siderúrgico. Classificação das Matérias Primas As matérias primas minerais utilizadas no processo de redução para obtenção do ferro gusa, podem ser classificadas a princípio em minérios de ferro, fundentes, adições e materiais de geração interna. Minério de ferro - São aquelas portadoras do principal elemento que é o ferro, normalmente este aparece combinado com o oxigênio na forma de óxido (composto químico). Esta combinação pode ocorrer de várias formas originando minérios de composição química e características diferentes como veremos mais adiante. Fundentes – São matérias primas utilizadas para reduzirem o ponto de fusão da ganga, escorificando as impurezas introduzidas pelos minérios e dando condição para posterior retirada do produto desejado, no nosso caso o ferro gusa. introduzidas pelos minérios e dando condição para posterior retirada do produto desejado, no nosso caso o ferro gusa. Adições - São matérias primas portadoras de elementos que, em menores proporções, contribuem para se obter um determinado propósito, seja no produto, seja no processo. Como exemplo, temos o minério de manganês, a ilmenita etc. Materiais de geração interna - São os materiais originados dentro da própria usina cujo aproveitamento torna-se econômico sem prejudicar o processo de sinterização, (cabe lembrar que sinterizar é promover uma semi-fusão de uma mistura de minérios). Na maioria dos casos trata-se de resíduos siderúrgicos gerados na própria usina e que podem gerar algum tipo de impacto ambiental. Portanto é fundamental seu reaproveitamento o que minimiza esses impactos ambientais. Dentre eles pode-se citar: pó de fundamental seu reaproveitamento o que minimiza esses impactos ambientais. Dentre eles pode-se citar: pó de minério, pó de coque, pó de carvão, escória de alto forno. Minérios de Ferro O minério de ferro é composto por três partes a saber: • Útil → parte que contém o ferro • Ganga → impurezas sem valor direto • Estéril → rocha onde esta o minério• Estéril → rocha onde esta o minério Os minérios que apresentam interesse econômico para a siderurgia são basicamente os óxidos, sendo os mais utilizados a hematita e a magnetita, limonita, siderrita e pirita. Hematita: É o tipo mais comum de minério de ferro, constituído essencialmente pelo óxido com fórmula Fe2O3 (trióxido de Ferro). Apresenta um teor nominal de 69,5% de ferro contido, mas o teor varia de 45 a 68% devido à presença de ganga. Magnetita: Constituída essencialmente do óxido de ferro cuja fórmula é Fe3O4 (Peróxido de Ferro). Apresentando um teor nominal de 72,4% de ferro, sendo que o seu teor real varia de 50 a 70%. É um material de cor cinza escuro e apresenta propriedades magnéticas, o que facilita a sua concentração nas operações de beneficiamento de minérios. Limonita: - Consiste essencialmente em Hematita hidratada (presença de água) com fórmula Fe2O3, na qual a proporção de moléculas de água de hidratação pode variar de 1 a 3. Em consequência varia também o teor nominal de ferro sendo que o teor real normalmente não ultrapassa 65%. Apresenta-se como um material de cor marrom. Siderita: É um tipo pouco frequente de minérios, ocorrendo normalmente como componente de mistura da hematita e em pequenas proporções. Apresenta-se na fórmula FeCO3 (Carbonato de Ferro), sendo que seu teor real varia de 10 a 40%. Pirita: Também de pouca importância, normalmente aparece como componente de mistura de minérios de outros metais (minérios de cobre, por exemplo). Sua fórmula básica é FeS2. Beneficiamento do minério de Ferro O minério de ferro pode ser classificado como: • Rico → 60 a 70% de Fe • Médio → 50-60% de Fe • Pobre → <50%• Pobre → <50% O termo genérico “beneficiamento” compreende uma série de operações que têm como objetivo tornar o minério mais adequado para a utilização nos altos-fornos. Estas operações são britamento, peneiramento, mistura (coqueria), moagem, calcinação, classificação e aglomeração (principal). • Britamento: é o processo de fragmentar as matérias primas, transformando-as em grânulos com a granulometria requerida pelo processo a que se destina. Exemplo: O calcário deve ser britado até atingir granulometria abaixo de 100mm. • Peneiramento: São operações feitas em classificadores • Peneiramento: São operações feitas em classificadores geométricos, denominados peneiras ou grades vibratórias, com o fim de separar cada grupo das matérias primas conforme seus respectivos tamanhos. Exemplo: Depois de resfriado e britado, o coque deve ser submetido a dois classificadores com aberturas de 75 e 20mm; de modo que o coque com granulometria de 20 a 75mm deve ser usado no alto fomo e o menor que 20mm na sinterização. • Coqueria: Coqueria é a unidade industrial que transforma mistura de carvões minerais em coque. O coque metalúrgico é empregado nos altos fornos, onde pode atuar como combustível, redutor, fornecedor de carbono ao gusa e permeabilizador da carga. No custo de produção do ferro gusa, a fatia do coque supera 40%, daí a importância que lhe é gusa, a fatia do coque supera 40%, daí a importância que lhe é conferi da na siderurgia. • Moagem: Na moagem o material é fragmentado até se transformar em pó. Exemplo: O carvão mineral, depois de britado, é moído até que suas partículas fiquem menores do que 0,2mm, então, passa a poder ser usado na produção da mistura de carvões a enfornar, para produzir coque. • Calcinação: É a unidade que transforma calcário em cal pelo seu aquecimento acima de 1200°C, conforme ilustra a reação a seguir: CaCO3 → CaO + CO2 (calcário) → (cal) + (gases) A cal tem grande importância na aciaria, visto que, no refino do aço, pode atuar como fundente, dessulfurante, desfosforante e pode atuar como fundente, dessulfurante, desfosforante e refrigerante. A prática industrial de calcinação pode ser feita em fornos de cuba aquecidos a gases ou pela combustão de carvão vegetal granulado adequadamente misturado ao calcário. • Classificação: É a unidade que irá separar o coque fino do coque bitolado. Este primeiro vai direto para o processo de sinterização. Já o segundo, volta para o alto forno, para ser reaquecido e sofrer todos os processos citados acima, a fim de diminuir suas impurezas. • Aglomeração: Visa melhorar a permeabilidade da carga do alto-forno, reduzir o consumo de carvão e acelerar o processo de redução. Os processos mais importantes de aglomeração são a sinterização e a pelotização. • Sinterização: Consiste em aglomerar-se finos de minério de ferro numa mistura com aproximadamente 5% de um carvão finamente dividido ou coque. A carga é aquecida por intermédio de queimadores e com o auxílio de fluxo de ar. A temperatura que se desenvolve durante o processo atinge 1.300 a 1500oC, suficiente para desenvolve durante o processo atinge 1.300 a 1500 C, suficiente para promover a ligação das partículas finas do minério, resultando num produto uniforme e poroso chamado sínter. • Pelotização: Este é o mais novo processo de aglomeração e talvez o de maior êxito. Neste processo, produzem-se inicialmente “bolas” ou “pelotas” cruas de finos de minério de alto teor ou de minério concentrado. Adiciona-se cerca de 10% de água e, geralmente, um aglomerante de natureza inorgânica. Uma vez obtidas as pelotas cruas, estas são secas, pré-aquecidas e então queimadas. Processos de Redução Direta Processos de redução direta são aqueles nos quais a redução do minério de ferro a ferro metálico é efetuada sem que ocorra, em nenhuma etapa do processo, a fusão da carga no reator. A redução no estado sólido de minério de ferro por carvão é praticada desde a antiguidade, tendo sido o principal processo de obtenção de ferro até o desenvolvimento dos altos fornos. Assim, o produto metálico é obtido na fase sólida, sendo chamado de “ferro esponja”. chamado de “ferro esponja”. O ferro esponja é um produto metálico com 85 a 95% de ferro e de 0,1 a 1,0% de C, podendo chegar a 2,0% de C. Tem aspecto esponjoso e é obtido no estado sólido à temperatura em torno de 1100oC, a preços relativamente reduzidos se comparado a grandes siderúrgicas. Em geral, o ferro esponja é utilizado em fornos elétricos a arco em substituição à sucata para obtenção do aço, onde a sua característica vantajosa é a sua superioridade em relação à sucata em termos de pureza (elementos de liga contidos na sucata podem dificultar o atendimento à especificação do aço a ser produzido). Os processos de redução direta podem ser divididos conforme o tipo de redutor, em duas classes: redutor sólido (carvão ou coque) ou redutor gasoso (gás natural-CH4 e/ou gases redutores como CO, H2). Reações de reforma ou enriquecimento do gás redutor utilizado para reutilização no reator, normalmente feitos em reatores separados do reator de redução dos minérios. CO + C → 2CO CO2 + C → 2CO H2O + C → H2 + CO CH4 + CO2 → 2CO + 2H2 CH4 + H2O → CO + 3H2 Reações de redução do minério de ferro no reator de redução. 3Fe2O3 + CO → 2Fe3O4 + CO2 3Fe2O3 + H2 → 2Fe3O4 + H2O Fe3O4 + CO → 3FeO + CO2 Fe3O4 + H2 → 3FeO + H2O Fe3O4 + H2 → 3FeO + H2O 48FeO + CO → Fe + CO2 FeO + H2 → Fe + H2O Portanto, as reações de redução no estado sólido (temperaturas entre 1000 a 1200oC) normalmente envolvem os gases redutores CO e H2. O processo de redução direta é um processo altamente viável em países pouco industrializados, com minérios de alta qualidade, com escassez de sucata e com gás natural em abundância, reduzindo consequentemente o emprego em abundância, reduzindo consequentemente o emprego do coque que é necessário nos altos fornos, pois este redutor necessita de carvão mineral coqueificável e cujas reservas estão cada vez mais escassas. Processos de Redução Indireta O ferro é com certeza o mais versátil dos metais, cuja gama de aplicações estende-se aos próprios limites da imaginação. Em diversas aplicações de diversos materiais, sempre é possível encontrar uma liga que tenha como base o ferro. Dessa maneira a produção do aço em larga escala tornou-se uma necessidade mundial, notadamente no pós-guerra como o desenvolvimento industrial do mundo. O desenvolvimento das aplicações ou das qualidades dos diversos tipos de aço ou ligas de ferro em larga escala só foi possível graças a abundância do minério de ferro, sendo na maior parte na forma de óxidos. Por coincidência o minério de ferro pode ser reduzido num redutor extremamente abundante que é o carvão. Desta forma, passou-se então a desenvolver métodos e máquinas que associassem a esses três elementos: • Abundância de minério; • Abundância de carvões; • Abundância de carvões; • Abundância de aplicações; Resultando um processo chamado "Alto Forno“. Alto Forno O alto forno é um tipo de forno de cuba empregado na produção de ferro gusa, pela fusão redutora de minérios de ferro em presença de carvão vegetal ou coque e fundente, os quais são carregados no topo e, na descida, são transformados pela ação dos gases ascendentes, provenientes da combustão do carvão com o oxigênio soprado pelas ventaneiras, obtendo-se escória e ferro gusa líquidos pelo cadinho e poeiras e gases no topo. A principal matéria-prima do alto-forno são os óxidos férricos, pois é dele que se extrai o ferro. Os minerais que contêm ferro em dele que se extrai o ferro. Os minerais que contêm ferro em quantidade apreciável são os óxidos, carbonatos, sulfetos e silicatos. Os mais importantes para a indústria siderúrgica são os óxidos, sendo eles: Magnetita (óxido ferroso-férrico) → Fe3O4 (72,4% Fe). Hematita (óxido férrico) → Fe2O3 (69,9% Fe). Limonita (óxido hidratado de ferro) → 2FeO3. 3H2O (48,3% Fe). Ferro gusa e subprodutos: Em um Alto Forno, o ferro gusa é o principal produto e o gás de topo, pó e escória, são recuperados como subprodutos. Ferro Gusa O ferro gusa pode ser diferentemente classificadode acordo com a matéria prima usada, constituintes e utilização. Geralmente é dividido em gusa para aciaria, gusa para fundição e gusa para ligas. Na utilização para aciaria, o gusa usado é proveniente da mesma usina, desta forma normas internas são feitas para controlar a composição química do mesmo. Sub Produtos Gás de Alto Forno :O gás de Alto Forno contém de 21 a 25% de CO, 18 a 22% de CO2, 2 a 5% de H2 possuindo 700 a 800 kcal/Nm³ de poder calorífico e por isso ele é recuperado e usado como combustível. O gás é limpo (no sistema de limpeza de gases), colocado em uso para diversos fins, tanto "puro" como em mistura com gás de coqueria ou com gás de convertedor. Pó de Alto Forno: O pó recolhido no sistema de limpeza de gases, é formado pelo pó recolhido no balão de pó (dust catcher) e pelo pó úmido recolhido nos "Venturi scrubber" e/ou precipitadores eletrostáticos. A composição de pó varia de acordo com a matéria prima usada, porém, aproximadamente é composto por 25 a 40% de Ferro; 40 a 45% de C; 5 a 7% de SiO2 e 2 a 4% de CaO. Escória de Alto Forno : A quantidade de escória produzida é normalmente 250 a 340 kg/t de gusa. A escória de Alto Forno era descartada, porém agora ela é um subproduto se apresentando na forma de escória bruta (aterros) e escória granulada (usada na fabricação de cimento). Corpo Principal do Alto Forno O alto forno pode ser construído com chaparia de aço extradoce, protegida internamente com uma grossa camada de refratários dotados de camisas de refrigeração a água. Historicamente, o corpo principal do alto forno se divide em goela, cuba, ventre, rampa e cadinho, ou seja: • 1. Topo: É a parte superior do Alto Forno onde localizam-se os dispositivos de carregamento (cone grande, cone pequeno, • 1. Topo: É a parte superior do Alto Forno onde localizam-se os dispositivos de carregamento (cone grande, cone pequeno, bleeders, correia transportadora, etc.) • 2. Goela ou Garganta: Situa-se logo abaixo do cone grande, possui várias fieiras de placas de desgaste feitas em aço ou ferro fundido para proteger os refratários do impacto e da abrasão da carga ao ser aberto o cone grande. • 3. Cuba: Região logo abaixo da goela, os materiais carregados ainda estão no estado granular. • 4. Rampa: É a região onde os refratários estão submetidos aos ataques mais severos, devido à ação do calor, pressão e ação da escória. Esta região é refrigerada externamente, podendo-se inserir entre os refratários varias placas de refrigeração ou staves. • 5. Ventre: É a parte de maior diâmetro do Alto forno e região de alta temperatura. • 6. Cadinho: Região que contém o gusa e a escória. O diâmetro interno do cadinho mais o volume interno do forno são utilizados para representar o tamanho do forno.utilizados para representar o tamanho do forno. O ferro fundido, pela forma como é produzido, contém cerca de 3% de carbono e ainda vestígios de enxofre, silício manganês e fósforo, e constitui a matéria-prima para a produção de aço. Apesar do ferro fundido não ser tão resistente como o aço, sendo substancialmente mais barato, possui muitas aplicações, podendo ser utilizado, também, em ligas que serão abordadas no próximo capítulo Desulfuração O ferro gusa gerado nos altos fornos possuem elevados teores de enxofre, elemento indesejável na maioria das ligas e de difícil eliminação nos convertedores. Para que ocorra condição ideal para a dessulfuração é necessária uma escória bastante básica (rica em CaO) e uma atmosfera redutora(rica em CO). O alto forno possui atmosfera redutora, mas a sua basicidade é limitada para se produzir uma escória líquida e fluida (CaO/SiO2 limitada para se produzir uma escória líquida e fluida (CaO/SiO2 = 1,2). No caso da aciaria, temos excesso de cal, mas a atmosfera é oxidante. Portanto, nem o alto forno nem a aciaria possui condições ideais para a dessulfuração. Por essa razão, o ferro gusa deve ser dessulfurado, ainda nos carros torpedos, antes de seguir para a aciaria, numa estação de dessulfuração onde se cria as condições ideais. A mistura dessulfurante, na média, é composta por 50% de carbureto, 38% de calcário e 12% de coque. Esse último tem a função de garantir a atmosfera redutora necessária para que as reações ocorram. O calcário fornece cal para dar uma alta basicidade necessária à dessulfuração e o dióxido de carbono confere agitação ao banho, garantindo maior rendimento e o carbureto é a principal fonte de cálcio e também fornece carbono ao banho. Reações na desulfuração: A seguir escreveremos as principais reações que ocorrem durante a dessulfuração do ferro gusa: • Decomposição do calcário: CaCO3 → CaO + CO2 . • Escorificação do enxofre: FeS + CaO + CO → CaS + Fe + CO2. Refino Secundário Refino secundário é definido como o trabalho metalúrgico de refino ou ajuste da composição química e da temperatura, realizado fora do forno primário de fusão, fazendo-se uma ou mais das seguintes operações unitárias: • a) Tratamento sob vácuo, para remoção de gases, • a) Tratamento sob vácuo, para remoção de gases, • b) Agitação por borbulhamento de gás, para homogeneizar o banho, • c) Mistura completa de adições, • d) Refino de aço pelo uso de escória sintética, • e) Manutenção de uma atmosfera de gás inerte na panela, • f) Aquecimento do aço líquido. Lingotamento contínuo O lingotamento contínuo que produz placa da liga diretamente da liga líquido em um único equipamento foi o mais importante avanço tecnológico nos processos metalúrgicos desde os anos sessenta, pois permitiu a substituição do lingotamento convencional feito através de lingoteiras, que é um processo bastante oneroso porque envolve equipamentos adicionais bastante oneroso porque envolve equipamentos adicionais como forno-poço, laminador desbastator, estripadores, manutenção de lingoteiras, transportes internos (pontes rolantes, etc.),para obter a placa de aço. O lingotamento contínuo eliminou os gastos com os equipamentos citados resultando além de redução de tempo e custo em melhoria da qualidade da liga. O lingotamento continuo compreende a seguinte sequência de operação: • a) Fluxo do metal líquido através de um distribuídos para alimentar o molde, • b) Formação de uma casca solidificada, no molde em cobre, resfriado a água, • c) Extração contínua da peça, • d) Remoção de calor do núcleo ainda líquido, por meio de sprays de água (resfriamento),sprays de água (resfriamento), • e) Corte no comprimento desejado e remoção das peças Laminação A laminação é um processo de conformação mecânica no qual o material é forçado a passar entre dois cilindros, girando em sentidos opostos, com praticamente a mesma velocidade superficial e separados entre si de uma distância menor que o valor da espessura inicial do material a ser deformado. Na laminação os produtos semiacabados são transformados em produtos acabados que devem atender as especificações estabelecidas em termos de propriedades mecânicas, forma, estabelecidas em termos de propriedades mecânicas, forma, dimensões, dentre outros critérios. A laminação pode ser a quente ou a frio. Pelo fato destas operações com frequência serem as últimas e podem alterar a microestrutura do aço, elas devem ser projetadas de modo a permitir que a microestrutura desejada. Desta forma, as operações de acabamento envolvem tratamentos térmicos, tais como: esferoidização, normalização, e recozimento, ou tratamentos superficiais, como: galvanização, estranhamento, cementação, usinagem tempera etc. Para obtenção de produtos laminados as principais são: • 1. preparação do material inicial para a laminação• 1. preparação do material inicial para a laminação • 2. aquecimento do material inicial; • 3. laminaçãoa quente; • 4. acabamento e/ou tratamento térmico (caso de s • 5. decapagem; • 6. laminação a frio (caso seja necessário); • 7. tratamento térmico; • 8 acabamento e revestimento. Ligas De Ferro Os ferros-ligas entram na composição de aços e ferros fundidos como fonte de elementos de liga. Os aços são subdivididos em duas categorias básicas: de baixa liga e de alta liga (incluem os inoxidáveis e ferramentas). Ferros fundidos dividem-se em branco, cinzento, nodular, maleável. IDENTIFICAÇÃO DOS AÇOS Sistema de identificação SAE-AISI os aços carbono comuns e os de baixa liga são identificados por um número de quatro dígitos. Os dois primeiros representam os principais elementos de liga os dois últimos indicam o teor de carbono em centésimos de porcentagem em peso.P. ex. aço SAE-AISI 4340 0,40% de carbono principais peso.P. ex. aço SAE-AISI 4340 0,40% de carbono principais elementos de liga níquel, cromo e molibdênio representados pelos dois primeiros dígitos 43xx. Aços carbono comuns dois primeiros dígitos o um e o zero 10xx representam que o material não é ligado.P. ex. aço SAE-AISI 1045 aço carbono comum com teor médio de 0,45% de carbono em peso. Aços inoxidáveis são representados por um número de 3 dígitos as séries 2xx e 3xx aços austeníticos a série 4xx ferríticos e martensíticos. Aços ferramentas identificados por letras de acordo com as aplicações e características dos aços. O sistema de identificação mencionado refere-se aos aços trabalhados os que após o lingotamento sofreram algum tipo de tratamento termomecânico. Aços fundidos os que a geometria após o vazamento é próxima da final possuem um sistema de identificação diferente apresentam pequenas variações na composição diferente apresentam pequenas variações na composição química. P. ex. aço fundido equivalente ao SAE-AISI 4140 pela norma DIN é identificado como GS42-Cr-Mo4. Na prática nomenclatura de aços fundidos é menos conhecida e divulgada é comum a utilização da SAE-AISI de aços trabalhados. Uma imprecisão que provoca confusão pode levar um material fundido a ser utilizado no lugar de um trabalhado. Pode acarretar sérias implicações se o material fundido não atender às especificações mínimas de projeto em geral, o atender às especificações mínimas de projeto em geral, o material trabalhado possui melhores propriedades mecânicas do que o seu fundido equivalente. AÇOS COMUNS São subdivididos de acordo com o teor de carbono: •%C < 0,25% baixo carbono •0,25% < %C < 0,60% médio carbono •0,60% < %C < 1,4% alto carbono Exceto pelo manganês que é adicionado na fabricação dos aços como desoxidante, dessulfurante e para aumentar a resistência mecânica, não contêm adições de outros elementos de liga. Apresentam um certo nível de impurezas, como silício, fósforo e enxofre. Aços com baixo teor de carbono têm baixas resistência mecânica e dureza e altas tenacidade e ductilidade. Teor de carbono aumenta temperabilidade aumenta torna-se passível de tratamento térmico no sentido de propiciar ganhos de resistência mecânica. AÇOS DE BAIXA LIGA Contêm adições de elementos de liga finalidade de melhorar as propriedades gerais resistência mecânica, tenacidade, resistência à corrosão e resistência ao impacto, com o menor custo possível. Em geral o teor total de elementos de liga é menor do que 5%. Dividem-se em várias categorias de acordo com os elementos de liga principais apresentam uma vasta aplicação podem ser liga principais apresentam uma vasta aplicação podem ser encontrados em todos os segmentos da indústria. Nióbio e vanádio são fortes formadores de carbetos pequenas adições (<0,1%) são suficientes para provocar um significativo efeito endurecedor pela formação de precipitados finos dispersos na matriz. Aços com adições destes elementos apresentam baixo custo e são conhecidos como aços microligados ou ARBL. AÇOS INOXIDÁVEIS São aços de alta liga com adição de cromo acima de 11% finalidade principal obter alta resistência à corrosão e à oxidação a temperaturas ambiente e elevada. Apresentam alta conformabilidade e boa tenacidade tanto a temperatura ambiente como em temperaturas criogênicas. São divididos de acordo com o tipo de microestrutura que exibem austeníticos, ferríticos, martensíticos, duplex e endurecíeis por precipitação. A composição química afeta os teores de cromo e níquel equivalentes que são elementos estabilizadores da ferrita e da austenita, respectivamente. Aços inoxidáveis ferríticos contêm teores de cromo variando de 11% a 27%, sem adições significativas de níquel (<1,0%) e manganês (<1,5%).Possuem boa conformabilidade, são magnéticos à temperatura ambiente. A estrutura ferrítica dificulta o endurecimento por deformação a frio e torna inócuo o tratamento térmico de têmpera. Apresentam uma redução drástica na ductilidade e nas propriedades de impacto à medida que a temperatura cai.propriedades de impacto à medida que a temperatura cai. Aços inoxidáveis austeníticos apresentam significativas quantidades de cromo (acima de 16%), níquel (até 35,0%) e manganês (até 15%). Contêm outros elementos em menores teores como molibdênio, titânio, nióbio, cobalto, cobre, alumínio e silício com o objetivo de melhorar a resistência à oxidação. À temperatura ambiente não são magnéticos. Não são endurecíeis por tratamento de têmpera somente por deformação mecânica. Apresentam boas propriedades criogênicas não apresentam temperatura de transição dúctil-frágil com a queda de temperatura.temperatura. O aquecimento não controlado pode levar à precipitação de carbetos de cromo nos contornos de grão (sensitização) fragiliza o material e reduz sua resistência à corrosão devido à redução do teor de cromo em solução sólida. Aços inoxidáveis martensíticos possuem teores de cromo entre 11,5% e 18,0% e o teor máximo de carbono de 1,2%. Teores mais altos de carbono estão necessariamente atrelados a adições maiores de cromo para compensar a perda deste elemento em solução sólida devido à formação de carbetos. Podem ser tratados através de uma sequência de operações consiste em forjamento, seguido de autenitização, têmpera e revenimento produz uma microestrutura de alta resistência mecânica e de boa resistência à corrosão. Silício, tungstênio, vanádio e nióbio são por vezes adicionados para retardar os efeitos de amolecimento no revenido. Aços inoxidáveis endurecíveis por precipitação ocorre pela precipitação de compostos intermetálicos, como Ni3Al, em uma matriz austenítica ou martensítica. A estrutura austenítica pode ser estável ou metaestável depende do controle adequado dos elementos de liga. A instabilidade da fase austenítica permite que a microestrutura seja convertida em martensita durante o resfriamento da peça. AÇOS FERRAMENTAS Foram desenvolvidos com o objetivo de usinar, cortar, conformar e/ou modificar o formato de um material quer seja metálico ou não. Devido à diversidade de aplicações e condições de trabalho aos quais são submetidos possuem uma grande variedade de composições químicas e são sujeitos aos mais diversos composições químicas e são sujeitos aos mais diversos tratamentos térmicos com a finalidade de atender aos objetivos estabelecidos. Propriedades almejadas tanto à temperatura ambiente como a altas temperaturas elevados valores de: resistência mecânica, dureza, resistência ao desgaste, tenacidade à fratura e resistência ao amolecimento. Não existe nenhum material que seja capaz de maximizar propriedades antagônicas p. ex.: alta resistência mecânica e alta tenacidade à fratura, simultaneamente. Foram projetados buscando-se um consenso para atingir uma combinação ótima de propriedades. Normalmente são aços trabalhados com médias a altas adições de elementos de liga. Em algunscasos podem ser conformados por fundição de precisão ou por metalurgia do pó.precisão ou por metalurgia do pó. FERROS FUNDIDOS Genericamente formam uma classe de ligas ferrosas que contém teores de carbono acima de 2,14%p.Na prática maioria dos ferros fundidos contém entre 3,0 e 4,5%p C e outros elementos de liga. São fundidos com facilidade (1150 a 1300oC) e suscetíveis a fundição. Alguns são muito frágeis a suscetíveis a fundição. Alguns são muito frágeis a fundição se torna a técnica mais conveniente. A cementita é um composto metaestável em algumas circunstâncias pode se dissociar ou decompor para formar ferrita αe grafita. Essa tendência de formar grafita é regulada pela composição e pela taxa de resfriamento. A formação de grafita é promovida pela presença de silício em concentrações superiores a aproximadamente 1%p. Taxas de resfriamento mais lentas durante a solidificação favorecem a grafitização. Para a maioria dos ferros fundidos o carbono existe como grafita tanto a microestrutura quanto o comportamento mecânico dependem da composição e do tratamento térmico. Tipos mais comuns ferros fundidos cinzento, nodular, branco e Tipos mais comuns ferros fundidos cinzento, nodular, branco e maleável. Ferro Fundido Cinzento Teores de carbono e silício variam entre 2,5 e 4,0%p e 1,0 e 3,0%p, respectivamente. Para a maioria a grafita existe na forma de flocos semelhante aos flocos de milho (corn flakes) que se encontram normalmente envolvidos por uma matriz de ferrita αou de perlita. Devido a esses flocos de grafita, uma superfície fraturada assume uma aparência acinzentada daí o seu nome.assume uma aparência acinzentada daí o seu nome. Mecanicamente é comparativamente fraco e frágil quando submetido a tração como uma consequência da sua microestrutura. As extremidades dos flocos de grafita são afiladas e pontiagudas e podem servir como pontos de concentração de tensões quando uma tensão de tração externa é aplicada. A resistência e a ductilidade são muito maiores sob cargas de compressão. As propriedades mecânicas típicas e as composições de vários ferros fundidos cinzentos mais comuns estão listados na tabela. Os ferros fundidos cinzentos possuem algumas características desejáveis. São muito eficientes no amortecimento de energia vibracional. As estruturas de base para máquinas e equipamentos pesados que As estruturas de base para máquinas e equipamentos pesados que estão expostas a vibrações são construídas com frequência a partir desse material. Exibem uma elevada resistência ao desgaste. No seu estado fundido possuem uma alta fluidez à temperatura de fusão permite a fundição de peças com formas intrincadas e complexas a contração do metal fundido é baixa. Aspecto mais importante estão entre os materiais metálicos mais baratos que existem. Diferentes microestruturas podem ser geradas pelo ajuste da composição e/ou através de um tratamento apropriado. P. ex.: a redução no teor de silício ou o aumento na taxa de resfriamento pode prevenir a completa dissociação da cementita para formar grafita microestrutura grafita em matriz de perlita. Ferro Fundido Dúctil (ou Nodular) Adição de uma pequena quantidade de magnésio e/ou de cério ao ferro fundido cinzento antes da fundição microestrutura e um conjunto de propriedades mecânicas que são distintamente diferentes. A grafita se forma na forma de nódulos ou de partículas com A grafita se forma na forma de nódulos ou de partículas com formato esférico. Liga resultante conhecida como ferro fundido nodular ou ferro fundido dúctil. A fase matriz que envolve essas partículas consiste ou em perlita ou em ferrita dependendo do tratamento térmico. Normalmente se encontra como perlita em uma peça que acaba de ser fundida. Um tratamento térmico realizado durante várias horas a uma temperatura de aproximadamente 700oC irá produzir uma matriz de ferrita. Os materiais fundidos são mais resistentes e muito mais dúcteis do que o ferro fundido cinzento. O ferro fundido dúctil possui características mecânicas que se aproximam daquelas do aço. P. ex.: ferros fundidos dúcteis ferríticos possuem limites de P. ex.: ferros fundidos dúcteis ferríticos possuem limites de resistência à tração que variam entre 380 e 480 MPa, e ductilidade (na forma de alongamento percentual) que varia entre 10 e 20%. Aplicações típicas: válvulas, corpos de bombas, virabrequins, engrenagens, e outros componentes automotivos e de máquinas. Ferro Fundido Branco e Ferro Fundido Maleável Ferros fundidos com baixo teor de silício (menos de 1%p de Si) e para taxas de resfriamento rápidas, a maioria do carbono existe na forma de cementita, em vez de grafita. A superfície de uma fratura nessa liga apresenta uma aparência esbranquiçada conhecida como ferro fundido branco. As seções mais grossas podem ter apenas uma camada superficial de ferro fundido branco que foi “resfriada mais rapidamente” durante o processo de fundição. O ferro fundido cinzento se forma nas regiões interiores, que resfriam mais lentamente. Ferro fundido branco é extremamente duro, mas também é muito frágil sua usinagem chega a ser virtualmente impossível. Seu uso está limitado a aplicações que exigem uma superfície muito dura e muito resistente à abrasão, porém sem um grau de ductilidade elevado. P. ex.: como os cilindros de laminação em laminadores. Em geral o ferro fundido branco é usado como um intermediário na produção de um outro tipo de ferro fundido ferro fundido maleável. O aquecimento do ferro fundido branco a temperaturas entre 800 e 900oC durante um período de a temperaturas entre 800 e 900oC durante um período de tempo prolongado e em atmosfera neutra (para prevenir oxidação) causa uma decomposição da cementita forma grafita na forma de aglomerados ou rosetas envolvidas por uma matriz de ferrita ou de perlita dependendo da taxa de resfriamento. A microestrutura do ferro fundido maleável é semelhante àquela exibida pelo ferro fundido nodular. Possui uma resistência relativamente alta e uma ductilidade ou maleabilidade considerável. Aplicações representativas para esse tipo de liga: barras de ligação, engrenagens de transmissão, cárteres do diferencial para a indústria automotiva, flanges, conexões de tubulações, peças de válvulas para serviços marítimos, em ferrovias, em outras áreas com serviços pesados. Reciclagem Além de ser uma mão na roda para quem produz, a reciclagem de aço colabora para o ambiente. Cada tonelada de aço reciclado representa uma economia de 1.140 quilos de minério de ferro, 154 quilos de carvão e 18 quilos de cal. A sucata é responsável por mais de um quarto do material A sucata é responsável por mais de um quarto do material que sai novinho em folha no país. Em 2006, das 31 milhões de toneladas de aço produzidas no Brasil, 8,3 milhões foram utilizadas, ou seja, 26,7% do novo aço produzido. A reciclagem de ferro e aço é uma das formas de reaproveitamento mais antigas do mundo. Já no Império Romano, os soldados recolhiam utensílios e armas após guerras para serem refundidos. E quanto mais foi aumentando a utilização do ferro, mais a reciclagem desse material foi crescendo. Hoje, as empresas e profissionais que trabalham com isso são chamados de recicladores, mas eles, na verdade, são os antigos sucateiros. As empresas de sucatas começaram a surgir no Brasil na década de 40, quando a indústria brasileira se consolidava. É um mercado razoavelmente pulverizado, mas ainda concentrado na região sudeste. Segundo o Sindicato do Comércio Atacadista de Sucata Ferrosa e Não Ferrosa do Estado de São Paulo-SP (Sindinesfa), 49% das empresas de sucata estão em São Paulo e 13% se dividem entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Compartilhar