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1 ALEXSANDRO DE OLIVEIRA CARDOSO; CAMILA MAYARA LEMOS CAMPOS; HIGO SILVA DO NASCIMENTO; JHONNY EDSON COSTA GOMES; JORGE FELLYPE PINHEIRO EVANGELISTA; MARCOS AURÉLIO PINHEIRO DOS SANTOS. RELATÓRIO DE FÍSICA TEÓRICA EXPERIMENTAL III SÃO LUIS - MA 2017 2 ALEXSANDRO DE OLIVEIRA CARDOSO; CAMILA MAYARA LEMOS CAMPOS; HIGO SILVA DO NASCIMENTO; JHONNY EDSON COSTA GOMES; JORGE FELLYPE PINHEIRO EVANGELISTA; MARCOS AURÉLIO PINHEIRO DOS SANTOS. RELATÓRIO DE FÍSICA TEÓRICA EXPERIMENTAL III: ENTENDER A LEI DE COULOMB NAS PRÁTICAS IONIZAÇÃO DOS GASES, PÊNDULO ELETROSTÁTICO, ELETROSCÓPIO DE FOLHA E PODER DAS PONTAS. Relatório avaliativo apresentado à Faculdade Estácio de São Luís - MA, para a disciplina Física Teórica Experimental III, quarto período do curso de Engenharia Civil. Sala: L/ Laboratório de Física. Prof. Esp.: Wellington Santos SÃO LUÍS - MA 2017 3 SUMÁRIO 1.0 OBJETIVO ......................................................................................................................... 4 2.0 INTRODUÇÃO TEÓRICA ............................................................................................... 5 2.1 PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO ................................................................................. 5 2.2 PÊNDULO ELETROSCÓPIO .......................................................................................... 7 2.3 ELETROSCÓPIO DE FOLHAS ...................................................................................... 7 2.4 PODER DAS PONTAS ...................................................................................................... 7 2.5 GERADOR DE VAN DER GRAAFF .............................................................................. 8 2.6 IONIZAÇÃO POR GASES (LÂMPADA FLUORESCENTE) ..................................... 8 3.0 MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................ 10 3.1 MATERIAIS ..................................................................................................................... 10 3.2 IMAGENS DOS MATERIAIS UTILIZADAS NO EXPERIMENTO ........................ 10 4.0 PROCEDIMENTO ........................................................................................................... 11 5.0 OBTENÇÃO E ANALISE DOS RESULTADOS: ........................................................ 12 5.1 RESULTADOS OBITIDOS NAS PRÁTICAS: ............................................................ 12 5.2 QUESTONARIO REALIZADO NAS PRÁTICAS: ..................................................... 13 5.3 RELATÓRIO FOTOGRÁFICO DAS PRÁTICAS: ..................................................... 16 6.0 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 17 7.0 REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 18 4 1.0 OBJETIVO Neste relatório, temos com objetivo estudar o comportamento das cargas elétricas e corpo eletrizado, lei de Coulomb, os processos de eletrização por atrito, indução, contato e os princípios da conservação das cargas elétricas. Serão apresentados os processos de eletrização, procedimentos para determinar se um corpo está ou não eletrizado, assim iremos realizar a prática de Ionização dos Gases, Pêndulo Eletrostático, Eletroscópio de Folhas e do Poder das Pontas em função de um Gerador de Van der Graaff. 5 2.0 INTRODUÇÃO TEÓRICA Na física, a Lei de Coulomb trata da força de interação entre as partículas eletrizadas, as partículas de mesmo sinal se repelem e as de sinais opostos se atraem. As cargas elétricas positivas são atraídas pelas cargas elétricas negativas e as cargas com mesmo nome se repelem. A lei de Coulomb diz que a intensidade da força eletrostática entre duas cargas elétricas é direta mente proporcional ao produto das cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que as separa. Gerador de Van de Graaff que contém um motor que movimenta uma correia isolante que passa por duas polias, uma delas acionada por um motor elétrico que faz a correia se movimentar. A segunda polia encontra-se dentro da esfera metálica oca. Através de pontas metálicas, a correia recebe carga elétrica de um gerador de alta tensão. A correia eletrizada transporta as cargas até o interior da esfera metálica, onde elas são coletadas por pontas metálicas e conduzidas para a superfície externa da esfera. A Eletrostática é basicamente descrita por dois princípios, da atração e repulsão de cargas conforme seu sinal “sinais iguais se repelem e sinais contrários se atraem” e a conservação de cargas elétricas a qual assegura que em um sistema isolado, a soma de todas as cargas existentes será sempre constante, ou seja, não há perdas. 2.1 Processos de Eletrização Eletrizar um corpo eletricamente neutro é tornar diferente o número de cargas positivas do número de cargas negativas. Isso só é possível acrescentando ou retirando elétrons do corpo, tendo em vista que as cargas positivas, das quais os prótons são os portadores, encontram-se no núcleo dos átomos sendo impossível movimentá-las. São três as maneiras pelas quais é possível eletrizar um corpo eletricamente neutro: • Por Atrito • Por Contato • Por Indução 2.1.0 Eletrização por Atrito Ao atritarmos dois corpos de substâncias diferentes, inicialmente neutros, haverá a transferência de elétrons de um para o outro, de modo que um estará cedendo elétrons, ficando eletrizado positivamente, ao passo que o outro estará recebendo elétrons ficando eletrizado negativamente. A eletrização por atrito é mais intensa entre corpos isolantes do que entre condutores, pois nos isolantes as cargas elétricas em excesso permanecem na região atritada, ao passo que nos condutores, além de se espalharem por todo ele, há uma perda de carga para o ambiente. 6 2.1.1 Eletrização por Contato Algumas vezes tomamos choque ao tocarmos a maçaneta da porta de um automóvel, ou um móvel de aço no qual não há nenhum tipo de instalação elétrica que pudesse justificá-lo. Esse fenômeno está relacionado com o processo de eletrização por contato. Consideremos uma esfera de metal eletrizada negativamente (esfera A) e uma outra esfera de metal eletricamente neutra (esfera B), como na figura1. Figura 1. Como o condutor A está eletrizado negativamente, todos os seus pontos estão com o mesmo potencial elétrico negativo ao passo que o condutor B tem potencial elétrico nulo, pois está eletricamente neutro. Ao estabelecermos o contato entre ambos através de um fio condutor, haverá passagem de cargas elétricas (elétrons livres) num único sentido (corrente elétrica) pelo fio, pois uma de suas pontas estará com o potencial elétrico negativo de A e a outra com o potencial nulo, ou seja, haverá uma diferença de potencial elétrico (ddp) nos terminais do fio. Os elétrons irão, espontaneamente, do menor potencial elétrico (negativo) para o maior potencial elétrico (nulo), ou seja, do condutor A para o condutor B mostrado na figura 2. Figura 2. A cada elétron que A perde,seu potencial elétrico aumenta. O condutor B, por sua vez, a cada elétron que ganha, tem seu potencial elétrico diminuído. Essa troca de elétrons continuará acontecendo enquanto houver diferença de potencial elétrico nos terminais do fio, isto é, enquanto os potenciais elétricos de A e B forem diferentes. Quando os potenciais elétricos se igualarem, dizemos que se atingiu o equilíbrio eletrostático e o condutor B, que antes estava neutro, agora está eletrizado, cessando a troca de elétrons. (2) 2.1.2 Eletrização por Indução Dois corpos, A e B, sendo A positivamente eletrizado e B um corpo eletricamente neutro, são colocados próximos um do outro sem haver contato. 7 As cargas positivas de A atraem as cargas negativas de B. Se aterrarmos o corpo B, as cargas elétricas negativas da terra vão se deslocar para o corpo B. Retirando o condutor que aterra o corpo B e só depois afastar o corpo A. Observamos então que o corpo B ficou negativamente eletrizado. Este processo é chamado eletrização por indução. 2.2 Pêndulo Eletroscópio O Pêndulo eletrostático é formado por um suporte, uma base isolada que não conduz corrente elétrica e por um fio de seda com uma esfera metálica pendurada. Eletriza-se a esfera com determinada carga positiva ou negativa e aproxima-se o corpo o qual se deseja saber a carga. Se, por exemplo, a bola for eletrizada positivamente, aproxima-se dela o material com carga desconhecida. Se esta esfera se atrair para o corpo este estará eletrizado negativamente; se ao contrário, a esfera repelir-se, o corpo estará eletrizado positivamente. 2.3 Eletroscópio de Folhas O eletroscópio é um aparelho que se destina a indicar a existência de cargas elétricas, ou seja, identificar se um corpo está eletrizado. Os eletroscópios mais comuns são o pêndulo eletrostático e o eletroscópio de folhas. O eletroscópio de folhas é composto por uma garrafa transparente isolante, fechada por uma rolha igualmente isolante, contendo na parte de cima, uma esfera metálica. No interior, duas finíssimas folhas metálicas, de ouro ou de alumínio. Se o eletroscópio estiver neutro, suas folhas estarão abaixadas. A aproximação de um corpo carregado à esfera superior induz cargas no sistema, e as folhas se separam, por possuírem cargas de mesmo sinal. Se esse corpo carregado tocar a esfera superior, o eletroscópio também ficará eletricamente carregado. 2.4 Poder das Pontas A carga elétrica em excesso num corpo condutor distribui-se apenas pela superfície exterior do corpo e concentra-se nas zonas mais pontiagudas (ou de menor raio), rarefazendo- se nas restantes. Na proximidade dos corpos existem sempre no ar átomos e moléculas ionizadas. Havendo grande concentração de cargas elétricas numa ponta (zona pontiaguda) de um corpo, haverá atração para a ponta os íons de sinal contrário às cargas na ponta e repulsão dos íons 8 com o mesmo sinal. Os íons que são atraídos provocam a descarga da ponta. Por sua vez, os movimentos de partículas junto da ponta originam novas ionizações no ar e o fenômeno de descarga da ponta aumenta. A esta capacidade de os corpos eletrizados se descarregarem pelas pontas chama-se poder das pontas. 2.5 Gerador de Van der Graaff É um dispositivo eletrostático que, através do movimento de uma correia, produz uma diferença de potencial elevada. O gerador funciona de seguinte forma: O atrito da correia faz com que um excesso de cargas de um determinado sinal seja transportado por ela. As cargas são retiradas da correia pelas pontes metálicas coletoras (pente) e, por indução, as cargas acumulam-se na superfície externa da cúpula. 2.6 Ionização por Gases (Lâmpada fluorescente) A lâmpada fluorescente, propriamente dita, é, em geral, composta por um tubo selado de vidro preenchido com gás argônio e vapor de mercúrio, ambos à baixa pressão (aproximadamente 2,5 mm Hg). Como no experimento histórico citado, em cada extremidade do tubo da lâmpada há um eletrodo sob a forma de um filamento (espirais de tungstênio, revestidas com um tipo de óxido que pode emitir elétrons). Ao se ligar a lâmpada, uma diferença de potencial elétrico é aplicada aos eletrodos, aquecendo os filamentos. Com isso, há emissão de elétrons de um eletrodo para outro, criando um fluxo de corrente ou descarga elétrica. O aquecimento do filamento é cessado por um starter (disparador) ou, mais modernamente, por dispositivos eletrônicos que automaticamente interrompem o circuito. Um reator, ligado à lâmpada, produz imediatamente um impulso de alta voltagem, que inicia a descarga no argônio (ibid.). Os choques de elétrons produzidos por essa descarga fazem com que os átomos de argônio, por sua vez, emitam mais elétrons. Dessa forma, aumentam-se os choques de elétrons com os átomos de mercúrio que, inicialmente, se encontram em grande parte sob estado líquido. Nesses últimos choques há o aquecimento (excitação) e vaporização dos átomos de mercúrio, que passam a ficar ionizados pelas colisões. Ionizados, os átomos do gás são acelerados pela diferença de voltagem entre os terminais do tubo e, ao se chocarem com outros átomos, provocam outras excitações. No retorno desses átomos ao estado fundamental existe a emissão de fótons de energia correspondente à radiação visível e ultravioleta (ibid.). Quando a radiação ultravioleta atinge a camada fosforosa – revestimento fluorescente da parede interna do tubo, 9 que é tóxico devido à rica concentração de Hg, geralmente, cloro flúor fosfato de cálcio com antimônio e manganês (1 a 2%) – ocorre a fluorescência, emitindo radiação eletromagnética na região do visível Através de misturas de materiais fluorescentes diversos, como os acima citados, é possível obter diferentes tons de luz branca. 10 3.0 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 MATERIAIS Para este experimento foram utilizados os seguintes materiais relacionado abaixo: • 01 (um) Gerador eletrostático; • 01 (um) Eletro com gancho e lâmina de alumínio 10mm x 180mm (dobrado ao meio); • 01 (uma) Esfera auxiliar de descarga; • 01 (uma) Cuba cilíndrica; • 01 (uma) Conexão elétrica preta com pinos de pressão; • 01 (uma) Conexão elétrica vermelha com pinos de pressão; • 01 (uma) Lâmina de alumínio (usada para embalagem de alimentos) 10mm x 50mm; • 01 (uma) Fita adesivas; • 01 (uma) Lâmpada florescente; • 01 (um) Pêndulo eletroscópio. 3.2 IMAGENS DOS MATERIAIS UTILIZADAS NO EXPERIMENTO *Fonte: Fotos retiradas nos experimentos no laboratório da Faculdade Estácio – Campus São Luis. 11 4.0 PROCEDIMENTO a) Montar e regular o gerador eletrostático (Gerador Van der Graaff); b) Realizar a primeira prática da ionização de gases com a lâmpada florescente, onde foi aproximado a lâmpada fluorescente na esfera do gerador eletrostático, onde moléculas de gás mercúrio contidas no tubo se ionizou; c) Realizar a segunda prática pêndulo eletrostático, encostamos o pêndulo com fio de seda com uma esfera metálica pendurada na esfera do gerador eletrostático onde inicialmente é carregado com cargas diferentes, pois quando encostamos no primeiro momento elas se atraíram e depois de se tocarem se repeliram; d) Realizar a prática terceira prática eletroscópio de folha, onde utilizamos uma fita de alumínio inserida no eletrodo com gancho e colocando no centro da esfera do gerador; e) Realizar a prática quarta prática que é o poder das pontas onde colocamosno gancho do eletrodo uma peruca de fios de sedas e centralizou na esfera do gerador e espalhou ao redor da esfera. 12 5.0 OBTENÇÃO E ANALISE DOS RESULTADOS: 5.1 RESULTADOS OBITIDOS NAS PRÁTICAS: • PRÁTICA – IONIZAÇÃO DOS GASES (LÂMPADA FLUORESCENTE) COM GERADOR ELETROSTÁTICO VAN DER GRAAFF. Ao realizar esse experimento, utilizamos o gerador de Van der Graaff, e após ligá-lo, aproximamos uma lâmpada fluorescente que se acendeu. Isso acontece porque como o potencial elétrico gerado pela esfera carregada tem simetria radial, e decai com o inverso da distância, as duas extremidades da lâmpada estarão sujeitas a potenciais diferentes, e consequentemente uma d.d.p. (diferença de potencial) aparece entre as extremidades que eletriza o gás argônio e vapor de mercúrio no interior da lâmpada liberando energia na forma de luz. É importante ressaltar que a lâmpada emite luz até o limite onde a mão entra em contato com a lâmpada. Fig. 1 - Os elétrons provenientes do filamento chocam-se com as moléculas de gás mercúrio produzindo radiação ultravioleta, que, por sua vez, ao interagir com a parede interna com revestimento fluorescente, gera radiação visível. • PRÁTICA – ELETROSCÓPIO DE FOLHA COM GERADOR ELETROSTÁTICO VAN DER GRAAFF. Ao realizar este experimento com o eletroscópio de folha no laboratório, acabamos notando que o gerador eletro conserva o seu princípio de energia, sendo possível observa um repilamento das lâminas, que ficam carregadas com cargas do mesmo sinal, nos dois lados do papel laminado, sempre que o eletroscópio aumenta a sua velocidade as folhas aumentam seu ângulo em relação a cuba, e assim que diminuímos a sua velocidade elas voltam a se fechar e fazendo o movi mento contrário diminuindo o ângulo em relação a cuba devido à indução. 13 • PRÁTICA – PÊNDULO ELETROSTÁTICO COM GERADOR ELETROSTÁTICO VAN DER GRAAFF. Ao realizar este experimento com o pêndulo eletrostático observamos que inicialmente é carregado com cargas diferentes, pois quando encostamos no primeiro momento elas se atraíram e depois de se tocarem se repelindo-se do gerador, detectamos a existência de cargas elétricas em excesso ou falta num dado corpo. Ou seja, eles diferenciam se um corpo está eletrizado ou não. • PRÁTICA – PODER DAS PONTAS COM GERADOR ELETROSTÁTICO VAN DER GRAAFF. Ao realizar este experimento poder das pontas com o eletrodo e peruca de com fios de seda onde as pontas se repilam, isso ocorre porque, em um condutor eletrizado, a carga tende a acumular-se nas regiões pontiagudas. Em virtude disso o campo elétrico nessas regiões é mais intenso do que nas regiões mais planas do condutor. 5.2 QUESTONARIO REALIZADO NAS PRÁTICAS: 1. O que se entende por campo elétrico? Por que dizemos que o campo elétrico é um campo conservativo? Resposta: O campo elétrico é a força provocada pela ação de cargas elétricas e dizemos que o mesmo é um campo conservativo porque tem o seu rotacional nulo. 2. O que se entende por linhas de força de um campo elétrico? Resposta: As linhas de forças são linhas imaginarias, tangentes aos vetores campos elétricos em cada ponto do espaço sob influência elétrica e no mesmo sentido dos vetores campo elétrico. 3. Cite três propriedades das linhas de força do campo elétrico. Resposta: Saem de cargas positivas e chegam nas cargas negativas, duas linhas de força nunca se cruzam e a intensidade do campo elétrico é proporcional à concentração das linhas de forças. 14 4. Justifique o fato da mistura gasosa envolvente (ar à pressão atmosférica) passa de isolante para condutora de eletricidade. Resposta: Um gás depende da pressão que está submetido e da distância entre os eletrodos para se enquadrar como condutor ou isolante. Ou seja, o quando se diminui a pressão a condutividade do gás aumenta e quando se aumenta a pressão diminui-se a condutividade do mesmo. 5. Como denominamos o maior valor que o campo elétrico E pode assumir sobre um material isolante, sem que este material conduza a eletricidade? Resposta: Esse maior valor é denominado rigidez elétrica que varia de matéria para matéria. 6. Justifique o ruído e a cor azulada verificados durante a descarga elétrica ocorrida no ar. Resposta: Quando ocorre a descarga através da formação de um fino canal ionizado no ar, o ar no interior desse canal atinge temperaturas muito elevadas, de milhares de graus Celsius. Esse mesmo ar no interior do canal no momento da descarga. Ao aumentar, bruscamente a temperatura de um gás, a pressão cresce. Portanto, o ar dentro do canal, devido à elevação da pressão se expande violentamente, produzindo uma expressão brusca. 7. Como denominamos o ruído e o clarão de cor azulada que surgem durante a descarga, quando o fenômeno ocorre na natureza? Resposta: O ruído é o trovão através da rápida dilatação do ar que é causada pelo aquecimento das descargas elétricas. A luz azulada é o relâmpago que é um clarão muito intenso e rápido. Proveniente de uma descarga elétrica gerada pelo atrito de nuvens ou uma nuvem e o solo durante uma tempestade. 8. Responda as questões a seguir: a) Cite três partículas fundamentais do átomo com o valor e o sinal de suas cargas elétricas. Resposta: Prótons - carga positiva (+) elétrons - caga negativa (-) nêutrons - carga inexistente. (0) b) O que você entende por carga elétrica? Resposta: São interações eletromagnéticas. 15 c) Expresse a lei das cargas de Coulomb Resposta: Na expressão, que é a constante de proporcionalidade chamada de constante eletrostática. Caso o meio em questão seja o vácuo, a constante eletrostática é representada por k0, e tem um valor igual a: k = k0 = 9 x 10^9 N.m2/C2 d) Compare a eletrização por atrito (contato) com eletrização por indução. Resposta: • Eletrização por atrito Como o próprio nome diz, atritando-se, ou melhor, colocando-se dois corpos constituídos de substâncias diferentes e, inicialmente, neutros em contato, um deles cede elétrons, enquanto o outro recebe. Ao final, os dois corpos estarão eletrizados e com cargas elétricas opostas. • Eletrização por contato Dizemos que a eletrização por contato é o processo em que um corpo eletrizado é colocado em contato com um corpo neutro. De preferência, devem ser usados dois corpos condutores de eletricidade. • Eletrização por indução Dizemos que a indução eletrostática é o fenômeno de separação de cargas elétricas de sinais contrários em um mesmo corpo. Portanto, esse tipo de eletrização pode ocorrer apenas pela aproximação entre um corpo eletrizado e um corpo neutro, sem que entre eles aconteça qualquer tipo de contato. e) Classifique os materiais a seguir, que fazem parte do gerador eletrostático, quanto a bons condutores elétricos ou maus condutores elétricos: haste elétrica, roletes, palhetas e esferas. Resposta: Haste acrílica: Mau condutor. Roletes: Mau condutor. Plaquetas: Bom condutor Esferas: Bom condutor. 16 5.3 RELATÓRIO FOTOGRÁFICO DAS PRÁTICAS: *Fonte: Fotos retiradas nos experimentos no laboratório da Faculdade Estácio – Campus São Luis. 17 6.0 CONCLUSÃO Ao longo das aulas foram realizados vários experimentos que facilitouo nosso entendimento em relação ao estudo da eletrostática e eletrodinâmica. Observamos que aproximamos nossas mãos diante do gerador, notamos que ocorreu um pequeno choque, onde causou a eletrização, um acúmulo de cargas gerando uma ddp. Devido essa diferença de potencial ser grande o bastante para romper a rigidez dielétrica do ar, há a corrente elétrica causando o pequeno choque. Na prática da lâmpada fluorescente, observamos que quando seguramos um tubo de lâmpada próximo ao gerador eletrostático (Gerador de Van der Graaff), as moléculas de gás argônio e vapor de mercúrio no interior do tubo se ionizou, tomando-o luminoso. Ionizados, os átomos do gás são acelerados pela diferença de voltagem entre os terminais do tubo e, ao se chocarem com outros átomos, provocam outras excitações. A ionização tem como efeito principal uma emissão de radiação que se concentra principalmente na faixa ultravioleta do espectro, que ao se chocar com o revestimento fluorescente do tubo (fósforo), produz luz visível, onde luz só ilumina até a parte onde seguramos a lâmpada pois a corrente de elétrons não é contínua, observamos apenas pequenos clarões. Já segunda e terceira prática do experimento com o Gerador Eletrostático de Van der Graaff, o pêndulo eletrostático e o eletroscópio de folhas, observamos que o gerador conserva seu princípio de eletrização positiva, assim, ocorre o carregamento positivo do pêndulo e depois sua repulsão, e no eletroscópio, o repelimento por ficarem carregadas com cargas de mesmo sinal os dois lados da folha de alumínio se repilam par cima. A quarta prática conclui-se que em um condutor eletrizado as cargas tendem a distribuir-se de tal modo a haver um acumulo maior nas regiões de maior curvatura, nas pontas e se a curvatura ou pontas for muito grande, o acumulo será tal, que pode ocorrer uma fuga ou escape de cargas elétricas que ocorrem em modo geral, foi o que aconteceu na peruca com fios de seda quando foi eletrizado as ponta dos fios de seda se repilam para cima. Comprovamos nas práticas de eletrostática que a teoria formulada por Charles Augustin Coulomb, que se refere às forças de interação (atração e repulsão) entre duas cargas elétricas puntiformes, ou seja, com dimensão e massa desprezível, onde notamos também que pelo princípio de atração e repulsão, cargas com sinais opostos são atraídas e com sinais iguais são repelidas, mas estas forças de interação têm intensidade igual, independente do sentido para onde o vetor que as descreve aponta. 18 7.0 REFERÊNCIAS • http://portofsica.blogspot.com/2008/03/condutores-e-isolantes-semicondutores-e.html; • http://www.aulasparticulares.org/material-de-apoio/fisica/eletromagnetismo/processos-de- eletrizacao; • http://www.efeitojoule.com/2008/06/eletrizacao-por-inducao-no-vestibular.html; • http://pt.wikipedia.org/wiki/Terra_(eletricidade); • http://www.raios.com.br/htm/curiosidade.htm; • http://br.geocities.com/jcc5001pt/museupoderdaspontas.htm; • http://www.ufpa.br/ccen/fisica/aplicada/rigidez.htm; • http://eros.ucs.br:7072/museu/ContainerMIIC/4; • BISCUOLA, Gaultier José. BOAS, Newton Villas. Doca, Ricardo Helou. Tópicos de; Física. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2001; • Feira de Ciências da Universidade do Mato Grosso do Sul – UEMS. Campo Grande, 2009. Disponível em <http://fisica.uems.br/aprenda/eletroscopio/>. Acesso: em 29 de abril de 2013; • NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de Física Básica. 1. ed. São Paulo: Blücher, 1997; • SOARES, Paulo Toledo. JUNIOR, Francisco Ramalho. FERRARO, Nicolau Gilberto. Os Fundamentos da Física. 9. ed. São Paulo: Moderna, 2007; • http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/Eletrostatica/leidecoulomb;
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